Antes de o uso do laser se tornar conhecido na remoção de tatuagens no final da década de 1980, o processo englobava o uso de uma ou mais cirurgias geralmente dolorosas e que induziam a formação de cicatrizes:
  • dermabrasão, em que a pele é "lixada" para remover as camadas intermediárias e superficiais;
  • criocirurgia, em que se congela a região antes de sua remoção;
  • excisão, em que um cirurgião dermatologista remove a tatuagem com bisturi e fecha o ferimento com pontos (em alguns casos de tatuagens grandes, talvez seja necessário um enxerto de pele de outra parte do corpo).
Embora os procedimentos acima ainda sejam usados, o laser (amplificação de luz por emissão estimulada de radiação) se tornou o tratamento padrão para remoção de tatuagens, porque ele proporciona uma alternativa eficaz, de baixo risco e sem sangramento, com efeitos colaterais mínimos. Cada procedimento é feito em apenas uma ou em várias sessões e o paciente não fica internado. Os pacientes podem ou não precisar de anestésico tópico ou local.
No início da década de 60, desenvolveu-se o laser para usos industriais. O desenvolvimento do laser que emitia comprimentos de onda de luz em breves sinais luminosos denominados pulsos, possibilitou seu uso médico. Esses tipos de laser podem efetivamente remover tatuagens com baixo risco de cicatrizes, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia (em inglês). O tipo de laser usado para remover tatuagens depende das cores dos pigmentos usados (amarelo e verde são as cores mais difíceis de se remover; azul e preto são as mais fáceis.) Os três tipos de laser desenvolvidos para a remoção de tatuagens usam uma técnica conhecida como Q-switching, que se refere aos pulsos breves e de alta energia do laser:
  • Q-switched Ruby,
  • Q-switched Alexandrite,
  • Q-switched Nd: YAG, o sistema mais moderno nesta categoria de lasers e particularmente avançado para a remoção de tintas vermelhas, azuis e pretas