sexta-feira, 19 de março de 2010

RECORDE

Mulher mais velha do Brasil






Homologação: Sexta-feira, 22 de agosto de 2008





Os diretores do RankBrasil – Livros dos Recordes Brasileiros, Iolete e Luciano Cadari, estiveram na cidade de Santa Fé -PR com a Sra. Maria Olívia da Silva a “Mulher com maior Longevidade” do Brasil, com 128 anos de idade.









Maria Olívia da Silva nasceu na cidade de Itapetinga, interior do estado de São Paulo, no dia 28 de fevereiro de 1880. Morou boa parte de sua vida no interior do estado de São Paulo e do Paraná, até conhecer Vanderlei, mais conhecido como Kello, que após uma visita a “vovozinha” do Brasil decidiu ajudá-la.



Vanderlei Kello conheceu a história da Sra. Maria Olívia e percebeu que ela precisava de cuidados médicos, devido sua idade avançada pesando apenas 24 quilos. Decidiu levá-la para a cidade de Maringá-PR onde poderia encontrar melhores condições de tratamento em um hospital particular, e pessoalmente acompanhar todo o processo clínico.



Vanderlei ficou chocado com a situação em que encontrou Dona Maria Olívia, em condições precárias de moradia, e que não estava pior em virtude de uma mulher solidaria, Dona Inês que cuidava da “vovozinha”, a quem chama carinhosamente por bebê, ajuda e muito carinho de um grupo religioso. “Ela poderia estar numa situação melhor, pois é uma pessoa lúcida que conversa e é muito amorosa. As pessoas que estão ao seu redor dão muito carinho e atenção, mas não tem condições financeiras para ajudá-la”, afirma Vanderlei Kello.



Dona Maria Olivia, morava com um filho, que apesar de todo o carinho e dedicação, não tinha maiores condições para os cuidados necessários na idade avançada da mãe. O empresário conta que ela permaneceu no hospital apenas para se fortalecer, mas irá morar em uma casa que já esta sendo providenciada e afirma, “ela é um exemplo de como devemos valorizar o ser humano e quero cuidar dela como um “Patrimônio do Brasil” pois é a mais antiga alma do mundo que esta entre nós.



A “vovozinha” é muito vaidosa esta sempre arrumadinha, sua cor preferida é o vermelho e adora receber presentes. Vanderlei quer dar a ela uma vida com amor, dignidade, paz e cuidar para que ela seja respeitada como ser humano que merece, para que ela possa viver muito mais e com maior qualidade de vida.

Dicas de saúde

Colesterol




O poder da alcachofra para aumentar a produção de bílis, o fluido age como um detergente no organismo e ajuda na quebra das gorduras durante a digestão, por isso é um aliado no tratamento do colesterol alto – um tipo de gordura produzida no fígado, transportado pelo sangue em excesso aumenta o risco de ataque cardíaco e até acidente vascular cerebral.O poder de cura da alcachofra na fabricação da bílis é reconhecido pelo Ministério da Saúde. A berinjela e o feijão são os alimentos declínicos relacionados do chamado mau colesterol (LDL).O poder da alcachofra para aumentar a produção de bílis, o fluido age como um detergente no organismo e ajuda na quebra das gorduras durante a digestão, por isso é um aliado no tratamento do colesterol alto – um tipo de gordura produzida no fígado, transportado pelo sangue em excesso aumenta o risco de ataque cardíaco e até acidente vascular cerebral.



O poder de cura da alcachofra na fabricação da bílis é reconhecido pelo Ministério da Saúde. A berinjela e o feijão são os alimentos declínicos relacionados do chamado mau colesterol (LDL).



Enxaqueca



Segundo o Dr. Alexandre Feldman, autor de enxaqueca, a pimenta é um aliado na luta contra esse mal. A substância química que dá o sabor ardido, tem propriedades medicinais que fazem bem a saúde.





Alecrim alivia espasmos dolorosos e ajuda a reduzir as dores de cabeça. Seu óleo essencial tem o poder digestivo – o que significa que diminui a ação das enxaquecas a origem que tem digestiva.



Entre outros aliados naturais comumente usados no combate dessa doença crônica que afeta 30 milhões de brasileiros – e muitas vezes afeta o seu desempenho – podemos destacar: a cebola, anis e guaraná.



Estresse



O maracujá, o mulungu (maracujá da família) e tomilho são considerados de apoio à luta contra o estresse. Se usado sozinho, é claro, o poder de cada diminuiu significativamente. Isto é, deve ser combinada com outras medidas – como atividade física e alimentação saudável – para ajudar na prevenção desta doença que causa insônia, ansiedade, nervosismo, perda da libido e muitos outros sintomas que ameaçam a saúde.



Fadiga mental e física

A ação restauradora da planta de guaraná a erva bênção de Deus, faz com que estes dois fiquem em um lugar de destaque entre as outras opções oferecidas pela natureza na prevenção desse mal – os principais sintomas, dor de cabeça memória fraca, dificuldade de concentração -, sonolência e fadiga, mesmo após o sono, entre outros.



Hipertensão arterial

A qualidade de purificação da sete-sangrias torna um grande aliado na luta contra a hipertensão – uma doença que pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo, como cérebro, coração, rins e olhos.



O poder de ação diurética e calmante da pêra e a ação calmante da pitanga são também opções na luta contra esta doença terrível.



Insônia

Por serem relaxantes, a erva-cidreira (também conhecida como melissa) e a alface atuam em dois “tipos” de insônia: a situacional, que atinge pessoas que passam por dificuldades ocasionais e o distúrbio do sono provocado por doenças psicofisiológicas como depressão.



Nervosismo

A ação calmante da erva-cidreira faz dela a planta medicinal medicinal mais conhecida que existe. Quem em algum momento da vida não teve de se socorrer dela para não explodir e suportar heroicamente uma situação de risco?



Mas verdade seja dita: a erva-cidreira não está sozinha nesta luta. A maçã e a pata-de-vaca são dotadas também de um importante aspecto relaxante.



Obesidade

O alto poder diurético das folhas do abacateiro faz com que elas sejam reconhecidas como auxiliares na perda de peso.



A centella asiática, por acelerar o fluxo sangüíneo e permitir a liberação de gordura, é considerada uma forte aliada na eliminação de gorduras do corpo.



Tabagismo

Seria maravilhoso se houvesse uma planta capaz de acabar com o vício da nicotina, não é mesmo? Com isso não existe, as plantas medicinais são usadas para atenuar a ação avassaladora que o cigarro provoca nas vias respiratórias.



Vale ressaltar, no entanto, que a ação das flores de bananeira e da erva tanchagem (também conhecida como sete-nervos), muito usadas nas inflamações respiratórias, não tem o poder de restituir plenamente a saúde do pulmão maltratando por quem ainda continua fumando.

Sexo e bebida

Beber melhora o desempenho sexual



O segredo para ser bom de cama está em consumir bebidas com moderação
Os homens que costumam tomar alguns drinques com regularidade têm melhor desempenho sexual do que aqueles que nunca tomam bebidas alcoólicas. A constatação é de pesquisadores do Keogh Institute for Medical Research, da Austrália, que, no entanto alertam: tomar um porre pode ser um tiro pela culatra. Ou seja, o segredo para ser bom de cama está em consumir bebidas com moderação.
O estudo, realizado com 1.580 homens, evidenciou que aqueles que bebiam até 5 doses por semana (porção considerada moderada) tinham uma vida sexual mais ativa e satisfatória do que os que não bebiam nunca ou aqueles que exageravam. Segundo o médico Kew-Kim Chew, coordenador da pesquisa, a incidência de problemas de ereção era 30% menor naqueles que tinham o hábito de beber alguns drinques por semana.
O médico explica que a bebida alcoólica em doses moderadas pode ajudar a desinibir e também pode melhorar a função circulatória, que está diretamente ligada aos problemas de ereção, uma vez que depende da irrigação sanguínea do pênis.
Foram avaliados na pesquisa alcoólatras, homens que bebiam as doses recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os abstêmios e aqueles que não bebiam nada durante a semana, mas exageravam no fim de semana. Os que tinham mais risco de disfunções eréteis eram os alcoólatras, seguido dos que exageravam no fim de semana.

Para o cientista, a descoberta é animadora, já que mostra que beber moderadamente pode trazer benefícios para a vida sexual. Também indica que homens com disfunções eréteis não precisam abandonar o álcool completamente. "A vida sedentária e o cigarro têm mais impacto na disfunção erétil do que o álcool", diz.

Problemas cardíacos

Outro estudo, da Alemanha, divulgado esta semana, concluiu que, entre os homens que sofrem de problemas do coração, os que também apresentam quadros de impotência têm chances em dobro de ter ataques cardíacos.

Além disso, a probabilidade de os portadores de disfunção erétil sofrerem um derrame cerebral é 10% maior do que a dos demais pacientes cardíacos. A principal causa da impotência e dos problemas cardíacos é a má circulação. comunicar erros nesta matéria COMENTAR Seu comentário:

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dica

Por Que Não Sentimos os Sabores Quando o Nariz Está Tapado?
A audição e a visão parecem ser os sentidos mais necessários para os humanos e é comum o tato e o paladar serem considerados mais significativos que o olfato.
Mas o que é o paladar sem o cheiro?
Muito limitado, na verdade. Os seres humanos conseguem reconhecer até dez mil aromas diferentes. O paladar, por outro lado, é limitado a quatro categorias básicas:
Doce
Salgado
Ácido e
Amargo
Cerca de 75% do que percebemos como gosto vêm, na realidade, do nosso sentido do olfato. A comida solta moléculas de odor reconhecidas pelo nosso cérebro.
Não é de admirar, portanto, que, quando o seu nariz está tapado, o seu paladar seja prejudicado.

Dica

Ração Humana




A Ração Humana que vem sendo muito difundida pelos adeptos à qualidade de vida é um suplemento alimentar à base de cereais integrais e sua principal função tem como objetivo a perda de peso, além de proporcionar uma pele e cabelos saudáveis.



É um produto natural rico em vitaminas, fibras, ferro, cálcio, fósforo e antioxidantes. Por conter alto teor de fibras, a Ração Humana auxilia no combate ás gorduras e ao colesterol, dá firmeza à pele e regulariza o intestino naturalmente.



Mas é bom lembrar que, é sempre necessário tomar muita água. O produto deve ser consumido até 3 colheres de sopa ao dia, substituindo uma refeição. É o necessário para você manter sua saúde e a boa forma.



Ingredientes:

Os principais ingredientes que compõem a Ração Humana são a linhaça, fibras de trigo, colágeno, gergelim, gérmem de trigo, amêndoa, castanha, açúcar mascavo, leite de soja e aveia.



Modo de preparar:

Utilize a mesma quantidade de cada componente. A porção recomendada é de 50 gramas de cada componente. Bata no liquidificador os ingredientes que não sejam em pó e depois misture os. Guarde em vidros limpos e secos, bem fechados. Conserve em geladeira, por no máximo 15 dias.

terça-feira, 9 de março de 2010

Disfunção erétil

Mitos e verdades sobre a medicação para disfunção erétil




O que é a medicação para disfunção erétil?



Normalmente, quando se fala de medicação para disfunção erétil (DE), entende-se medicação oral. E medicação eficaz traduz-se por inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), em que o princípio ativo sildenafil foi o precursor desta alternativa. Até 1998, não dispúnhamos de alternativas orais para o tratamento da DE.



Além da medicação oral, existem as medicações intracavernosas (prostaglandina E1, papaverina, fentolamina e clorpromazina) e as intra-uretrais (prostaglandina E1).







Como esses remédios funcionam no organismo?



Os inibidores da PDE5 bloqueiam esta enzima, que transforma o GMP cíclico em GMP, e desta maneira a musculatura lisa cavernosa do pênis, que deve ficar relaxada para obter/manter a ereção, entra em contração. Com estas drogas inibidoras da PDE5, consegue-se uma ereção mais rígida e mais prolongada.







Esses medicamentos funcionam para todos os graus de disfunção erétil?



Existem vários estudos nas mais diversas situações clínicas (diabetes, angina, hipertensão arterial, trauma raquimedular, etc.), onde existe resposta satisfatória frente a estas medicações, porém, quanto maior o grau de DE, isto é, maior a doença orgânica, menor pode ser a resposta às drogas orais.







Como deve ser utilizado?



Estas medicações alcançam concentrações séricas que permitem a sua ação em poucos minutos após a ingestão, mas é importante aguardar algum tempo, que é variável para cada indivíduo, até iniciar a atividade sexual. Praticamente não existe nenhum problema com a ingestão de bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de alimentos. E o período de ação das drogas também é bastante variável, dependendo de cada organismo.







Quem pode usá-lo?



Qualquer indivíduo que apresente alguma queixa relacionada à função erétil pode utilizar estes medicamentos. Existe uma contra-indicação absoluta que são aqueles pacientes que fazem uso de nitratos, que são medicações para tratar a angina de peito.







As mulheres podem usá-lo?



Não existe comprovação científica, até o momento, sobre a vantagem do uso desta classe de medicamentos pelas mulheres, mas existe pesquisa.







Os medicamentos para disfunção erétil podem causar ataque cardíaco?





As drogas apresentam uma proteção para o miocárdio, que é o músculo cardíaco. Estes medicamentos não causam infarto do miocárdio. O que acontece é que alguns homens, que não têm uma função cardíaca boa, iniciam uma atividade sexual, utilizando os medicamentos, e apresentam um infarto que é decorrência da atividade física da relação sexual, e não tem correlação com os medicamentos.







Qual a duração destes medicamentos no organismo? É possível que um homem fique excitado por mais de 12 horas?





Estes medicamentos apresentam um tempo de ação bastante variável, durando desde algumas horas até mais de um dia. Isto não significa que o paciente fique em ereção por este período. É importante lembrar que as drogas não causam ereção, e sim, facilitam a ereção. Um indivíduo pode ficar excitado, mentalmente, por mais de 12 horas, mas não fica em ereção durante este tempo. Existe uma situação clínica, denominada priapismo, onde a ereção pode perdurar por muitas horas, mas isto é uma situação de urgência, e se não for resolvida rapidamente, pode causar danos irreparáveis para a musculatura peniana.







Como esses medicamentos agem no psicológico dos homens?



Como o indivíduo pode passar a ter melhores ereções, existe uma recuperação da auto-confiança e auto-estima, com o uso das medicações. E pode ocorrer uma certa dependência da medicação, no que diz respeito à segurança que a medicação proporciona ao indivíduo.







Estes medicamentos geram benefícios para um homem que não precisa desse tipo de medicamento?



Existem estudos demonstrando que pacientes normais, que não apresentam DE, têm apenas um prolongamento de período de latência entre uma ereção e outra, mas nenhum efeito sobre a qualidade das ereções.







Quais são os efeitos colaterais?



Os principais são: cefaléia, rubor facial, obstrução nasal e dor lombar.







Os medicamentos para disfunção podem levar ao vício?



Vício não é o termo correto, mas pode haver alguma "dependência" das drogas devido à resposta que elas oferecem.







É aconselhável o uso desses medicamentos por longos períodos?



Existem vários estudos recentes demonstrando o benefício das drogas utilizadas por longos períodos. Existe uma maior atividade da musculatura lisa cavernosa, o que é benéfico para o meio ambiente peniano.







Para fazer efeito, esses medicamentos têm que ser tomados uma hora antes das refeições? Se misturado com bebida alcoólica, eles perdem o efeito?



Atualmente, não existem mais restrições em relação às refeições ou bebidas alcoólicas.







O que estes medicamentos trouxeram de mudanças para o homem?



Houve uma verdadeira revolução no tratamento da sexualidade, bem como na forma que os homens, em geral, passaram a encarar e discutir a sexualidade. Muitos deles conseguiram conversar mais abertamente sobre o assunto, o que não acontecia de forma tão "tranqüila" antes do surgimento do sildenafil. E também ficou muito mais fácil o tratamento, pois surgiram medicamentos eficazes e simples de serem utilizados, isto é, por via oral e apenas para ter atividade sexual.









Esses medicamentos melhoram a qualidade do sexo?



Sem dúvida, pois como melhoram a qualidade das ereções, consequentemente melhoram a qualidade do sexo . Isto é confirmado por pacientes e parceiras, em múltiplas pesquisas publicadas na literatura médica.







Houve avanços nesses medicamentos?



Há quatro drogas, disponíveis no mercado, pertencentes a esta classe de medicamentos (inibidores da PDE5).

Obesidade e stress

Pessoas expostas ao estresse comem mais






O estresse pode, sim, ser um fator favorecedor da obesidade, principalmente pelo aumento da resistência insulínica, pelas alterações dos hormônios relacionados à fome e à saciedade, pela privação do sono e até mesmo pelo excesso de corticoide.









Dentre as queixas mais comuns entre os pacientes que procuram tratamento médico e nutricional para a obesidade, cerca de 80% relacionam seu ganho de peso ao estresse. Na verdade, algumas características da vida moderna podem estar intimamente relacionadas a um balanço energético positivo, levando ao ganho de peso. Dentre elas, podemos citar alimentação inadequada, sedentarismo e, mais recentemente, o estresse.



Os fatores estressores da sociedade moderna são fruto da rotina puxada das empresas, das relações familiares e sociais, além de fatores intrínsecos, como a privação de sono, por exemplo. Geralmente, o corpo humano responde ao estresse através de adaptações físicas ou comportamentais, aumentando o estado de alerta diante de novas situações, a tolerância à dor e a produção e liberação de substratos energéticos dos estoques corporais, principalmente sob a forma de glicose e gordura. Esses substratos em excesso são conhecidos por causarem alterações metabólicas ligadas à obesidade e ao diabetes. Será essa a relação possível? Ou seja, será esse o elo que liga a obesidade ao estresse da vida moderna?







A reação normal e a patológica ao estresse



Até certo ponto o estresse pode ser benéfico e conduzir o indivíduo a alcançar metas importantes no trabalho e na vida pessoal. A curto prazo, na maioria das vezes, o organismo se reequilibra, sem comprometimento da saúde física e mental. A reação normal esperada a um fator estressor pode se manifestar com enfrentamento ou fuga. Algumas vezes, a resposta não atende a nenhuma dessas condições e o indivíduo não consegue nem se engajar na luta, nem na fuga do agente estressor, sofrendo as consequências do estresse de maneira a gerar um estado de fragilidade a várias doenças, principalmente quando ele é intenso e prolongado.







Exposição ao estresse e compulsão alimentar



O hábito de comer talvez seja um dos fatores que mais sofrem as repercussões do estresse da vida moderna. Os relatos são unânimes: as pessoas comem muito mais quando expostas a fatores estressores, podendo ocorrer queixas de fome excessiva, comportamento beliscador e até uma necessidade patológica de consumir grandes volumes de alimentos: a compulsão alimentar.



Um fato intrigante são os relatos de alguns pacientes, que não encontram explicação para o volume alimentar consumido e afirmam categoricamente que, mesmo comendo pouco, ganham peso. Esse fato tem levantado a questão do papel do estresse na origem da obesidade, independentemente da alimentação.







Efeitos da privação do sono



Nos últimos 30 anos, a média de sono noturno das pessoas sofreu uma redução de 8/9 horas para 6/7 horas. Entre os americanos, a média de sono é ainda menor, uma vez que 30% deles dormem menos do que 6 horas por noite. Vários estudos recentes têm relacionado a privação do sono com a ocorrência aumentada de obesidade e de diabetes tipo 2. A privação do sono pode estar relacionada à obesidade através de vários fatores. O primeiro deles trata-se de um estado de estresse crônico. Além disso, várias alterações hormonais induzidas pela privação de sono podem influenciar o ganho de peso, como é o caso da grelina e da leptina, hormônios relacionados ao controle da fome e da saciedade.







Hormônios do estresse e o ganho de peso



Um fator importante na busca pelas causas da obesidade foi a constatação de que nos quadros de estresse notamos um aumento de alguns hormônios relacionados à obesidade. Trata-se dos corticoides, ou a conhecida cortisona, que tem a capacidade de aumentar o peso de pacientes, quanto utilizada sob a forma de medicamento, e até quando produzida em excesso pelo organismo, em algumas doenças. Será que o estressado crônico poderia engordar pelo excesso de corticoide, mesmo sem comer muito?



Nossas dúvidas não estão sanadas a esse respeito, uma vez que muitos indivíduos estressados e com elevação da cortisona não engordam e, por outro lado, muitos obesos estressados não expressam aumento do seu corticoide endógeno. Por isso, muito provavelmente, a diferença entre esses pacientes é o volume de alimentos ingeridos.



A conclusão é de que o estresse pode, sim, ser um fator favorecedor da obesidade, principalmente pelo aumento da resistência insulínica, pelas alterações dos hormônios relacionados à fome e à saciedade, pela privação do sono e até mesmo pelo excesso de corticoide. Mas o maior fator associado ao ganho de peso é comportamental. O que engorda é o balanço energético desfavorável: a associação da ingestão excessiva de calorias somada ao sedentarismo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Saúde Feminina

Anorgasmia









Alcançar o orgasmo é, sem dúvida, a fase da resposta sexual mais desejada tanto pelo homem quanto pela mulher. A excitação que não se conclui em um orgasmo, continuará sendo excitação ou será energia sexual não liberada que deverá finalizar em um orgasmo, mesmo que este seja induzido pela masturbação. Caso isto não aconteça, poderá gerar sentimentos paradoxais como ansiedade, frustração, ou negação. A indústria Hollyoodiana sabe isto e por causa disto inclui cenas sexuais na maioria de seus filmes incrementando sua carga emotiva fazendo com que um tema não tão interessante se transforme em um apaixonante.



Quando uma pessoa atinge a maturidade consegue manter uma postura e administrar melhor sua excitação, ao passo que um adolescente ou jovem, que por seus próprios níveis hormonais e por sua pouca maturidade, chega a acreditar que tudo o quê vê nos filmes acontece realmente, incluindo aqueles coitos espetaculares. O problema real está no fato de querer materializar o que viu, e acaba por descobrir que a coisa não era tão fantástica como no filme e começa então a nutrir uma pequena sensação de frustração. Se não fosse por esta energia que gera o desejo de alcançar o orgasmo, há muito tempo estas cenas já teriam desaparecido.



O orgasmo é pois o verdadeiro incentivo da sexualidade. Quaisquer etapas intermediárias seriam meros prelúdios amistosos, que não passariam de incentivos a uma relação como a que temos com o vizinho da frente. Para o homem o orgasmo é um ato tangível e real, porque se acompanha quase indefectivelmente da ejaculação, enquanto que para a mulher o orgasmo é uma experiência mística, porque constitui em sua essência um ato de fé para com seu companheiro sexual de muitos anos. O orgasmo feminino é na maioria dos casos imperceptível para o casal, a não ser pelas expressões externas.



O grande paradoxo surge aqui se considerarmos que é a busca do orgasmo, o que induz os indivíduos a mudarem suas vidas radicalmente (como o matrimônio ou a separação pela busca de outro parceiro) e não encontrá-lo. A anorgasmia masculina está englobada dentro do que é a impotência (incapacidade para lograr uma ereção ou incapacidade para alcançar a ejaculação).



A anorgasmia feminina, ao contrário, é um transtorno mais sutil, pois pode participar do coito, mas não alcançar um orgasmo, fazendo que sua experiência não seja completamente gratificante. A Dra. Helen Kaplan estabeleceu 10 graduações da estimulação necessária para que uma mulher alcance um orgasmo. Em seu grau mais baixo está aquela mulher que somente com a estimulação psíquica (fantasias eróticas) e sem nenhuma estimulação física pode alcançar o orgasmo. O grau mais alto se dá naquelas mulheres que requerem mais de 2 horas ininterruptas de estimulação física para conseguí-lo.



Segundo, a Dra. Kaplan todas podem conseguí-lo e fisiologicamente o orgasmo sempre é o mesmo, independentemente do grau de estimulação. Devemos por último recordar que o orgasmo pode ser estimulado de maneira direta através do clitóris e da vagina, esta última pela estimulação do ponto G que se encontra justamente atrás da união do colo da bexiga com a uretra na face vaginal, a uns 4 ou 5 centímetros da entrada da vagina em sua parede anterior. A predileção de uma mulher por alcançar o orgasmo por uma só região (clitoriana ou vaginal) estimulada não a torna anormal. É mais comum o orgasmo clitoriano que o vaginal.



A anorgasmia feminina é uma inibição recorrente ou persistente do orgasmo, manifestada por sua ausência mesmo que tenha uma fase de excitação normal, a partir de uma estimulação que poderia ser considerada adequada em intensidade, duração e tipo. As causas podem ser físicas ou orgânicas, psíquicas ou uma combinação de ambas. Diz-se que é anorgasmia primária, quando nunca se teve um orgasmo (1 de cada 10 mulheres) e secundária, quando este já foi obtido anteriormente.



Existe também um tipo especial, conhecida como anorgasmia situacional ou seletiva, e é a que pode apresentar-se quando existem circunstâncias externas que bloqueiam o desenvolvimento normal da mulher (por exemplo: orgasmos somente com estimulação manual ou oral do clitóris, mas não durante o coito, ou orgasmo só com um parceiro, mas não com outro, etc.)



Copyright © 2008 Bibliomed, Inc. 12 de fevereiro de 2008

Salto Alto

Uso de salto alto aumenta os riscos de hérnia de disco



08 de março de 2010 (Bibliomed). Em nome da vaidade, muitas mulheres não abrem mão do salto alto, e acabam pagando um alto preço por isso. A postura exigida para "manter-se no salto" pode levar a problemas na coluna como a hérnia de disco, segundo o fisioterapeuta Helder Montenegro, do Instituto do Tratamento da Coluna Vertebral. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a hérnia de disco atinge cerca de 5,4 milhões de pessoas no Brasil.



O especialista destaca que o uso do salto alto exige mudanças posturais ao pisar. Os pés ficam em posição de flexão plantar (ponta do pé), e, com a mudança do eixo de gravidade mais anteriorizado, a base de apoio diminui na região do calcanhar, centralizando a sustentação do peso na região dos dedos dos pés. "O salto alto é um veneno para a coluna feminina, pois provoca mudanças na angulação do cérvix do fêmur, que tende a pressionar a cartilagem do acetábulo e, com o tempo, desgastá-la causando deformidades, descontrole postural e mudanças na marcha", explica o fisioterapeuta.



Tratamento



Muitas mulheres acometidas pela doença têm dúvidas em relação ao melhor tipo de tratamento. Embora diversos estudos apontem a abordagem convencional - com fisioterapia, medicamentos e exercícios - como um dos melhores para o tratamento da hérnia de disco, indicando as cirurgias para apenas 5% dos casos, muitos profissionais da saúde têm indicado cirurgia na maioria das vezes.



Um estudo publicado na revista Archives of Physical Medicine and Rehabilitation avaliou 581 pacientes e os dividiu em três grupos: pacientes que foram recomendados para cirurgia (62); pacientes que foram recomendados para cirurgia, desde que os sintomas persistissem (74); e pacientes com lesões estruturais sugestivas de cirurgia (445). Após um ano de um programa de exercícios, a cirurgia foi evitada em 92 % dos pacientes do primeiro grupo, em 83% no segundo grupo e em 93 % no terceiro.



De acordo com o especialista, "o resultado do estudo citado é um indicativo importante para o investimento em tratamentos tradicionais e continuados". "Claro que isso só é possível se houver o comprometimento do paciente na manutenção do tratamento, ou seja, fazer exercícios como musculação e Pilates. E, no caso das mulheres, evitar o uso contínuo do salto alto", destacou.



"O que falta no Brasil é uma maior integração entre médicos e fisioterapeutas, melhor consciência por parte dos cirurgiões, mais auditoria médica e melhor remuneração para os tratamentos alternativos que tenham comprovação científica. Por isso, acredito que, se houvesse uma parceria entre as duas especialidades, muitos pacientes não sofreriam tanto por causa das hérnias de disco", concluiu o fisioterapeuta.



Fonte: Flöter&Schauff Assessoria de Comunicação. Press release. 03 de março de 2010.