Acordar, lavar o rosto, escovar os dentes, trocar de roupa e... tomar o café da manhã. É assim que muitas pessoas começam o dia, antes de ir trabalhar.
O café da manhã é nossa primeira refeição e tem grande importância para o corpo. Você já se perguntou por que essa refeição é tão importante? Antes de tomar o café da manhã, a última vez que você comeu foi, provavelmente, no jantar. Calcule, então, quanto tempo ficou sem comer.
Sem dúvida, esses sintomas não são nada agradáveis, principalmente para quem vai enfrentar um dia de trabalho: fraqueza, dor de cabeça e tontura
atrapalham qualquer um.
O café da manhã é a refeição que fornece energia suficiente para realizar uma série de atividades até a hora do almoço.
Os alimentos das nossas refeições são diversificados. Os tipos de alimentos que consumimos variam conforme a região do país, o estado, a cidade e a cultura local.
Apesar da sua grande variedade, os alimentos têm algumas substâncias em comum: carboidratos carboidratos, proteínas nas, gorduras gorduras, vitaminas e sais minerais minerais.
Os carboidratos são a principal fonte de energia de que o corpo precisa.
Pão e açúcar, por exemplo, são ricos em carboidratos. Alguns alimentos fornecem os carboidratos que o nosso corpo utiliza para obter energia.
Usamos energia para realizar uma série de atividades, como falar, pensar, ouvir, ver, andar, nadar etc. Essa energia pode ser medida, e a unidade para medi-la é a caloria (cal). Porém, para facilitar nossos cálculos, usamos a quilocaloria (Kcal) que é 1.000 vezes maior que a caloria.
Assim como os alimentos têm diversas substâncias (carboidratos, proteínas etc.), eles também fornecem diferentes quantidades de calorias, como vemos na Tabela 1, a seguir:
Quanta energia precisamos?
Nosso organismo sempre precisa de energia. Mas a quantidade necessária não é igual para todo mundo.
As calorias diárias necessárias variam de acordo com a idade e o sexo.
Para realizar qualquer atividade necessitamos de uma certa quantidade de energia energia. Suprimos nossas necessidades com tudo que comemos ao longo do dia.
Um trabalhador que tenha atividade muscular intensa, como um pedreiro, por exemplo, necessita de 4.000 a 5.000 Kcal por dia.
Uma atividade mais leve, como a de um caixa de supermercado, exige aproximadamente 2.500 Kcal por dia.
Como retiramos energia dos alimentos?
Quando comemos um pedaço de pão, ele é transformado em pequenas partículas no tubo digestivo. É preciso que os carboidratos presentes no pão sejam reduzidos a tamanhos cada vez menores, pois são substâncias muito grandes e não podem passar pelas células do intestino delgado para o sangue sem diminuírem de tamanho.
A transformação do carboidrato reduz a pequenas unidades que são chamadas de monossacarídeos. São eles que caem no sangue e chegam até as células.
O monossacarídeo mais comum é a glicose glicose, presente no pão e no açúcar.
A glicose entra em diversas células e fornece energia. Por exemplo: quando ela penetra nas células musculares, a energia é utilizada para promover o trabalho muscular e podemos então andar, dançar, correr etc.
É importante ressaltar que, nesta aula, utilizamos a glicose como exemplo de substância capaz de fornecer energia. Entretanto, a energia pode ser obtida também a partir de outras substâncias, como outros carboidratos, proteínas e gorduras.
Porém, a glicose sozinha não é suficiente para liberar energia. O oxigênio, presente no ar que respiramos, também é necessário.
O processo de liberação de energia, a partir de qualquer substância nutritiva e de
oxigênio, é chamado de respiração celular celular.
Na respiração celular, o oxigênio queima a glicose e o resultado é a liberação de energia, além de água e gás carbônico. Essa energia é utilizada para diferentes fins: manter a temperatura do corpo, movimentar o diafragma, movimentar os músculos para andar, escrever, falar etc.
Vimos até agora que a alimentação nos fornece energia para realizar atividades.
Porém, se nos alimentarmos em excesso, trabalharemos melhor?
E se ficarmos o dia inteiro sem comer, morreremos sem energia?
Na verdade, as respostas a essas duas perguntas estão interligadas.
Para responder, primeiro falaremos sobre o que ocorre com o excesso de glicose presente em nossa alimentação.
Uma pequena parte é transformada numa substância chamada glicogênio
Essa transformação ocorre num órgão do corpo chamado fígado. Nosso corpo pode fazer uso dessa reserva de glicogênio acumulada no fígado, que é transformada em glicose e transportada para as células pelo sangue.
A maior parte da glicose e de outros nutrientes que são ingeridos em excesso acumulam-se em forma de gorduras. Dessa maneira, teremos um armazenamento de energia, sempre que for necessário para nosso organismo.
E aí aparecerão aquelas gordurinhas a mais!
O café da manhã deve fornecer uma parte da energia necessária para as atividades que uma pessoa tem de desempenhar: andar até o ponto de ônibus ou estação de trem, pegar a condução e trabalhar.
Agora, portanto, você pode calcular suas necessidades calóricas diárias e ingerir a quantidade de alimento ideal para a obtenção de energia, de acordo com sua atividade, sexo e idade. Só assim você terá uma alimentação saudável e balanceada
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