terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Internet mais rápida que se pode ter em casa

O limite está em 8 Mbps (8,1 Kbps) por aqui. Mas se você morasse em Hong Kong poderia acessar a rede a 1 gigabit por segundo (1,04 milhão de Kbps ), o suficiente para baixar toda a obra dos Beatles em 14 segundos; ou um dvd em 30 segundos. Essa velocidade é possível porque a companhia chinesa HKBN interligou seus usuários via cabos Ethernet. Feitos para redes locais, eles são bem mais rápidos que os fios das redes de telefonia e de TV a cabo. É como se toda a Hong Kong fosse uma gigantesca LAN house. Mas o que deve aposentar a banda larga que a gente conhece é outra tecnologia: a fibra ótica. Ela espreme bits e bytes em microtubos de vidro, na forma de ondas de luz. E estão nas redes de telecomunicações desde os anos 80. Mas até agora o lugar dela era nas centrais, que concentram o tráfego de milhares de computadores, já que pôr uma linha particular de fibra em cada residência sai caro. Até agora. É que várias empresas estão apostando nas conexões óticas. O sistema já tem 3 milhões de usuários em 7 países (EUA, França, Itália, Holanda, Suécia, Japão e Coréia). A velocidade, por enquanto, fica em 100 Mbps (12 vezes mais que a melhor conexão no Brasil). E o futuro promete. Num teste com fibra ótica em março deste ano, um instituto de tecnologia alemão conseguiu transmitir dados a 2,5 terabits por segundo. São 2,6 bilhões de Kbps. Ou 5 mil dvds por minuto.

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