A alimentação do ser humano de hoje, não completa a necessidade que seu organismo necessita. Os alimentos que devem ser ingeridos em seu dia-a-dia devem possuir elementos necessários para que as reações físico-químicas das células ocorram. A falta delas em uma determinada quantidade, altera essas reações e pode prejudicar o organismo. Os alimentos também tem importância para o caráter emocional (refletir, amar), como para o caráter material (reprodução, nutrição).
O quadro de alimentos pode ser classificado em três categorias: Energia (Carboidratos e Gorduras), de Edificação ou Construção (proteínas) e Alimentos Reguladores (Vitaminas, Minerais e Enzimas). A categoria dos Alimentos Reguladores é a que apresenta hoje, maior ausência na alimentação. O que prejudica a ingestão desses elementos, é que eles estão presentes em alimentos que em sua maioria são ingeridos cozidos. O problema é que a alta temperatura (entre 40 e 50 graus centígrados), em que esses alimentos são preparados, faz com que eles percam as enzimas e diminua a quantidade de vitaminas e minerais presentes.
Para resolver esse problema, um novo método está sendo colocado em prática, a Alimentoterapia. Esse método consiste em uma harmonização entre todas essas categorias citadas. Faz parte dela também a Sucoterapia, que pretende resolver o problema da falta dos Alimentos Reguladores, com uma atuação imediata, no caso de um organismo mais necessitado. Para isso todos os alimentos utilizados devem estar crus, pois, assim seus elementos nutritivos terão efeito no organismo. São utilizados também componentes que são considerados hoje como medicamentosos, que encontram-se presentes na célula vegetal como o DNA, aminoácidos, cartotenóides e em especial a Clorofila.
Todos eles estão presentes na célula vegetal.
Um desses sucos é o de folhas de Alfafa. Essa leguminosa tem como função recuperar pessoas em estado debilitado, estressadas e com intensa atividade física ou intelectual, pois repõem nutrientes.
Outro alimento muito utilizado na Sucoterapia, é o que contém a Clorofila.
Esta é extraída dos vegetais de cor verde e folhosos. Atua junto a alterações cardiovasculares e também na normalização da pressão arterial. Melhora a digestão, combatendo as fermentações.
Apesar de ser uma técnica nova dentro das terapias, já é possível observar resultados obtidos com a aplicação da Sucoterapia em pessoas que tinham falta de vitaminas no organismo.
Uma nova estratégia de "atração de cérebros" poderá trazer cerca de 6 milhões de profissionais estrangeiros para o Brasil nos próximos anos, segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo.
Com o auxílio de grupos de especialistas e consultorias de mercado, a secretaria quer desenvolver uma política de atração de profissionais - o número, no entanto, não inclui imigrantes de baixa qualificação e, sim, profissionais altamente qualificados que possam atender a demanda atual da economia brasileira.Segundo Neri, o Brasil é um dos países com a menor proporção de imigrantes na população, o que reflete "um fechamento do país ao fluxo de pessoas". Os estrangeiros representam hoje 0,2% da população. Com a adição de seis milhões nos próximos anos, este percentual subiria para cerca de 3%.
Para Neri, esse "fechamento" deve ser revertido para responder à demanda crescente por profissionais altamente qualificados, especialmente na áreas de engenharia e saúde.
Mas sindicatos nacionais temem que trazer mão de obra de fora prejudique a força de trabalho doméstica – que, de acordo com eles, é suficiente em termos numéricos, mas precisa de valorização e melhor qualificação.
Neri afirma que a nova estratégia "leva em conta a necessidade atual de mão de obra qualificada, mas mantém o cuidado com o trabalhador brasileiro".
"Não é uma abertura de porteira. Trazer profissionais altamente qualificados cria associações mais fortes, cria mais massa crítica, se aprende muito com outros profissionais."
'Apagão de mão de obra'
A expressão "apagão de mão de obra" é usada com frequência por analistas de mercado nos últimos anos para se referir a uma suposta escassez de profissionais altamente qualificados no Brasil.Visto rápido e mais seleção
A estratégia mais bem cotada pela SAE para atrair profissionais para o Brasil é a adoção do sistema de pontos, utilizado por países como Austrália, Canadá e Grã-Bretanha.
O sistema confere quantidades diferentes de pontos às respostas do potencial imigrante em um questionário.
André Luiz Sacconato, analista da Brain, diz que o sistema pode ser uma opção beneficie empresas e proteja o trabalhador brasileiro de uma “invasão” de profissionais.
“Ele limita a entrada ao que se precisa, já que você pode dar poucos pontos para determinadas profissões, idades ou experiências que não são desejadas pelo país”, defende.
O ministro Marcelo Neri diz que a SAE não cogita criar uma lista de profissionais em demanda, que também é utilizado por estes países juntamente com o sistema de pontos.
Atualmente, os vistos de trabalho para o Brasil são vinculados à contratação por uma empresa no país. Em 2012, mais de 73 mil vistos foram emitidos.
Agilizar o processo de obtenção do visto é um dos pilares da estratégia da SAE. De acordo com a Brain, o processo brasileiro requer 19 documentos diferentes – são 8 no Canadá, 12 na Grã-Bretanha e 13 na Austrália.
A espera para a emissão do visto brasileiro também é uma das maiores – são 45 dias em média, contra 15 dias na Grã-Bretanha e 21 dias na Austrália.
Mas, em 2011, um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) negou a existência de um "apagão" no topo da pirâmide de profissionais brasileiros.
"O verdadeiro apagão de mão de obra está na base, na mão de obra pouco qualificada, que é onde os salários estão subindo mais", diz o ministro Marcelo Neri, que é também o presidente do Ipea.
O ministro, no entanto, afirma que nos últimos anos algumas áreas de especialidade começaram a dar sinais de que a oferta de profissionais domésticos não seria suficiente para atender ao mercado em crescimento do país.
"(Entre os profissionais qualificados) você não tem um apagão completo, mas você tem áreas mais sombreadas do que outras. O fato é que o mercado de trabalho em 2012 e 2013 se aproxima do que se pode chamar de um apagão. A luz ficou mais fraca."
Um levantamento da Brasil Investimentos e Negócios (Brain) - consultoria que realiza pesquisas sobre a inserção do Brasil no mercado internacional e colabora com a SAE - afirma que medicina, engenharia civil, engenharia química e arquitetura são éreas em que o país precisa de mais profissionais do que os disponíveis.
"Independentemente da política realizada para a educação, não vamos ter resultados imediados. O resultado de políticas públicas acontece em duas ou três gerações", diz André Luiz Sacconato, analista da Brain.
Outro benefício, de acordo com a Brain, são os empregos criados a partir da importação de profissionais. Cada profissional estrangeiro empregado no Brasil poderia gerar entre 1,3 e 4,6 empregos para brasileiros.
"Temos claramente obras paradas porque não tem engenheiro civil. Quando se coloca um engenheiro civil lá, se gera emprego para mestres de obras e outros. Isso é bom para a economia", afirma Sacconato. "É algo complicado, vai mexer com sindicatos e associações de classe. Mas não queremos tirar o emprego de ninguém, são empregos complementares."