É verdade afirmar que a violência tomou conta do mundo em que vivemos. Nos programas policiais apresentados em horários inconvenientes tomamos conhecimento da barbárie humana, causada pelos próprios humanos. Qual seria a razão para tanta violência? Será que o homem retrogradou no tempo e no espaço? Achamos que sim. Está faltando ao ser humano uma identidade como pessoa humana que veio ao orbe terrestre para evoluir e não retrogradar. Casos horripilantes têm ocorrido todos os dias e denotamos que o amor e o perdão ainda estão distantes e fora da assimilação do ser humano.
Mães ao darem a luz a um filho procuram de todas as maneiras desfazerem-se de um ser indefeso como se fosse uma peça inútil para ele. Pais matam filhos e vice-versa, irmãos matam irmãos, casais agridem-se mutuamente, é um saco de gatos sem proporções. O livre – arbítrio morreu para o homem, pois o bem não foi aceito por seu coração, visto que a sua alma resolveu imantar com todas as forças o mal. O que fazer? Boa pergunta que requer uma sábia resposta.
Os acontecimentos ora em vigência na Terra nos remete ao grande Mahatma Gandhi, o Apóstolo da não violência, que sem derramar uma gota de sangue conseguiu libertar a índia e o Paquistão do domínio inglês. Qual foi o presente que recebeu por esse ato heroico? Um tiro a queima roupa causando-lhe morte imediata. Maohandas Karamchand Ghandi ou, como ficou conhecido, Mahatma Gandhi, foi acima de tudo um ativista da não violência. Formado em direito, foi um político e líder no movimento de independência da Índia, que era governada pelos ingleses.
Nasceu em uma cidade do litoral ocidental, chamada Porbandar, no dia 2 de outubro de 1869. Seu pai era funcionário público, cargo herdado pela família por gerações. Ainda criança casou-se com Kasturba, com quem teve quatro filhos homens. Prestes há completar 19 anos, em 4 de setembro de 1888, Ghandi parte para a Inglaterra, com o objetivo de estudar Direito. Em 1891, recém-formado retorna à Índia. Sem muitas opções de trabalho na Índia,
em abril de 1893, Ghandi parte para a África do Sul, para trabalhar como advogado em uma firma comercial indiana, que desenvolvia atividades naquele país. Foi na África do Sul que ele começou a lutar pelos direitos dos hindus, e a atuar como pacifista. Retorna à Índia em 19 de janeiro de 1915 (aos 45 anos), sendo que em seu desembarque em Bombaim foi recebido como um herói, por suas lutas em favor dos indianos na áfrica do Sul. Ficava cada vez mais conhecido por suas luta pelos direito do povo, sobretudo dos camponeses e operários mais pobres.
Em 1922, enfrenta pela primeira vez o governo britânico, ao organizar uma greve geral. Sua estratégia era a não colaboração com o governo britânico sem violência e de forma pacífica. Em março desse ano foi preso, acusado de rebelião contra o governo, e condenado a 6 anos de prisão. Após 2 anos, em 1924, Ghandi foi solto, pois sofria de apendicite aguda, e precisava passar por uma cirurgia. Aos 60 anos, em 1929, Ghandi retoma sua luta pela libertação da índia. Nesse ano percorreu toda a Índia.
Em 1931 Ghandi vai à Londres, para pedir aos ingleses que concedam à independência a Índia. Foi sua última visita à Inglaterra. Em 1932, novamente na Índia, volta a ser preso, sendo que, nessa época, mais de 32 mil pessoas foram condenadas por crimes políticos. Ghandi só foi solto em maio de 1933, isso porque temiam por sua vida, já que ele insistia em fazer jejum por longos períodos. Em 8 agosto de 1942, o Congresso Indiano aprovou a resolução “Saiam da Índia”, dirigido somente ao governo britânico, pois as forças armadas britânicas poderiam permanecer. No dia seguinte, Ghandi voltou a ser preso, assim como outros membros do Congresso.
A situação então saiu do seu controle, e a violência passou a imperar. Sua esposa, Kasturba (chamada por ele de Ba = Mãe) ficou junto a Ghandi na prisão. Em 22 de janeiro de 1944, Kasturba morreu por complicações cardíacas e bronquite. Foi uma grande perda para Ghandi. Em 6 de maio Ghandi é libertado, graças a pressões públicas e às advertências dos médicos (estava com ancilostomose, malária e disenteria amebiana). Essa foi à última passagem de Ghandi pela prisão. Em 1947, era grande a hostilidade entre os hindus e os muçulmanos. Uma Guerra Civil se estabeleceu, pois a violência vinha de ambas as partes.
Enquanto isso Ghandi pregava a não violência em suas incansáveis peregrinações. Para ele, a Índia deveria ser unificada. No dia 30 de janeiro de 1948, após o término de um jejum que havia durado 5 dias, Ghandi foi assassinado com três tiros pelo hindu Nathuram Vinayak Godse, no jardim de sua casa, onde estava sendo realizada uma grande reunião de orações. Godse matou Ghandi por que era contra a tolerância religiosa pregada por ele, o que teria causado a criação do Paquistão, contra a qual era contra. O cortejo fúnebre, realizado no dia seguinte, durou 5 horas, em uma procissão acompanhada por milhões até o rio Yamuna, onde seu corpo foi colocado em uma jangada e incinerado, conforme a tradição hindu. (Humberto Rohden/ GOLD, Gerald. Gandhi: uma biografia fotográfica. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983/infoescola.com.br./.
Muito antes um ser de grande sapiência considerado o pregador da paz, do amor, do perdão, da fraternidade e da caridade seria alvo da inveja, do orgulho e do medo dos reis da antiguidade, pois sentiam seus tronos ameaçados. Seu nome Jesus Cristo o Salvador da humanidade. Foi crucificado e morto. Outros seres humanos que vieram pregar o bem também sentiram na pele à violência e a grande Joana D’Arc é um exemplo vivo, pois foi vítima da “Santa Inquisição”, pois queria a liberdade de seu país do domínio inglês. Onde se insere o bem no homem? Nem mesmo ele sabe. Parece que o homem quer anular o poder de Deus.
É absolutamente impossível ao homem adquirir poder sobre Deus. Ninguém tem o poder de anular a obra de Deus. Verdade é que no mundo dos fenômenos pode haver, e há mesmo, discórdia passageira, luta desarmonia, mas isso não existe para ti, se penetrares naquela zona de Deus, nela viveres e tiveres a nítida consciência de que, o que Deus creou (criou), existe para sempre, e o que Deus uniu não pode ser desunido por homem algum.
O Brasil, antes um país pacto, hoje domina o ranking mundial da violência, da corrupção e da perda dos valores sociais. Predomina o desemprego, a miséria, a violência e o descaso é total. Não existe responsabilidade social no tocante a educação, a saúde e a segurança. O país se transformou num ovo desonerado (em dissolução). As Ciências Políticas se transformaram em politicagem, a corrupção encontrou guarida nos mais altos poderes da nação e a imunidade e a impunidade campeiam e o governo quer espremer ainda mais a população sofrida sugando-lhe a última gota de sangue na cobrança de impostos imorais. O Presidente do Senado continua altivo como se nada tivesse acontecido com ele, apesar de ter por ação de amigos se livrado dos onze processos que respondia. A Constituição jamais será igualitária para todos, pois se um pobre furtar uma lata de leite em qualquer supermercado para saciar a fome de seu filho será autuado em flagrante delito e encaminhado ao presídio. Existe na realidade uma grande inversão de valores.
Crianças, menores e adolescentes matam para roubar, para comprar drogas e estão amparados pelo Código da Infância e da Adolescência, e o menor não infrator sujeito a todo tipo de violência. Esse mal já tomou contas das escolas públicas e até privadas. Pasmem a religião que deveria ser um viés para o bem está cheia de pretensos curadores, adoradores do vil metal, de pedófilos e de contraventores. O pior é que as “autoridades” constituídas desse país sabem do câncer, mas não aplicam nenhum remédio eficaz. No futebol a violência maligna tem feito muitas vítimas fatais. A pistolagem campeia no Brasil de meu Deus. Sequestros estão de volta, assaltos a bancos também, e os governantes teimam em não investir no homem preferem investir em seus patrimônios. Existem exceções? Claro, mas são tímidas demais.
O portfólio do crime aumenta a cada dia que passa, a miséria continua sendo o ponto forte do país, aliada ao desemprego e a miséria, enquanto deputados e senadores discutem quanto será o salário mínimo e o impacto que ele causará na economia brasileira. Quando eles resolvem aumentar os seus fazem a calada da noite e a aprovação é tão rápida que o conhecimento se transforma em surpresa e espanto. O Brasil deveria ser novamente governado pelos militares, pois esse tipo de baderna não existia na época, e esse negócio de crítica, de tortura era tão somente para as aves de rapina voltar ao poder e encher os bolsos de reais, dólares e euros.
A psicosfera brasileira está negra e enlameada, suja e fedorenta, enquanto um jogador de futebol qualquer ganha tubos de dinheiro, acadêmicos que enfrentam anos a fio as cadeiras das universidades como graduação, pós-graduação, mestrados, doutorado e pós-doutorados são aquinhoados com verdadeiras merrecas. Traficantes de todos os matizes vivem livremente em nosso país gozando de todas as benesses, enquanto laranjas e policias se matam mutuamente. A pior droga do mundo, o álcool é vendido livremente no país, pois rende milhões ao governo. Outra droga perigosa e legalizada é o cigarro que tem ceifado a vida de milhões de brasileiros por câncer, enfisema pulmonar, tuberculose, infarto, AVC ou AVE. Precisamos mudar essa situação geênica e cobrar da nova presidente que afirmou em campanha que o Brasil em quatro anos de seu governo estaria livre de todas essas mazelas. Acredite se quiser. Pense nisso!
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