O terapeuta dá alguns exemplos para explicar a sua tese:
Já lidámos também com crianças que faltam regularmente à escola para jogar e outras que roubam dinheiro aos seus pais para comprar jogos”
As seguintes perguntas podem se colocar acerca desta temática:
Será que os tempos mudaram e a educação e os valores que os nossos pais nos transmitiram não estavam adequados a novas realidades e são facilmente deturpáveis, por alguns títulos mais violentos providenciados pelas novas tecnologias?
Ou os valores numa boa educação são de alguma forma intemporais, não sendo afectados por uma nova onda de entretenimento para adultos, que só afectam casos isolados de jovens com distúrbios?
Pessoalmente lembro-me de passar a jogar a tarde toda, clássicos como o Quake ou Doom (na altura em que tinha tempo) e não me incentivou a sair à rua e agredir ninguém ou mesmo roubar, por isso penso que deste ponto de vista o artigo é altamente exagerado em tornar isto um caso generalizado, cada caso será um caso.
Não somos todos iguais e na vida alguns de nós são mais permeáveis do que outros em tudo o que vêm na televisão, ouvem na rádio ou jogam na sua consola. Diferenças essas que marcam também a forma como cada um de nós, recebe toda a informação proveniente dos meios tecnológicos e as propaga aos que nos rodeiam.
Mas no essencial algumas das afirmações do artigo britânico dão que pensar. Estamos num mundo muito diferente em relação aquele que os nossos pais e avós viveram e a dependência tecnológica é cada vez mais uma das principais doenças do século 21 para a nossa população. Esta “droga” dos nossos tempos, pode levar a ressacas muito particulares, mas com a diferença do dano ter resultados psicológicos em alguns casos irreparáveis.
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