Segundo um novo estudo, uma dose de ultrassom nos testículos pode parar a produção de esperma. Tal ação pode ser considerada uma nova forma de contracepção.
O estudo, feito com ratos, mostrou que as ondas sonoras poderiam ser usadas para reduzir a contagem de esperma a níveis que poderiam causar a infertilidade em humanos.
Os pesquisadores descreveram o ultrassom como um “candidato promissor” na contracepção.
O conceito foi proposto pela primeira vez na década de 1970, mas agora está sendo melhor investigado por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte. Eles descobriram que duas doses de ultrassom de 15 minutos reduzem significativamente o número de células produtoras de esperma, bem como os níveis de esperma em homens.
As doses foram mais eficazes quando aplicadas com dois dias de intervalo, e através de água morna e sal.
Segundo os pesquisadores, os homens são considerados “subférteis” quando a contagem de esperma está abaixo de 15 milhões de espermatozoides por mililitro. Em ratos, a contagem de espermatozoides caiu para abaixo de 10 milhões de espermatozoides por mililitro.
“Mais estudos são necessários para determinar quanto tempo o efeito contraceptivo dura e se é seguro usar várias vezes”, disse o principal pesquisador do estudo, James Tsuruta.
A equipe precisa garantir que o ultrassom produza um efeito reversível, de contracepção e não esterilização, bem como investigar se haveria danos cumulativos no uso de doses repetidas. Ou seja, muito trabalho e testes são necessários antes de que o método possa ser utilizado.
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