Um estudo recente mostra que pessoas de meia idade que são membros de clubes de corredores tinham a metade da chance de morrer em um período de 20 anos do que as pessoas que não corriam.
Correr não reduziu apenas o risco de doença cardíaca, mas de câncer e doenças neurológicas como Alzheimer, descobriram pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA.
“Em 19 anos 15% dos corredores tinham morrido em comparação aos 34% controles [que não corriam]”, a Dra. Eliza Chakravarty escreveram na revista científica Archives of Internal Medicine.
Qualquer tipo de exercício vigoroso possivelmente fará o mesmo, segundo James Fries, que trabalhou no estudo. Tanto o bom senso quanto outros estudos mostram que não há nada mágico na corrida em si. É a atividade física rigorosa que importa, afirmou.
A equipe pesquisou 284 membros de um clube de corredores por todos os EUA e 156 outras pessoas saudáveis similares como grupo de controle. Todos eram funcionários da universidade e tinham condições econômicas e sociais similares. Todos tinham 50 anos de idade ou mais.
Desde 1984 cada voluntário preenchia freqüentemente uma pesquisa sobre freqüência de exercícios, peso e deficiência para realizar oito atividades cotidianas comuns.
A maioria dos voluntários faziam algum exercício, mas os corredores o faziam cerca de 200 minutos por semana, comparado aos 20 minutos dos que não corriam.
Os corredores tendiam a ser mais magros e a fumar menos em comparação ao grupo de controle. Eles também se exercitaram mais durante todo o período do estudo em geral.
Os membros dos grupos de corredores mostraram significativamente menores índices de deficiências no decorrer do tempo.
O estudo também conseguiu descobrir se os exercícios beneficiariam na idade avançada e se as pessoas que parassem de exercitar-se começariam a pagar o preço enquanto envelheciam.
A maioria dos corredores parou com o exercício ao alcançar os 70 anos. Mas foi difícil encontrar pessoas que pararam totalmente com o exercício. Quase todos faziam algo, continuando seus exercícios vigorosos.
As pessoas que começam a se exercitar quando já estão mais velhos também ficam mais saudáveis, segundo James.
O estudo também descobriu que ninguém pode usar o risco de ferimentos como desculpa para não correr: os corredores tinham menos ferimentos de todos os tipos, incluindo nos joelhos.
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