domingo, 28 de abril de 2013

Sucoterapia

A alimentação do ser humano de hoje, não completa a necessidade que seu organismo necessita. Os alimentos que devem ser ingeridos em seu dia-a-dia devem possuir elementos necessários para que as reações físico-químicas das células ocorram. A falta delas em uma determinada quantidade, altera essas reações e pode prejudicar o organismo. Os alimentos também tem importância para o caráter emocional (refletir, amar), como para o caráter material (reprodução, nutrição).
O quadro de alimentos pode ser classificado em três categorias: Energia (Carboidratos e Gorduras), de Edificação ou Construção (proteínas) e Alimentos Reguladores (Vitaminas, Minerais e Enzimas). A categoria dos Alimentos Reguladores é a que apresenta hoje, maior ausência na alimentação. O que prejudica a ingestão desses elementos, é que eles estão presentes em alimentos que em sua maioria são ingeridos cozidos. O problema é que a alta temperatura (entre 40 e 50 graus centígrados), em que esses alimentos são preparados, faz com que eles percam as enzimas e diminua a quantidade de vitaminas e minerais presentes.
Para resolver esse problema, um novo método está sendo colocado em prática, a Alimentoterapia. Esse método consiste em uma harmonização entre todas essas categorias citadas. Faz parte dela também a Sucoterapia, que pretende resolver o problema da falta dos Alimentos Reguladores, com uma atuação imediata, no caso de um organismo mais necessitado. Para isso todos os alimentos utilizados devem estar crus, pois, assim seus elementos nutritivos terão efeito no organismo. São utilizados também componentes que são considerados hoje como medicamentosos, que encontram-se presentes na célula vegetal como o DNA, aminoácidos, cartotenóides e em especial a Clorofila.
Todos eles estão presentes na célula vegetal.
Um desses sucos é o de folhas de Alfafa. Essa leguminosa tem como função recuperar pessoas em estado debilitado, estressadas e com intensa atividade física ou intelectual, pois repõem nutrientes.
Outro alimento muito utilizado na Sucoterapia, é o que contém a Clorofila.
Esta é extraída dos vegetais de cor verde e folhosos. Atua junto a alterações cardiovasculares e também na normalização da pressão arterial. Melhora a digestão, combatendo as fermentações.
Apesar de ser uma técnica nova dentro das terapias, já é possível observar resultados obtidos com a aplicação da Sucoterapia em pessoas que tinham falta de vitaminas no organismo.

Beneficios da música


A música sempre teve uma interferência benéfica e relevante na vida das pessoas. Mental e psicologicamente, reforça a identidade e o auto-conceito, altera o estado de ânimo, traz lembranças de eventos significativos, promove a expressão verbal dos sentimentos, favorece a fantasia.
Socialmente, funciona como ponte entre as diferenças culturais e o isolamento, promove a oportunidade de participação em grupo, entretenimento e diversão.
Físicamente, promove um relaxamento muscular, facilitando a participação em atividades fisicas. Cada vez mais escolas estão utilizando a música para alfabetizar seus alunos. Estimula áreas do cérebro, aumenta a sensibilidade, a criatividade e a capacidade de concentração. A música tem linguagem universal e algumas são intemporais e eternas. Mas em se tratando de musicas de nossa terra – musica brasileira -podemos dizer que temos muito a apresentar e nos orgulhar. Pelo menos os gênios :Tom Jobim, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Ivan Lins, Egberto Gismonti ,Djavan, Naná Vasconcellos ,assim como os nossos clássicos Villa Lobos, Camargo Guarnieri , Claudio Santoro, podem nos dar a certeza de que temos em nossa cultura um respaldo de beleza, qualidade e técnica, além de poesia.
Mas com o avanço técnico das gravações, expansão e massificação dos meios de
comunicação e com a grande qualidade e diversidade da música brasileira, as grandes gravadoras atingiram o público e instalaram um monopólio na cadeia de produção musical. Assim surge a música independente, revelando talentos que produzem trabalhos de extrema qualidade e competência.

Formação da personalidade

O conjunto de características psicológicas que afetam a maneira com que o indivíduo interage com o ambiente chama-se personalidade, moldada desde a concepção e sendo construída pelas situações que o indivíduo enfrenta. Tudo que ocorre na vida de uma pessoa influencia as características de sua personalidade.

Os primeiros anos de vida são fundamentais para o formação da personalidade do indivíduo, pois nessa fase ocorre em grande intensidade a relação com os pais e com o meio. Cabe destacar a importância da mãe, pois o relacionamento entre mãe e filho será fundamental para a formação da mentalidade do futuro adulto.. Dessa maneira, qualquer falha na relação entre mãe e filho poderá causar graves conseqüências na formação da personalidade. Devemos compreender que os mecanismos de relação entre as pessoas não são perfeitos, portanto uma relação equilibrada é a ideal

O comportamento do indivíduo é regido pela busca da satisfação das necessidades. O excesso ou falta de alguma dessas necessidades é uma doença.

Constituindo o início do desenvolvimento do indivíduo, a fase oral, caracteriza-se pela busca do prazer através da parte superior do aparelho digestivo. A mãe é fundamental, pois através dela o bebê confia no mundo. Na fase anal, o prazer se concentra na fase posterior do aparelho digestivo e com isso a criança testa a confiança que adquiriu na fase anterior. A fase fálica é marcada pelo prazer nos órgãos genitais, desenvolvendo a culpa e a iniciativa. Na fase latente, o professor é importante e o indivíduo recebe mais conhecimentos. A adolescência é marcada pela busca da identidade própria. A vida adulta é a fase matura, com o amadurecimento das relações interpessoais.

As características desenvolvidas ao longo desses períodos se manifestarão quando houver a interação da pessoa com o meio.

Podemos sintetizar essa teoria num exemplo: um edifício, ao ser construído necessita de uma fundação, que fica oculta quando o prédio termina de ser construído. Porém é essa fundação que sustenta o edifício e possíveis falhas nessa fundação podem abalar todo o prédio. O mesmo ocorre na vida das pessoas, pois as relações delas com os demais indivíduos dependerá da estrutura psíquica dessa pessoa e das experiências por ela vivenciadas.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Número de telefone é suspenso depois da morte de 3 donos

O primeiro proprietário da linha foi o CEO da empresa Mobitel, Vladimir Grashnov. Ele morreu de câncer em 2001, aos 48 anos.
A sequência de números então foi repassada para Konstantin Dimitrov, um famoso chefe da máfia da Bulgária. Ele foi assassinado na Holanda, em  2003, aos 31 anos.
O ultimo dono do “número da morte”, como a linha ficou conhecida no país, foi o corretor de imóveis Konstantin Dishliev, também envolvido no crime. Ele foi morto em 2005.
Por conta desses três casos, a Mobitel resolveu recolher de vez o número 0888 888 888. “Não comentaremos os casos”, disse um assessor da empresa de telefonia.

Prova da existência de Belém

 
Arqueólogos israelenses acharam em Jerusalém um selo de argila com a inscrição "Bat Lechem", que supõe a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece descrito na Bíblia, informou nesta quarta-feira a Autoridade de Antiguidades de Israel.
Trata-se de uma espécie de esfera de argila que se usava para carimbar documentos e objetos, que foi encontrado nas polêmicas escavações do "Projeto Cidade de David", situado no povoado palestino de Silwán, no território ocupado de Jerusalém Oriental.
Datada entre os séculos VII e VIII a.C, a peça é meio milênio posterior às Cartas de Amarna, uma correspondência diplomática em língua acádia sobre tabuletas de argila entre a Administração do Egito faraônico e os grandes reinos da época e seus vassalos na zona.
O descobrimento anunciado nesta quarta remete a uma época posterior, a do Primeiro Templo Judeu (1006 - 586 a.C.), citada no Antigo Testamento como parte do reino da Judéia.
"É a primeira vez que o nome de Belém aparece fora da Bíblia em uma inscrição do período do Primeiro Templo, o que prova que Belém era uma cidade no reino da Judéia e possivelmente também em períodos anteriores", assinalou o responsável das escavações, Eli Shukron, em comunicado. "A peça é do grupo dos 'fiscais', ou seja, uma espécie de selo administrativo que era usado para carimbar cargas de impostos que se enviavam ao sistema fiscal do reino da Judéia no final dos séculos VII e VIII a.C", acrescenta a especialista.

Brasil precisa de 6 milhões de profissionais estrangeiros


Brasil precisa de 6 milhões de profissionais estrangeiros, diz SAE
Atualizado em  22 de abril, 2013 - 08:01 (Brasília) 11:01 GMT


Médicos reunidos no Senado para debate no início de abril | Foto: Antonio Cruz/ABr
Governo já estuda a importação de médicos estrangeiros, mas sindicato discorda
Uma nova estratégia de "atração de cérebros" poderá trazer cerca de 6 milhões de profissionais estrangeiros para o Brasil nos próximos anos, segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo.
Com o auxílio de grupos de especialistas e consultorias de mercado, a secretaria quer desenvolver uma política de atração de profissionais - o número, no entanto, não inclui imigrantes de baixa qualificação e, sim, profissionais altamente qualificados que possam atender a demanda atual da economia brasileira.
Neri afirmou que a estimativa de 6 milhões foi feita depois de levantamentos de uma comissão de especialistas e de pesquisas com as empresas e o público em geral.
Segundo Neri, o Brasil é um dos países com a menor proporção de imigrantes na população, o que reflete "um fechamento do país ao fluxo de pessoas". Os estrangeiros representam hoje 0,2% da população. Com a adição de seis milhões nos próximos anos, este percentual subiria para cerca de 3%.
Para Neri, esse "fechamento" deve ser revertido para responder à demanda crescente por profissionais altamente qualificados, especialmente na áreas de engenharia e saúde.
Mas sindicatos nacionais temem que trazer mão de obra de fora prejudique a força de trabalho doméstica – que, de acordo com eles, é suficiente em termos numéricos, mas precisa de valorização e melhor qualificação.
Neri afirma que a nova estratégia "leva em conta a necessidade atual de mão de obra qualificada, mas mantém o cuidado com o trabalhador brasileiro".
"Não é uma abertura de porteira. Trazer profissionais altamente qualificados cria associações mais fortes, cria mais massa crítica, se aprende muito com outros profissionais."

'Apagão de mão de obra'

A expressão "apagão de mão de obra" é usada com frequência por analistas de mercado nos últimos anos para se referir a uma suposta escassez de profissionais altamente qualificados no Brasil.

Visto rápido e mais seleção

A estratégia mais bem cotada pela SAE para atrair profissionais para o Brasil é a adoção do sistema de pontos, utilizado por países como Austrália, Canadá e Grã-Bretanha.

O sistema confere quantidades diferentes de pontos às respostas do potencial imigrante em um questionário.

André Luiz Sacconato, analista da Brain, diz que o sistema pode ser uma opção beneficie empresas e proteja o trabalhador brasileiro de uma “invasão” de profissionais.

“Ele limita a entrada ao que se precisa, já que você pode dar poucos pontos para determinadas profissões, idades ou experiências que não são desejadas pelo país”, defende.

O ministro Marcelo Neri diz que a SAE não cogita criar uma lista de profissionais em demanda, que também é utilizado por estes países juntamente com o sistema de pontos.

Atualmente, os vistos de trabalho para o Brasil são vinculados à contratação por uma empresa no país. Em 2012, mais de 73 mil vistos foram emitidos.

Agilizar o processo de obtenção do visto é um dos pilares da estratégia da SAE. De acordo com a Brain, o processo brasileiro requer 19 documentos diferentes – são 8 no Canadá, 12 na Grã-Bretanha e 13 na Austrália.

A espera para a emissão do visto brasileiro também é uma das maiores – são 45 dias em média, contra 15 dias na Grã-Bretanha e 21 dias na Austrália.
De acordo com a Pesquisa de Escassez de Talentos 2012 da consultoria internacional Manpower Group, o Brasil é o segundo país do mundo em dificuldade para preencher vagas, atrás apenas do Japão. A falta de candidatos disponíveis e a falta de especialização são apontadas por empresários como as duas principais razões do problema.
Mas, em 2011, um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) negou a existência de um "apagão" no topo da pirâmide de profissionais brasileiros.
"O verdadeiro apagão de mão de obra está na base, na mão de obra pouco qualificada, que é onde os salários estão subindo mais", diz o ministro Marcelo Neri, que é também o presidente do Ipea.
O ministro, no entanto, afirma que nos últimos anos algumas áreas de especialidade começaram a dar sinais de que a oferta de profissionais domésticos não seria suficiente para atender ao mercado em crescimento do país.
"(Entre os profissionais qualificados) você não tem um apagão completo, mas você tem áreas mais sombreadas do que outras. O fato é que o mercado de trabalho em 2012 e 2013 se aproxima do que se pode chamar de um apagão. A luz ficou mais fraca."
Um levantamento da Brasil Investimentos e Negócios (Brain) - consultoria que realiza pesquisas sobre a inserção do Brasil no mercado internacional e colabora com a SAE - afirma que medicina, engenharia civil, engenharia química e arquitetura são éreas em que o país precisa de mais profissionais do que os disponíveis.
"Independentemente da política realizada para a educação, não vamos ter resultados imediados. O resultado de políticas públicas acontece em duas ou três gerações", diz André Luiz Sacconato, analista da Brain.
Porto de Natal | Foto: ME
Obras de infraestrutura já trazem profissionais estrangeiros ao Brasil
"Existe um buraco entre os resultados de políticas e o que o Brasil necessita hoje. Os imigrantes viriam para suprir essa lacuna."
Outro benefício, de acordo com a Brain, são os empregos criados a partir da importação de profissionais. Cada profissional estrangeiro empregado no Brasil poderia gerar entre 1,3 e 4,6 empregos para brasileiros.
"Temos claramente obras paradas porque não tem engenheiro civil. Quando se coloca um engenheiro civil lá, se gera emprego para mestres de obras e outros. Isso é bom para a economia", afirma Sacconato. "É algo complicado, vai mexer com sindicatos e associações de classe. Mas não queremos tirar o emprego de ninguém, são empregos complementares."

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Riscos do excesso de ruído no trabalho

trabalhador-ouvidos
Cuidar da saúde, diferentemente do que se pensa, não é apenas se alimentar bem e praticar atividades físicas. No ambiente de trabalho, por exemplo, também é importante que as pessoas cuidem da saúde, especialmente a da audição, que pode ser uma das mais afetadas quando há exposição excessiva ao barulho.

Segundo um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 2011, o excesso de ruído é o segundo tipo de poluição que causa mais doenças no mundo. Além disso, outro cuidado necessário é com os agentes químicos, que também podem causar alguns malefícios.
"Os produtos químicos ototóxicos que apresentam comprovados efeitos nocivos à audição são alguns solventes orgânicos, como o tolueno e o xileno (muito presentes em indústrias gráficas e setores de pintura de automóveis nas tintas e no thinner utilizado), o n-hexano, componente da benzina também utilizado na limpeza de chapas de acetato em gráficas, o tri e o tetracloroetileno, presentes em galvânicas e setor de limpeza de metais, e a gasolina, muito presente em indústrias petroquímicas e postos de gasolina", explica a fonoaudióloga Alice Penna de Azevedo Bernardi, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa).
Ainda de acordo com a especialista, a maioria dos processos produtivos envolve exposições a níveis de pressão sonora acima dos limites de tolerância de 85 dB por 8 horas de trabalho previstos pela NR-15 do Ministério do Trabalho. No entanto, os processos produtivos que envolvem maiores riscos são as mineradoras e beneficiamento de pedras e mármore, metalúrgicas, vidrarias, construção civil, gráficas (que também envolvem exposição simultânea a solventes) e atividades de condutores de ônibus e caminhões.
Confira na tabela o tempo de exposição sonora diária permissível para o nível de pressão sonora ambiental.
Tabela Pressão Sonora / Exposição Diária Permissível
Nível de pressão sonora - NPS dB(A)Máxima exposição diária permissível
858 horas
867 horas
876 horas
885 horas
894 horas e 30 minutos
904 horas
913 horas e 30 minutos
923 horas
932 horas e 40 minutos
942 horas e 15 minutos
952 horas
961 hora e 45 minutos
981 hora e 15 minutos
1001 hora
10245 minutos
10435 minutos
10530 minutos
10625 minutos
10820 minutos
11015 minutos
11210 minutos
1148 minutos
1157 minutos



sábado, 13 de abril de 2013

Saúde Pública no Brasil em contradição


Gastos públicos crescem, mas modelo de saúde ainda vive contradição no Brasil
Atualizado em  2 de abril, 2013 - 05:43 (Brasília) 08:43 GMT
Hospital no Brasil (BBC)
População ainda paga da do seu bolso mais de 50% dos gastos com saúde no Brasil
Apesar do investimento substancial em saúde nos últimos anos, o Brasil ainda vive uma contradição: é um país onde a população paga de seu próprio bolso mais de 50% dos gastos no setor, embora tenha um sistema público de saúde ''gratuito e universal''.
A contradição é apontada por especialistas com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) compilados pela BBC Brasil.
Os números revelam que, em 2011 - os últimos dados disponíveis - os gastos privados com a saúde responderam por cerca de 54% das despesas totais na área, enquanto que o governo financiou os 46% restantes.

Parcela do orçamento dos governos investida na saúde *

Suíça – 21%
Holanda – 20,6%
Argentina – 20,4%
Estados Unidos – 19,8%
Colômbia – 18,5%
Alemanha – 18,5%
Japão – 18,2%
Noruega – 17,7%
Chile – 15,1%
China – 12,5%
Brasil – 8,7%
Índia – 8%
Afeganistão – 3,3%
Média mundial – 11,7%
* Fonte: OMS/2011
A taxa é inversamente proporcional à de muitos países ricos e de alguns emergentes, em que a maior parte dos investimentos na saúde é feita pelos governos, como é o caso da Noruega (86%), Luxemburgo (84%), Grã-Bretanha (83%) e Japão (80%), além de Turquia (75%), Colômbia (74%) e Uruguai (68%).
Segundo a OMS, no Brasil a parcela do orçamento federal destinada à saúde (em torno de 8,7%) também é menor, inclusive, do que a média dos países africanos (10,6%) e a média mundial (11,7%). Dez anos atrás, no entanto, a situação era ainda pior: apenas 4,7% dos gastos públicos eram investidos na saúde.
Os dados também mostram que o gasto anual do governo com a saúde de cada brasileiro (US$ 477 ou R$ 954), apesar de ter mais do que dobrado na última década, permanece em um patamar inferior à média mundial (US$ 716 ou R$ 1432) e representa apenas uma fração do que países ricos destinam a seus cidadãos.
Em Luxemburgo, por exemplo, que lidera a lista, o governo gasta, por ano, US$ 5,8 mil (R$ 11,6 mil) na saúde de cada habitante, ou 12 vezes o valor do Brasil.
Países vizinhos, como Argentina (US$ 869 ou R$ 1.738) e Chile (US$ 607 ou R$ 1.214), também destinam mais recursos na saúde de seus habitantes.
"Os dados evidenciam que o nosso sistema público de saúde está subfinanciado e necessita de mais aportes de modo a permanecer gratuito e universal", defende Lígia Bahia, professora da UFRJ e uma das maiores especialistas do setor no Brasil.

Bolsa-saúde?

Especialistas também criticaram um eventual pacote de estímulos a operadoras de assistência médica privadas como forma de desafogar a saúde pública e ampliar o número de atendimentos na área.

Gasto em saúde por habitante (em US$)*

Luxemburgo – 5,8 mil
Noruega – 4,8 mil
Holanda – 4,4 mil
Estados Unidos – 3,9 mil
Suíça – 3,6 mil
Argentina – 869
Chile – 607
Brasil – 477
Nigéria – 51
Média mundial – 716
* Fonte: OMS/2011
''Esse dinheiro deveria financiar o SUS, que necessita de mais recursos. Do contrário, trata-se de um passo à privatização do sistema de saúde'', argumenta Thelman Madeira de Souza, ex-funcionário do Ministério da Saúde e analista da área.
Conforme noticiou o jornal Folha de São Paulo no final de fevereiro, o governo teria mantido conversas internas para lançar medidas de incentivo aos planos de saúde, incluindo desonerações fiscais e linhas de financiamento.
Em nota enviada à BBC Brasil, entretanto, o Ministério da Saúde negou a informação.
''Não foi apresentada, nem discutida pelo governo federal proposta de ampliar a isenção fiscal do Imposto de Renda para planos de saúde. Essa proposta não existe na agência regulatória da ANS.''

Influência do status social no sorriso.

 
Impulso de retribuir sorriso é influenciado pelo status social do outro, diz estudo.
 
Sorriso genérico
A pesquisa sugere que sentimentos subjetivos de poder interferem no sorriso das pessoas.
O impulso de devolver, ou não, um sorriso de outra pessoa parece depender, em parte, de quão poderosa uma pessoa se sente e também do status social da pessoa que sorriu primeiro.
Indivíduos que se sentem poderosos reprimem seu impulso de imitar o comportamento do outro e sorrir de volta se o outro possui status elevado. Já aqueles que não se sentem poderosos tendem a devolver os sorrisos de todos, independentemente do status social de quem sorriu.
Essas são as conclusões de um estudo feito por Evan Carr, pesquisador do departamento de psicologia da University of California, em San Diego. O trabalho de Carr foi apresentado no início da semana durante um encontro anual da Society for Neuroscience em New Orleans, na Flórida, Estados Unidos.
Imitar o outro é um comportamento social que cumpre um papel importante no aprendizado, na compreensão e na comunicação entre duas pessoas. Carr quis examinar como o poder e o status influenciam a imitação de expressões faciais.
"Já foi demonstrado que a imitação ajuda a construir relacionamentos", disse Carr.
O trabalho do pesquisador revelou, em mais detalhes, como funciona esse mecanismo: "Poder e status parecem afetar a forma como, inconscientemente, usamos essa estratégia".
"Esses resultados mostram como as hierarquias sociais com frequência se formam sem aparecer no radar - com rapidez, eficiência e sem que as pessoas deem conta".
A equipe acredita que seu estudo traz contribuições importantes para pesquisas sobre emoções, relacionamentos e hierarquias sociais.
Imitação Inconsciente
Os pesquisadores pediram aos 55 participantes do estudo que escrevessem textos relatando acontecimentos agradáveis e desagradáveis de suas vidas. O objetivo era induzir no autor do texto sentimentos de poder ou de falta de poder.
(A equipe define o sentimento de poder como uma sensação subjetiva que um indivíduo sente de que ele é capaz de controlar ou influenciar as ações de outras pessoas.)
Depois de escrever os textos, os voluntários assistiram a vídeos alegres ou tristes mostrando pessoas de status alto (por exemplo, um médico) ou baixo (por exemplo, um funcionário de uma lanchonete).
Enquanto os participantes assistiam aos vídeos, a equipe mediu as respostas de dois músculos em seus rostos: o zigomático maior - o músculo do sorriso - que eleva os cantos da boca e o corrugador do supercílio - o músculo do cenho franzido - que franze a testa.
As medições permitiram que a equipe avaliasse mudanças sutis nos músculos faciais dos participantes, revelando que indivíduos que se sentiam poderosos apresentaram pouco movimento no músculo do sorriso em resposta a vídeos felizes mostrando pessoas de status alto.
Vídeos felizes mostrando pessoas de status baixo ativaram, com muito mais frequência, os músculos do sorriso em participantes que se sentiam poderosos.
O padrão mudou em relação a pessoas que se sentiam pouco poderosas. Nelas, o músculo do sorriso ficou ativo em resposta a vídeos felizes mostrando pessoas de vários status sociais - ou seja, pessoas que se sentiam pouco poderosas pareciam inclinadas a sorrir para todos.
O comportamento do músculo responsável pelo cenho franzido foi o mesmo em todos os participantes: o músculo apresentou maior atividade em resposta a pessoas de status alto com cenho franzido e também ficou ativo, embora com menor intensidade, em resposta a pessoas de status baixo com cenho franzido.
Para a equipe americana, os resultados sugerem que sentimentos subjetivos de poder ou de ausência de poder - que podem ser observados em comportamentos não verbais, como a imitação - podem ter grande impacto sobre a percepção das emoções do outro.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Diabetes, orientações para quem usa insulina

A insulina é um hormônio fabricado naturalmente por algumas células localizadas no pâncreas. Pessoas portadoras de Diabetes que necessitam utilizar insulina, o fazem porque seu organismo não a produz ou produz em quantidade insuficiente, necessitando de complementação diária. A insulina é um MEDICAMENTO!!! Surgiu para salvar vidas. Antes de sua descoberta, as pessoas afetadas pela diabetes morriam à mingua, sem que se pudesse fazer nada por elas. Como todo medicamento, a insulina só deve ser utilizada quando prescrita por um médico. O uso da insulina não cura o Diabetes, pois essa é uma doença crônica, onde a cura ainda não foi descoberta. Assim, ela deve ser administrada todos os dias, às vezes, mais de uma vez ao dia. Sua ação é de redução dos níveis de glicose do sangue, protegendo a pessoa das complicações da doença. Existem vários tipos de insulina. As mais usadas atualmente são as insulinas humanas tipo NPH, de ação mais lenta e a regular de ação rápida, utilizada para correção da glicemia elevada. A concentração das insulinas no Brasil vem em U-100, isto é, para cada 1ml correspondem 100 unidades de insulina. Elas se apresentam em frascos de 10 ml, logo, contendo 1000 unidades para utilização em seringas. Os frascos fechados de insulina devem ser armazenados em geladeira entre 2º a 8ºC, fora da embalagem térmica ou de isopor, longe do congelador, de preferência na gaveta ou próximo a ela, longe da porta também, pois lá não temos como manter uma temperatura adequada. Uma vez congelada, a insulina perde suas propriedades de tratamento, podendo ser desprezada. Se a insulina não puder ser guardada em geladeira, procure um lugar fresco, limpo e que não pegue sol diretamente para armazená-la. Ela pode ser mantida em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC. Uma vez aberto o frasco de insulina, ele deverá ser utilizado no período de 30 dias, por isso, para seu controle, marque a data de abertura no frasco. Evite transportar o frasco de insulina quando a temperatura ambiente estiver acima de 40ºC e use sempre uma caixa de isopor ou bolsa térmica. Se o transporte for de longa distância, além da embalagem térmica, utilize gelo reciclável separado do frasco de insulina por isolante para evitar seu congelamento. Nunca utiliza gelo seco. Para a aplicação da insulina: Inicialmente, lave suas mãos cuidadosamente; Retire o frasco de insulina da geladeira de 10 a 20 minutos antes, pois a insulina gelada causa dor e irritação após a aplicação; Separe todo o material que irá utilizar: seringa, agulhas, algodão e álcool 70%; Gire o frasco de insulina leitosa (NPH) com movimentos suaves das mãos, sem agitar, pois o excesso de agitação também torna a substância inútil. Ela não deve espumar; A insulina transparente (Regular) não necessita de homogeneização prévia; Promova a desinfecção da tampa emborrachada do frasco de insulina com algodão embebido em álcool 70%; Pegue a seringa de insulina e puxe o êmbolo até a graduação correspondente à dose prescrita, tomando o cuidado de não tocar na parte interna do êmbolo; Retire o protetor da agulha e injete o ar dentro do frasco até o final. A introdução de ar no frasco facilita a aspiração e ajuda na retirada correta da dose de insulina; Sem retirar a seringa vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo até a dose prescrita. Se bolhas de ar aparecerem, dê pequenos golpes na seringa com as pontas dos dedos. Quando as bolhas saírem confira se a quantidade de insulina aspirada é a prescrita e, se necessário, corrija; Retire a seringa com a agulha do frasco e proteja-as, preparando-se para a aplicação. Locais de aplicação de insulina: Regiões lateral direita e esquerda do abdome, de 4 a 6 cm distante da cicatriz umbilical, face anterior e lateral externa da coxa, face posterior do braço e quadrante superior lateral externo das nádegas, como na figura: Fonte: Diabetes Care Manual, from MacNeely Pediatric Diabetes Center É muito importante fazer o rodízio do local de aplicação visando a melhor absorção da insulina e a prevenção de complicações como a lipodistrofia. Deve-se organizar as aplicações por região escolhida, explorando uma determinada área até que se esgote as possibilidades de aplicação, respeitando-se o intervalo de 2 cm entre aplicações em um mesmo local. A aplicação feita no abdome é a de maior velocidade de absorção, seguida dos braços, coxas e nádegas. Não é aconselhável realizar a aplicação de insulina logo após a prática esportiva, pois o fluxo sanguíneo está aumentado, o que aumenta a velocidade de absorção. Técnica de aplicação de insulina: Com as mãos limpas e a insulina já preparada, limpe o local escolhido para aplicação com algodão; Faça uma prega cutânea na pele do local escolhido e introduza a agulha em ângulo de 90 graus soltando a prega logo após; Injete a insulina delicadamente e retire a agulha da pele. O descarte da seringa e agulha não deve ser feito no lixo normal, pois pode machucar quem recolhe e manipula o lixo. Arrume uma garrafa plástica usada (a melhor é a de água sanitária) e vá descartando ali suas agulhas e seringas. Quando a garrafa estiver cheia, tampe-a e leve ao posto de saúde mais próximo de sua casa para que eles possam descartar no local apropriado. Seringas e agulhas descartáveis de insulina podem ser reutilizadas em nível doméstico, desde que guardados alguns cuidados como a higiene das mãos e a proteção da agulha com sua capa própria. Cuidado para não se machucar na hora de re-encapar a agulha. Se você estiver fazendo a insulina em alguém, peça para a própria pessoa re-encapar a agulha. O Ministério da Saúde considera possível a reutilização das seringas pela mesma pessoa até oito aplicações em ambiente doméstico. Em caso de hospitais, unidades e postos de saúde exija sempre uso único de seringas e agulhas. Em casa, as seringas e agulhas podem ser guardadas em local limpo á temperatura ambiente ou junto com a insulina na geladeira. Na reutilização da agulha, não é necessária a limpeza com álcool, pois este retira a camada de silicone da agulha, o que torna a aplicação mais dolorosa. Para quem usa canetas para aplicar insulina: Prepare a insulina e os materiais como já descrito acima; Retirar a tampa da caneta; Separe a caneta em duas partes (corpo e parte mecânica); Gire o parafuso interno até ficar completamente dentro da parte mecânica; Acomode o refil de insulina no corpo da caneta; Recoloque a parte mecânica ao corpo da caneta; Conecte a agulha na caneta; Selecione 2 unidades e pressione completamente o botão injetor. Repita a operação até o aparecimento de uma gota de insulina na ponta da agulha; Selecione o número de unidades de insulina necessárias; Introduza a agulha no subcutâneo; Pressione o botão injetor; Após a administração, aguarde 5 segundos antes de retirar a agulha; Retire a agulha e pressione o local por mais 5 segundos; Retire e descarte a agulha utilizada; Recoloque a tampa da caneta; Guarde a caneta em uso em temperatura ambiente (nunca poderá ser guardada no refrigerador)

Quer para de beber?

Definição de alcoolismo O alcoolismo se define como uma doença caracterizada por problemas recorrentes associados ao fato de tomar álcool. Esses problemas se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras, médicas e ocupacionais. Em 1935, os Alcoólicos Anônimos (AA) definiram como alcoolista “toda pessoa vencida pelo álcool e cuja vida começa a ser incontrolável”. Então, os conceitos chaves são: perda de controle e uso continuado de álcool. Quando se pensa em alcoolismo, pensa-se sempre nas pessoas com problemas avançados de álcool, deixando de fora uma parte importante de problemas médicos e sociais produzidos pelo álcool, mesmo que não necessariamente em pacientes alcoolistas. Assim, a seguinte classificação leva em conta o grau de problema que cada pessoa pode apresentar em relação à bebida e o nível de prevenção: Problemas com Álcool Dependentes e Abusadores Prevenção Terciária Bebedores de Risco Mal Bebedor e Bebedor Pesado Prevenção Secundária Bebedores de Baixo Risco Bebedores “Normais” e Não Bebedores Prevenção Primária A partir dessa classificação, pode-se traçar estratégias para o combate ao alcoolismo nos três níveis de Prevenção. Prevenção Primária O objetivo é evitar o desenvolvimento de hábitos não saudáveis com a bebida nos não bebedores e nos bebedores normais. Uma dose padronizada contém 30 ml de líquido. Tem-se estabelecido para os homens um limite de até quatro doses padronizadas de whisky ou destilados três vezes por semana, ou seja, no máximo doze doses (ou 360 ml) por semana e, para as mulheres, até três doses padronizadas de whisky ou destilados por semana. O limite tolerável para a cerveja seria de 1080 ml três vezes por semana, o que equivale a três litros por semana ou 462 ml por dia. E o limite tolerável para o vinho seria de 450 ml três vezes por semana, o que equivale a um litro e meio por semana ou 192 ml por dia. Estas dosagens são úteis para dar uma idéia do permitido em termos de uso crônico. O grande problema com os bebedores “normais” e com os não bebedores, não é o uso crônico, mas, sim, o uso esporádico e em excesso. Em uma pessoa de 70 Kg, com o estômago vazio, uma dose padrão de whisky produz um pico de 25 mg/dl no sangue (alcoolemia) dentro de 30 minutos. Uma alcoolemia entre 25 e 50 mg/dl produz relaxamento e sedação e, entre 50 e 100 mg/dl, incoordenação e aparente redução da inibição social. Considera-se que com mais de 25 mg/dl de alcoolemia deveria ser absolutamente proibido conduzir qualquer tipo de veículo. É bom recordar que os acidentes de trânsito são causa importante de morte em pessoas jovens e que a alcoolemia elevada se associa a mais de 50% das mortes em acidentes de trânsito. Assim, não é difícil entender que muitas pessoas sem serem abusadoras ou dependentes do álcool passam por situações de alcoolemia alta em reuniões, casamentos, celebrações, aniversários, festas de fim de ano, etc. Estas são situações reais de risco! O conselho é simples: quando for a uma reunião na qual pretende beber, não vá com o seu veículo ou volte com alguém que não tenha bebido ou, de táxi. Prevenção Secundária Deve ser realizada nos bebedores pesados e nos maus bebedores. O primeiro é aquele que bebe além dos limites normais, tendo um risco de passar à categoria de dependente muito superior ao dos abstêmios. O mal bebedor é aquele que bebe buscando os efeitos que o álcool produz sobre o seu organismo e que o ajuda a enfrentar os problemas cotidianos. São pessoas que utilizam o álcool para aliviar a ansiedade, para remediar a insônia ou para melhorar a performance sexual. Como o risco de se tornarem dependentes é muito grande, deve-se ajudar estas pessoas a desenvolverem o hábito da abstinência em primeiro lugar ou a ingestão tolerável. No caso de problemas de ansiedade, o melhor caminho é a terapia comportamental cognitiva. Ao contrário do que se pensa, o álcool induz um sono mais rápido, porém, deprime o sono REM, produzindo uma diminuição na qualidade do sono e o encurtamento de sua duração. Em relação ao desempenho sexual, o álcool pode aumentar o desejo, mas dificulta a performance e, seu uso crônico pode levar à impotência. Também aqui é necessário lembrar dos perigos dos acidentes automobilísticos. Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba. Prevenção Terciária Denomina-se abusador àquele que compreende ao menos um dos critérios abaixo: Uso continuado apesar do conhecimento de ter problemas físicos, psíquicos, ocupacionais ou sociais causados ou exacerbados pelo uso do álcool; Uso recorrente em situações em que o uso é fisicamente perigoso (por exemplo, dirigir embriagado); Sintomas onde o alcoolismo tenha persistido por um mês ou que tenha ocorrido de forma repetida durante um longo período de tempo. Denomina-se dependente ao que se inclui em ao menos 3 dos seguintes critérios: Consumir em grandes quantidades ou em longos períodos; Desejo persistente ou uma ou mais tentativas fracassadas de controlar ou deixar a ingestão; Perde muito tempo em conseguir a substância, toma-la ou recuperar-se de seus efeitos; Apresenta intoxicações freqüentes ou síndrome de abstinência em situações nas quais se espera que cumpra com obrigações (família, trabalho, etc) ou quando é perigoso (ao dirigir); Abandonar ou diminuir a participação em atividades sociais, ocupacionais ou recreativas pelo abuso da substância; Uso continuado da substância apesar de tudo; Marcada tolerância, com necessidade de aumentar as doses para conseguir o efeito desejado; Sintomas de abstinência ao descontinuar a substância; Controla ou evita a síndrome de abstinência com o uso da substância. Diagnóstico do alcoolismo O CAGE é um questionário utilizado para o rastreamento do alcoolismo quando a pessoa admite que faz uso de bebidas alcoólicas. C cut down = diminuir Alguma vez você sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida? A annoyed = aborrecer As pessoas o aborrecem porque criticam o seu modo de beber? G guilt = culpa Você se sente culpado pela maneira como bebe? E eye opening = ao despertar Você costuma beber de manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca? Considera-se o CAGE positivo se uma das respostas for sim. Como todo teste, o CAGE não é 100% positivo para alcoolismo, deve-se utiliza-lo como um instrumento no auxílio do diagnóstico. O único teste 100% positivo para o diagnóstico do alcoolismo, é o reconhecimento da doença por parte do paciente ou da família. Método dos Seis passos para o manejo do Alcoolismo: 1º Passo: Aplicação do CAGE para identificação das pessoas que bebem além do limite tolerável. Se positivo, segue para o segundo passo; 2º Passo: Responder às seguintes informações: Quanto bebe; Quando bebe; Por que bebe;

Criança e trânsito

Criança e Trânsito: é desde pequeno que se faz prevenção! A Criança no Trânsito É muito comum vermos crianças pequenas sendo mal conduzidas nos automóveis pelos próprios pais. Segundo estimativas, no Brasil mais de 1.200 crianças morrem por ano em decorrência de acidentes de automóvel. Entretanto, cerca de 90% dessas mortes poderiam ser evitadas com a utilização correta de um equipamento de segurança. Os riscos de lesão, também seriam reduzidos em 71%. Uma das causas do alto número de acidentes é o hábito de se transportar as crianças soltas ou no colo de um adulto - em caso de colisão, elas podem ser expelidas do veículo ou arremessadas contra as partes internas dos mesmos (vidros, painel, bancos). A regra número 1 para transporte de crianças no carro é: o lugar delas é no banco traseiro (no centro do banco, de preferência), com cadeirinha de segurança. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina, em seu artigo nº 64, que crianças de até 10 anos devem ser transportadas nos bancos traseiros e usar, individualmente, cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente (Resolução nº 15, Art. 1º). O CTB só admite o transporte de crianças no banco dianteiro no caso do automóvel não dispor de banco traseiro (como picapes) ou, ainda, caso não haja espaço no banco traseiro. Desde que todas as normas de segurança sejam obedecidas. Desde a saída da maternidade o bebê já deve ser acomodado em uma cadeirinha própria (mais segura do que o colo da mãe). Também conhecidas como bebê-conforto (em forma de concha), as cadeirinhas são pequenas, confortáveis e adequadas aos recém-nascidos. Só podem ser instaladas no banco traseiro e voltadas para trás (de costas para frente do carro) e possuem cintos de três ou cinco pontos. Instalado dessa forma o bebê tem seu pescoço protegido de quebra, em caso de acidente ou freada brusca - quando o seu corpo tende a ir para frente. A cabeça de um bebê com idade inferior a um ano representa quase metade do seu peso total, por isso é importante que essa região do corpo esteja bem acondicionada e protegida, já que qualquer desaceleração brusca pode provocar danos irreparáveis na coluna cervical. A escolha da cadeirinha Antes de tudo, é necessário conferir se a cadeira possui o selo de certificação do Inmetro. No mercado brasileiro, menos de 10 modelos possuem esse certificado. O passo seguinte é analisar qual cadeira melhor se adequa à idade e ao tamanho da criança. Há três tipos básicos: "Conchinha", usada desde o nascimento até a criança pesar aproximadamente 8kg. Essas cadeirinhas têm acessórios que protegem e firmam o pescoço do bebê (travesseiros ou toalhas colocadas nas laterais da cabeça também exercem essa função). Cadeirinha fixa, utilizada a partir do momento em que a criança já tem força suficiente para sustentar o pescoço e a cabeça - e até os 4 anos de idade (aproximadamente 18 quilos). A cadeirinha deve ser instalada de frente para o painel, mantendo a posição central no banco traseiro. Booster, para crianças com mais de 18 kg e até 36 kg, menores de 1,45 m. A cadeirinha já não serve mais, porém elas não têm altura suficiente para usar o cinto de segurança do carro. O "Booster" - uma almofada com suporte rígido e dispositivos, projetada para ser fixada no banco traseiro do carro, permitindo que o cinto de segurança seja colocado na posição correta. Sem o booster o cinto de segurança do carro passaria pelo pescoço e pela barriga do passageiro, e não pelo ombro, o que, em um acidente, pode provocar esmagamento dos ossos. Esse banquinho não deve, em hipótese alguma, ser substituído por almofadas ou algo parecido, pois em uma freada brusca esses utensílios podem se deslocar, fazendo com que o cinto se direcione ao pescoço da criança, provocando estrangulamento ou mesmo traumas torácicos e abdominais. Quando as crianças atingem cerca de quatro anos é comum os pais acharem que a cadeirinha não é mais necessária. Algumas crianças não querem usar o equipamento porque já se consideram grandinhas e nesses casos é preciso usar a criatividade e incentivar a criança apelando para temas como "assento da princesa" ou "trono do príncipe". Para saber se a criança já está grande demais para a cadeirinha, basta observar sua nuca: caso ultrapasse o encosto da cadeira, é hora de comprar um assento maior. A instalação do equipamento também é fundamental para que a cadeirinha cumpra sua função. Bem fixada e presa ao banco pelo cinto de segurança do veículo, a cadeirinha não deverá se mover mais do que dois centímetros de um lado para o outro. O bebê deverá estar bem ajustado na cadeirinha, sem folga (mas não atado demais), para impedir que ele se movimente em caso de colisão, evitando o efeito chicote.

domingo, 7 de abril de 2013

Transtorno obsessivo convulsivo(TOC)

O Transtorno obsessivo-compulsivo é o resultado de combinações de obsessões e compulsões que afetam os indivíduos. As obsessões são pensamentos ou idéias, imagens e impulsos recorrentes e insistentes que se caracterizam por serem extremamente desagradáveis, perturbadores, intrusivos, repulsivos e contrários à índole e aos comportamentos do paciente. Por exemplo, uma pessoa correta e de bom comportamento social e moral pode ter pensamentos recorrentes de roubo, ataques a pessoas, trapaças e traições. Outra pessoa fervorosamente religiosa pode ter pensamentos obscenos, idéias sexuais que não praticaria, se em fosse de seu pensamento normal. Os pensamentos obsessivos não têm controle pelo paciente, e podem proporcionar ao mesmo medo, nojo ou sentimento de pecado. Podemos dizer que estes pensamentos estão relacionados com medos e temores. Ter obsessões é patológico porque causa ao portador significativa perda de tempo, queda do rendimento pessoal e muito sofrimento. Ao perder o controle sobre seus pensamentos, o paciente, muitas vezes, passa a praticar atos repetitivos, que, com o passar do tempo, tornam-se verdadeiros rituais. Quase sempre a finalidade destes rituais é prevenir, aliviar ou mesmo neutralizar as tensões causadas pelos pensamentos obsessivos. Já as compulsões são comportamentos, gestos, rituais ou ações sempre iguais, repetitivas e incontroláveis, executados de forma consciente, que se seguem às obsessões. Um paciente que tenta evitar as compulsões acaba submetido a uma ansiedade e a uma tensão insuportáveis, e acaba, sempre, cedendo a elas. Um portador do transtorno que tem medo de se infectar com germes ou bactérias lava as suas mãos três, quatro, vinte vezes, mesmo sabendo que este ritual não o isenta da possibilidade remota de se infectar com os germes e bactérias que tanto teme. Mesmo assim, continua a lavar suas mãos. Os objetos e coisas mais temidos pelos pacientes são impossíveis de serem evitados, como: fezes, urina, germes e bactérias, poeiras, poluição e outros. Os pacientes não chegam a perder o juízo a respeito do que está acontecendo consigo mesmo, e percebem o absurdo do que está se passando, mas como não sabem realmente o que está acontecendo e temem estar enlouquecendo. No começo do TOC, tentam ainda não expor aos mais próximos seus pensamentos, compulsões e rituais, mas é quase impossível que estes não tenham já percebido o sofrimento ao qual o parente ou amigo está sendo submetido. Qualquer portador do TOC pode ser mais obsessivo que compulsivo ou mais compulsivo do que obsessivo. Uma diferença a observar entre TOC e uso compulsivo de drogas, jogo ou sexo patológico está no prazer que estas atividades trazem aos que realizem estas compulsões, e o desconforto que estas outras compulsões do TOC trazem a seus portadores. Prevalência O Transtorno Obsessivo-Compulsivo possui uma prevalência na população de 2 a 3%, podendo ter início na adolescência ou na infância, mas quase sempre, apresenta-se mais ativo na idade entre 30 e 40 anos. O sexo feminino é mais sensível ao transtorno e nas mulheres aparece, na maioria dos casos, no início da idade adulta. Os portadores do transtorno não o reconhecem, e pode se passar muito tempo antes de buscarem ajuda. Quase sempre há uma grande dificuldade do paciente de se aceitar como portador do transtorno, mas, se consegue buscar tratamento, o alívio dos sintomas mais difíceis de conviver é rápido e eficiente. Hereditariedade e genética Não foi reconhecido, até o presente momento, a presença de genes causadores do Transtorno Obsessivo-Compulsivo, mas sabe-se que pais portadores do transtorno têm, com mais freqüência, filhos portadores do transtorno. Alguns atribuem à convivência entre pais e filhos a maior probabilidade dos filhos de portadores de TOC, serem também portadores do transtorno. Uma possibilidade da provável causa do TOC seria a falta de serotonina no cérebro dos portadores, tanto isto é verdade, que o uso de medicações à base de recaptadores de serotonina aplaca a severidade do transtorno em 40 a 60% dos portadores. Sintomas O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é classificado como um transtorno de ansiedade por causa da forte tensão que sempre surge quando o paciente é impedido de realizar seus rituais. Mas a ansiedade não é o ponto de partida desse transtorno como nos demais transtornos dessa classe, sendo que o que o inicia são os pensamentos obsessivos ou os rituais repetitivos. Há algumas formas mais brandas desse distúrbio nas quais o paciente tem apenas poucas obsessões e as compulsões são discretas. Os sintomas obsessivos mais comuns são: Contaminação: medo de contaminar-se por germes, sujeiras etc. Agressividade: imaginar que tenha ferido, prejudicado, ou ofendido seriamente outras pessoas. Perda de controle: imaginar-se perdendo o controle, realizando violentas agressões ou mesmo assassinatos. Sexuais: pensamentos sexuais urgentes e intrusivos. Dúvidas: não acreditar em si mesmo, se achar incompetente, não se acreditar capaz de realizar tarefas simples e do cotidiano, ter dúvidas morais e religiosas. Conteúdo moral: apresentar pensamentos proibidos. Coleções e simetria: ideias de guardar objetos inservíveis, idéias de colocar tudo que possível na mais absoluta ordem simétrica. Os sintomas compulsivos mais comuns são: Limpeza: lavar-se frequentemente para se descontaminar. Lavar as mãos e tomar banhos a toda hora. Usar produtos químicos com a finalidade de se descontaminar, produtos do tipo xampus, cândida, creolina, álcool. Repetição: repetir determinados gestos, tais como entrar em casa com o pé direito, benzer-se ao ouvir trovoada, bater de um lado e do outro do corpo. Verificação e teste: verificar e checar se as coisas estão como deveriam estar: portas trancadas, gás e eletricidade desligados, se o marido está trabalhando, se o filho entrou na escola, etc. Tocar objetos. Toca três vezes a madeira, beija santinhos, etc Contar objetos. Conta carros na rua, conforme suas cores, faz contas com placas de carros, etc. Ordenar ou arrumar os objetos de uma forma igual. Fazer rituais de ordem, sempre igual, para guardar ou expor objetos em casa ou em armários. Faz assepsia de tudo que toca sua pele, para não se expor a doenças. Colecionar e juntar coisas inúteis, como: revistas velhas, jornais velhos, sacos de supermercado, vidros e embalagens. Rezar compulsivamente, frequentar igrejas, centros espíritas e templos para rezar e se purificar, pedir proteção a Deus e às entidades religiosas. Repetir ações e gestos: ligar e desligar rádios e aparelhos de TV, interruptores de luz, não passar ou passar sempre pelo mesmo caminho, etc. Diagnóstico Os sintomas obsessivos e compulsivos são obrigatórios para se diagnosticar o TOC. Contudo, além destes sintomas, são necessários outros critérios: 1- O primeiro é que o tempo gasto com os sintomas deve ser de no mínimo uma hora por dia ou quando o tempo for inferior a esse valor, é necessária a presença de marcante aborrecimento ou prejuízo pessoal. 2- É preciso também que, em algum momento, o paciente reconheça que o que está acontecendo seja excessivo, exagerado, injustificável ou anormal. Curso e Epidemiologia Esse transtorno apresenta dois picos de incidência. O primeiro na infância e o segundo em torno dos trinta anos de idade. Muitas crianças apresentam esse problema nessa fase e depois nunca mais têm nada. Outras continuam tendo o problema durante a vida adulta. Os adultos também apresentam oscilações do problema; podem ficar livres dos sintomas e dos remédios, mas também podem precisar deles continuadamente. Esse transtorno incide aproximadamente com a mesma freqüência em homens e mulheres, com pequenas diferenças de um estudo para outro. Nas crianças observa-se um aparecimento um pouco mais comum nos meninos. Tratamentos É necessário lembrar que o TOC é um transtorno crônico e com uma evolução bastante variável. Para alguns portadores aparece de forma rápida e até violenta, isto quando o portador é submetido a alguma situação estressante. Para outros pacientes aparece de forma lenta e insidiosa. Tratamento medicamentoso Até o presente, a clomipramina (Anafranil ou Clo) é a primeira escolha de medicação para os portadores do TOC. A característica desse antidepressivo é a grande inibição da recaptação da serotonina, possuindo também bons efeitos como antiobsessivo. Há outras medicações do grupo dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (IRSS) que propiciam alternativas de tratamento também eficazes. São eles: a Fluoxetina (Prozac, Daforin), a Paroxetina (Paxil) e a Sertralina (Zoloft). Lembramos que todo o uso de medicamentos para tratamentos psiquiátricos deve ser feito com o acompanhamento de um médico, e, somente a ele cabe receitar, acompanhar e mudar o uso destes medicamentos. Tratamento terapêutico É reconhecido que o tratamento mais adequado é a combinação da farmacoterapia com a Terapia Cognitivo-Comportamental que, de per si, também apresenta bons resultados com os pacientes portadores do TOC. Outra grande ajuda que a Terapia Cognitivo-Comportamental dá aos portadores do TOC e aos seus familiares é auxiliá-los no conhecimento e no reconhecimento das características e sintomas do transtorno e na busca de soluções para o problema, através do uso das medicações indicadas pelo médico e a frequência às sessões de terapia. Transtorno Obsessivo-Compulsivo de Personalidade: é um transtorno de personalidade que faz de seus portadores sejam pessoas exageradamente ordeiras e perfeccionistas, ritualistas, amantes de regras, horários, devotos ao trabalho e à religião, mas que não possuem obsessões, e não trazem prejuízos ao funcionamento pessoal dos portadores. pelo terapeuta para os pacientes exercícios de dessensibilização, de interrupção dos pensamentos repetitivos e de condicionamento aversivo. O paciente precisa estar totalmente comprometido com o tratamento, para que se obtenha bons resultados. A combinação de ambos os tratamentos medicamentoso e terapêutico é superior ao uso isolado de cada um deles. Para pacientes refratários aos tratamentos acima especificados, que sejam portadores de outras comorbidades como depressão, de forma grave, e que não reajam aos tratamentos convencionais, pode-se utilizar a Eletroconvulsoterapia ( ECT ou Eletrochoque). Uso de drogas e comorbidades Não é comum a presença de dependência química nos portadores do TOC, pois estes, especialmente, são grandes medrosos de contraírem doenças, conforme as obsessões que os dominam. Alguns portadores podem abusar algumas vezes de álcool para diminuírem sintomas de ansiedade, ou abusarem de remédios ansiolíticos, como benzodiazepínicos. As principais comorbidades do TOC são a depressão e a ansiedade, e ambas são controladas com o uso dos mesmos medicamentos antidepressivos usados para o tratamento da depressão.

Tratamento da dependência química

O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUIMICA Quase todos aqueles que sofrem com a drogadição de um parente ou amigo próximo perguntam se é possível tratar o uso de drogas de um jovem, e, caso este aceitar o tratamento conseguirá um dia seguir em frente com uma vida normal, sem grandes perdas? Para muitos leigos, só é possível algum sucesso, internando-se o dependente, não importando onde e como se processará a internação. Quem possui experiência no tratamento da dependência química sabe que só se deve internar pacientes que, depois de serem avaliados por um profissional, este aconselhe realmente a internação. Há inúmeros casos de contenção do uso de drogas, após um tratamento em consultório ou ambulatório. Com nossa experiência de tratamento de dependência química, dos mais diversos casos de dependentes, lembramos alguns passos fundamentais, exigidos para a realização do tratamento do paciente dependente químico ou usuário pesado de drogas: O tratamento depende de: Número de substâncias psicoativas ou drogas utilizadas pelo dependente ou usuário. Severidade do uso e os prejuízos na vida. Condições psicológicas do dependente. Condições de saúde do dependente Resistência do dependente a outros tratamentos Meio social/ambiental/doméstico/familiar do dependente Comorbidades que o dependente pode apresentar (exemplo: hiperatividade, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia etc.) Objetivos do tratamento: Melhoria das condições de vida do paciente/busca da felicidade Redução da frequência das recaídas Abstinência total do paciente Fases do tratamento da Dependência Química: 1- avaliação do caso (por profissional habilitado) História clínica e psicológica do paciente História do uso de drogas. Padrão de uso das diversas drogas, incluindo tabaco. História de tratamentos anteriores que o paciente já se submeteu (clínicos, psiquiátricos e psicológicos) História social e familiar Síndrome de abstinência ao uso de drogas 2- desintoxicação medicamentosa (a cargo de um profissional médico) Para os casos de álcool, opióides e cocaína/crack, ou uso simultâneo de várias drogas. 3- tratamento propriamente dito a) – Uso de clínicas fechadas: Pacientes com overdose Síndrome de abstinência prolongada, causada por drogas como o álcool, cocaína e crack ou opióides. Comorbidades exacerbadas Riscos de suicídio Risco de violência física contra terceiros Pacientes que não respondem ao tratamento residencial Dependentes rebeldes e que não querem ser tratados b) – Uso de Ambulatórios: Pacientes mais conscientes de suas necessidades de tratamento Gestantes e mulheres com crianças Adolescentes de 13 a 15 anos Pacientes idosos c) – Uso de comunidades terapêuticas: Poli usuários de drogas (antigamente chamados de dependentes cruzados) Dependentes com longo uso de drogas Dependentes com tratamentos anteriores que falharam Pacientes com problemas com traficantes e/ou polícia. Escolha do local de tratamento do paciente: Capacidade do dependente de aceitar tratamento Capacidade do dependente de cuidar de si mesmo Capacidade tratamento das comorbidades do dependente Preferências pessoais da família do dependente Tratamento familiar: a família do dependente químico em tratamento deve frequentar grupos de apoio, como; Amor Exigente, Naranon ou outros. Se a família é muito disfuncional ou complicada, como é o caso da grande maioria das famílias que têm filhos dependentes químicos, todos os membros devem se submeter à terapia familiar, com terapeuta especializado em família. Pós-tratamento: O dependente deve frequentar grupos de apoio NA/AA. Os grupos de autoajuda recomendam para quem sai das comunidades/clínicas terapêuticas que frequente nos 90 primeiros dias, 90 reuniões de NA/AA. Tratar-se com terapeuta que de preferência utilize como ferramenta de tratamento, terapia cognitiva/comportamental. Continuar o tratamento de suas comorbidades com um psiquiatra, tomando todos os medicamentos indicados, nas doses indicadas. Modificar hábitos, sentimentos, costumes, locais e amigos que o levaram ou o mantiveram no uso de drogas. Pensar em voltar inicialmente aos estudos e depois ao trabalho, de acordo com o seu terapeuta. Se possível, fazer alguma terapia ocupacional. Ser submetido frequentemente a testes de urina para detecção de uso de drogas. Resultados obtidos com o tratamento global de dependentes químicos: Alcoolismo: 40 a 70% de sucesso Heroína: 50 a 80% de sucesso Cocaína: 50 a 60% de sucesso Nicotina: 20 a 40% de sucesso Nota: após um ano de tratamento correto (USA), com todos os recursos empregados, tem-se: recuperação de uso de cocaína: 77% de sucesso para casos normais e 80 a 85% de sucesso para casos menos graves. Resultados comparados aos de outros tratamentos de doenças difíceis de tratar: Asma: inferior a 30% de sucesso Hipertensão: inferior a 30% de sucesso Diabete: inferior a 30% de sucesso

Chip na barriga contra obesidade

Chip foi desenhado para ser implantado junto ao nervo vago (pneumogástrico), que regula o apetite e outras funções do organismos. O circuito consiste em um "modulador inteligente" de poucos milímetros, implantado na cavidade peritoneal do abdome (na barriga). Ele será preso ao nervo vago por meio de eletrodos. O chip e os eletrodos foram desenvolvidos para ler e processar estímulos elétricos e químicos do nervo que regulam o apetite. Com base nos dados coletados, o chip poderá enviar estímulos elétricos ao cérebro, reduzindo o apetite. "Será um controle do apetite, mais do que dizer: 'pare de comer de uma vez'. Então, talvez em ver de comer rápido, você coma mais devagar", explicou o professor Toumazou, em entrevista à BBC. "Uma vez que o cérebro fica em alerta, ele receberá sinais similares àqueles recebidos do organismo após uma refeição, e esses sinais dizem para não comer mais, que os intestinos estão cheio de comida", explicou. Segundo o professor Toumazou, o chip pode se tornar uma alternativa à cirurgia de redução do estômago, já que a nova técnica poderá controlar o apetite. O fato de também identificar impulsos químicos deve tornar o chip mais efetivo, indicam os cientistas. O projeto recebeu 7 milhões de euros do Conselho de Pesquisa Europeu. Nervo vagoO nervo vago regula uma série de funções no organismo, como controlar a respiração, o ritmo cardíaco, a secreção de ácidos no sistema digestivo e a contração do intestino. O nervo também indica ao cérebro como outros sistemas do organismo estão operando. A equipe do Imperial College de Londres, no entanto, não é a única a pesquisar o tema. A empresa de tecnologia médica EnteroMédics, dos Estados Unidos, criou um circuito que bloqueia o nervo para interromper estímulos de apetite. Resultados dos primeiros testes do chip americano, que envolveram 239 pacientes, mostraram perda de até 20% do excesso de peso no corpo. A empresa, no entanto, disse que os resultados não foram tão bons quanto os esperados. Outra empresa americana, a IntraPace, também desenvolveu técnica similar.

Calvice e problemas cardíacos

Perda capilar no topo da cabeça pode levar a problemas no coração Homens que perdem cabelo no topo da cabeça têm mais chances de sofrer de problemas cardíacos, segundo um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão. A pesquisa, que analisou 37 mil homens, sugere que os calvos tem 32% mais probabilidade de desenvolver males do coração. O estudo foi divulgado na publicação online britânica BMJ Open. Notícias relacionadasEstudo liga dieta vegetariana a menor risco de doença cardíacaCardíacos obesos têm chance maior de vida longa, diz pesquisaSangue tipo O é associado a menor chance de ataque cardíaco, diz estudoTópicos relacionadosSaúdeApesar de terem concluído que há uma relação entre a escassez de cabelos e doenças coronárias, os pesquisadores ponderam que o risco desses males é maior em fumantes e obesos. "Nós encontramos um elo (entre calvície e problemas do coração), mas ele não é tão forte quanto outros, como fumo, altos níveis de colesterol, pressão alta e obesidade", afirmou à BBC o pesquisador Tomohide Yamada, da Universidade de Tóquio. A mudança da estrutura capilar é uma realidade para muitos homens. Grande parte fica com o cabelo mais ralo aos 50 anos e, aos 70, cerca de 80% sofrem de alguma perda capilar. No entanto, o estudo sugere que homens com "entradas" não correriam mais riscos de desenvolver as doenças. Vida saudável Yamada enfatizou que homens jovens com perda de cabelo no topo da cabeça deveriam levar um estilo de vida saudável, mas descartou que eles devem ser examinados apenas para tentar identificar problemas cardíacos. Os pesquisadores afirmam que não há uma explicação clara para os resultados do estudo, acrescentando que entre as possíveis causas estariam aumento da sensibilidade aos hormônios masculinos, resistência à insulina e inflamação dos vasos sanguíneos. A enfermeira-cardiologista Doireann Maddock, da British Heart Foundation, disse que apesar de os resultados serem interessantes, homens que perdem cabelos "não devem ficar assustados" com a conclusão da pesquisa. "Outros estudos ainda devem ser feitos para confirmar a ligação entre calvície e problemas cardíacos. Por enquanto, é mais importante prestar atenção na circunferência (barriga) do que na perda capilar". Ela acrescenta: "perda de cabelo hereditária pode estar fora do seu controle, mas muitos outros fatores de risco para doenças coronárias não estão. Parar de fumar, manter um peso saudável e ser o mais ativo possível são coisas que podem ser feitas para proteger seu coração".

Os Maçons italianos e o ouro da Iugoslávia

Foi no dia 14 de janeiro de 1953, há exatamente 60 anos, que o marechal Tito se tornou presidente da Iugoslávia, mas ainda hoje muitos historiadores dizem que ele andou a construir o socialismo na Iugoslávia se apoiando no ouro da dinastia real dos Karageorgevich. O destacado dirigente da Internacional Comunista Maurice Thorez e o líder da URSS Josef Stalin entregaram ao marechal o enorme patrimônio da antiga Iugoslávia. Quando esse dinheiro acabou, a Iugoslávia se desmoronou. Os companheiros do “duce” enganaram o próprio Hitler A misteriosa história das reservas de ouro do Reino da Iugoslávia começa na primavera de 1941, quando os aviões da Luftwaffe largavam diariamente milhares de bombas sobre Belgrado. Já era evidente que faltava pouco para que Hitler ocupasse o país. O rei da Iugoslávia, Petar Karageorgevich de 18 anos, decide em conjunto com o seu governo retirar da capital todas as reservas de ouro estatais, primeiro para o Montenegro e depois para o Egito. As 60 toneladas de metal precioso foram embaladas em 1300 malas de madeira. Um trem especial de 57 vagões começou sua viagem cumprindo todas as medidas de segurança. O “trem do ouro” necessitou de precisamente um mês para chegar até ao porto de Kotor no mar Adriático. Juntamente com as reservas estatais, Petar Karageorgevich e a sua comitiva transportaram também muitos valores e divisas pessoais. Eles não conseguiram carregar o ouro no navio, os fascistas italianos já tinham ocupado o Montenegro. Nas montanhas, onde em tempos os hajduk (bandoleiros) escondiam o produto dos roubos, encontraram uma gruta, onde esconderam as 60 toneladas de ouro do Reino da Iugoslávia. O rei Petar levou consigo apenas uns trocados para despesas pessoais e fugiu para Londres. Os italianos estiveram convencidos até 1943 que o ouro tinha sido transportado para o Egito, até que alguém denunciou a caverna aos fascistas. Mussolini ordenou imediatamente que esse ouro fosse transportado para Roma sem, é claro, ter informado o seu aliado Adolf Hitler. A operação “Ouro” foi chefiada pelo jovem fascista Licio Gelli. Este viajou até Trieste, evitando o controle dos alemães, num trem sanitário especial que alegadamente transportava 73 soldados doentes com varíola. Ele entregou oficialmente 8 toneladas do metal precioso ao gerente do banco estatal italiano, escondendo as restantes 52 toneladas. Gelli se estava preparando para viver no novo regime. Como os comunistas e os maçons dividiram o ouro Nos finais de 1944, Licio Gelli se encontrou com o líder dos comunistas italianos, e amigo de Stalin, Palmiro Togliatti que nesse tempo era membro do governo de coalizão da Itália. O camarada Togliatti pediu a reabilitação do antigo fascista, pelo que Gelli entregou a Togliatti 27 toneladas de ouro, não tendo informado que tinha roubado na Iugoslávia 60 toneladas e ficando com as restantes 25 toneladas do tesouro. Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, Palmiro Togliatti entregou a “prenda” de Licio Gelli ao novo dono da Iugoslávia, Josif Broz Tito. Assim, a base financeira para o arranque do país em direção ao amanhã comunista era bastante sólida. Stalin e Togliatti ajudaram Tito a consolidar o seu poder. Já depois de se ter zangado com Moscou em 1948, Tito recebeu igualmente dos EUA 30 bilhões de dólares a fundo perdido. Até ao fim dos seus dias, o marechal Tito idolatrou o ouro, adorando joias e luxos. O bonequeiro silencioso Licio Gelli sobreviveu a todos os seus patrões. Em abril deste ano, ele cumprirá os seus 94 anos. Depois da guerra ele se tornou proprietário de uma tipografia na sua cidade natal de Pistoia, depois entrou no negócio de mobílias. Em 1962, foi admitido na loja maçónica "Propaganda-2" (P2), em 1969 foi seu secretário-organizador e depois – seu grão-mestre (Maestro Venerabile). Depois do encerramento oficial da loja, em 1974, ele transformou-a de fato numa sociedade política secreta. Gelli criou 25 empresas testa-de-ferro no Liechtenstein, no Luxemburgo e no Panamá, teve contatos com a administração Reagan, manteve ligações ao presidente Duvalier do Haiti e com os círculos próximos do presidente Perón da Argentina. De seu património pessoal fizeram parte propriedades no Chile e no Paraguai, casas e apartamentos no México e no Brasil. Gelli colaborou ativamente com a CIA e viajou por todo o mundo, mais frequentemente para os EUA e América Latina. Ele não negociou em heroína e coca nem vendeu armas. Ele apenas tudo controlava. Mas depois vieram os tempos difíceis. Em 1981, ao abandonar a sua moradia Wanda antes da chegada da polícia, tendo sido previamente avisado da chegada dos carabineiros, Gelli não teve tempo de desenterrar no seu jardim o cofre que continha parte do ouro iugoslavo e a lista dos membros da loja maçónica. Esta incluía 3 ministros, 23 deputados do parlamento, 10 prefeitos, 10 generais do corpo de carabineiros, 7 generais da guarda financeira, 6 almirantes, 83 presidentes de empresas públicas, 12 diretores-gerais de bancos e um número incontável de juízes, procurados e altos funcionários públicos. A comissão parlamentar que divulgou as listas da loja P2 com os seus 972 nomes reconheceu-as como autênticas, mas “incompletas”. E a loja era chefiada por Licio Gelli. Mais tarde se seguiu o confisco de 120 milhões de dólares de um banco de Genebra, a detenção e a prisão, a fuga e, vários anos depois, uma nova detenção. No entanto, em vez dos 12 anos de prisão, Gelli apanhou apenas a obrigação de não sair do país. A moradia Wanda foi confiscada pelo Estado mas, depois de várias tentativas frustradas de sua venda em leilão, foi confiada a Licio Gelli como fiel depositário (custode giudiziario). Nos últimos anos, ele se retirou dos negócios e se dedica a escrever versos e contos líricos. Gelli é um dos personagens mais contraditórios da vida política italiana. A loja maçónica P2 era, em 1974-1981, o ponto de intercessão de interesses políticos, de negócios e dos círculos militares. Agora, a sociedade mudou e as pessoas na cúpula do poder são outras. Mas Gelli não gosta de recordar a sua vida antiga, é que os tagarelas vivem pouco tempo. O silêncio é de ouro e ainda falta muito para o fim do espetáculo. Fonte: Voz da Rússia.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Efeito pinóquio

Seu nariz denuncia quando você está mentindo. Ele não cresce, como acontece com o Pinóquio, mas fica vermelho. Isso acontece porque, quando os níveis de ansiedade crescem, a temperatura do nariz aumenta. O acréscimo da temperatura deixa o nariz com tom avermelhado. Os cientistas batizaram a descoberta de “Efeito Pinóquio”, em homenagem a ficção que não está tão distante assim da realidade. De acordo com os pesquisadores espanhóis Emilio Gómez Milán e Elvira Salazar López, do departamento de Psicologia Experimental Universidade de Granada, é possível obter o efeito contrário e resfriar o rosto quando fazemos grande esforço mental. O nariz não é apenas o único a nos denunciar. Uma parte interna do músculo orbital do olho também esquenta quando mentimos. E contar inverdades não é a única maneira de ficarmos quentinhos. Quando estamos excitados sexualmente, nosso peito e órgãos genitais se aquecem. As conclusões foram tomadas a partir da análise do cérebro de voluntários. Quando eles mentiam, o córtex insular se alterava. Essa área está envolvida com a detecção e a regulação da temperatura corporal, e é por isso que há relação entre a mentira e a temperatura do nosso rosto. Por isso, se estiver na dúvida se alguma pessoa está contando lorotas, veja a cor de seu nariz.

Mal olhado

Proibido pelos Dez Mandamentos mas um dos sentimentos mais antigos do Homem, a inveja, ou cobiça, tem feito mais mal ao mundo e à propriedade de cada um do que muitos cataclismos naturais... Proibido pelos Dez Mandamentos mas um dos sentimentos mais antigos do Homem, a inveja, ou cobiça, tem feito mais mal ao mundo e à propriedade de cada um do que muitos cataclismos naturais. Desde a inveja pelo número de ovelhas que outro possuía ou pelo cargo alcançado (e o máximo cuidado ia para os reis e regentes) e mais recentemente pelo carro que o vizinho guia, a cobiça tem desfeito reinos e vidas. Basta para tal lembrar as vinganças que tiveram lugar durante a idade das trevas da Inquisição, onde por uma ponta de inveja o inocente ardia na fogueira ateada pela inveja. E segundo alguns dizem este sentimento tem uma forma de se fazer sentir através do mau-olhado lançado contra pessoa, gado ou bem, que acaba por destruir a felicidade ou assim o acreditavam e acreditam muitas pessoas. Basta um olhar mais carregado de certas pessoas com "o dom" para que a vítima veja a vida a andar para trás. Praticamente toda a gente já se julgou vítima de mau-olhado, quer fosse devido a vários revezes sofridos de forma estranha ou por uma enorme dor de cabeça que se faz sentir de repente sem que haja qualquer motivo. Dizemos então que nos lançaram mau-olhado. As curas para isto passam pelas benzedeiras que proliferavam nas aldeias e que com alguma água, um pouco de azeite ou sal e velas de cera, esconjuravam estes males. Mestre nestas artes de feitiçaria, S. Cipriano deixou-nos, no seu livro, "o modo engenhoso de saber quem são as pessoas que nos querem mal" que reza o seguinte: " Na ocasião em que uma pessoa sentir grande comichão na palma da mão direita, para saber se alguém lhe deseja mal e quem é que está falando em seu desabono, esfrega a parte que lhe comicha quatro vezes em cruz dizendo esta oração de joelhos: Por Deus , pela Virgem Por tudo que há santo, Se quebre este encanto Com pedras de sal. Deitam-se então umas poucas de pedras de sal ao lume e enquanto elas estalam, continua-se a dizer: Não sei o motivo Por que haja algum vivo Que assim me queira mal. Faz-se o sinal da cruz três vezes e deita-se ao lume uns bagos de anilina encarnada que farão com que a pessoa que invejou apareça daí a 24 horas com tantas manchas vermelhas no rosto quantos bagos de anilina tivermos queimado." No entanto a dúvida permanece sempre. Existem mesmo olhares que podem causar males, ou trata-se apenas da sugestão das pessoas em que existe algum poder oculto que lhes trás infelicidade ou dores. A verdade, essa deve andar por aí.

Mentiras maternas ( mitos e lendas )

Mentirosa é a mãe! A gente sabe que elas não fazem por mal, mas muitas vezes exageram na hora de cuidar dos filhos. Desmascaramos aqui dez recomendações maternas que não passam de lendas populares 1. Não pode entrar nas piscina depois de comer!Por que é mentira: Pode reclamar de barriga cheia! Entrar na piscina para se refrescar depois de comer não faz mal nenhum, exceto, é claro, se a água estiver numa temperatura extrema — muito gelada ou escaldante. O que pode ser perigoso é, até duas horas após a refeição, sair nadando feito um louco. A atividade física intensa faz o sangue, que deveria se concentrar na digestão, ser deslocado para acelerar os músculos, o coração e a respiração. (!) Se o problema não está na água, e sim na atividade física, é claro que tomar um bom banho de chuveiro após as refeições também está liberado. 2. Sai de perto da TV, que estraga a vista! Por que é mentira: A luminosidade e os raios emitidos pela telinha, de perto ou de longe, não causam danos permanentes nos olhos de ninguém. O máximo que pode rolar, momentaneamente, é um cansaço da vista ou um ressecamento do globo ocular, porque a pessoa "vidrada" na programação acaba diminuindo a freqüência das piscadas. (!)Ler com pouca luz ou dentro de um carro em movimento pode até causar dor de cabeça, tontura e outros desconfortos, mas também não estraga a capacidade de visão. 3. Se você não ficar quieto, a caxumba vai descer! Por que é mentira: A caxumba em geral se manifesta pelo inchaço das parótidas, glândulas salivares que ficam abaixo da orelha. Ela realmente pode atacar outros tecidos, inchando também os testículos e dando a impressão de que a inflamação "desceu". Mas isso só rola se o sistema imunológico da pessoa estiver fraco. Desde que não debilitem o sistema imunológico, os exercícios físicos estão liberados. (!)Pouca gente sabe, mas a caxumba pode atacar diretamente os testículos sem se manifestar nas parótidas, ou seja, sem deixar a pessoa com aquelas típicas bochechas inchadas. 4. Chega de usar esse videogame! Por que é mentira: Essa lenda cheira mais a disputa pelo controle remoto... Os jogos eletrônicos desgastam a TV na mesma medida que novelas, partidas de futebol, telejornais... Ou seja, qualquer programação que mantenha o monitor ligado. Quanto mais tempo ele permanecer funcionando, mais cedo virão os problemas técnicos. (!)Imagens estáticas exibidas por muito tempo podem "queimar" a telinha, deixando marcas permanentes. Mas isso vale tanto para games com contadores de pontos fixos como para canais de TV que exibem sua marca no canto da tela. 5. Se você tomar friagem vai ficar gripado! Por que é mentira: Gripes e resfriados são doenças respiratórias causadas por vírus que podem ser contraídos pelo ar ou por contato direto entre as pessoas. Até hoje, nenhum estudo provou que seres humanos submetidos a baixas temperaturas — a popular "friagem" — correm mais riscos de contrair essas doenças. (!)Esse mito pode ser explicado porque, em dias mais frios, as pessoas passam mais tempo aglomeradas em ambientes fechados, o que facilita a contaminação. Além disso, alguns tipos de vírus da gripe se multiplicam mais no inverno. 6. Comer chocolate dá muita espinha! Por que é mentira: Alguns estudos até associam uma dieta rica em açúcar com o aparecimento de espinhas, mas não há nada especificamente condenando o chocolate. Além disso, a predisposição genética e as alterações hormonais - comuns na adolescência e em momentos de estresse - é que são os principais responsáveis pelas espinhas. (!)Essa lenda pode ter surgido porque muitas pessoas tendem a consumir mais chocolate nos períodos em que estão mais tensas ou ansiosas — situações em que os hormônios ficam mais à flor da pele, estimulando as espinhas. 7. Passa um pouco de gelo nessa queimadura! Por que é mentira: Poucas mães acertam na hora de dar conselhos sobre como tratar uma queimadura. Em contato prolongado com a pele, o gelo também queima. Além disso, ele pode grudar e descolar a pele que protegeria o local atingido. Pasta de dentes, manteiga e qualquer outro produto caseiro também devem ser evitados. (!)Em queimaduras leves, a melhor indicação é usar água fria para resfriar o local queimado e evitar a formação de bolhas. Pode ser água corrente, numa bacia ou em compressas. 8. Se não usar óculos, seu grau vai aumentar! Por que é mentira: A progressão ou estabilização do grau de deficiência visual acontece naturalmente e varia de pessoa para pessoa. Usar ou deixar de usar óculos não interfere nesse processo. As lentes só servem para corrigir as falhas oculares que atrapalham a formação da imagem. (!)Os óculos para estrabismo ("vesguice") educam os olhos a corrigir os movimentos descoordenados. Nesse caso, a falta de uso pode resultar numa acomodação permanente da visão com problemas. 9. Quem está com dor de garganta não pode tomar sorvete! Por que é mentira: Não caia nessa fria! A inflamação da garganta, que em geral aparece junto com gripes e resfriados, é causada por vírus - e, em alguns casos, por bactérias - que não têm nada a ver com um delicioso sorvete. Pelo contrário! Se a irritação da garganta estiver incomodando muito, um sorvetinho bem gelado até ajuda a aliviar a dor. (!)Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete, o brasileiro consome em média 2,7 litros de sorvete por ano - só um décimo do consumo per capita da Nova Zelândia, país líder no ranking mundial. 10. Se engolir o chiclete ele gruda no estômago! Por que é mentira: Digamos que essa não passa de uma meia-verdade... Graças ao muco das paredes estomacais, o chiclete não fica grudado ali. A tendência é que ele saia junto com as fezes. Mas, se você engolir muitos chicletes, pode dar o azar de eles obstruírem a saída do estômago ou do intestino. Aí, o jeito é apelar para uma cirurgia... O maior prejuízo que o chiclete provoca no estômago é que a mastigação constante "engana" o órgão: ele acumula suco gástrico à espera de um alimento. Como a comida não vem, esse suco acaba irritando as paredes estomacais, podendo causar uma gastrite.