Muitas espécies de fungos são capazes de causar doenças em vegetais e animais, inclusive da nossa espécie. Encontrados no ar, em plantas, solo, água, alimentos, animais e objetos inanimados; podem colonizar a pele, genitais, e trato gastrointestinal e respiratório.
Alguns fungos, como a Candida albicans, vivem em nosso organismo sem, no entanto, causar danos. Porém, em casos onde há um aumento de sua população, estes organismos podem causar danos à pessoa acometida. No caso da candidíase, nome dado à infecção desta espécie de fungo, o indivíduo paciente tem corrimento genital de aspecto semelhante a requeijão, coceira e dor ao urinar.
Apesar de serem bastante incômodas e, geralmente, de tratamento mais longo do que o indicado para outras infecções, doenças fúngicas raramente oferecem risco de vida a pacientes saudáveis. Entretanto, até mesmo uma micose pode se mostrar como ameaça à vida de indivíduos imunocomprometidos, tais como soropositivos, indivíduos que sofreram queimaduras extensas, portadores de diabetes e leucêmicos. Infecções fúngicas são, inclusive, uma das principais causas de morte em pessoas nestas condições.
Fungos do gênero Aspergillus, por exemplo, são bastante agressivos, podendo comprometer os brônquios e, em casos mais raros, sistema nervoso central e o trato gastrointestinal. Alguns fungos podem, também, liberar toxinas – as chamadas micotoxinas. Estas, além de reações alérgicas, podem provocar, a longo prazo, doenças renais e hepáticas.
Considerando a grande variedade e versatilidade dos fungos, pode ser interessante conhecer mais um aspecto destes seres vivos.
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