Os animais de laboratório são definidos por diferentes espécies que são mantidas, ou criadas, em viveiros como cobaias, chamados biotério. A função desses animais é experimentar medicamentos, vacinas, cosméticos e outros que podem provocar alguma reação para o ser humano e ainda verificar a eficácia desses.
Para a realização de tais pesquisas utilizam-se espécies pecilotérmicas, ou seja, espécies chamadas de sangue frio, já que não conseguem regular e manter a temperatura do organismo em nível constante, apresentando a mesma temperatura do meio ambiente. Ainda, utilizam-se espécies homeotérmicas, ou seja, espécies chamadas de sangue quente, já que, independente da temperatura apresentada no meio ambiente, conseguem manter e regular sua temperatura corpórea. São utilizados sapos, rãs, cachorros, galinhas, galos, coelhos, vacas, gatos, macacos, ratos, camundongos, porcos, pombos e outros.
Atualmente, a utilização de animais para experimentos em laboratório é bastante questionada, pois os protetores de animais defendem a não utilização desses em pesquisas, já que, para eles, a utilização de animais não é de fato a única forma de conhecer novos medicamentos e seus efeitos. Em contrapartida, os cientistas defendem a importância dos animais em experimentos e alegam que o desuso das cobaias retardaria a ciência e a economia dos diversos países que buscam desenvolver suas próprias fórmulas. Além disso, os centros de pesquisas seriam inutilizados e os profissionais da área seriam impedidos de exercer sua função.
Para a utilização de animais em laboratório devem ser seguidas algumas normas como:
• Utilizar apenas animais em perfeita saúde,
• Utilizar métodos que diminua dores e desconforto nos animais,
• Certificar de que tais substâncias são de fato importantes para a saúde humana,
• Buscar as espécies mais apropriadas para cada tipo de experimento,
• Utilizar anestésicos, analgésicos e sedativos para minimizar dores,
• Não utilizar agentes paralisantes. Se necessário, pedir autorização prévia ao Comitê de Ética na Pesquisa.
• Aplicar a eutanásia caso o animal apresente dor severa ou crônica e ainda grande desconforto,
• Realizar o transporte dos animais de forma confortável e higiênica,
• Realizar a alimentação dos animais de acordo com a necessidade de cada espécie,
• Não ultrapassar o horário estabelecido para alimentos e água no período de jejum pré-operatório,
• Não provocar o sofrimento físico e/ou psíquico dos animais.
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