sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Avental explosivo
Em 1845, o químico alemão Christian Friedrich Schönbein (1799-1868) derramou acidentalmente uma mistura de ácidos nítrico e sulfúrico na mesa de sua cozinha. Usou um avental para limpar a sujeira e pendurou-o sobre o fogão, para secar. Quando o tecido estava quase seco, houve uma pequena explosão. Schönbein examinou o material e percebeu que a mistura dos ácidos formara uma nova e instável substância, a nitrocelulose. Anunciou a sua fórmula, mas não soube o que fazer com ela. Dois anos depois, o químico italiano Ascanio Sobrero (1812-1888) combinou a mistura com glicerina e produziu um novo composto, a nitroglicerina. Sem se dar conta da sua periculosidade, resolveu aquecê-lo num tubo de ensaio. O tubo voou pelos ares numa explosão forte o bastante para convencer Sobrero a abandonar as experiências. De susto em susto, vinte anos depois, em 1867, o químico sueco Alfred Nobel (1833-1896) finalmente patenteou uma forma mais segura de nitroglicerina, em bastões — a dinamite.
O segredo da criptografia
A velha ciência da codificação virou um campo de batalha. A cada dia, travam-se combates para decifrar senhas em redes de computadores e na internet. E a vítima pode ser você.
Uma batida policial realizada em 25 de janeiro transformou o norueguês Jon Johansen, de 16 anos, numa celebridade. Seus computadores e telefones celulares foram apreendidos e Johansen foi levado, junto com o pai, para interrogatório. O motivo: uma denúncia internacional vinda diretamente de Hollywood. A poderosa indústria cinematográfica investiu milhões de dólares em um sistema de proteção antipirataria para o DVD, o disco digital criado para substituir o videocassete. Todo esse dinheiro foi para o lixo quando o garoto desenvolveu — e distribuiu na internet — um programa capaz de decifrar os tais códigos de segurança. Ele permite copiar o conteúdo de um DVD na memória de um computador, sem precisar comprar o disco nem pagar direitos autorais.
Dois meses depois, em 4 de abril, um grupo de pesquisadores liderado por Robert Harley, do Instituto Nacional de Informática da França, anunciou ter decodificado uma mensagem cifrada em ECC — técnica testada para tornar invioláveis as ligações na telefonia celular digital. Só que a empresa responsável pelo ECC, a canadense Certicom, não pediu nenhuma prisão. Em vez disso, pagou um prêmio de 10 000 dólares aos autores da façanha.
Os dois casos revelam o interesse crescente na Criptografia, a ciência inventada pelos chineses, empregada ao longo da história para proteger segredos políticos e militares. A velha disciplina, que quer dizer em grego "escrita escondida", tornou-se um elemento crucial do cotidiano numa era em que um número crescente de indivíduos tem pelo menos duas senhas: uma para acessar sua conta bancária em caixas eletrônicos e outra para abrir seu e-mail.
A busca de códigos imunes a hackers e piratas usa equações matemáticas cada vez mais complexas. Delas dependem não só grandes negócios — como o DVD e a telefonia digital —, mas qualquer operação comercial na internet. Só neste ano acontecerão dez congressos internacionais dedicados ao tema. O próximo é o Eurocrypt 2000, em Bruges, na Bélgica, entre 14 e 18 de maio, com dezenas de especialistas.
Mas por que a Certicom premia Robert Harley, enquanto Hollywood pede a cabeça de Jon Johansen? O paradoxo é fácil de decifrar. Os fabricantes de sistemas de segurança estão deixando de lutar contra os "quebradores de códigos". Eles preferem ter a colaboração deles, usando-os como pilotos de prova criptográficos. Você sabe: se não é possível vencer seu inimigo, junte-se a ele. Sinal dos tempos.
Divulgar para melhor guardar um segredo
"Na Criptografia tem gente pesquisando técnicas de codificação 24 horas por dia movida a paixão", afirma Alessio Aguirre, gerente da Kroll, multinacional de sistemas de segurança para computador. "Entre eles estão hackers que se sentem desafiados por todo código não decifrado", ressalta. Isso induz enormes companhias que lucram com a falta de segurança na internet a buscar um sistema à prova de qualquer ataque — em vão. Todo código segue uma lógica que pode ser decifrada. É só uma questão de tempo.
A ciência usa, cada vez mais, as equações matemáticas dos algoritmos, que são conjuntos de instruções definindo como trocar letras e símbolos por letras e símbolos alternativos. Além disso, há a "chave", outra série de equações empregada tanto para cifrar como para decifrar a mensagem. Quanto maior a chave, mais seguro o algoritmo.
Até os anos 70, ambos, o algoritmo e a chave, costumavam ser mantidos em sigilo. Hoje as empresas divulgam os algoritmos e até oferecem prêmios em dinheiro para cientistas e hackers de plantão "quebrarem" seus sistemas — ou seja, encontrem as chaves. Se ninguém consegue, mesmo sabendo o algoritmo, significa que ele é bom mesmo. O inverso também vale: um algoritmo mantido em sigilo costuma ser considerado presa fácil. Foi o que aconteceu com o DVD.
O professor Routo Terada, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo, compara a criptografia ao xadrez: "Quem cria um algoritmo tem que estar preparado para jogar contra o Kasparov". Atualmente, o maior "enxadrista" no setor é o governo americano, que investe fortunas para decifrar mensagens de espionagem e contra-espionagem.
Até há pouco, alegando proteção antiterrorista, os Estados Unidos restringiam a venda de software de segurança a estrangeiros a chaves de até 56 bits. "Um PC comum só precisa de uma semana para quebrar uma chave desse tamanho. Um bom hacker quebra em menos", diz Lorenzo Ridolfi, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. "O governo americano dispõe de supercomputadores capazes de realizar essa tarefa em segundos."
Um sinal inequívoco disso é que em janeiro, Washington franqueou a exportação de programas com chaves de 128 bits. "Essa liberação só faz sentido se a CIA já dispuser de meios para quebrar chaves desse tamanho facilmente", especula Ridolfi. Guerra é guerra.
Os defensores do hacker norueguês Jon Johansen mantêm várias páginas na internet. Eles afirmam que não era intenção do menino criar um programa de pirataria de DVDs. O objetivo não teria sido copiar, mas apenas poder assistir aos filmes no sistema operacional Linux, que não possui programas licenciados para rodar DVDs.A surpresa de César
Júlio César (101 a.C. - 44 a.C.), o imperador romano, usava a "cifra de César" para enviar ordens secretas a seus generais. O código consistia em trocar cada letra de uma mensagem pela terceira letra seguinte. Assim, o "a" virava "d", o "b" se tornava "e" e assim por diante.
Às avessas
Para proteger-se de bisbilhoteiros, o pintor Leonardo Da Vinci (1452-1519) se valia de um artifício curioso. Ele escrevia da direita para a esquerda, de modo que seus textos só podiam ser lidos diante de um espelho.
Traição em família
A rainha da Escócia Mary Stuart (1542-1587) queria tirar a prima Elizabeth do trono inglês. Ela conspirava em cartas cifradas, com símbolos no lugar das letras. Mas o código era simples demais. Mary foi descoberta e degolada.
Elementar, meu caro
No conto A Aventura dos Dançarinos, Arthur Conan Doyle (1859-1930) envolveu seu famoso personagem Sherlock Holmes numa trama criptográfica. Para solucionar o caso, o detetive teve de decifrar um código em que figuras em diferentes poses de dança substituíam as letras.
O enigma nazista
O desfecho da Segunda Guerra Mundial poderia ter sido outro se não fosse a mente brilhante de Alan Turing (1912-1954). Ele liderou a equipe inglesa de criptoanalistas que desvendou como funcionava a Enigma, a máquina usada pelos nazistas para codificar mensagens.
Código nativo
Durante a Segunda Guerra, os americanos recrutaram 420 índios navajos para transmitir dados criptografados usando palavras de seu idioma. A letra "a", por exemplo, era cifrada por "wol-la-chee", que quer dizer "formiga" em navajo (ou "ant" em inglês).
Nos anos 70, Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman revolucionaram a Criptografia criando um padrão de codificação de dados, o RSA, fácil de fazer e difícil de desfazer. A popularidade do RSA se baseia na existência de duas chaves, uma pública (um padrão de codificação para envio de mensagens) e uma privada (o instrumento de decodificação). Um programa PGP pode ser encontrado no site www.pgpi.org.
O remetente da mensagem conhece as chaves públicas dos seus amigos. Elas são cadeados personalizados que qualquer um pode fechar, mas só um sabe abrir.
Escrita a mensagem, o remetende usa o cadeado para criptografá-la. Ele "tranca" o conteúdo e se certifica de que só o destinatário será capaz de lê-lo.
Com a chave privada, que só ele possui, o destinário abre o cadeado e assim decifra os dados enviados. É ela que garante a segurança da operação.
Para garantir a privacidade, é necessário prestar atenção nos caracteres escolhidos para compor sua senha pessoal. Para alguém descobri-la, será preciso testar todas as combinações possíveis. Vamos supor que a senha seja de cinco caracteres. Se você escolhe só números, são 100 000 alternativas; só letras, quase 12 milhões. Mas, se você misturar todos os símbolos presentes no teclado (letras, números e sinais), serão nada menos que 8 bilhões de possibilidades.
Para testar um novo código de segurança, o ECC, a equipe chefiada pelo especialista Robert Harley conhecia o tipo da chave que abriria o "cadeado" do código.
A estratégia usada foi desenvolver um programa para "fabricar chaves" e, assim, produzir todas as chaves possíveis daquele "tipo". Cada uma foi testada.
Durante quatro meses, 9 500 computadores fabricaram um número incalculável de chaves. Cerca de 1 300 voluntários, em quarenta países, trabalharam até achar a chave certa.
Uma batida policial realizada em 25 de janeiro transformou o norueguês Jon Johansen, de 16 anos, numa celebridade. Seus computadores e telefones celulares foram apreendidos e Johansen foi levado, junto com o pai, para interrogatório. O motivo: uma denúncia internacional vinda diretamente de Hollywood. A poderosa indústria cinematográfica investiu milhões de dólares em um sistema de proteção antipirataria para o DVD, o disco digital criado para substituir o videocassete. Todo esse dinheiro foi para o lixo quando o garoto desenvolveu — e distribuiu na internet — um programa capaz de decifrar os tais códigos de segurança. Ele permite copiar o conteúdo de um DVD na memória de um computador, sem precisar comprar o disco nem pagar direitos autorais.
Dois meses depois, em 4 de abril, um grupo de pesquisadores liderado por Robert Harley, do Instituto Nacional de Informática da França, anunciou ter decodificado uma mensagem cifrada em ECC — técnica testada para tornar invioláveis as ligações na telefonia celular digital. Só que a empresa responsável pelo ECC, a canadense Certicom, não pediu nenhuma prisão. Em vez disso, pagou um prêmio de 10 000 dólares aos autores da façanha.
Os dois casos revelam o interesse crescente na Criptografia, a ciência inventada pelos chineses, empregada ao longo da história para proteger segredos políticos e militares. A velha disciplina, que quer dizer em grego "escrita escondida", tornou-se um elemento crucial do cotidiano numa era em que um número crescente de indivíduos tem pelo menos duas senhas: uma para acessar sua conta bancária em caixas eletrônicos e outra para abrir seu e-mail.
A busca de códigos imunes a hackers e piratas usa equações matemáticas cada vez mais complexas. Delas dependem não só grandes negócios — como o DVD e a telefonia digital —, mas qualquer operação comercial na internet. Só neste ano acontecerão dez congressos internacionais dedicados ao tema. O próximo é o Eurocrypt 2000, em Bruges, na Bélgica, entre 14 e 18 de maio, com dezenas de especialistas.
Mas por que a Certicom premia Robert Harley, enquanto Hollywood pede a cabeça de Jon Johansen? O paradoxo é fácil de decifrar. Os fabricantes de sistemas de segurança estão deixando de lutar contra os "quebradores de códigos". Eles preferem ter a colaboração deles, usando-os como pilotos de prova criptográficos. Você sabe: se não é possível vencer seu inimigo, junte-se a ele. Sinal dos tempos.
Divulgar para melhor guardar um segredo
"Na Criptografia tem gente pesquisando técnicas de codificação 24 horas por dia movida a paixão", afirma Alessio Aguirre, gerente da Kroll, multinacional de sistemas de segurança para computador. "Entre eles estão hackers que se sentem desafiados por todo código não decifrado", ressalta. Isso induz enormes companhias que lucram com a falta de segurança na internet a buscar um sistema à prova de qualquer ataque — em vão. Todo código segue uma lógica que pode ser decifrada. É só uma questão de tempo.
A ciência usa, cada vez mais, as equações matemáticas dos algoritmos, que são conjuntos de instruções definindo como trocar letras e símbolos por letras e símbolos alternativos. Além disso, há a "chave", outra série de equações empregada tanto para cifrar como para decifrar a mensagem. Quanto maior a chave, mais seguro o algoritmo.
Até os anos 70, ambos, o algoritmo e a chave, costumavam ser mantidos em sigilo. Hoje as empresas divulgam os algoritmos e até oferecem prêmios em dinheiro para cientistas e hackers de plantão "quebrarem" seus sistemas — ou seja, encontrem as chaves. Se ninguém consegue, mesmo sabendo o algoritmo, significa que ele é bom mesmo. O inverso também vale: um algoritmo mantido em sigilo costuma ser considerado presa fácil. Foi o que aconteceu com o DVD.
O professor Routo Terada, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo, compara a criptografia ao xadrez: "Quem cria um algoritmo tem que estar preparado para jogar contra o Kasparov". Atualmente, o maior "enxadrista" no setor é o governo americano, que investe fortunas para decifrar mensagens de espionagem e contra-espionagem.
Até há pouco, alegando proteção antiterrorista, os Estados Unidos restringiam a venda de software de segurança a estrangeiros a chaves de até 56 bits. "Um PC comum só precisa de uma semana para quebrar uma chave desse tamanho. Um bom hacker quebra em menos", diz Lorenzo Ridolfi, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. "O governo americano dispõe de supercomputadores capazes de realizar essa tarefa em segundos."
Um sinal inequívoco disso é que em janeiro, Washington franqueou a exportação de programas com chaves de 128 bits. "Essa liberação só faz sentido se a CIA já dispuser de meios para quebrar chaves desse tamanho facilmente", especula Ridolfi. Guerra é guerra.
Os defensores do hacker norueguês Jon Johansen mantêm várias páginas na internet. Eles afirmam que não era intenção do menino criar um programa de pirataria de DVDs. O objetivo não teria sido copiar, mas apenas poder assistir aos filmes no sistema operacional Linux, que não possui programas licenciados para rodar DVDs.A surpresa de César
Júlio César (101 a.C. - 44 a.C.), o imperador romano, usava a "cifra de César" para enviar ordens secretas a seus generais. O código consistia em trocar cada letra de uma mensagem pela terceira letra seguinte. Assim, o "a" virava "d", o "b" se tornava "e" e assim por diante.
Às avessas
Para proteger-se de bisbilhoteiros, o pintor Leonardo Da Vinci (1452-1519) se valia de um artifício curioso. Ele escrevia da direita para a esquerda, de modo que seus textos só podiam ser lidos diante de um espelho.
Traição em família
A rainha da Escócia Mary Stuart (1542-1587) queria tirar a prima Elizabeth do trono inglês. Ela conspirava em cartas cifradas, com símbolos no lugar das letras. Mas o código era simples demais. Mary foi descoberta e degolada.
Elementar, meu caro
No conto A Aventura dos Dançarinos, Arthur Conan Doyle (1859-1930) envolveu seu famoso personagem Sherlock Holmes numa trama criptográfica. Para solucionar o caso, o detetive teve de decifrar um código em que figuras em diferentes poses de dança substituíam as letras.
O enigma nazista
O desfecho da Segunda Guerra Mundial poderia ter sido outro se não fosse a mente brilhante de Alan Turing (1912-1954). Ele liderou a equipe inglesa de criptoanalistas que desvendou como funcionava a Enigma, a máquina usada pelos nazistas para codificar mensagens.
Código nativo
Durante a Segunda Guerra, os americanos recrutaram 420 índios navajos para transmitir dados criptografados usando palavras de seu idioma. A letra "a", por exemplo, era cifrada por "wol-la-chee", que quer dizer "formiga" em navajo (ou "ant" em inglês).
Nos anos 70, Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman revolucionaram a Criptografia criando um padrão de codificação de dados, o RSA, fácil de fazer e difícil de desfazer. A popularidade do RSA se baseia na existência de duas chaves, uma pública (um padrão de codificação para envio de mensagens) e uma privada (o instrumento de decodificação). Um programa PGP pode ser encontrado no site www.pgpi.org.
O remetente da mensagem conhece as chaves públicas dos seus amigos. Elas são cadeados personalizados que qualquer um pode fechar, mas só um sabe abrir.
Escrita a mensagem, o remetende usa o cadeado para criptografá-la. Ele "tranca" o conteúdo e se certifica de que só o destinatário será capaz de lê-lo.
Com a chave privada, que só ele possui, o destinário abre o cadeado e assim decifra os dados enviados. É ela que garante a segurança da operação.
Para garantir a privacidade, é necessário prestar atenção nos caracteres escolhidos para compor sua senha pessoal. Para alguém descobri-la, será preciso testar todas as combinações possíveis. Vamos supor que a senha seja de cinco caracteres. Se você escolhe só números, são 100 000 alternativas; só letras, quase 12 milhões. Mas, se você misturar todos os símbolos presentes no teclado (letras, números e sinais), serão nada menos que 8 bilhões de possibilidades.
Para testar um novo código de segurança, o ECC, a equipe chefiada pelo especialista Robert Harley conhecia o tipo da chave que abriria o "cadeado" do código.
A estratégia usada foi desenvolver um programa para "fabricar chaves" e, assim, produzir todas as chaves possíveis daquele "tipo". Cada uma foi testada.
Durante quatro meses, 9 500 computadores fabricaram um número incalculável de chaves. Cerca de 1 300 voluntários, em quarenta países, trabalharam até achar a chave certa.
A luta de classes
Pretendendo caracterizar não apenas uma visão econômica da história, mas também uma visão histórica da economia, a teoria marxista também procura explicar a evolução das relações econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria, segundo a concepção marxista, uma permanente dialética das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes, como deixa bem claro a primeira frase do primeiro capítulo d’O Manifesto Comunista:
A história de toda sociedade passado é a história da luta de classes.
Classes essas que, para Engels são "os produtos das relações econômicas de sua época". Assim apesar das diversidades aparentes, escravidão, servidão e capitalismo seriam essencialmente etapas sucessivas de um processo único. A base da sociedade é a produção econômica. Sobre esta base econômica se ergue uma superestrutura, um estado e as idéias econômicas, sociais, políticas, morais, filosóficas e artísticas. Marx queria a inversão da pirâmide social, ou seja, pondo no poder a maioria, os proletários, que seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade, socialista.
Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as mesmas idéias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises econômicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedica-se a trabalhar e a produzir subordinada a um punhado de grandes empresários. A economia do futuro que associaria todos os homens e povos do planeta, só poderia ser uma produção controlada por todos os homens e povos. Para Marx, quanto mais o mundo se unifica economicamente mais ele necessita de socialismo.
Não basta existir uma crise econômica para que haja uma revolução. O que é decisivo são as ações das classes sociais que, para Marx e Engels, em todas as sociedades em que a propriedade é privada existem lutas de classes (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses x proletariados). A luta do proletariado do capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos por melhores salários e condições de vida. Ela deveria também ser a luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumido como luta política pela tomada do poder. Neste campo, o proletariado deveria contar com uma arma fundamental, o partido político, o partido político revolucionário que tivesse uma estrutura democrática e que buscasse educar os trabalhadores e levá-los a se organizar para tomar o poder por meio de uma revolução socialista.
Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema.
A força vendida pelo operário ao patrão vai ser utilizada não durante 6 horas, mas durante 8, 10, 12 ou mais horas. A mais-valia é constituída pela diferença entre o preço pelo qual o empresário compra a força de trabalho (6 horas) e o preço pelo qual ele vende o resultado (10 horas por exemplo). Desse modo, quanto menor o preço pago ao operário e quanto maior a duração da jornada de trabalho, tanto maior o lucro empresarial. No capitalismo moderno, com a redução progressiva da jornada de trabalho, o lucro empresarial seria sustentado através do que se denomina mais-valia relativa (em oposição à primeira forma, chamada mais-valia absoluta), que consiste em aumentar a produtividade do trabalho, através da racionalização e aperfeiçoamento tecnológico, mas ainda assim não deixa de ser o sistema semi-escravista, pois "o operário cada vez se empobrece mais quando produz mais riquezas", o que faz com que ele "se torne uma mercadoria mais vil do que as mercadorias por ele criadas". Assim, quanto mais o mundo das coisas aumenta de valor, mais o mundo dos homens se desvaloriza. Ocorre então a alienação, já que todo trabalho é alienado, na medida em que se manifesta como produção de um objeto que é alheio ao sujeito criador. O raciocínio de Marx é muito simples: ao criar algo fora de si, o operário se nega no objeto criado. É o processo de objetificação. Por isso, o trabalho que é alienado (porque cria algo alheio ao sujeito criador) permanece alienado até que o valor nele incorporado pela força de trabalho seja apropriado integralmente pelo trabalhador. Em outras palavras, a produção representa uma negação, já que o objeto se opõe ao sujeito e o nega na medida em que o pressupõe e até o define. A apropriação do valor incorporado ao objeto graças à força de trabalho do sujeito-produtor, promove a negação da negação. Ora, se a negação é alienação, a negação da negação é a desalienação. Ou seja, a partir do momento que o sujeito-produtor dá valor ao que produziu, ele já não está mais alienado.
A história de toda sociedade passado é a história da luta de classes.
Classes essas que, para Engels são "os produtos das relações econômicas de sua época". Assim apesar das diversidades aparentes, escravidão, servidão e capitalismo seriam essencialmente etapas sucessivas de um processo único. A base da sociedade é a produção econômica. Sobre esta base econômica se ergue uma superestrutura, um estado e as idéias econômicas, sociais, políticas, morais, filosóficas e artísticas. Marx queria a inversão da pirâmide social, ou seja, pondo no poder a maioria, os proletários, que seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade, socialista.
Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as mesmas idéias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises econômicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedica-se a trabalhar e a produzir subordinada a um punhado de grandes empresários. A economia do futuro que associaria todos os homens e povos do planeta, só poderia ser uma produção controlada por todos os homens e povos. Para Marx, quanto mais o mundo se unifica economicamente mais ele necessita de socialismo.
Não basta existir uma crise econômica para que haja uma revolução. O que é decisivo são as ações das classes sociais que, para Marx e Engels, em todas as sociedades em que a propriedade é privada existem lutas de classes (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses x proletariados). A luta do proletariado do capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos por melhores salários e condições de vida. Ela deveria também ser a luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumido como luta política pela tomada do poder. Neste campo, o proletariado deveria contar com uma arma fundamental, o partido político, o partido político revolucionário que tivesse uma estrutura democrática e que buscasse educar os trabalhadores e levá-los a se organizar para tomar o poder por meio de uma revolução socialista.
Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema.
A força vendida pelo operário ao patrão vai ser utilizada não durante 6 horas, mas durante 8, 10, 12 ou mais horas. A mais-valia é constituída pela diferença entre o preço pelo qual o empresário compra a força de trabalho (6 horas) e o preço pelo qual ele vende o resultado (10 horas por exemplo). Desse modo, quanto menor o preço pago ao operário e quanto maior a duração da jornada de trabalho, tanto maior o lucro empresarial. No capitalismo moderno, com a redução progressiva da jornada de trabalho, o lucro empresarial seria sustentado através do que se denomina mais-valia relativa (em oposição à primeira forma, chamada mais-valia absoluta), que consiste em aumentar a produtividade do trabalho, através da racionalização e aperfeiçoamento tecnológico, mas ainda assim não deixa de ser o sistema semi-escravista, pois "o operário cada vez se empobrece mais quando produz mais riquezas", o que faz com que ele "se torne uma mercadoria mais vil do que as mercadorias por ele criadas". Assim, quanto mais o mundo das coisas aumenta de valor, mais o mundo dos homens se desvaloriza. Ocorre então a alienação, já que todo trabalho é alienado, na medida em que se manifesta como produção de um objeto que é alheio ao sujeito criador. O raciocínio de Marx é muito simples: ao criar algo fora de si, o operário se nega no objeto criado. É o processo de objetificação. Por isso, o trabalho que é alienado (porque cria algo alheio ao sujeito criador) permanece alienado até que o valor nele incorporado pela força de trabalho seja apropriado integralmente pelo trabalhador. Em outras palavras, a produção representa uma negação, já que o objeto se opõe ao sujeito e o nega na medida em que o pressupõe e até o define. A apropriação do valor incorporado ao objeto graças à força de trabalho do sujeito-produtor, promove a negação da negação. Ora, se a negação é alienação, a negação da negação é a desalienação. Ou seja, a partir do momento que o sujeito-produtor dá valor ao que produziu, ele já não está mais alienado.
Einstein viu assombração
Muita gente já ouviu dizer que em 1916 o físico alemão Albert Einstein publicou a Teoria da Relatividade Geral — uma das mais belas e completas investigações da história da ciência. Mas nem todo mundo está familiarizado com uma de suas conseqüências mais interessantes, a de que a gravidade pode atrair a luz e desviar sua trajetória. Ela faz muitos corpos celestes funcionarem de maneira análoga a uma lente de vidro. O fenômeno acontece o tempo todo, criando ilusões de óptica impressionantes no céu. Às vezes, um grupo inteiro de galáxias altera os raios luminosos de galáxias mais distantes, que assim aparecem como fantasmas nos telescópios (veja infográfico).
Os astros que produzem esses efeitos, sejam galáxias, sejam estrelas, são chamados de lentes gravitacionais. Confirmadas desde a década de 60, elas estão ganhando cada vez mais importância porque suas imagens não são apenas bonitas e curiosas. Na verdade, a análise das ilusões visuais criadas proporciona diversas informações a respeito do objeto que provocou o efeito óptico — como sua massa. É dessa forma que se descobre o "peso" de conjuntos de galáxias situados a distâncias enormes.
Outras vezes, as lentes gravitacionais são estrelas de brilho muito fraco, chamadas de anãs marrons. Elas são invisíveis, mas, quando passam na frente de um outro astro, fazem o papel de uma lupa cósmica, aumentando o tamanho e o brilho dele. É apenas assim que as anãs podem ser detectadas. A Astrofísica agradece. Só é possível obter dados desse tipo com a ajuda inestimável das lentes de Einstein.
Os astros que produzem esses efeitos, sejam galáxias, sejam estrelas, são chamados de lentes gravitacionais. Confirmadas desde a década de 60, elas estão ganhando cada vez mais importância porque suas imagens não são apenas bonitas e curiosas. Na verdade, a análise das ilusões visuais criadas proporciona diversas informações a respeito do objeto que provocou o efeito óptico — como sua massa. É dessa forma que se descobre o "peso" de conjuntos de galáxias situados a distâncias enormes.
Outras vezes, as lentes gravitacionais são estrelas de brilho muito fraco, chamadas de anãs marrons. Elas são invisíveis, mas, quando passam na frente de um outro astro, fazem o papel de uma lupa cósmica, aumentando o tamanho e o brilho dele. É apenas assim que as anãs podem ser detectadas. A Astrofísica agradece. Só é possível obter dados desse tipo com a ajuda inestimável das lentes de Einstein.
Mal do piolho
No ano 347 a.C., o peito e a barriga do filósofo Platão (428-347a.C.) se encheram de erupções que depois tomaram o corpo todo. Em poucos dias elas estouraram, libertando um exército de piolhos que infestou a pele e se banqueteou com os órgãos internos do autor de O Banquete. Foi uma morte lenta e dolorosa. Platão teria padecido do temível mal do piolho, que, em Roma, ganhou o nome de morbus pedicularis, uma das doenças mais assustadoras entre as descritas no livro Galeria de Curiosidades Médicas, uma obra estranha e muito bem-feita sobre as maiores esquisitices da história da medicina. Junto com a trágica morte do filósofo figuram casos de bêbados que pegavam fogo espontaneamente, um gigante de 2,5 metros e uma mulher que paria coelhos.O autor, o médico sueco Jan Bondeson, disseca cada uma dessas histórias, separando o que é verdade do que não é. Assim, a tal combustão espontânea dos bêbados se revela mito, a parideira de coelhos era uma fraude, mas o gigante realmente existiu, na Irlanda, espichado por um distúrbio hormonal. Fascinado por doenças bizarras, Bondeson pesquisou arquivos médicos e analisou com cuidado todas as referências de cada enfermidade, inclusive em obras de ficção. Chegou até a autopsiar a múmia de uma famosa mulher barbada, a mexicana Julia Pastrana, morta em 1859.
Uma de suas conclusões é que o caso de Platão pode não ter acontecido. Na Antiguidade, freqüentemente atribuía-se aos inimigos a morte pelo mal do piolho, considerada a mais horrível das doenças. Era quase como um xingamento derradeiro, já que a enfermidade era vista como um castigo divino. Como muitos atenienses não gostavam de Platão, é provável que a história do seu padecimento tenha sido apenas um boato. Mas, revendo alfarrábios de Medicina, Bondeson concluiu que o morbus pedicularis, ainda que não tenha matado Platão, existiu mesmo, ao contrário do que pensavam muitos médicos. O sueco sugere até que a doença não era causada por piolhos. Os bichinhos assassinos seriam uma espécie de ácaros erradicada no século XIX pela melhoria das condições higiênicas. Felizmente.
Uma de suas conclusões é que o caso de Platão pode não ter acontecido. Na Antiguidade, freqüentemente atribuía-se aos inimigos a morte pelo mal do piolho, considerada a mais horrível das doenças. Era quase como um xingamento derradeiro, já que a enfermidade era vista como um castigo divino. Como muitos atenienses não gostavam de Platão, é provável que a história do seu padecimento tenha sido apenas um boato. Mas, revendo alfarrábios de Medicina, Bondeson concluiu que o morbus pedicularis, ainda que não tenha matado Platão, existiu mesmo, ao contrário do que pensavam muitos médicos. O sueco sugere até que a doença não era causada por piolhos. Os bichinhos assassinos seriam uma espécie de ácaros erradicada no século XIX pela melhoria das condições higiênicas. Felizmente.
As empresas que mais recebem currículos no Brasil
As empresas que recebem mais currículos no Brasil
De acordo com uma pesquisa da Revista Época, essas são as dez empresas que receberam mais currículos pleiteando vagas no ano passado.
1º. Itaú Unibanco - 704.519 currículos recebidos
2º. AmBev - 312.387
3º. Bradesco - 294.267
4º. Magazine Luiza - 242.884
5º. McDonald’s - 172.132
6º. FedEx - 144.000
7º. IBM - 61.000
8º. 3M - 53.000
9º. Ericsson - 51.200
10º. Accor - 50.000
De acordo com uma pesquisa da Revista Época, essas são as dez empresas que receberam mais currículos pleiteando vagas no ano passado.
1º. Itaú Unibanco - 704.519 currículos recebidos
2º. AmBev - 312.387
3º. Bradesco - 294.267
4º. Magazine Luiza - 242.884
5º. McDonald’s - 172.132
6º. FedEx - 144.000
7º. IBM - 61.000
8º. 3M - 53.000
9º. Ericsson - 51.200
10º. Accor - 50.000
Simbologia Maçonica
Ao longo do tempo, os maçons são conhecidos pela utilização de símbolos capazes de estabelecer a reafirmação de vários princípios que fortalecem os valores de seus praticantes. Para muitos, essa simbologia deveria ser a chave fundamental de um misterioso conjunto de mensagens que acobertaria uma faceta obscura desta sociedade. Contudo, essa postura de desconfiança e conspiração está bastante afastada do lugar que os símbolos ocupam no universo maçom.
Uma significativa parcela dos símbolos maçônicos é figurada por instrumentos empregados na construção civil. O sentido maior da construção reforça junto ao maçom a necessidade constante de aprimoramento moral, intelectual e espiritual. Não por acaso, o processo evolutivo do maçom está dividido em vários graus que são relacionados a um conjunto específico de símbolos. Dessa maneira, qual o significado de cada conjunto de símbolos presente em um determinado grau específico da maçonaria?
Ao contrário do que se supõe, os símbolos não teriam uma função ritualística ou comportariam algum tipo de habilidade mágica. De fato, você nunca terá a oportunidade de ver um maçom prestando homenagens ou se curvando mediante os símbolos. Os símbolos possuem a função de um texto que fora construído pelo próprio participante da maçonaria. Com isso, o universo simbólico maçom emite uma mensagem que se entrelaça com o processo de reflexão e aprendizagem particular de cada seguidor.
Um dos mais importantes símbolos da maçonaria é o triângulo que carrega um olho em seu centro. Ele faz referência ao Grande Arquiteto do Universo, aquele ser de natureza onisciente que tudo vê e tudo julga. Oriundo da antiga arte egípcia, esse símbolo está fortemente vinculado ao todo poderoso princípio criativo que organiza o Universo. Dessa forma, é errado acreditar que a maçonaria se alia a uma perspectiva deísta do mundo, pois os ateus e agnósticos também podem integrar tal irmandade.
Outro significativo símbolo da maçonaria é a associação entre o esquadro e o compasso, surgido no século XVIII. O esquadro pode fazer referência ao quadrado, ao número quatro ou à própria terra. Já o compasso faz referência à imensidão dos céus, ao princípio de unidade e ao círculo. Unidos, esquadro e compasso empregam a função de salientar a importância da associação indispensável e fundamental entre o mundo espiritual e o mundo material.
A trolha estabelece a representação de um importante princípio para os maçônicos. Na construção, essa ferramenta desempenha o discreto, mas significativo papel de aplicar a argamassa que promove a junção entre as pedras. Lançada ao campo moral, essa ferramenta salienta a necessidade de amor e tolerância entre aqueles que estão unidos pelos fundamentos da maçonaria. Na medida em que “perdem” a sua forma de pedra bruta (outro símbolo maçom), os congregados buscam a perfeição entre seus convivas.
De fato, existem tantos outros símbolos que são empregados entre os maçons. Ao longo do conhecimento e da experiência na maçonaria, estes símbolos passam a extrapolar a dimensão fixa de um significado de natureza invariável. Sendo o conhecimento do mundo e o autoconhecimento processos de natureza dinâmica, os símbolos maçons coerentemente assumem este mesmo comportamento.
Uma significativa parcela dos símbolos maçônicos é figurada por instrumentos empregados na construção civil. O sentido maior da construção reforça junto ao maçom a necessidade constante de aprimoramento moral, intelectual e espiritual. Não por acaso, o processo evolutivo do maçom está dividido em vários graus que são relacionados a um conjunto específico de símbolos. Dessa maneira, qual o significado de cada conjunto de símbolos presente em um determinado grau específico da maçonaria?
Ao contrário do que se supõe, os símbolos não teriam uma função ritualística ou comportariam algum tipo de habilidade mágica. De fato, você nunca terá a oportunidade de ver um maçom prestando homenagens ou se curvando mediante os símbolos. Os símbolos possuem a função de um texto que fora construído pelo próprio participante da maçonaria. Com isso, o universo simbólico maçom emite uma mensagem que se entrelaça com o processo de reflexão e aprendizagem particular de cada seguidor.
Um dos mais importantes símbolos da maçonaria é o triângulo que carrega um olho em seu centro. Ele faz referência ao Grande Arquiteto do Universo, aquele ser de natureza onisciente que tudo vê e tudo julga. Oriundo da antiga arte egípcia, esse símbolo está fortemente vinculado ao todo poderoso princípio criativo que organiza o Universo. Dessa forma, é errado acreditar que a maçonaria se alia a uma perspectiva deísta do mundo, pois os ateus e agnósticos também podem integrar tal irmandade.
Outro significativo símbolo da maçonaria é a associação entre o esquadro e o compasso, surgido no século XVIII. O esquadro pode fazer referência ao quadrado, ao número quatro ou à própria terra. Já o compasso faz referência à imensidão dos céus, ao princípio de unidade e ao círculo. Unidos, esquadro e compasso empregam a função de salientar a importância da associação indispensável e fundamental entre o mundo espiritual e o mundo material.
A trolha estabelece a representação de um importante princípio para os maçônicos. Na construção, essa ferramenta desempenha o discreto, mas significativo papel de aplicar a argamassa que promove a junção entre as pedras. Lançada ao campo moral, essa ferramenta salienta a necessidade de amor e tolerância entre aqueles que estão unidos pelos fundamentos da maçonaria. Na medida em que “perdem” a sua forma de pedra bruta (outro símbolo maçom), os congregados buscam a perfeição entre seus convivas.
De fato, existem tantos outros símbolos que são empregados entre os maçons. Ao longo do conhecimento e da experiência na maçonaria, estes símbolos passam a extrapolar a dimensão fixa de um significado de natureza invariável. Sendo o conhecimento do mundo e o autoconhecimento processos de natureza dinâmica, os símbolos maçons coerentemente assumem este mesmo comportamento.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Conheça o biodísel
Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê ( palma ), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.
O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.
Segundo a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, biodiesel é um “ biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.
A transesterificação é processo mais utilizado atualmente para a produção de biodiesel. Consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na indústria química.
Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes de renda importantes para os produtores.
Matéria-prima
Nos conteúdos abaixo constam informações sobre algumas fontes de matéria-prima:
- Plataforma da mamona da Embrapa Algodão - divulga os recentes avanços tecnológicos e outras informações importantes que contribuam para o fortalecimento da cultura da mamana.
- Apresentação com resultados parciais de pesquisas desenvolvidas pela Epamig, financiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, sobre oleaginosas para o norte de MG e Vale do Jequitinhonha.
O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.
Segundo a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, biodiesel é um “ biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.
A transesterificação é processo mais utilizado atualmente para a produção de biodiesel. Consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na indústria química.
Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes de renda importantes para os produtores.
Matéria-prima
Nos conteúdos abaixo constam informações sobre algumas fontes de matéria-prima:
- Plataforma da mamona da Embrapa Algodão - divulga os recentes avanços tecnológicos e outras informações importantes que contribuam para o fortalecimento da cultura da mamana.
- Apresentação com resultados parciais de pesquisas desenvolvidas pela Epamig, financiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, sobre oleaginosas para o norte de MG e Vale do Jequitinhonha.
Musculação x hipertensão
Treinamento de força NÃO É PERIGOSO para doentes da coronária, infartados, cardíacos e promove reabilitação cardiopulmonar.
Treinamento de força na velhice:
ü Aumenta força, massa, potência e qualidade músculo-esquelética
ü Normaliza a pressão arterial
ü Reduz a resistênciá à insulina
ü Diminui as gorduras total e intra-abdominal
ü Aumenta o metabolismo basal
ü Previne perda de massa óssea
ü Reduz o risco de quedas e dor
Seguro para DAC, IM, cardíacos e reabilitação cardiopulmonar
Estudos recentes têm demonstrado que os programas de treinamento de força, usando cargas leve, moderada ou alta, são seguros e efetivos para o desenvolvimento da força em pacientes com doença da artéria coronária (DAC) ou que tenham tido infarto do miocárdio anteriormente.
A segurança do treinamento de força foi bem documentada em pacientes selecionados. Além disso, o exercício com pesos, se realizado sob supervisão apropriada e com monitoramento cardiovascular apropriado, parece ser uma forma segura e viável de treinamento para pacientes cardíacos e um adendo importante para programas de reabilitação cardiopulmonar.
Investigações recentes, que examinaram as adaptações fisiológicas agudas e crônicas no treinamento de força de intensidade moderada a alta em populações cardíacas e geriátricas, demonstraram que esse treinamento não é perigoso, como se acreditava previamente. Investigações com populações mais idosas mostraram que o treinamento a 50-80% de uma repetição máxima (1 RM) aumenta significativamente o tamanho do músculo, a força, e é seguro fisiologicamente.
São recomendados em programas de reabilitação cardiopulmonares que incorporem exercícios dinâmicos dos braços e das pernas em sessões para aumentar a força muscular e a resistência. Esses exercícios devem corresponder a tarefas desempenhadas pelo paciente durante as atividades diárias.
Muitos pacientes perdem a força física e a confiança para desempenhar atividades cotidianas após um evento cardiovascular. Pacientes que têm atividades que requerem trabalho manual moderado, ou levantamentos freqüentes, devem ser preparados para essas atividades através do treinamento de força.
Treinamento de força na velhice:
ü Aumenta força, massa, potência e qualidade músculo-esquelética
ü Normaliza a pressão arterial
ü Reduz a resistênciá à insulina
ü Diminui as gorduras total e intra-abdominal
ü Aumenta o metabolismo basal
ü Previne perda de massa óssea
ü Reduz o risco de quedas e dor
Seguro para DAC, IM, cardíacos e reabilitação cardiopulmonar
Estudos recentes têm demonstrado que os programas de treinamento de força, usando cargas leve, moderada ou alta, são seguros e efetivos para o desenvolvimento da força em pacientes com doença da artéria coronária (DAC) ou que tenham tido infarto do miocárdio anteriormente.
A segurança do treinamento de força foi bem documentada em pacientes selecionados. Além disso, o exercício com pesos, se realizado sob supervisão apropriada e com monitoramento cardiovascular apropriado, parece ser uma forma segura e viável de treinamento para pacientes cardíacos e um adendo importante para programas de reabilitação cardiopulmonar.
Investigações recentes, que examinaram as adaptações fisiológicas agudas e crônicas no treinamento de força de intensidade moderada a alta em populações cardíacas e geriátricas, demonstraram que esse treinamento não é perigoso, como se acreditava previamente. Investigações com populações mais idosas mostraram que o treinamento a 50-80% de uma repetição máxima (1 RM) aumenta significativamente o tamanho do músculo, a força, e é seguro fisiologicamente.
São recomendados em programas de reabilitação cardiopulmonares que incorporem exercícios dinâmicos dos braços e das pernas em sessões para aumentar a força muscular e a resistência. Esses exercícios devem corresponder a tarefas desempenhadas pelo paciente durante as atividades diárias.
Muitos pacientes perdem a força física e a confiança para desempenhar atividades cotidianas após um evento cardiovascular. Pacientes que têm atividades que requerem trabalho manual moderado, ou levantamentos freqüentes, devem ser preparados para essas atividades através do treinamento de força.
Controle da Dengue
TECNOLOGIA DESENVOLVIDA EM MINAS GERAIS PERMITE IDENTIFICAR ÁREAS COM INFESTAÇÃO E ELIMINAR O INSETO CAUSADOR DA DOENÇA
Não existe vacina para a dengue. O único meio de evitar a doença é controlando a presença do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, o que se faz principalmente evitando água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus velhos, caixas d'água, garrafas etc. Espera-se que toda a população ajude nesse trabalho, e os serviços de vigilância sanitária fazem a sua parte, visitando as casas, verificando possíveis focos do inseto e ensinando as pessoas a importância dessas medidas. Nessas visitas, quando há alguma suspeita de que ali há um criadouro do mosquito, o agente de saúde coleta as larvas encontradas, que são enviadas a um laboratório para serem identificadas, o que pode levar até 90 dias. Além de demorado, esse processo chamado pesquisa larvária é oneroso porque, ao encontrar larvas, o agente aplica preventivamente larvicida químico ou biológico. Pensando nessas deficiências Álvaro Eduardo Eiras, especialista em ecologia química, da Universidade Federal de Minas Gerais, criou um sistema chamado Monitoramento Inteligente da Dengue (M.I. Dengue), que possibilita obter resultados mais rápidos e mais seguros sobre a presença do mosquito transmissor da dengue em áreas urbanas.
O método criado pelo biólogo procura identificar as áreas com infestação do mosquito. Armadilhas (chamadas MosquiTRAP®) são espalhadas na área a ser monitorada (imagem). Dentro delas um atraente sintético exala um odor que atrai as fêmeas do mosquito, que são presas num adesivo plástico colocado na parede do recipiente. Após uma semana, os agentes de saúde voltam aos locais e contam quantos mosquitos foram capturados nas armadilhas. "A identificação desses mosquitos é feita na hora pelo agente, sem precisar mandar o material para o laboratório", afirma Eiras. No próprio local esses técnicos, munidos de computadores de mão, enviam as informações para a central de monitoramento que gera, em três horas, mapas georeferenciados. "Os mapas são como fotografias cujas cores representam um sinal de tráfego: o verde significa que não existe mosquito adulto na área, o amarelo, baixa infestação, o laranja, média infestação enquanto que o vermelho representa área de alta infestação", explica.
CONTROLE E ECONOMIA
O sistema monitora as armadilhas uma vez por semana e o custo total depende do tamanho da área. Segundo Eiras, mesmo fazendo 52 levantamentos por ano contra quatro do Programa Nacional de Controle da Dengue, o M.I. Dengue é mais barato. "A análise de mosquitos adultos ainda no campo dispensa a infra-estrutura de laboratório, o que diminui bastante os custos do sistema", defende o professor.
Para desenvolver e comercializar a tecnologia, foi criada a empresa Ecovec. Muitos municípios brasileiros já demonstraram interesse pelo produto, e o Ministério da Saúde já estuda a possibilidade de incluí-lo no Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Congonhas do Campo, por exemplo, cidade histórica de Minas Gerais, utiliza o M.I. dengue desde novembro de 2005, tendo conseguido controlar os casos da doença. A cidade, que tem como sua principal atividade econômica, o turismo, sofreria bastante com a ocorrência de uma epidemia.
A capital do Espírito Santo, Vitória, começou a usar a tecnologia este ano, em conjunto com as medidas preconizadas pelo PNCD. Segundo Manoel Coutinho Pimentel Junior, diretor do Centro de Controle de Zoonoses da capital capixaba, o objetivo é ter mais uma ferramenta para controlar o mosquito transmissor. "A ferramenta permite ter informações mais rápidas. Ao detectar aonde está o problema, podemos alocar recursos e executar ações de controle em menos tempo", acredita ele. Aplicação de inseticida, larvicidas, remoção de criadouros e campanhas de conscientização em áreas específicas são algumas dessas ações. "Trata-se de um trabalho preventivo. Ao controlar a presença do mosquito, evitamos que casos da doença se multipliquem em Vitória", completa Coutinho.
Pensando no aperfeiçoamento das armadilhas, Eiras desenvolveu outro atraente que usa o odor humano para atrair mosquitos e pernilongos. Colocado na armadilha, ele atrai e captura os insetos, evitando que as pessoas sejam picadas. "Enquanto o repelente tradicional, de uso tópico, manda o problema para outra área quando afugenta o mosquito ou pernilongo, esta armadilha resolve o problema, uma vez que elimina o inseto", conta Eiras. A armadilha, que recebeu o nome BG-TRAP, deve entrar no mercado brasileiro ainda este ano. Em novembro do ano passado a Ecovec recebeu o prêmio internacional Tech Museum Awards, após concorrer com 280 tecnologias de 58 países. O prêmio, criado pelo Tech Museum of Innovation, é concedido desde o ano 2000 para pessoas, empresas e ONGs preocupadas em melhorar o meio ambiente, o desenvolvimento econômico, a educação, a igualdade social ou a saúde.
Não existe vacina para a dengue. O único meio de evitar a doença é controlando a presença do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, o que se faz principalmente evitando água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus velhos, caixas d'água, garrafas etc. Espera-se que toda a população ajude nesse trabalho, e os serviços de vigilância sanitária fazem a sua parte, visitando as casas, verificando possíveis focos do inseto e ensinando as pessoas a importância dessas medidas. Nessas visitas, quando há alguma suspeita de que ali há um criadouro do mosquito, o agente de saúde coleta as larvas encontradas, que são enviadas a um laboratório para serem identificadas, o que pode levar até 90 dias. Além de demorado, esse processo chamado pesquisa larvária é oneroso porque, ao encontrar larvas, o agente aplica preventivamente larvicida químico ou biológico. Pensando nessas deficiências Álvaro Eduardo Eiras, especialista em ecologia química, da Universidade Federal de Minas Gerais, criou um sistema chamado Monitoramento Inteligente da Dengue (M.I. Dengue), que possibilita obter resultados mais rápidos e mais seguros sobre a presença do mosquito transmissor da dengue em áreas urbanas.
O método criado pelo biólogo procura identificar as áreas com infestação do mosquito. Armadilhas (chamadas MosquiTRAP®) são espalhadas na área a ser monitorada (imagem). Dentro delas um atraente sintético exala um odor que atrai as fêmeas do mosquito, que são presas num adesivo plástico colocado na parede do recipiente. Após uma semana, os agentes de saúde voltam aos locais e contam quantos mosquitos foram capturados nas armadilhas. "A identificação desses mosquitos é feita na hora pelo agente, sem precisar mandar o material para o laboratório", afirma Eiras. No próprio local esses técnicos, munidos de computadores de mão, enviam as informações para a central de monitoramento que gera, em três horas, mapas georeferenciados. "Os mapas são como fotografias cujas cores representam um sinal de tráfego: o verde significa que não existe mosquito adulto na área, o amarelo, baixa infestação, o laranja, média infestação enquanto que o vermelho representa área de alta infestação", explica.
CONTROLE E ECONOMIA
O sistema monitora as armadilhas uma vez por semana e o custo total depende do tamanho da área. Segundo Eiras, mesmo fazendo 52 levantamentos por ano contra quatro do Programa Nacional de Controle da Dengue, o M.I. Dengue é mais barato. "A análise de mosquitos adultos ainda no campo dispensa a infra-estrutura de laboratório, o que diminui bastante os custos do sistema", defende o professor.
Para desenvolver e comercializar a tecnologia, foi criada a empresa Ecovec. Muitos municípios brasileiros já demonstraram interesse pelo produto, e o Ministério da Saúde já estuda a possibilidade de incluí-lo no Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Congonhas do Campo, por exemplo, cidade histórica de Minas Gerais, utiliza o M.I. dengue desde novembro de 2005, tendo conseguido controlar os casos da doença. A cidade, que tem como sua principal atividade econômica, o turismo, sofreria bastante com a ocorrência de uma epidemia.
A capital do Espírito Santo, Vitória, começou a usar a tecnologia este ano, em conjunto com as medidas preconizadas pelo PNCD. Segundo Manoel Coutinho Pimentel Junior, diretor do Centro de Controle de Zoonoses da capital capixaba, o objetivo é ter mais uma ferramenta para controlar o mosquito transmissor. "A ferramenta permite ter informações mais rápidas. Ao detectar aonde está o problema, podemos alocar recursos e executar ações de controle em menos tempo", acredita ele. Aplicação de inseticida, larvicidas, remoção de criadouros e campanhas de conscientização em áreas específicas são algumas dessas ações. "Trata-se de um trabalho preventivo. Ao controlar a presença do mosquito, evitamos que casos da doença se multipliquem em Vitória", completa Coutinho.
Pensando no aperfeiçoamento das armadilhas, Eiras desenvolveu outro atraente que usa o odor humano para atrair mosquitos e pernilongos. Colocado na armadilha, ele atrai e captura os insetos, evitando que as pessoas sejam picadas. "Enquanto o repelente tradicional, de uso tópico, manda o problema para outra área quando afugenta o mosquito ou pernilongo, esta armadilha resolve o problema, uma vez que elimina o inseto", conta Eiras. A armadilha, que recebeu o nome BG-TRAP, deve entrar no mercado brasileiro ainda este ano. Em novembro do ano passado a Ecovec recebeu o prêmio internacional Tech Museum Awards, após concorrer com 280 tecnologias de 58 países. O prêmio, criado pelo Tech Museum of Innovation, é concedido desde o ano 2000 para pessoas, empresas e ONGs preocupadas em melhorar o meio ambiente, o desenvolvimento econômico, a educação, a igualdade social ou a saúde.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Prazos obrigatórios de guardar documentos
Tipos de Documentos Prazo obrigatório de guarda pela empresa Amparo legal
Balancete 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Cofins 10 anos Lei 8.212 Art 33Lei Orgânica da Seguridade Social
Conciliação Bancária 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conhecimento de Frete 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conta de Água 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conta de Luz 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conta de Telefone 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
DAE (Documento de Arrecadação Estadual)>> 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
DAMEF (Declaração Anual de Movimento Econômico e Fiscal) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
DAPI (Demonstrativo de Apuração e Informação do ICMS) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Duplicatas Recebidas/Emitidas 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Extrato Bancário 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
GAM (Guia de Arrecadação Municipal) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Imposto de Renda Autônomo 10 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Imposto de Renda Pessoa Física 5 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal Instrução Normativa n°8/93 Art. 4° Secretaria da Receita Federal
IPI (Imposto de Produtos Industrializados) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
IPTU (Imposto Predial Urbano) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) 10 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
ISSQN (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
ITBI (Imposto de Transmissão Bens Imóveis) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
ITR (Imposto Territorial Rural) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Livro Balanço Patrimonial/Geral Permanente A lei não prevê descarte
Livro de Apuração de Lucro Real (Lalur) 10 anos considerando
a data do último lançamento Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Livro de Razão 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Livro de Registro de ICMS 5 anos considerando data do último lançamento Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Livro de Registro de Inventário 31 anos considerando
a data do último lançamento Parecer 410Coordenação do sistema de Tributação (CST/SIPR)
Livro de Registro de Saídas 10 anos considerando data do último lançamento Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Livro Diário Permanente
Livro Registro de Entradas 5 anos considerando a data do último lançamento Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Movimento Contábil ou Movimento de Caixa 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Nota Fiscal de Fornecedor 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Nota Fiscal de Imobilizado 5 anos após
depreciação do bem Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Nota Fiscal de Saída 10 anos Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Nota Fiscal de Venda de Imobilizando 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Ordem de Serviço 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
PIS (Programa de Integração Social) Recolhimento 10 anos Lei 2.052/83 Art. 3° e 10°PIS-PASEP
Recibo de Depósito Bancário 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Reembolso de Despesas/ Despesas Viagens 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo) 30 anos Lei 8.212 Art 45 § 1°Lei Orgânica da Seguridade Social
Taxa de Fiscalização para Funcionamento 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
VAF (Verificação de Apuração Fiscal) VAF (Verificação de Apuração Fiscal) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Balancete 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Cofins 10 anos Lei 8.212 Art 33Lei Orgânica da Seguridade Social
Conciliação Bancária 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conhecimento de Frete 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conta de Água 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conta de Luz 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Conta de Telefone 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
DAE (Documento de Arrecadação Estadual)>> 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
DAMEF (Declaração Anual de Movimento Econômico e Fiscal) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
DAPI (Demonstrativo de Apuração e Informação do ICMS) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Duplicatas Recebidas/Emitidas 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Extrato Bancário 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
GAM (Guia de Arrecadação Municipal) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Imposto de Renda Autônomo 10 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Imposto de Renda Pessoa Física 5 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal Instrução Normativa n°8/93 Art. 4° Secretaria da Receita Federal
IPI (Imposto de Produtos Industrializados) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
IPTU (Imposto Predial Urbano) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) 10 anos após a entrega da Declaração na Receita Federal Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
ISSQN (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
ITBI (Imposto de Transmissão Bens Imóveis) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
ITR (Imposto Territorial Rural) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Livro Balanço Patrimonial/Geral Permanente A lei não prevê descarte
Livro de Apuração de Lucro Real (Lalur) 10 anos considerando
a data do último lançamento Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Livro de Razão 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Livro de Registro de ICMS 5 anos considerando data do último lançamento Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Livro de Registro de Inventário 31 anos considerando
a data do último lançamento Parecer 410Coordenação do sistema de Tributação (CST/SIPR)
Livro de Registro de Saídas 10 anos considerando data do último lançamento Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Livro Diário Permanente
Livro Registro de Entradas 5 anos considerando a data do último lançamento Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Movimento Contábil ou Movimento de Caixa 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Nota Fiscal de Fornecedor 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Nota Fiscal de Imobilizado 5 anos após
depreciação do bem Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Nota Fiscal de Saída 10 anos Lei 8.212 Art 46Lei Orgânica da Seguridade Social
Nota Fiscal de Venda de Imobilizando 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Ordem de Serviço 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
PIS (Programa de Integração Social) Recolhimento 10 anos Lei 2.052/83 Art. 3° e 10°PIS-PASEP
Recibo de Depósito Bancário 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
Reembolso de Despesas/ Despesas Viagens 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo) 30 anos Lei 8.212 Art 45 § 1°Lei Orgânica da Seguridade Social
Taxa de Fiscalização para Funcionamento 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
VAF (Verificação de Apuração Fiscal) VAF (Verificação de Apuração Fiscal) 5 anos Lei 5.172 Art 173Código Tributário Nacional
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Carnaval
Sabe por que o Carnaval tem datas diferentes todo ano?
O primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Ou, o primeiro domingo após a lua cheia, posterior ao equinócio da primavera, é o domingo de Páscoa. Se o 14º dia da lua nova ou da lua cheia posterior ao equinócio da primavera cair no dia 21 de março e for sábado, o domingo de Páscoa será no dia 22 de março.
Entretanto, se a primeira lua cheia (isto é, o 14º dia após o equinócio da primavera) for 29 dias depois do 21 de março, o domingo de Páscoa só poderá ser 25 de abril, isto é, o mais tarde possível. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, situa-se, necessariamente, entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode cair entre 22 de março e 25 de abril.
O domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.
O primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Ou, o primeiro domingo após a lua cheia, posterior ao equinócio da primavera, é o domingo de Páscoa. Se o 14º dia da lua nova ou da lua cheia posterior ao equinócio da primavera cair no dia 21 de março e for sábado, o domingo de Páscoa será no dia 22 de março.
Entretanto, se a primeira lua cheia (isto é, o 14º dia após o equinócio da primavera) for 29 dias depois do 21 de março, o domingo de Páscoa só poderá ser 25 de abril, isto é, o mais tarde possível. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, situa-se, necessariamente, entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode cair entre 22 de março e 25 de abril.
O domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.
Sabia que a voz envelhece.
A voz é um som produzido pela vibração do ar que é retirado dos pulmões pelo diafragma e que passa pelas cordas vocais sofrendo alterações influenciadas pela boca, lábios e língua.
Como as demais partes do corpo, a voz também envelhece. Este envelhecimento é provocado pela ação natural do desenvolvimento do organismo onde há o engrossamento das cordas vocais, a redução de movimentos das articulações, alterações hormonais e emocionais, maus hábitos, calcificação das cartilagens, atrofia da musculatura laríngea e a perda da capacidade pulmonar.
O período de melhor desempenho vocal está entre os 25 e os 40 anos de idade, mas pode haver exceções quando se possui boa saúde física e psicológica, além de fatores genéticos, sociais, ambientais e raciais.
As alterações vocais também podem variar de acordo com o sexo. Pessoas do sexo masculino tendem a iniciar o processo de alteração vocal por volta dos 30 anos de idade, enquanto pessoas do sexo feminino semente iniciam este processo por volta dos 50, quando ocorrem alterações no organismo decorrentes à menopausa.
Para evitar o envelhecimento vocal ou atrasá-lo é necessário:
Usar a voz corretamente;
Beber no mínimo dois litros de água por dia;
Evitar bebidas destiladas;
Evitar o fumo e a cafeína;
Evitar falar alto ou baixo, rápido, descompassadamente e por muito tempo;
Evitar pigarrear
Como as demais partes do corpo, a voz também envelhece. Este envelhecimento é provocado pela ação natural do desenvolvimento do organismo onde há o engrossamento das cordas vocais, a redução de movimentos das articulações, alterações hormonais e emocionais, maus hábitos, calcificação das cartilagens, atrofia da musculatura laríngea e a perda da capacidade pulmonar.
O período de melhor desempenho vocal está entre os 25 e os 40 anos de idade, mas pode haver exceções quando se possui boa saúde física e psicológica, além de fatores genéticos, sociais, ambientais e raciais.
As alterações vocais também podem variar de acordo com o sexo. Pessoas do sexo masculino tendem a iniciar o processo de alteração vocal por volta dos 30 anos de idade, enquanto pessoas do sexo feminino semente iniciam este processo por volta dos 50, quando ocorrem alterações no organismo decorrentes à menopausa.
Para evitar o envelhecimento vocal ou atrasá-lo é necessário:
Usar a voz corretamente;
Beber no mínimo dois litros de água por dia;
Evitar bebidas destiladas;
Evitar o fumo e a cafeína;
Evitar falar alto ou baixo, rápido, descompassadamente e por muito tempo;
Evitar pigarrear
Profissões mais perigosas do planeta
10 – Policial em Bagdad: Ser policial na capital iraquiana é a mesma coisa que andar com um aviso: “Ei, ei, olha eu aqui, por favor explodam algo do meu lado” Já não deveria ser mais notícia a explosão de carros/homens-bomba próximos a policiais/recrutas e similares no Iraque.
09 – Porta-voz da administração George W. Bush: Cá entre nós, nada pode ser tão insalubre como justificar o injustificável, ter um chefe alienado e um vice-chefe que gosta de atirar nos amigos. Para piorar os dois podem perder o emprego e você ter que explicar porque razão aceitou um emprego destes.
08 – Líder da situação do governo Lula: Imagine você ter na base do partido pessoas com perfis, e índoles, tão díspares como José Eduardo Cardoso e Paulo Maluf… Imagino que conciliar interesses da base governista seja o mesmo que fabricar armas nucleares no Paquistão — Você acha que está fazendo um bem, que existe um pós vida que te compensará, mas até lá você vai morrendo lentamente por envenenamento — só que eu acho que Plutônio deve ter um sabor melhor do que os acordos do governo.
07 – Meteorologista: Profissão mais ingrata que perigosa. Você é capaz de dizer com grande nível de certeza como será o clima daqui a 20 milhões de anos, mas é só dizer que não vai chover em São Paulo e cair uma garoa que você vira motivo de chacotas, chistes e piadas. Para piorar, se você é do sexo masculino, ainda tem que ouvir que sua profissão é de garota do tempo ou, pior, ter que aguentar a mesma piada vezes e vezes sem poder revidar…
06 – Tradutor do Corão: Traduzir o Corão é crime religioso. Imagine o cara que (quase) traduziu o Corão para o inglês. Adicione mais pimenta nesta situação: ele tem que morar nos EE.UU. e ser cidadão americano. Divertido? Duas sentenças de morte, uma por execução sumária e outra por prosão perpétua e vigilância mesmo em liberdade. Uma delas sempre ganha.
05 – Atendente do McDonald’s: Viva Alexandre Herchovitch! Ele fez algo que se imaginava impossível, piorar a auto-estima de uma atendente do McDonald’s. Imagine-se no lugar dela passando o dia todo atendendo pessoas mal-humoradas, alguns mal-educados, uma série de frustrados (que prefeririam estar no Burger King) e uns malas que se acham engraçados (o meu caso). Imagine que você tenha que fazer isto com um sorriso no rosto e ainda por cima ter que respirar fundo quando te perguntam o que você acha do “uniforme” novo… Sério, o índice de suicídio entre funcionários do McDonald’s deve ter aumentado muito nos últimos meses…
04 – Coroinha: Antigamente ser coroinha era um passo para se trilhar o caminho de Deus, hoje em dia é pedir para ser motivo de piada na escola. Vamos lá, qualquer criança de 6 anos leu no Boston Globe sobre as acusações de “abusos” cometidos pelos clérigos da cidade do chá… É mais fácil se dizer ateu e pular esta parte da sua infância.
03 – Estagiário : Precisa comentar? Caso não esteja claro é só perguntar ao pessoal que faz estágio na Simples o que eles acham desta fase da vida Pena que na Casa Branca ser estagiária possa ter uma conotação parecida com a de coroinha, a única diferença é que você pode guardar o vestido. (O que é proibido na “profissâo” anterior)
02 – Polonês: Sim, isto mesmo! Os poloneses deveriam receber salário por serem … poloneses!! Imagine você acordar de manhã e olhar para o Leste e ver um enorme Urso, imagine que você se vire para o Oeste e veja outro enorme Urso. Ok, ambos os ursos estão dóceis nos últimos anos, mas toda vez que um deles precisa de um pouco mais de espaço, lá vai você arrumar espaço vital na SUA casa para acomodá-lo… Isto quando não são os dois que resolvem, ao mesmo tempo, vir fazer uma “visita social” e tudo que te resta é um pequeno e instável corredor, que dá para uma pista de patinação no gelo.
01 – Técnico do Fluminense: Que me desculpe o amigo Vicente Tardin, mas o índice de mortalidade dos treinadores do Fluminense bate qualquer outro do planeta — Foram 7 no último ano e olha que nem conto os interinos duas vezes!! Parece que além do diploma de técnico de futebol os candidados a vaga, atualmente em aberto, devem enviar um atestado de sanidade mental. Só serão aceitos aqueles com fortíssimas tendências suicidas!
Bônus pack:
Comissários de vôo: Além de serem vistos como um misto de “garçons” com equilibristas, ainda tem que aguentar perguntas impertinentes sobre quanto tempo mais ficaremos circundando Araraquara. Para deixar o cenário ainda mais triste é só você se imaginar chegando em casa, cansado, depois de 10 horas de trabalho e seu conjuge, assistindo matéria especial sobre o CAOS AÉREO, te perguntar como foi o seu dia… Sim, sim, assassinato neste caso tem o atenuante de forte emoção!
Suporte Microsoft: Imagine você ter que cumprir uma meta, hipoteticamente digamos umas 60 ligações por dia, ter que fechar uns 90% dos casos atendidos e trabalhar no suporte Microsoft… É duro. Menos pela Microsoft ou pela qualidade de seus produtos, dado que os bugs são sempre muitíssimo bem documentados, mas muito mais pelo nível (ou falta de) dos usuários que te ligam. Pior que isto é quando o fulano liga e você, seguindo um maldito script, pergunta o nome dele e ouve como resposta:”Meu nome é DR. Anastácio Santos” . Catzo, um cara que não sabe diferenciar pronome de tratamento de NOME, não deveria nem ligar para o suporte, liga logo pro psicólogo! Mas nada não é ruim que não possa ficar mais trágico: “Ouça bem, eu sou adEvogado e vou processar a Microsoft!”. Neste momento você respira fundo, pensa (A Microsoft tem 40 bilhões de doletas em caixa, este adEvogado tem bastante tempo e poucos neurônios e eu ganho 600 reais, será que ele percebeu que eu não me importo?) E, polidamente, faz a linha cair… Ah, os pequenos prazeres de uma profissão.
09 – Porta-voz da administração George W. Bush: Cá entre nós, nada pode ser tão insalubre como justificar o injustificável, ter um chefe alienado e um vice-chefe que gosta de atirar nos amigos. Para piorar os dois podem perder o emprego e você ter que explicar porque razão aceitou um emprego destes.
08 – Líder da situação do governo Lula: Imagine você ter na base do partido pessoas com perfis, e índoles, tão díspares como José Eduardo Cardoso e Paulo Maluf… Imagino que conciliar interesses da base governista seja o mesmo que fabricar armas nucleares no Paquistão — Você acha que está fazendo um bem, que existe um pós vida que te compensará, mas até lá você vai morrendo lentamente por envenenamento — só que eu acho que Plutônio deve ter um sabor melhor do que os acordos do governo.
07 – Meteorologista: Profissão mais ingrata que perigosa. Você é capaz de dizer com grande nível de certeza como será o clima daqui a 20 milhões de anos, mas é só dizer que não vai chover em São Paulo e cair uma garoa que você vira motivo de chacotas, chistes e piadas. Para piorar, se você é do sexo masculino, ainda tem que ouvir que sua profissão é de garota do tempo ou, pior, ter que aguentar a mesma piada vezes e vezes sem poder revidar…
06 – Tradutor do Corão: Traduzir o Corão é crime religioso. Imagine o cara que (quase) traduziu o Corão para o inglês. Adicione mais pimenta nesta situação: ele tem que morar nos EE.UU. e ser cidadão americano. Divertido? Duas sentenças de morte, uma por execução sumária e outra por prosão perpétua e vigilância mesmo em liberdade. Uma delas sempre ganha.
05 – Atendente do McDonald’s: Viva Alexandre Herchovitch! Ele fez algo que se imaginava impossível, piorar a auto-estima de uma atendente do McDonald’s. Imagine-se no lugar dela passando o dia todo atendendo pessoas mal-humoradas, alguns mal-educados, uma série de frustrados (que prefeririam estar no Burger King) e uns malas que se acham engraçados (o meu caso). Imagine que você tenha que fazer isto com um sorriso no rosto e ainda por cima ter que respirar fundo quando te perguntam o que você acha do “uniforme” novo… Sério, o índice de suicídio entre funcionários do McDonald’s deve ter aumentado muito nos últimos meses…
04 – Coroinha: Antigamente ser coroinha era um passo para se trilhar o caminho de Deus, hoje em dia é pedir para ser motivo de piada na escola. Vamos lá, qualquer criança de 6 anos leu no Boston Globe sobre as acusações de “abusos” cometidos pelos clérigos da cidade do chá… É mais fácil se dizer ateu e pular esta parte da sua infância.
03 – Estagiário : Precisa comentar? Caso não esteja claro é só perguntar ao pessoal que faz estágio na Simples o que eles acham desta fase da vida Pena que na Casa Branca ser estagiária possa ter uma conotação parecida com a de coroinha, a única diferença é que você pode guardar o vestido. (O que é proibido na “profissâo” anterior)
02 – Polonês: Sim, isto mesmo! Os poloneses deveriam receber salário por serem … poloneses!! Imagine você acordar de manhã e olhar para o Leste e ver um enorme Urso, imagine que você se vire para o Oeste e veja outro enorme Urso. Ok, ambos os ursos estão dóceis nos últimos anos, mas toda vez que um deles precisa de um pouco mais de espaço, lá vai você arrumar espaço vital na SUA casa para acomodá-lo… Isto quando não são os dois que resolvem, ao mesmo tempo, vir fazer uma “visita social” e tudo que te resta é um pequeno e instável corredor, que dá para uma pista de patinação no gelo.
01 – Técnico do Fluminense: Que me desculpe o amigo Vicente Tardin, mas o índice de mortalidade dos treinadores do Fluminense bate qualquer outro do planeta — Foram 7 no último ano e olha que nem conto os interinos duas vezes!! Parece que além do diploma de técnico de futebol os candidados a vaga, atualmente em aberto, devem enviar um atestado de sanidade mental. Só serão aceitos aqueles com fortíssimas tendências suicidas!
Bônus pack:
Comissários de vôo: Além de serem vistos como um misto de “garçons” com equilibristas, ainda tem que aguentar perguntas impertinentes sobre quanto tempo mais ficaremos circundando Araraquara. Para deixar o cenário ainda mais triste é só você se imaginar chegando em casa, cansado, depois de 10 horas de trabalho e seu conjuge, assistindo matéria especial sobre o CAOS AÉREO, te perguntar como foi o seu dia… Sim, sim, assassinato neste caso tem o atenuante de forte emoção!
Suporte Microsoft: Imagine você ter que cumprir uma meta, hipoteticamente digamos umas 60 ligações por dia, ter que fechar uns 90% dos casos atendidos e trabalhar no suporte Microsoft… É duro. Menos pela Microsoft ou pela qualidade de seus produtos, dado que os bugs são sempre muitíssimo bem documentados, mas muito mais pelo nível (ou falta de) dos usuários que te ligam. Pior que isto é quando o fulano liga e você, seguindo um maldito script, pergunta o nome dele e ouve como resposta:”Meu nome é DR. Anastácio Santos” . Catzo, um cara que não sabe diferenciar pronome de tratamento de NOME, não deveria nem ligar para o suporte, liga logo pro psicólogo! Mas nada não é ruim que não possa ficar mais trágico: “Ouça bem, eu sou adEvogado e vou processar a Microsoft!”. Neste momento você respira fundo, pensa (A Microsoft tem 40 bilhões de doletas em caixa, este adEvogado tem bastante tempo e poucos neurônios e eu ganho 600 reais, será que ele percebeu que eu não me importo?) E, polidamente, faz a linha cair… Ah, os pequenos prazeres de uma profissão.
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