quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nomes curiosos de igrejas no Brasil

Igreja da Água Abençoada
 Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
 Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
 Congregação Anti-Blasfêmias
 Igreja Chave do Éden
 Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
 Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
 Igreja Batista Ô Glória!
 Congregação Passo para o Futuro
 Igreja Explosão da Fé
 Igreja Pedra Viva
 Comunidade do Coração Reciclado
 Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
 Cruzada de Emoções
 Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
 Congregação Plena Paz Amando a Todos
 Igreja A Fé de Gideão
 Igreja Aceita a Jesus
 Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém
 Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
 Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
 Igreja Barco da Salvação
 Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo
 Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
 Comunidade Arqueiros de Cristo
 Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
 Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
 Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
 Igreja Palma da Mão de Cristo
 Igreja Menina dos Olhos de Deus
 Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
 Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água
 Igreja Batista Ponte para o Céu
 Igreja Pentecostal do Fogo Azul
 Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
 Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
 Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
 Igreja Filho do Varão
 Igreja da Oração Eficiente
 Igreja da Pomba Branca
 Igreja Socorista Evangélica
 Igreja ‘A’ de Amor
 Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
 Igreja do Amor Maior que Outra Força
 Igreja Dekanthalabassi
 Igreja dos Bons Artifícios
 Igreja Cristo é Show
 Igreja dos Habitantes de Dabir
 Igreja ‘Eu Sou a Porta’
 Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
 Igreja da Bênção Mundial
 Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
 Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
 Igreja Sinais e Prodígios
 Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
 Igreja do Manto Branco
 Igreja Caverna de Adulão
 Igreja Este Brasil é Adventista
 Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção)
 Igreja Evangélica Florzinha de Jesus
 Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
 Ministério Eis-me Aqui
 Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
 Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
 Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
 Igreja Evangélica Facho de Luz
 Igreja Batista Renovada Lugar Forte
 Igreja Atual dos Últimos Dias
 Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
 Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
 Igreja Evangélica Bola de Neve
 Igreja Evangélica Adão é o Homem
 Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
 Ministério Maravilhas de Deus
 Igreja Evangélica Fonte de Milagres
 Comunidade Porta das Ovelhas
 Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica
 Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
 Igreja Evangélica Luz no Escuro
 Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim
 Igreja Pentecostal Planeta Cristo
 Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
 Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta
Assembléia de Deus Batista A Cobrinha de Moisés
 Assembléia de Deus Fonte Santa em Biscoitão
 Congregação Anti-Blasfêmias
 “Igreija” Evangélica Muçulmana Javé é Pai
 Igreja Abre-te-Sésamo
 Igreja Assembléia de Deus Adventista Romaria do Povo de Deus
 Igreja Bailarinas da Valsa Divina
 Igreja Batista Floresta Encantada
 Igreja da Bênção Mundial Pegando Fogo do Poder
 Igreja Dekanthalalabassyí
 Igreja do Louvre
 Igreja ETQB, Eu Também Quero a Bênção
 Igreja Evangélica Batalha dos Deuses
 Igreja Evangélica do Pastor Paulo Andrade, O Homem que Vive sem Pecados
 Igreja Evangélica Idolatria ao Deus Maior
 Igreja MTV, Manto da Ternura em Vida
 Igreja Pentecostal Marilyn Monroe
 Igreja Quadrangular O Mundo É Redondo
Associação Evangélica Fiel até debaixo d’Água
 Comunidade Evangélica Não há Deus Maior
 Congregação Anti Blasfêmias
 Congregação Cruzada de Milagres
 Igreja “A” de Amor
 Igreja Abastecedora de Água Abençoada
 Igreja Abominação a Vida Torta
 Igreja Arqueiros de Cristo
 Igreja das Bailarinas da Valsa Divina
 Igreja Batista da Velhice Tranqüila
 Igreja Batista Dedo de Deus
 Igreja Batista Floresta Encantada
 Igreja Batista Moça Bonita
 Igreja Batista Nero se arrependeu, e você?
 Igreja Bola de Neve
 Igreja Pronto-Socorro das almas
 Igreja Clínica da Alma
 Igreja Congregacional Boca do Peixe
 Igreja Congregacional Explosão da Fé
 Igreja Coração Reciclado
 Igreja Cristo é Show
 Igreja Cruz Erguida para o bem das almas
 Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
 Igreja da Oração Eficiente
 Igreja da Pomba Branca
 Igreja Este Brasil é Adventista
 Igreja Evangélica Shun Kuan Tai Shun
 Igreja Infantil Fofuras do Amanhã
 Igreja Jesus é médico de verdade
 Igreja Lugarzinho no Céu
 Igreja O Cuspe de Cristo
 Igreja Olimpíada Bíblica
 Igreja Pentecostal Jesus Vêm, Você fica
 Igreja Sede de Fé
 Igreja Subimos com Jesus
 Igreja Universal de Oposição ao Mal
 Igreja Universal do Reino de Deus
Cheguei a conclusão que denominar uma igreja é mais difícil que criar uma.

Londres: o nevoeiro que matou mais de 10.000 pessoas

Londres é conhecida, entre inúmeras outras coisas, por seus dias nublados. Apesar dos londrinos normalmente dizerem que a cidade não é tão nebulosa assim, o verão de 2012 viu uma quantidade recorde de nevoeiro com fumaça na capital da Inglaterra.

Devido ao “histórico” da cidade, esse fato pode ser preocupante. Estamos falando da década de 50, na qual estima-se que milhares de mortes ocorreram durante cinco dias em que uma fumaça tomou toda Londres, evento que ficou conhecido como “O Grande Nevoeiro”.

Em 1952, fumaça era parte de viver na cidade. Com o frio, queima de carvão era um tanto quanto comum. Além disso, a indústria estava a todo vapor e os carros eram cada vez mais comuns.

O que ninguém esperava era que o crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes estivesse prestes a cobrar seu preço.

Na noite de 5 de dezembro de 1952, um anticiclone estava se formando acima de Londres. Anticiclone é uma área de alta pressão que impede que ar de fora flua para dentro. Isso permitiu que uma “tampa de ar quente” se mantivesse sobre Londres, sem deixar nenhum outro ar entrar.

Quando o ar está frio, as fumaças de chaminé quentes sobem rapidamente até que se esfriam e se dispersam na atmosfera superior. Já uma atmosfera de ar quente impede que essa fumaça suba e se esfrie.

O que aconteceu em Londres, então, foi resultado do acaso e do descaso: enquanto o anticiclone impedia novo ar de entrar, o ar quente no chão [da poluição] impedia a fumaça de sair.

Resultado? Ficou tudo “preso” em uma cidade que ainda estava queimando mais combustível.

No próprio 5 de dezembro, a visibilidade já caiu a poucos metros. A 7 de dezembro, a visibilidade chegou a apenas 30 centímetros. O dióxido de enxofre e outros poluentes se misturavam com partículas de água para formar ácido sulfúrico e clorídrico, que queimavam os olhos e os pulmões das pessoas. A fumaça tornou impossível para as pessoas andar de carro, e os veículos foram simplesmente abandonados nas estradas.

A 6 de dezembro, 500 pessoas já haviam morrido, e as ambulâncias pararam de circular. Havia muitos carros abandonados na estrada, e a visibilidade era tão ruim que a equipe de resgate tinha que andar na frente de seus veículos para chegar a qualquer lugar. Milhares de pessoas caminhavam até os hospitais, chegando ofegantes, com lábios azuis devido à asfixia.

Além desses inúmeros perigos ambientais, havia os humanos também. Como as forças policiais ficaram praticamente paralisadas, e as pessoas andando na rua não podiam ver mais do que um palmo na sua frente, ladrões atacaram e roubaram pessoas, ou invadiram casas com impunidade.

A 9 de dezembro, quando 900 pessoas já haviam morrido, um vento de repente passou pela cidade, finalmente dissipando o nevoeiro.

O governo, que havia ignorado os protestos ambientais em 1920 e apoiado indústrias que soltavam pilhas de fumaça com dióxido de enxofre na atmosfera, demorou a assumir qualquer culpa.

Quando ficou óbvio que alguém teria que ser responsabilizado pelo que aconteceu, eles estabelecem diretrizes rigorosas quanto ao que poderia ser considerado uma fatalidade relacionada ao nevoeiro.

Por conta disso, a lista de mortes oficial contém cerca de 4.000 pessoas. Certamente, essa lista ignora muitas mortes, por exemplo, de doentes que viveriam se tivessem sido capazes de respirar, de pessoas cujos pulmões foram destruídos e que ainda estavam morrendo por asfixia em hospitais depois que a fumaça havia dissipado, etc.

Ainda assim, o evento absurdo serviu para alguma coisa: ao longo dos próximos anos, o governo criou uma regulamentação ambiental justamente para evitar qualquer fenômeno parecido.

Para o ser humano, muitas vezes é difícil perceber que jogar um lixo no chão pode voltar para lhe assombrar depois. O Grande Nevoeiro de Londres é a prova disso.

•Poluição do ar causa problemas de coração e cérebro
Se poluição mata? É claro que sim. Estima-se que 12.000 pessoas morreram devido diretamente à poluição atmosférica. Muitos mais (talvez cerca de 100.000) ficaram doentes e morreram mais tarde provavelmente devido aos quatro dias de gás venenoso que enfrentaram.

•Poluição atmosférica pode aumentar casos de diabetes

O poder do entusiasmo




Existem duas coisas básicas que mais contaminam o ser humano: uma é o entusiamo e a outra é a falta dele...

Existem duas coisas básicas que mais contaminam o ser humano: uma é o entusiamo e a outra é a falta dele. Estamos sempre correndo atrás do sucesso, mas nem sempre o conseguimos. Valorizamos demais os nossos problemas e assim conseguimos as desculpas que precisamos para justificar nossa falta de ânimo jogando a culpa nos outros, na crise, na inflação, na família, etc. Encaramos tudo como problema e não como desafios.
Na verdade, o que não sabemos é usar a automotivação, e aí ficamos na dependência dos outros para valorizarem nossas ações, ficamos naquela de "ninguém me ajuda"...Simplesmente desconhecemos que "não é o sucesso que traz o entusiamo e sim o entusiamo é que traz o sucesso".
Ao analisarmos as pessoas vitoriosas chegaremos à conclusão de que a razão do sucesso está muito mais no entusiamo do que nos recursos para realizá-lo, pois o entusiamo tem a força de transformar as coisas e criar os recursos necessários.
Em qualquer profissão as pessoas entusiasmadas são as mais bem sucedidas. São elas que melhor enxergam as oportunidades e contagiam favoravelmente as pessoas e o ambiente. Entretanto, é necessário saber separar o entusiamo inteligente, justo e perfeito, de um otimismo infantil e teimoso que afasta o profissional da realidade. Aquele que é só otimista, torce para dar certo e fica esperando as coisas melhorarem, e o que é entusiamado faz as cosias acontecerem.
Nossa vida é uma grande caminhada, onde a estação futura é determinada pelo passo presente, e os obstáculos são apenas desafios que colaboram na nossa evolução. Fugir deles é o mesmo que querer retardar esse processo.
A palavra entusiasmo vem do grego que significa "Deus interior" ou "sopro divino". Acreditavam os gregos que quando houvesse uma boa colheita, as pessoas estavam tomadas pelo deus da agricultura e esse raciocínio era aplicado nas artes, na caça, na música e em todas as atividades do homem.
Os gregos tinham razão. O entusiasmo é a mais nobre manifestação divina sobre o ser humano, os olhos brilham e os desafios ficam excitantes, mas nóes, pobre mortais, nem sempre entendemos isso e preferimos ficar deprimidos aguardando que alguém nos alerte de nossa mesmice como seu deu com Pedro quando o Cristo lhe advertiu:
"Vai, Pedro, avança para as águas mais profundas e lança tuas redes...", ao que ele respondeu: "Mestre, pescamos a noite toda e nada conseguimos, mas confiante na Tua palavra, tentaremos de novo...", e, assim, pegaram tantos peixes que quase afundaram duas canoas...(Lucas 5:4 a 6).


  

 

Aprenda a ler em público

Aprenda a ler em público


A maioria não se dá conta de como deverá se dedicar para ter o domínio total da técnica da leitura. A não ser que você já tenha alguma experiência, precisará de pelo menos cinco horas de exercícios para desenvolver uma leitura de boa qualidade...
Muitas pessoas acham que ler em público é simples, já que basta transmitir o texto que está pronto no papel. Posso garantir, entretanto, que a leitura se constitui na técnica mais difícil e complexa para o orador comunicar uma mensagem.
Ao longo dos últimos 30 anos, tenho treinado pessoas das mais diferentes atividades para falar com desembaraço e confiança diante da platéia. Essa experiência me permitiu constatar que é muito raro encontrar alguém que saiba ler em público de maneira correta e eficiente.
A maioria não se dá conta de como deverá se dedicar para ter o domínio total da técnica da leitura. A não ser que você já tenha alguma experiência, precisará de pelo menos cinco horas de exercícios para desenvolver uma leitura de boa qualidade.
Ao pesquisar os motivos que levam as pessoas a ter tanta dificuldade com essa técnica de comunicação, entre as causas mais relevantes pude observar duas que se destacam:
A primeira é que a maioria teve poucas chances de ler em público. Se você pensar bem, vai concluir que falamos de improviso desde o primeiro ano de vida. Entretanto, as chances de ler em voz alta diante de um grupo de ouvintes são bem mais reduzidas. Alguns passam a vida toda sem nenhuma oportunidade de ler em público
A outra causa é que além de, normalmente, as pessoas não terem experiência suficiente para ler em público, quando precisam recorrer a esse recurso de comunicação se apresentam sem critérios técnicos adequados.
Embora a técnica seja complexa e exija treinamento, as orientações que você deve seguir para aprender a ler bem em público são bastante simples.
Cuidado - comece agora mesmo a se aprimorar na leitura em público. Se você esperar o momento em que tenha necessidade de ler, talvez a circunstância impeça que se prepare de forma conveniente.
Observe quais os pontos mais importantes para tornar a leitura em público eficiente:
Mantenha contato visual com os ouvintes
Tenha em mente que a mensagem deve ser transmitida para os ouvintes. Por isso, não fique olhando para o texto o tempo todo, como se estivesse conversando com o papel. Durante as pausas prolongadas e nos finais de frases, olhe para os ouvintes e demonstre com essa atitude que as informações estão sendo transmitidas para eles.
Cuidado também para não olhar sempre para as mesmas pessoas. Distribua a comunicação visual olhando ora para um lado, ora para outro. Assim, todos se sentirão incluídos no ambiente.
Uma boa dica para você não se perder, enquanto olha para os ouvintes, é marcar a linha de leitura com o dedo polegar, pois ao voltar para o texto saberá exatamente onde parou.
Outro defeito que aparece com freqüência é o de tirar os olhos do texto, mas em vez de olhar para os ouvintes o orador olha para o teto, revirando os olhos como se estivesse em transe.
Mantenha o papel na altura correta
Se você deixar o papel muito baixo, terá dificuldade para enxergar o texto. Se, entretanto, deixar muito alto, esconderá seu rosto da platéia. Por isso, procure deixar a folha na parte superior do peito, para ler com mais facilidade e não se esconder do público.
Considere também que, se o papel estiver muito baixo, você terá que abaixar muito a cabeça para ler e levará muito tempo para retornar, olhar e ver as pessoas. Deixando a folha na parte superior do peito, bastará levantar um pouco a cabeça para tirar os olhos do texto e já estará mantendo a comunicação visual com os ouvintes.
Falando em não abaixar a cabeça, ao digitar o texto procure usar apenas os dois terços superiores da página, deixando o terço inferior em branco. Esse cuidado permitirá um contato visual mais tranqüilo e suave, já que para ver as pessoas bastará apenas levantar os olhos, sem movimentar muito a cabeça.
Faça poucos gestos
Se a gesticulação na fala de improviso, sem papel nas mãos, deve ser moderada, na leitura, essa moderação dos gestos deve ser ainda maior.
Exceto nos casos em que a mensagem exigir expressão corporal mais ativa, como nas circunstâncias de grande emoção, ao ler uma página, de maneira geral, você poderá se limitar a meia dúzia de gestos.
É melhor que você faça poucos gestos, que destaquem as informações mais relevantes com convicção e firmeza, do que demonstrar hesitação e insegurança soltando repetidamente a mão do papel e retornando depressa, como se estivesse arrependido de ter feito aquele gesto.
Como a falta dos gestos não trará tanto prejuízo ao resultado da apresentação, se você for muito inexperiente e encontrar dificuldade para gesticular, será melhor que não gesticule. Fique o tempo todo segurando a folha com as duas mãos.
Aqui você poderia perguntar: mas, Polito, se a falta do gesto não prejudica tanto o resultado da leitura, por que gesticular? A falta do gesto não prejudica a apresentação a ponto de comprometer o objetivo da mensagem, mas é evidente que gestos harmoniosos, coerentes e expressivos serão importantes para tornar a leitura ainda mais eficiente.
Em outras palavras. A gesticulação na leitura é boa. Mas, enquanto você não souber gesticular, é melhor não correr riscos.
Faça marcações
Pequenas marcações no texto podem facilitar a interpretação da mensagem. Use, por exemplo, traços verticais antes das palavras para indicar o momento de fazer pausas mais expressivas, e traços horizontais embaixo das palavras que mereçam maior destaque.
Observe que essas marcações não coincidirão necessariamente com a pontuação gramatical. Por exemplo, nessa frase que você acabou de ler, se você fizesse uma pausa depois da palavra 'marcações', poderia dar mais expressividade à leitura.
E se você tremer?
Até oradores muito experientes chegam a temer quando precisam ler diante do público. Se você também costuma sentir tremores nas mãos, uma boa saída é usar folhas de gramatura mais encorpada. Somente pelo fato de saber que, com as folhas mais grossas os pequenos tremores não serão percebidos, você irá se comportar com mais tranqüilidade e, provavelmente, não tremerá.
Não se canse de treinar
Você não pode ter preguiça para treinar. Para exercitar, selecione textos de jornais ou de revistas, faça marcações para ajudar na interpretação e treine com auxílio de uma câmera de vídeo - na falta desse equipamento, faça os exercícios na frente de um espelho. Dê atenção especial às pausas expressivas, à comunicação visual e aos gestos.
Um texto para ser bem lido e interpretado necessita de pelo menos quinze ensaios, pois somente aí é que conseguirá soltar-se do papel com tranqüilidade e se comunicar de forma eficiente com os ouvintes. Não se esqueça, entretanto, de que para você ter domínio total da técnica precisará daquelas cinco horas que comentei no início.
Cuidado também para não ensaiar muito a ponto de decorar a mensagem e se esquecer de olhar para o papel. Se este fato ocorrer, diante da platéia, pelo menos finja que está lendo.
Situações em que a leitura é recomendável
A leitura deve ser reservada para circunstâncias especiais como:

Pronunciamentos oficiais
Textos muito técnicos que não possam conter erros
Discursos de posse de presidentes de entidades, pois esse é o momento em que apresentam as bases da sua administração e não devem, portanto, improvisar
Discursos de despedida de presidentes de entidades, pois ao deixar o cargo, de maneira geral, fazem um levantamento das suas realizações
Agradecimentos de homenagens feitas a grupos, especialmente quando a mensagem representar a filosofia das pessoas, ou o discurso tiver de ser distribuído para a imprensa
Discursos de oradores de turma, pois nesse momento estão representando a vontade de todos os colegas formandos.


O fim do efeito estufa

 
A preocupação com os gases responsáveis pelo efeito estufa não é recente, nem a sua sequestração; por isso mesmo, os materiais inorgânicos utilizados para o efeito já se começam a acumular em armazéns. Uma equipa interdisciplinar de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) pretende iniciar um novo paradigma em química ambiental com a criação de supramoléculas organometálicas. O projecto já está a decorrer.

 A investigação destina-se à geração de novos materiais capazes de sequestrar da atmosfera dois dos principais gases do efeito estufa – o dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) – e poderá ser “decisiva para a diminuição do aquecimento global do planeta”.
 
Segundo Abílio Sobral, coordenador do estudo, explicou ao jornal «Ciência Hoje», “a sequestração de CO2 tem sido feita com materiais inorgânicos, tal como silicato, entre outros, e a ideia é agora desenvolver novas moléculas, com propriedades únicas, para gerar novos materiais que, não só absorvem o CO2 e o CH4, como ainda os podem transformar em produtos de valor acrescentado” – nomeadamente em metanol (para a produção de biocombustível) e ácido fórmico, muito utilizado na química industrial (na produção de papel ou espuma).

 Nesta fase, a equipa está centrada no desenvolvimento de porfirinas, moléculas orgânicas da família da clorofila (formadas por anéis pirrólicos ligados entre si) e biodegradáveis. Entretanto, os investigadores pretendem obter uma
“impressão digital” destas supramoléculas (por serem muito grandes), um processo complexo que exigiu a aquisição de equipamento específico – espectrometria de massa multidimensional – apropriado para desdobrar a molécula e os seus fragmentos.

Protótipo até dois anos


“Dentro de um ou dois anos prevemos já ter um protótipo no mercado”
, adiantou Abílio Sobral. Será, então, com base no conjunto de informação fornecida pela “impressão digital” que os investigadores vão produzir novas porfirinas com as propriedades ideais para a sequestração de gases na atmosfera.

“Temos de sintetizar moléculas capazes de coordenar e conjugar carbono em dois estados de oxidação diferentes. E como estamos a trabalhar com fases sólidas e gasosas, descobrir a metodologia para as fazer reagir, no momento exacto, com a velocidade ideal, na direcção certa, é um trabalho científico de grande complexidade”
, refere também o comunicado.

 Recorde-se que
“o CO2 é considerado lixo ambiental e agora poderá ser transformado de reagente de partícula para outra coisa”, referiu. Os ecossistemas que absorvem CO2 e CH4 “estão no limite da sua capacidade e a situação pode sofrer um colapso repentino, de consequências imprevisíveis, tornando-se urgente preparar novos materiais para sequestrar os gases de efeito estufa e transformá-los em produtos de valor acrescentado”, asseverou ainda o especialista em química orgânica.

O suicídio das células cancerosas


É um filme que se desenrola durante um dia inteiro, com um fim aparentemente trágico: o suicídio de uma célula. Só não é classificado como drama porque a morte desta célula é uma coisa boa, pelo menos para nós, ou não fosse ela cancerosa. Um feito da equipa coordenada por Hélder Maiato, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto.
Neste filme, a equipa utilizou a primeira linha de células tumorais isolada, em 1951, oriunda do cancro do colo do útero. Estas células têm sido bastante usadas como modelo em laboratório, pelas suas características imortais. Com elas, os cientistas portugueses fizeram agora uma série de experiências, registadas em imagens ao microscópio, que conseguiram interferir no processo de divisão celular.
Ao contrário das células normais, que se suicidam ao fim de umas quantas divisões, num processo geneticamente programado, as cancerosas são imortais. Se nada for feito que trave essa imortalidade, dividem-se para sempre e invadem outros tecidos.
Quando uma célula se divide, para que dê origem a duas células geneticamente iguais, os cromossomas, que contêm a informação genética muito compactada, têm de se distribuir de forma igual, num processo conhecido por mitose. Nessa altura, forma-se uma pequena ligação entre os cromossomas e a maquinaria que os vai distribuir durante a divisão celular. “Alterações neste interface são conhecidas por estarem na base da instabilidade genética que ocorre em vários tipos de cancro”, explica Hélder Maiato, de 36 anos.
Ajudar a agarrar as cordas
Não nos assustemos com os nomes: o interface chama-se cinetócoro e a maquinaria de distribuição dos cromossomas é o fuso mitótico. Mais: este fuso é formado por uma espécie de cordas que movem os cromossomas. “Para se mexerem, os cromossomas precisam que estas cordas actuem e o ponto de ligação entre elas e os cromossomas é o cinetócoro.”
Mas como é controlada a ligação entre o cinetócoro e o fuso mitótico? Se, por um lado, já se sabia que é frequente haver problemas na ligação do cinetócoro ao fuso mitótico em vários tipos de cancro, por outro não se sabia o que regulava essa união, que tem de ser estável. Não pode ser nem forte nem fraca de mais.
É aqui que a equipa de Maiato tem estado a afinar a compreensão deste processo. Há 12 anos, graças a estudos em moscas-da-fruta, descobriu duas proteínas que ajudam a agarrar o cinetócoro às cordas do fuso mitótico. São as CLASP, nome que remete para a palavra inglesa “agarrar”. Agora, a compreensão do papel de uma dessas proteínas, a CLASP2, foi aprofundada, com a descoberta de um novo mecanismo de regulação molecular.
Para tornar estável aquela união, normalmente a proteína CLASP2 é alvo de uma modificação, através de uma única reacção química, provocada por outra proteína, a Plk1. “Mostrámos que basta uma pequena modificação na CLASP2 para estabilizar o interface.”
Mas quando os cientistas interferiram com essa reacção química, os efeitos para as células foram catastróficos. “Quando impedimos que esta modificação acontecesse, as células não conseguiam estabilizar o interface e não conseguiam fazer o tal fuso mitótico e dividir-se”, explica Hélder Maiato. “Acabavam por morrer, sem conseguirem dividir-se.”
Ainda começavam a formar o fuso mitótico com as suas cordas – que tem dois pólos na situação normal, para que a divisão seja possível –, mas essa estrutura acabava por se desfazer. O fuso mitótico evoluía para um só pólo e as células cancerosas, impossibilitadas assim de distribuírem os cromossomas e de se dividirem, tinham a morte como destino.
Para levar as células a matarem-se, bastou fazer a alteração de uma única letra no gene que comanda o fabrico da CLASP2. E o resultado foi a produção de uma versão da proteína que também tinha uma única alteração: um dos seus aminoácidos, ou tijolos, foi trocado por outro. Ao colocarem a nova versão do gene sintético nas células cancerosas, elas passavam a produzir a versão mutada da proteína. A consequência foi a suspensão da reacção química, com os tais efeitos dramáticos. “Através de uma única modificação, podemos controlar o processo de divisão celular”, resume Hélder Maiato.
Potencial terapêutico
Divulgadas na revista Journal of Cell Biology, editada pela Universidade Rockefeller, nos EUA, estas descobertas estiveram na base de um pedido de patente para a Europa, apresentado pelo IBMC no Reino Unido em Outubro, apenas quatro dias antes da publicação do artigo. A patente teria ficado comprometida se a informação tivesse sido tornada pública antes da entrega do pedido.
Feitas estas duas descobertas de biologia fundamental – primeiro, que CLASP2 é essencial na divisão celular, segundo, que a introdução de pequena mutação leva à morte das células –, o que se segue poderá ser a aplicação deste conhecimento em novas terapias contra certos tipos de cancro, por exemplo naqueles que têm uma taxa elevada de proliferação celular. “Deste resultado saiu uma potencial nova terapia. Pode ser feita uma pequena modificação nesta proteína em laboratório e, ao introduzir a proteína nas células certas – neste caso, nos tumores –, poderemos impedir que se dividam”, conta o cientista. “Pode haver empresas interessadas no uso desta modificação.”
Em seres humanos, já decorrem ensaios de substâncias que afectam a formação do fuso mitótico, só que inibem a Plk1, a proteína que desencadeia a reacção química. A equipa de Hélder Maiato adoptou uma abordagem diferente, ao actuar sobre a proteína que sofre a reacção química. “Há várias maneiras de esfolar um coelho”, lembra o investigador.
(...)
Ao microscópio, captaram-se dezenas de sequências de imagens que dão a ver em filme o que sucedia às células na presença da proteína mutada. Num dos vídeos, mais de nove horas depois de terem perdido os dois pólos do fuso mitótico, elas suicidaram-se. Fim da história e, quem sabe, se o início de outra sobre um avanço na luta contra o cancro.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Como aumentar a altura dos baixinhos

Parte superior do formulário
A esperança de ver a cria ganhar alguns centímetros a mais tem levado muitos pais a buscarem os consultórios de especialistas em crescimento. Não foi diferente com a administradora Meire Lúcia Ribeiro Parolini, que acompanha o filho Luiz Paulo Parolini, de 13 anos, numa batalha bem-sucedida com a fita métrica.
Quando iniciou o tratamento para crescer, Luiz Paulo estava sete centímetros abaixo da estatura média indicada para sua idade. Era o menor aluno da sala e tinha atraso na idade óssea. “Eu e meu marido não somos muito altos, mas, como o Luiz sempre quis ser jogador de futebol, achamos melhor investigar o caso e investir num tratamento para ele crescer”, conta Meire.
Depois de seis anos de acompanhamento, o menino alcançou o percentil de estatura média para a população de sua idade. Com melhoria da dieta, prática de atividade física e suplementação de vitaminas e minerais (principalmente zinco, vitamina D e ferro, que estavam deficientes), ele conseguiu, inclusive, adiar a reposição hormonal. “Já estava previsto o uso do hormônio do crescimento, mas o desempenho dele foi tão bom que o médico decidiu deixar para reavaliar, futuramente, a situação. Ele agora está entrando no chamado estirão puberal e deve ganhar um novo impulso de crescimento”, diz.
Quem também está empolgada com os resultados do tratamento é Delmaria Veloso Santos Braga, mãe de Lívia Veloso Braga, de 7. Com diagnóstico de deficiência na produção do growth hormone ou GH (hormônio do crescimento) e hipotireoidismo, aos 4 anos e meio a menina tinha idade óssea de 2 anos. “Não era só um problema de estatura. Ela tinha dificuldade em acompanhar as crianças da mesma idade nas brincadeiras que exigiam mais equilíbrio, flexibilidade e coordenação. Até para subir e descer escadas ela enfrentava problemas”, lembra.
Graças à reposição dos hormônios tireoidiano e do crescimento, Lívia está quase na média de estatura para sua faixa etária e a idade óssea também evoluiu. Segundo a mãe, o acompanhamento é rigoroso e, de seis em seis meses, é realizada uma bateria de exames para avaliar seu desempenho. “Nós nos preocupamos com o fato de a baixa estatura causar problemas de autoestima. Agora, sabemos que ela está se desenvolvendo bem, dentro do seu potencial genético”, diz.
Marcador
O crescimento adequado, de fato, é um marcador importante na qualidade da saúde de uma criança. Segundo o endocrinologista Geraldo Santana, diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia, a baixa estatura envolve processos orgânicos e até psicossociais. “O problema pode estar ligado a várias causas, como questões nutricionais, deficiências hormonais, doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, gastrointestinais, alergias), hereditariedade e doenças genéticas, entre outros fatores”, explica o médico.
As causas mais comuns, contudo, são a baixa estatura familiar, quando está ligada à estatura dos pais, e a baixa estatura constitucional, quando depende da própria constituição física e genética do indivíduo. Entre as causas hormonais estão principalmente as deficiências do hormônio de GH e problemas na tireoide (hipotireoidismo). “Algumas deficiências de hormônio do crescimento podem ser causadas por lesões neurológicas, como tumor de hipófise ou hipotálamo. Por isso, merecem uma investigação mais detalhada antes de se iniciar o tratamento”, recomenda.







domingo, 25 de novembro de 2012

Psicopatas S.A.

 
Ele vai a todo happy hour, é companheiro de cafezinho e ouve você reclamar do salário. Não confie tanto nesse colega de firma - é 4 vezes mais comum encontrar psicopatas nas empresas do que na população em geral

Luana conseguiu o emprego com que sempre sonhou. Era em uma empresa farmacêutica conhecida por seu ambiente competitivo, mas também por bons salários e chances de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos, um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas.

Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela desconfiava que a companhia garantia a venda de seus produtos graças a subornos a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um lanche, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a situação. Seria uma conversa normal entre colegas de trabalho - se Carlos não tivesse se aproveitado. Em um momento de distração de Luana, ele pegou o celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica, que gravou toda a conversa seguinte entre Carlos e Luana. A moça, grampeada, chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Acabou demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.

A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos, um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69 milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1% da população em geral. Então, no fim da história, Carlos faz picadinho de Luana, certo? Errado. Sim, há muitos psicopatas violentos, como Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes ou Pedrinho Matador, que afirmava ter assassinado mais de 100 pessoas. Por isso a cadeia é um dos dois lugares em que se encontram muitos psicopatas. Eles são 20% da população carcerária e 86,5% dos serial killers. Mas um psicopata não necessariamente vira assassino. Na verdade, ele vai atrás daquilo que lhe dá prazer. Pode ser dinheiro, status, poder. É por isso que outro lugar fértil em psicopatas, além da cadeia, é a firma.

Pode ser uma empresa pequena, como a loja de sapatos da esquina. Pode ser uma fundação, uma escola. O importante é que o psicopata enxergue ali a chance de controlar um grupo de pessoas para conseguir o que quer. Mas poucos lugares dão tanta oportunidade para isso do que uma grande companhia. "Psicopatas são atraídos por empregos com ritmo acelerado e muitos estímulos, com regras facilmente manipuláveis", diz o psicólogo Paul Babiak, especialista em comportamento no trabalho.

Até 3,9% dos executivos de empresas podem ser psicopatas, segundo uma pesquisa feita em companhias americanas. Uma taxa de psicopatia 4 vezes maior do que na população em geral. Eles não matam os colegas, mas usam o cargo para barbarizar. Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade. Isso quando não cometem crimes de verdade. Um terço das companhias sofre fraudes significativas a cada ano, de acordo com uma pesquisa de 2009 realizada pela consultoria PriceWaterhouseCoopers, que analisou 3 037 companhias em 54 países. Por causa dessas mutretas, cada uma perde, em média, US$ 1,2 milhão por ano. Muitos desses golpes podem ser obra de psicopatas corporativos.

"Eles são capazes de apunhalar empregados e clientes pelas costas, contar mentiras premeditadas, arruinar colegas poderosos, fraudar a contabilidade e eliminar provas para conseguir o que querem", diz Martha Stout, psiquiatra da Escola Médica de Harvard por 25 anos e autora do livro Meu Vizinho É um Psicopata. E fazem isso na cara dura, como se não estivessem nem aí para o sofrimento alheio. É que, na verdade, eles não estão ligando nem um pouco mesmo.

Como os colegas mais violentos, os psicopatas de colarinho branco não pensam no bem-estar dos outros, nem sentem culpa quando pisam na bola. Por isso passam por cima de regras, estejam elas formalizadas em leis ou somente estabelecidas pela ética e pelo senso comum. Acontece que o cérebro deles é diferente de um cérebro normal. No caso do psicopata, a atividade é maior nas áreas ligadas à razão do que nas ligadas à emoção, o que o faz manter-se impassível diante de tragédias - seja um gatinho em apuros, seja uma chacina em um orfanato.  Como não consegue se colocar no lugar dos outros, o psicopata usa e abusa dos amigos - puxa o tapete dos colegas sem se preocupar com código de conduta corporativo ou consequência na vida alheia.

Leitura dos sonhos

Cientistas alemães descobriram que os sonhos ativam as mesmas áreas do cérebro que usamos quando estamos acordados. O achado pode levar, no futuro, a técnicas de “leitura” dos sonhos -- ou seja, ao ver que áreas do cérebro estão sendo acionadas, os médicos vão poder saber com o quê você está sonhando.
Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista científica Current Biology.
A equipe do Instituto Max Planck de Psiquiatria analisou o cérebro de pessoas conhecidas como “sonhadoras lúcidas” – aquelas que são capazes de reconhecer que estão sonhando e controlar o que acontece no sonho.
Segundo os cientistas, cerca de 50% das pessoas é capaz de fazer isso, mas nem todas conseguem todas as vezes. No entanto, é possível treiná-las para que isso se torne mais fácil.
De acordo com os pesquisadores, a grande dificuldade de estudar o conteúdo dos sonhos é o fato de que eles são incontroláveis para a maioria das pessoas. Não dá para saber o que vai acontecer no seu sonho antes de ele começar. Os “sonhadores lúcidos” no entanto conseguem fazer isso – o que permite que os cientistas tenham uma base para “tradução” dos sonhos de outras pessoas.
A pesquisa mostrou, por exemplo, que a área do cérebro que controla a coordenação motora é acionada quando os voluntários sonhavam que mexiam as mãos.

O homem de 1.000 anos

 
Homem que viverá 1000 anos nascerá em menos de vinte anos, afirma cientista


Se as previsões de Aubrey de Grey estiverem certas, a primeira pessoa a comemorar seu aniversário de 150 anos já nasceu. E a primeira pessoa a viver até os mil anos pode demorar menos de 20 anos para nascer.

Biomédico gerontologista e cientista-chefe de uma fundação dedicada a pesquisas da longevidade, De Grey calcula que, ainda durante a sua vida, os médicos poderão ter à mão todas as ferramentas necessárias para “curar” o envelhecimento – extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente.

“Eu diria que temos uma chance de 50% de colocar o envelhecimento sob aquilo que eu chamaria de nível decisivo de controle médico dentro de mais ou menos 25 anos”, disse De Grey numa entrevista antes de proferir uma palestra no Britain’s Royal Institution, uma academia britânica de ciências.

“E por ‘decisivo’ quero dizer o mesmo tipo de controle médico que temos sobre a maioria das doenças infecciosas hoje”, acrescentou.

De Grey antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma “manutenção” regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas.

Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. “A ideia é adotar o que se poderia chamar de geriatria preventiva, em que você vai regularmente reparar o danos molecular e celular antes que ele chegue ao nível de abundância que é patogênico”, explicou o cientista, cofundador da Fundação Sens (sigla de “Estratégias para a Senilitude Programada Desprezível”), com sede na Califórnia.

Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá um milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030.

Só no Japão já há mais de 44 mil centenários, e a pessoa mais longeva já registrada no mundo foi até os 122 anos.

Mas alguns pesquisadores argumentam que a epidemia de obesidade, espalhando-se agora dos países desenvolvidos para o mundo em desenvolvimento, poderá afetar a tendência de longevidade.

As ideias de De Grey podem parecer ambiciosas demais, mas em 2005 o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ofereceu um prêmio de 20 mil dólares para qualquer biólogo molecular que provasse que as teorias da Fundação Sens são “tão erradas que nem são dignas de um debate bem informado”. Ninguém levou a bolada.

O prêmio foi instituído depois que um grupo de nove cientistas influentes atacou as teorias de Grey, qualificando-as de “pseudociência”. Os jurados concluíram que o rótulo não era justo, e argumentaram que o Sens “existe em um meio termo de ideias ainda não testadas que algumas pessoas podem considerar intrigantes, mas das quais outras estão livres para duvidar.”

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Carros que mais valorizaram entre 2011 e 2012

O Estudo de Depreciação AutoInfome Molicar mostra que vinte e dois modelos oferecidos no mercado brasileiro são considerados de altíssima depreciação
No mercado de carro de entrada, onde o preço é determinante na opção de compra, o valor de revenda do carro é um dos atributos mais considerados pelo consumidor na hora de fazer o negócio.

Muitos consumidores no Brasil ainda vêem o carro como investimento ou, pelo menos, como uma forma mais ou menos segura de manter o seu patrimônio: produto de alta liquidez, ele pode ser usado sempre que o seu proprietário tiver necessidade de "levantar" um dinheiro rápido.

Mas se isso vale para os carros pequenos, de grande volume de vendas, não se pode dizer o mesmo de todos os modelos do mercado. Há uma categoria de carros que o consumidor não pode ter dó do dinheiro, caso contrário, não compra.

São os carros grandes, de luxo, todos eles importados. A maioria desses carros tem uma depreciação muito alta e por isso, na hora da revenda, o dono vai perder dinheiro na certa.

O Estudo de Depreciação AutoInfome Molicar mostra que vinte e dois modelos oferecidos no mercado brasileiro são considerados de altíssima depreciação: eles perdem mais de 20% do seu preço depois de um ano de uso. No alto da lista dos mais depreciados está o Omega, da GM, o sedã de luxo importado da Austrália. O carro, que custa R$ 160 mil, perde mais de 25% do preço doze meses apo deixar a concessionária. Quer dizer: o Omega comprado em outubro do ano passado por R$ 160 mil está valendo hoje R$ 120 mil.

A van Town & Country, da Chrysler, é o segundo carro mais depreciado no Brasil. Em ano ele perde 24,8% do valor logo depois aparece o Jeep Cherokee, com depreciação de 24,6% no valor de revenda.

Dois modelos da Maserati - o Granturismo e o Quattroporte Sport GT-S, também depreciação mais de 24% (-24.2%). A Maserati é a marca com mais carros na lista dos mais depreciados do Brasil: tem seis num total de 21 modelos que perdem mais de 20% do seu preço após um ano de uso. O Malibu, da GM (-23,4%), e o Carnival, da Kia (23,9%) também estão entre os que mais depreciam.


A diferença de depreciação dos carros de luxo em relação aos modelos mais vendidos é pelo menos o dobro. Os carros menos depreciados perdem em torno de 10% do seu preço após um ano de uso, caso do Celta (-10,8%), do Uno (-11,4%) e do Gol (-12,2%).

Olhando por outro lado, você que gosta de um carro de luxo e não quer investir tanto dinheiro num modelo zero quilômetro, comprar um usado pode ser um bom negócio, pois ele já terá tido a sua grande desvalorização. É nos três primeiros anos de uso que o carro tem as maiores taxas de depreciação (e isso vale para qualquer categoria de carro), por isso, do ponto de vista financeiro, o carro seminovo é o melhor negócio.

 
Os carros que mais perdem valor 
Período estudado: outubro 2011 x outubro 2012 
MARCADEPRECIAÇÃO %
Chevrolet Omega Sedã-25,8
Chrysler Town&Country-24,8
Jeep Cherokee 4x4-24,6
Maserati Quattroporte Sport GT-S-24,2
Maserati Granturismo-24,2
Kia Carnival-23,9
Chevrolet Malibu Sedã-23,4
Maserati Quattroporte-23,3
Maserati S Competizione-23,2
Maserati Granturismo-22,9
Volkswagen Touareg 4x4-22,8
Maserati Grancabrio-22,8
Citroën C5 (X7)-21,9
Jeep Wrangler 4x4-21,9
Kia Magentis-21,9
Kia Sorento-21,9
Mercedes-Benz C 180-21,9
Citroën C5 Tourer (X7)-21,8
Toyota Rav-4-21,7
Hyundai Veracruz-21,2
Dodge Ram 2500 cab. dupla 4x4-21,1
Fonte: AutoInforme / Molicar 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Contracepção masculina com ULTRASSON

Segundo um novo estudo, uma dose de ultrassom nos testículos pode parar a produção de esperma. Tal ação pode ser considerada uma nova forma de contracepção.
O estudo, feito com ratos, mostrou que as ondas sonoras poderiam ser usadas para reduzir a contagem de esperma a níveis que poderiam causar a infertilidade em humanos.
Os pesquisadores descreveram o ultrassom como um “candidato promissor” na contracepção.
O conceito foi proposto pela primeira vez na década de 1970, mas agora está sendo melhor investigado por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte. Eles descobriram que duas doses de ultrassom de 15 minutos reduzem significativamente o número de células produtoras de esperma, bem como os níveis de esperma em homens.
As doses foram mais eficazes quando aplicadas com dois dias de intervalo, e através de água morna e sal.
Segundo os pesquisadores, os homens são considerados “subférteis” quando a contagem de esperma está abaixo de 15 milhões de espermatozoides por mililitro. Em ratos, a contagem de espermatozoides caiu para abaixo de 10 milhões de espermatozoides por mililitro.
“Mais estudos são necessários para determinar quanto tempo o efeito contraceptivo dura e se é seguro usar várias vezes”, disse o principal pesquisador do estudo, James Tsuruta.
A equipe precisa garantir que o ultrassom produza um efeito reversível, de contracepção e não esterilização, bem como investigar se haveria danos cumulativos no uso de doses repetidas. Ou seja, muito trabalho e testes são necessários antes de que o método possa ser utilizado.

Como descobrir o sexo do bebê no início da gravidez

 

A gestação de uma mulher é cercada de mistério até a altura da 15ª semana, em média, quando a ansiosa questão “é menino ou menina?” já pode ser respondida através de um exame ultrassom. Mas um novo método totalmente inofensivo parece ser capaz de descobrir o sexo do bebê ainda antes da quinta semana de gravidez.

Nem todos dão muita importância em saber o gênero do feto antes do nascimento, mas esse conhecimento é importante devido ao risco de distrofias musculares. São doenças genéticas associadas ao cromossomo X, ou seja, basta saber se é menino ou menina para tomar precauções.

As distrofias podem trazer sérias limitações (tais como necessidade de cadeira de rodas e risco de problemas cardíacos) ao bebê que vai nascer. Quando a doença é identificada no gene das mães, a maioria dos casais prefere abortar o feto (nos países em que isso é legal), o que é mais difícil se ela tiver que esperar as mais de onze semanas para ter certeza do sexo da criança.

Por essa razão, médicos de um hospital feminino em Seul (Coreia do Sul) descobriram um jeito de encontrar cromossomos Y (garantindo que o bebê será menina e livre do risco de distrofia muscular) no feto. Eles analisaram o gene PDE9A, que se encontra no sangue das mulheres grávidas, e descobriram que a partir dele é possível rastrear cromossomos Y no feto desde o início da gestação.

Em 203 mulheres analisadas, o teste apresentou 100% de precisão em determinar o sexo do bebê, no máximo até a quinta semana de gestação.

domingo, 18 de novembro de 2012

Informações em saúde

O cérebro pode encolher:
- Um estudo publicado no Jornal Americano Alcholism Clinic Experimental Research revela que algumas regiões do cérebro podem encolher com o consumo excessivo de álcool. A experiência comprovou, por meio de ressonância magnética, que camundongos que beberam diariamente uma solução de 20 por cento de álcool durante seis meses sofreram atrofia cerebral.

Anatomia feminina:
- As artérias femininas são 15 por cento mais estreitas do que as masculinas. Por isso entopem mais rápido e causam dificuldade para a realização de procedimentos como o cateterismo e a implantação do stent, expondo as mulheres a um índice maior de complicações. Este é um fator que dificulta a realização de exames e tratamentos.

Vinagre contra doenças:
- Este tempero melhora a digestão, combate o colesterol e previne doenças crônicas. O vinagre é considerado um dos primeiros remédios da humanidade, sendo utilizado para conservar alimentos e até ajudar na limpeza. Entre seus nutrientes, destacam-se o potássio, magnésio e o fósforo, entre outros. Com apenas uma colher de sopa de vinagre a digestão é estimulada, póis ele favorece a secreção do suco gástrico e aumenta a ação dissolvente do estômago.

Envelhecimento precoce:
- Aos 40 anos começam a aparecer rugas e marcas de expressão. Isto porque há uma acentuada redução de gasto energético de muitas pessoas que se queixam da dificuldade de emagrecer. É bom consumir mais protínas magras ( frango sem pele, peixes e carbohidratos integrais ), derivados de leite, folhas verde-escuras, ricas em cálcio, e principalmente soja, que contém isoflavonas.

Tome comprimidos à noite:
- Para pessoas que precisam de medicação para controlar a pressão arterial, tomar o remédio à noite, e não pela manhã, pode protejer mais o coração. Num estudo feito com mais de 650 pacientes com doença renal, os que tomavam pelo menos um medicamento para pressão à noite em cinco anos tiveram menos de um terço dos problemas cardíacos como infarto, derrame e falência cardíaca do que aqueles que tomaram a dose pela manhã. Segundo o cardiologista David J. Frick, da Clevelant Clinic, EUA, outros estudos ressaltaram o mesmo efeito protetor da dosagem noturna.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Diferenças entre camisinhas


Prevenir-se contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada não necessariamente tira o prazer do rala e rola. Basta escolher o preservativo adequado a você. Conheça 15 tipos de camisinhas.
Passado
A história de medidas cautelares contra DSTs e filhos inesperados é mais antiga do que se imagina. Os romanos, por exemplo, cobriam o pênis com um invólucro feito de intestino de cordeiro ou de bexiga de cabra. Diversos materiais já foram testados com relativo sucesso: papel de seda, bexiga natatória de peixe, saco de linho, borracha e até veludo. O látex, material utilizado atualmente, surgiu em 1930.
Armazenamento seguro
A carteira e o carro são péssimas opções para guardar o preservativo. Largados nesses lugares, eles estragam rapidamente. Prefira locais secos e protegidos do calor.
Não quer gastar dinheiro?
Desde 1994 a rede pública de saúde distribui gratuitamente camisinhas
TIPOS...CONHEÇA:
Espessuras

1. Bem sensíveis As ultrafinas são 60% mais delgadas que as normais. Certos modelos chegam a 0,02 mm.
2. Casca grossa Para os mais precavidos, há variedades espessas, que passam de 0,1 mm. Em tese, são mais seguras.
Formatos
1. Massagem íntima Modelos com relevos e ranhuras prometem excitação extra para mulheres e marmanjos.
2. É pá-pum Há marcas com uma embalagem da qual o produto já sai, digamos, em posição para uso. Assim, dá para encapar o dito-cujo em apenas 4 segundos.
3. Conforto extra Para evitar furos, quando a glande é mais alargada, vale apelar para modelos que têm uma ponta maior.
Materiais
1. Cheiro e gosto Camisinhas com aromas e sabores diversos incentivam o sexo oral seguro - sim, ele também precisa ser seguro.
2. Não à rapidinha Há versões com ingredientes que têm função anestésica. Elas retardariam o orgasmo por um tempo.
3. Mata-gametas Também pode ser adicionada à fórmula um espermicida que extermina espermatozoides fugidios.
4. Sem lubrificação. E sem alergia Uma parcela dos homens é intolerante ao látex ou ao lubrificante. Para eles surgiram alternativas sem esses elementos.
5. Quente ou frio? Substâncias colocadas no lubrificante aquecem ou resfriam a genitália. Está aí outro estímulo sensorial.
Como pôr a masculina...
1. Sempre abra a embalagem com os dedos. Nunca utilize faca, tesoura nem os dentes. Essas práticas inadequadas danificam o látex.
2. Coloque a camisinha sobre o órgão. Com os dedos, aperte a ponta dela para evitar a entrada de ar. A mão livre deve desenrolá-la até a base do pênis ereto.
3. Depois da ejaculação, retire o preservativo pela borda. Dê um nó a fim de impedir que o sêmen escape. Embrulhe em papel higiênico e descarte no lixo.
...e a feminina
Ela possui dois anéis. O móvel é empurrado com o indicador para dentro da vagina até atingir o colo do útero. Já o externo pode ficar até 3 cm para fora.
Quando a transa terminar, o contraceptivo deve ser puxado delicadamente, pressionando o anel externo para não permitir que o esperma escorra.

domingo, 11 de novembro de 2012

O Trabalho como fonte de doenças

 O Trabalho como fonte de doençasDevemos lembrar que o estresse é cumulativo, assim como não podemos deixar de citar o workaholic, termo que se originou da palavra inglesa alcoholic, que significa alcoólatra, com a palavra work, que significa trabalho, considerando que a pessoa que trabalha compulsivamente também é viciada, porém, em trabalho. Além de prover o sustento, o trabalho compulsivo pode também ser utilizado como fuga de sentimentos difíceis de serem vivenciados, aliviando a angústia, mas temporariamente. Com o tempo, esse escudo protetor -o trabalho compulsivo- pode se romper ao surgir alguma doença com o objetivo, inconsciente, de enfrentar aquilo do que fugiu.

Normalmente, uma pessoa que trabalha compulsivamente possui algumas características:
- trabalha compulsivamente, mesmo quando não há necessidade;
- trabalha o tempo todo e deixa de lado a família e o lazer;
- fica ansiosa e sem saber o que fazer longe do trabalho, como nas férias e nos finais de semana;
- não sabe falar de outra coisa a não ser do trabalho;
- cobra dos demais o mesmo ritmo e produtividade que está acostumada;
- critica constantemente os colegas de trabalho;
- exige perfeição, dedicação e devoção ao trabalho, como ela própria se exige;
- é severa, ambiciosa, inflexível, perfeccionista e exageradamente "realista";
- racionaliza tudo;
- oculta seus próprios sentimentos;
- nega para si mesma a existência de algum conflito;
- freqüentemente tem problemas de saúde, sendo forte candidata ao infarto e outras doenças relacionadas ao estresse;
- busca reconhecimento, muitas vezes dos pais, que em geral foram ou são, muito exigentes.

Como podemos observar, o trabalho acaba por ser uma válvula de escape de uma insatisfação perante a vida. Ser "bem sucedido" implica em ter conquistado uma boa qualidade de vida, o que o workaholic dificilmente possui, pois trabalha de forma compulsiva e na maioria das vezes, desnecessária, e dificilmente consegue obter prazer em outra atividade que não seja ligada ao trabalho. A preocupação obsessiva é procurar sempre corresponder às expectativas dos outros, ou ainda, superar essas expectativas, o que gera muita cobrança interna e conseqüente tensão. Até as atividades de lazer, quando as têm, são feitas obsessivamente. Não faz exercícios para relaxar, ao contrário, cumprem religiosamente a mesma rotina, controlando os horários e tempo de cada atividade. Geralmente justifica sua rigidez dizendo-se disciplinado e não obsessivo. Está sempre se cobrando produzir, mesmo quando vai à praia, ao invés de relaxar, permitir-se fazer nada, está sempre lendo algo, ou até mesmo, dando telefonemas "inadiáveis". Seu objetivo é produzir, esteja onde for.

A obsessão com o trabalho surge em função de outras insatisfações e conflitos, mas prefere trabalhar a ter que se confrontar com aquilo que sente dentro de si. Por exemplo, uma pessoa que está passando por alguma dificuldade conjugal, familiar ou pessoal, pode substituir as horas em família por ficar até mais tarde no escritório, ainda que não tenha nada para fazer. Ou seja, não convive com a família, com pessoas queridas, não acompanha o crescimento dos filhos, sequer percebe o cuidado ou a presença do companheiro(a), não tem horário para almoçar, nem para atividades físicas, lazer, enfim, não tem tempo para si mesmo, muito menos para manter o diálogo interno e identificar a causa de seus reais conflitos. O que deveria ser prioridade acaba cedendo lugar apenas para o trabalho.

O lamentável de tudo isso é que as pessoas entram num círculo na busca pelo poder, prestígio e aquisição de bens materiais, mesmo sabendo que tudo isso pode ser pago com sua própria saúde. Infelizmente, essa busca incessante se faz muito mais para satisfazer aos outros do que a si mesmas, numa busca inconsciente por reconhecimento. O que dificilmente é aceito.

Todos sabemos que hoje em dia é praticamente impossível vivermos sem ansiedade e estresse, mas podemos aprender a lidar com as situações geradoras de tensão ao nos permitirmos relaxar, praticar atividade física, ter momentos para simplesmente fazer nada e nem por isso nos sentirmos culpados. Evite fazer do trabalho sua única razão de viver, principalmente se perceber que ele pode ser uma fuga para evitar o confronto com seus próprios sentimentos. Procure equilíbrio entre o seu trabalho e outras áreas de sua vida, sem que com isso tenha que abdicar de tantos outros valores, tão ou mais importantes, como uma maior convivência com aqueles que ama, e principalmente, consigo mesmo. Buscar a ética, qualidade, responsabilidade e excelência no trabalho deve ser a meta de todos nós ao fazermos o melhor que podemos, mas não podemos confundir esses valores quando percebemos que estamos prestes a perder nosso bem mais precioso: a saúde!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O mundo cor de rosa dos ricos

   Pessoas com status social alto tendem ater uma visão mais positiva dos outros, mostra um estudo publicado no Organizational Behavior and Human Decision Processes. Psicólogos pediram a estudantes universitários que escrevessem textos sobre ter mais prestígio e dinheiro que os outros ou sobre não ter nenhum recurso financeiro, de maneira que se imaginassem no alto ou na base da pirâmide social. Depois disseram aos estudantes que se quisessem, poderiam doar 10 dólares para um desconhcido: essa quantia seria triplicada e o suposto parceiro devolveria o quanto achasse justo. Assim, 40 por cento dos que se imaginaram ricos e privilegiados enviaram o dinheiro, contra apenas 12 por cento do grupo de baixo status. Os autores do artigo sugerem que ao nos sentirmos em posição de admiração e respeito, a boa vontade alheia parece algo natural.