domingo, 18 de maio de 2014

Pactos fajutos

“1) Maionese Hellmann’s

Possível pacto:

O nome Hellmann’s significaria “homens do inferno”, onde Hell = inferno e mann’s = homens.

Refutação:

a) Homem em inglês é man (singular) e homens é men (plural) e não mann’s. Outro detalhe está no apóstrofo (’) antes da letra “s” (’s) que na língua inglesa indica propriedade ou posse, sendo assim Hellmann’s significa “do Helmman”.

b) O nome Hellmann’s é devido ao sobrenome do imigrante alemão Richard Hellmann que, em 1903, chegou aos Estados Unidos e dois anos depois, inaugurou sua delicatessen em Nova York. O grande diferencial era o molho que Hellmann colocava nas saladas prontas que vendia. Este saboroso molho era a própria maionese fabricada por sua esposa.

Fica claro que a tradução “homens do inferno” é inaceitável, tanto pela semântica da língua inglesa, como por ser um sobrenome de origem alemã (toda a família Hellmann são “homens do inferno”?). Pronto, já não precisa mais jogar fora o seu pote de maionese, a não ser que esteja precisando de um regiminho.

2) Fido Dido

Possível pacto:

Fido Dido significa, num dialeto francês antigo, algo equivalente a “filho do diabo”. Alguns sites alegam que o guri que estampa as camisetas da moçada seria uma imagem do movimento nova era e significaria o desleixo e a irresponsabilidade da juventude dos últimos tempos.

Refutação:

Fido Dido (pronuncia-se Faido Daido) é um personagem gráfico alto, magricela e com fios de cabelo espetados, trajando tênis, bermuda e camiseta que traduz o jeito excêntrico e descompromissado dos adolescentes. Foi criado em 1985, num guardanapo de bar em Nova York e é uma licença americana que representaria um jovem consumidor.

O primeiro nome viria do latim fidelis (fiel), e Dido foi uma rainha de Cartago, cidade rival de Roma antiga que tinha espírito jovem e alegre.

Fido Dido já foi usado para apoiar campanhas de grandes marcas de consumo, como fez a então Pepsi-Cola Brasil, em 1992, ao relançar no país o refrigerante sabor limão Seven Up, seguindo estratégia global. A empresa esperava conquistar 15% do mercado total de refrigerantes no Brasil em um ano com o apoio do personagem mas não funcionou (será que o tal pacto com o “filho do diabo” falhou?).

Afirmam que Fido Dido é uma expressão de um dialeto francês antigo, equivalente a “filho do diabo” só que ninguém conhecido (e respeitável) assina ou abona essa informação. Além disso, ninguém respeitável conhece o tal dialeto (?!) francês, até porque a língua francesa superou há séculos seus dialetos. Portanto, não precisa queimar e nem deixar de comprar suas roupas onde tem o tal mancebo estampado (a não ser que seja pirata, ok?!), pois trata-se de mais um boato entre tantos nos arraias evangélicos.

3) Hello Kitty

Possível pacto:

a) A palavra Hello, em inglês quer dizer olá. A palavra Kitty, é de origem chinesa e quer dizer demônio. Logo, Hello Kitty quer dizer: “olá demônio”.

b) A desenhista da Hello Kitty estava grávida e o médico afirmou que o bebê teria várias deformações. A criança nasceu com tudo perfeito, mas com o passar dos dias foi percebido que seria uma criança muda, por isso em homenagem a sua filha, ela fez a Hello Kitty, sem a boca, mas perfeita, e linda.

c) Outra versão da “estória” acima é que a Hello Kitty não tem boca, devido ao caso da garotinha ter nascido com um câncer na boca.

d) A Hello Kitty é um símbolo da nova era. A nova era é uma seita que vai contra todos os princípios de Deus. Ela busca criar símbolos “bonitinhos” para agradar a todos.

e) Hello Kitty vem da palavra “elohit” que em africano quer dizer demônio.

Refutação:

A Hello Kitty (Harokiti) foi criada originalmente pelo designer Ikuko Shimizu em 1974 (e não pela tal mulher grávida que deu à luz uma garotinha sem boca - logicamente muda - corroída por um câncer) para a empresa japonesa Sanrio. O personagem é a figura de uma gata branca com traços humanos que usa um laço ou flor na orelha esquerda e não possui boca. Nos desenhos animados Hello Kitty tem uma boca. Repararem que ela também não tem sobrancelhas (será outra pegadinha do tinhoso?!).

A bonequinha em forma de uma gatinha recebeu o nome em inglês porque a cultura britânica era popular entre as garotas japonesas na época da sua criação. O nome Kitty veio de um dos gatos que Alice criava no livro Through the Looking-Glass de Lewis Carroll e não do idioma chinês ou do tal africanês (acho que inventei outra palavra… estou ficando bom nisso!). Aliás, sobre o suposto nome africano, que significaria “diabo”, gostaria que me explicassem, apenas, em qual língua/dialeto foi encontrada tal expressão, pois na África existem centenas de línguas e dialetos. Não existe a língua “africana”!

Hello Kitty significa simplesmente “Olá, gatinha”, então meninas, não precisam mais ficar com medo da mudinha vir te pegar de noite.

4) Coca Cola

Possível pacto:

Pegando o logotipo da Coca-Cola e virando ao contrário lemos a mensagem “alo diabo”.

Refutação:

Essa é clássica! Precisa muita imaginação e uma tremenda vontade de “enxergar” o que se quer ver (ou o que querem que veja) aqui. Eu já virei o rótulo de tudo quanto é jeito e não consigo ver nada (será que fui cegado pelo inimigo?!) Confesso que até a palavra “alo” eu consigo identificar (devo estar apenas meio cego) mas o nome do “diacho” tá difícil de achar. Imaginação nunca foi o meu forte!

No lugar onde teria que aparecer o tal nome do diabo, a letra “d” não existe, nem a “i” e nem a “b”. Eu, pelo menos, não consigo ver e nem identificar aquelas letras (devem ser do tal dialeto africanês ou francês!). Além do mais, Coca-Cola é uma marca americana vendida no mundo todo, então qual seria a vantagem para o “caramunhão” de se escrever uma mensagem subliminar em português?! Só se os donos da Coca-Cola estiverem de olho no mercado brasileiro por causa da concorrência da Dolly (vou virar o rótulo da Dolly também para ver se acho alguma coisa!)”

Ereção pós - morte

Victor Noir é uma das muitas celebridades enterradas no cemitério parisiense de Père-Lachaise. Um personagem muito conhecido em sua época, a cujo funeral foram mais de 100.000 pessoas. Seu túmulo mostra a figura deste jornalista que morreu aos 22 anos, abatido em duelo um dia antes de seu casamento por um sobrinho-neto do imperador Napoleão Bonaparte.

Em uma espetacular estátua muito realista feita em bronze pelo escultor Jules Dalou, Victor Noir aparece tal qual foi derrubado pelo disparo de Pierre-Napoleão Bonaparte com a boca entreaberta, as mãos inertes, a camisa desabrochada e a cartola jogada junto a ele.

A estátua também mostra de forma clara uma grande ereção post mortem, um priapismo habitual nos cadáveres de homens que são enforcados.

Esta protuberância que aparece nas calças, converteu seu sepulcro em um dos mais populares e visitados do famoso cemitério. A lenda diz que se deve colocar uma flor no chapéu, depois beijar a estátua nos lábios e por ultimo esfregar sua área genital.

A crendice indica que com tal ato é possível melhorar a fertilidade e ter uma vida de sexual plena, no entanto outras versões afirmam que a simpatia serve para mulheres solteiras conseguirem marido nesse mesmo ano. Como resultado da repetição deste ritual, as partes nobres da estátua adquiriram uma área mais brilhante que o resto do bronze oxidado.

Desacato à autoridade

Certamente muitos de nós,  ao entrar em qualquer repartição pública deve ter observado aquela placa que diz:
É crime maltratar ou desrespeitar o servidor público no exercicio de suas funções".[ Comissão de Juristas encarregada de efetuar mudanças ao CPC, propôs ao Senado que pena seja aplicada apenas quando for cometida injúria contra servidor público, prevalecendo o entendimento de que o desacato não é outra coisa a não ser uma ofensa à honra do mesmo,  praticada em razão da função que ele exerce. Portanto, foi realocado para a condição de crime contra a honra.
No site que publicou esta notícia, efetuaram-se inúmeros comentários, onde obviamente muitos deles, se contemplam por duas razões principais:
a)- Demonstram indignação pelo desrespeito com o tratamento recebido pelo cidadão nos órgão públicos e por seus servidores de todas as áreas;
b)- Aquela em que o próprio cidadão desrespeita o servidor público indevidamente.
Exemplos não faltam, acontecem todos os dias, principalmente aqueles em que o cidadão é vítima de abusos existentes nas mais variadas repartições públicas, que em muitos casos, também são maltratados por seguranças das mesmas e tudo que possa ser considerado como negativo neste sentido.
Como o exemplo acima é o que mais acontece é preciso questionar o comportamento da sociedade, traduzido por cada um de nos, ou seja:
“Não raro, em ambas as situações acima, tanto o cidadão ou o servidor indevidamente maltratado,  raramente recebe apoio dos demais, pois, nestes casos, o comum é fingir que “nada se viu ou existiu”, quando na verdade, não se  quer comprometer com as causas alheias o que vem demonstrar que a maioria na sociedade é individualista e só pensa em suas prioridades e necessidades”.
Assim,  vamos á outra realidade conhecida como corporativismo, presente em todas as áreas, que, no entanto, em determinadas circunstâncias é trocado pelo individualismo, por exemplo:
Os próprios servidores públicos, não querem se comprometer com o que acontece com seus pares, dentro da mesma condição acima.
Más qual o outro motivo desta conduta?
Sabemos hoje, que nos órgãos públicos,que muitas das pessoas que são consideradas gestores, foram lá colocadas exclusivamente por apadrinhamentos políticos e qualquer manifestação “justa” contrária dos servidores com anos de carreira pública, assim são resolvidas: ou não são levadas em consideração e pior, sofrem consequências, por isso, os demais, seus pares, como se diz na gíria: “ ficam nas suas”.
A conclusão óbvia de todas estas realidades, não é outra senão, que a propalada igualdade de direitos e deveres é uma falácia, pelo comportamento individualista de todos nos na sociedade, embora saibamos em teoria, que devemos nos aliar ou aderir ás causas coletivas, mas como diz o ditado, nas práticas,  as teorias são outras.

Apocalípse Zumbì

Você fã dos filmes e games de zumbi , já deve ter se perguntado alguma vez: “Será possivel isso acontecer um dia?” . A infeliz resposta para a bizarra pergunta é SIM! Selecionamos cinco hipóteses que tem seu fundamento na Ciência para demonstrarmos que um Apocalipse Zumbi não é um evento tão difícil de ocorrer e que um dia, você pode acordar e se deparar com um mundo infestado por zumbis. Confira:

O que são?
Parasitas que transformam vítmas em escravos irracionais e com cara de zumbi são muito comuns na natureza. Existe um tal de toxoplasma gondii que parece que dedica sua vida inteira para aterrorizar outras criaturas.
Esta doença infecta ratos, mas só podem se procriar dentro dos intestinos dos gatos. O parasita sabe que ele precisa que o rato esteja dentro do gato, e para isto este maldito parasita domina o cérebro do infeliz do rato e intencionalmente faz com que ele corra, ao melhor estilo suicída, para onde os gatos ficam. Em nerdês: O rato é programado para que seja devorado e ele nem ao menos sabe disso.
Mas é claro, são só ratos né? Que se dane!

Como isto pode resultar em zumbis:
Putz, esqueci de mencionar que mais da 1/4 da população da terra é infectada com o toxoplasmosa, e não sabem disto?
Já ia me esquecendo também do fato que fizeram estudos onde mostra que pode-se notar uma mudança na personalidade das pessoas infectadas, e eles tem uma tendência maior a ficarem doidões e atingir níveis de insanidade extrema.
Chances de que isso cause um holocausto de zumbi:
Humanos e ratos não são lá tão diferentes. É por isso que eles usam ratos para testar novos medicamentos. Tudo que se precisa é uma versão mais bem desenvolvida do toxoplasma, uma que possa nos fazer o que ela faz com os ratos. Essa alteração no toxoplasma poderia ser feita mas não afetaria o 1/4 que já está feito contaminada com o toxoplasma. Entretanto, isso também pode ser solucionado. Supondo que encontre uma substância química que altere o toxoplasma, como chegaria ao parasita? Existe duas alternativas: componente ser inserido na água ou através de um alimento transgênico que produza essa substância.
Imagine se 1/4 do mundo não tivesse nenhum instinto de auto preservação ou pensamento racional. Muito menos do que já não tem hoje digo.
Você – grande nerd – deve estar confabulando que tecnicamente estas pessoas nunca estiveram mortas e assim elas não encaixam na definição de “zumbi”, mas nós podemos lhe garantir que a distinção não vai importar lá muita coisa uma vez que uma gangue desses aparecer rosnando na janelinha da sua casa e trucidando tudo que encontram.
Nível de ameaça Zumbi – Moderado (Quem é que vai gastar milhões em pesquisas para alterar o toxoplasma e manipular água e alimento da população para pôr o plano em prática?)

O que são?
Existem certos tipos de veneno que diminuem suas funções corpóreas à tal ponto que você pode ser considerado morto, até mesmo por um médico (um médico que não estudou o suficiente e não sabe disso…). O veneno do Fugu (Um peixe japonês) pode fazer isto.
As vítmas desses veneno podem ser trazidas de volta sob o efeito de uma droga como a Datura Stramonium (desenvolvida de uma planta que possui uma substância alcaloide capaz de desempenhar esse efeito) que faz com que elas fiquem em um estado de transe sem memória, mas podendo desenvolver tarefas simples como comer, dormir e vagar por aí com os braços esticados e soltando aqueles murmuros pavorosos.
Como isto pode resultar em zumbis?
“Pode?”esse não é bem a palavra…eles já resultou em Zumbis.
Sabe a origem da palavra Zumbi? Se você pensou Haiti, acertou. Diversas tribos do Haiti usavam essa técnica de zumbificação. Existem livros sobre o tema e tudo, os mais famosos são do autor Dr. Wade Davis e se chamam “Passage of Darkness” (Passagem das trevas) e “the serpent and the butterfly”. E este ultimo gerou um filme de 1988 homônimo.
Bom, por sorte, essa técnica não foi adaptada para algo pior. O “zumbi” fica apenas vagando por aí, até a toxina perder o efeito…. ou pelo menos era para ser assim. Em 1962 aconteceu uma história no mínimo bizarra. Clairvius Narcisse era um Haitiano que foi declarado morto por dois doutores e foi enterrado em 1962. 18 anos depois Narcisse foi encontrado de novo vagando pela vila . Houveram boatos que sacerdotes de vudú estariam usando elementos químicos naturais para basicamente zumbificar pessoas e colocá-las para trabalhar nas plantações de açúcar. As sepulturas das pessoas eram saqueadas, os corpos roubados e o ritual era realizado utilizando substâncias químicas.
Então, da próxima vez que você estiver colocando açúcar no seu cafezinho, lembre-se que ele pode ter sido manipulado por algum zumbi.
Chances de se ocorrer um apocalipse zumbi:
De uma certa forma esta doideira já aconteceu! Assim, esta teoria ganha algum crédito na praça. Mas mesmo se um gênio do mal tentar distribuir as toxinas alcalóides para uma população para transformá-la em uma horda de zumbis vagadores e retardados, não haverá nenhuma possibilidade em os transformar em zumbis agressivos ou canibais. Vão ser lerdos, burros como os zumbis, porém sem o apetite voraz por cérebros. Isso é claro, se a malignidade em pessoa não inserir na fórmula uma substância capaz de ativar a parte do cérebro responsável de avisar o organismo que ele precisa de comida, o que nós conhecemos como fome. Nesse caso a história é outra. Mas nada que um bastão de beisebol não resolva nesses zumbis lerdos e idiotas.
Nível de ameaça Zumbi – TENSO! (Algum mestre em Voodoo por aí sabe quais são as substâncias e como fazer….esperamos que ele tenha o bom senso de manter essa m**** em segredo!)

GERAÇÕES

        
 
Sabias que as gerações de seres humanos são bem definidas e têm nome próprio para cada uma? Mais curioso é saber que a cada geração são atribuídas características específicas dela mesma, por razões históricas culturais e afins.
Os bebés nascidos nos próximos 15 anos, a contar a partir de 2010, farão parte da Geração Alfa... mas já lá vamos. Os mais velhos primeiro ;)

Construtores: 1920 - 1945
A Grande Depressão Americana e a II Guerra Mundial resultaram numa geração com uma forte ética de trabalho, conservadora em termos financeiros e respeitadora da autoridade.

Baby-Boomers: 1946 - 1964
Nascidos numa era de prosperidade, são muito afirmativos em questões sociais e liberiais na atitude.

Geração X: 1965 - 1979
Cínicos em relação à autoridade e abertos a novas formas de espiritualidade, mas inseguros quanto ao seu futuro económico.

Geração Y: 1980 - 1994
Rotulados de desatentos e superficiais, são também conhecidos como a geração do «eu e agora».

Geração Z: 1995 - 2009
Tecnologicamente proficientes, criativos, autoconfiantes e com forte ética de trabalho, resultado de serem filhos de pais mais maduros e da depressão económica.

Geração Alfa: 2010 - 2014
Os bebés nascidos nos próximos 15 anos, a contar com 2010, pertencerão à Geração Alfa, e deverão constituir a maior geração de sempre, pois regista-se neste momento em todo o mundouma taxa de natalidade superior ao pós-II Guerra Mundial, chamado baby-boom. Segundo o investigador social Mark McCrindle, o nome foi escolhido porque, tal como na Ciência, quando o alfabeto latino se esgota, passa-se para o alfabeto grego. «Esta geração deverá ser a que mais educação formal recebeu em toda a História. Começarão a estudar mais cedo e estudarão mais tempo.»

A Lei da Atração

Você provavelmente já ouviu falar muito sobre afirmações da Lei da Atração ... e você provavelmente está se perguntando se, e como, elas funcionam.


A verdade sobre afirmações da Lei da Atração




Afirmações funcionam. Elas são uma parte importante de se manifestar e trazer sonhos da imaginação para a realidade. Mas, o elemento crítico é a crença. Sem a crença - se você sentir que você está mentindo para si mesmo - a afirmação não irá gerar os resultados desejados. Por quê? Porque a sua vibração (sua crença) tem de corresponder ao seu desejo. É assim que os dois vão ser reunidos.
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Se você está afirmando, "eu ganho R$ 50.000 por mês do meu negócio" ainda não têm sequer um cartão impresso de negócios ou colocou uma propaganda lá fora, mostrando que você está no negócio ... então você vai ter uma grande discrepância entre o que é, e o que pode ser. Mas, para fazer esses 50 mil por mês, você tem que visualizá-lo e falar sobre isso, certo? Assim, como superar a discrepância? Como você se move do "ver para crer" (ver a situação atual e zero resultados e nenhuma prova de que as afirmações funcionam) para uma mentalidade de "Crer para ver", onde você permite que o processo criativo se desenrole?
A Lei da Atração é muito simples e direta: você atrai o que você acredita. Se você diz uma afirmação e imediatamente surge uma nuvem de dúvida - "como vou conseguir isso" ou "quem iria querer o que eu tenho para oferecer" você só vai ficar frustrado já que sua realidade corresponde, sem esforço, à sua vibração. Toda vez, sem falhar, você vai atrair o que você espera.

domingo, 4 de maio de 2014

Homens de preto, Os verdadeiros MIB




MIB3O lançamento dos filmes Men in Black em 1997, e das seqüência Men in Black II em 2002 e Men in Black 3D de 2012 trouxeram a cultura pop a estranha, mas divertida figura dos Homens de Preto; agentes de um grupo Supra-governamental dedicado a  "Proteger a Terra da escória do Universo".  Com seus "desneuralizador" e seres intergalácticos pouco convencionais eles ganharam uma legião de fãs. Mas talvez poucos destes fãs saibam que os Homens de Preto realmente existem, pelo menos como parte de algumas teorias da conspiração bem mais antigas e certamente bem menos engraçadas.
O primeiro relato dos Homens de Preto
O mais antigo relato oficial de quem se tem notícia está em uma edição de 30 de março de 1905 do jornal Galês "Barmouth Adveriser" que trazia a história de uma moça tradicional família camponesa que por três noites seguidas recebeu a visita de um "anônimo homem de preto". As visitas aconteceram durante um caso de histeria religiosa na região envolvendo a a parição de luzes misteriosas. A figura transmitiu a ela informações que as deixou em choque, mas também com medo de contar as demais pessoas. A moça em seguida teria se reunido com as lideranças da paróquia e desde então as luzes não apareceram mais.
Conexão OVNI
Apesar do caso narrado pelo jornal Galês, e outras histórias de menor importância, a ligação dos Homens de Pretos com o fenômeno ufológico só aconteceu definitivamente em 1953. Nesta época havia um forte e influente grupo de pesquisa internacional chamado Serviço Internacional de Discos Voadores (IFSB, em inglês). Este grupo, chefiado por Albert K. Bender, se dedicava em reunir e verificar a validade dos crescentes casos de discos voadores que iam sendo relatados. Até que em 1953, sem nenhum aviso prévio, encerrou suas atividades e fechou seus contatos no mundo todo.
Na última edição da Space Review, a revista oficial da IFSBV, Bender deixou uma misteriosa declaração de que as atividades do grupo foram terminadas por "determinação superior" e também exortava  "muito cuidado às pessoas envolvidas com estudos dos discos voadores.". Pressionado por Gray Barket, um dos investigadores chefes do IFSB, Bender confessou que três homens vestidos de preto tinham ido visitá-lo com intenção clara de intimidá-lo e ameaçá-lo com o fim de fechar as portas da organização . Esta foi uma experiência tão traumática que Gray Barker ficou gravemente doente. Antes de morrer conseguiu escrever um livro assustador, talvez o primeiro sobre os Homens de Preto: They  Knew Too Much about Flying Saucers ( Eles sabiam demais sobre Discos Voadores) de 1956.
Alguns relatos de Homens de Preto
mib homens de pretoAlguns anos depois na década de 1960, a lenda dos Homens de Preto ganhou nova força com a publicação de dois livros do escritor de novayorquino John A. Keel. "UFOS: Operation Trojan Horse" e "The Mothman Prophecies". Ambos os livros relatam episódios sobre testemunhas que foram assediadas por MIB`s em diversas localidades incluindo um relato próprio que o motivou a escrever.
"Tive encontros com Cadillacs Pretos em Long Island, mas, quando eu os seguia, eles sumiam de repente mesmo em becos sem saída... Quando achei que não os perderia de vista então perdi a consciência e acordei dois dias depois retomando consciência no hospital e nunca mais vi meu carro.".
Segundo as pesquisas de Keel os homens de preto tinham interagido com diversas figuras históricas como Júlio César, Thomas Jefferson, Napoleão até o então recente Malcolm X.
Os relatos dos MIB não apareceram apenas nos livros de Keel, e nem mesmo estavam confinados apenas aos Estados Unidos. Por volta da década de 80 os casos eram tão numerosos  que chamaram a atenção do Journal of American Folklore que graças a seu editor Peter M. Rojcewicz, dedicou algumas edições especiais ao assunto relacionando-as com antigos relatos de aparições demoníacas.  Para alegria dos teóricos da conspiração, o próprio  Rojcewicz relatou mais tarde ter tido um encontro pessoal com a lenda. Em meio a uma pesquisa sobre OVNI numa biblioteca teria sido abordado por um estranho homem de terno , que não piscava e tinha um leve sotaque.  O teor  exato da conversa nunca foi divulgado por Peter.

O Modo de Agir dos Homens de Preto
Todos os relatos envolvendo os Homens de Preto  descrevem sempre um mesmo modo de agira,  como se seguisse uma espécie de protocolo simples e repetitivo.  Eles aparecem pouco antes ou pouco depois de algum evento de natureza sobrenatural ou ufológica. Se identificam como alguma autoridade local ou nacional. Fazem perguntas estranhas ou grosseiras e em alguns casos utilizam algum tipo de técnica hipnótica. Por fim partem tão inexplicavelmente quanto apareceram. Apesar de raramente serem violentos possuem um comportamento brusco como se não tivessem ou não pudessem expressar nenhum tipo de emoção.
Quem são os homens de Preto
A natureza exata dos Homens de Preto, é indefinida e por motivos óbvios alvo de muita especulação.  A maioria dos teóricos da conspiração está dividida entre dizer que os MIB são membros do governo dedicado a ocultar o fenômeno ovni ou declarar que são, eles mesmos, membros de alguma  inteligência alienígena. Entre outras teorias existentes estão a de que são seres pertencentes a uma  civilização intraterrena e a de que  trabalhem para banqueiros internacionais. Talvez eles sejam humanos, talvez já tenham sido humanos um dia. E não podemos esquecer as teorias de cunho religioso que os definem hora como anjos hora como demônios. Para o escritor o John A. Keel citado acima, Os MIB não são nem  seres humanos, nem alienígenas, mas entidades artificiais criadas com a forma humana pelos extraterrestres para diversas missões entre os humanos.

Os três tipos de fé


certezas.jpgTodas as filosofias, credos, dogmas e crenças que a humanidade desenvolveu são variantes de três grandes paradigmas; Transcendentalismo, Materialismo e Mágico. Em nenhuma cultura humana estes três modos de ver o universo foram completamente separados uns dos outros. Por exemplo, na cultura ocidental atual, o Transcendentalismo e o paradigma Mágico estão freqüentemente misturados um com o outro.
Filosofias Transcendentais são basicamente religiosas e manifestam um espectro que se estende do xamanismo, ao politeísmo, do monoteísmo judaico-cristão a sistemas teoricamente ateus como o budismo e o taoísmo. Cada uma destas crenças  acreditam que alguma forma de consciência ou espírito criou e mantêm o universo e que humanos, assim como outros organismos contêm fragmentos desta consciência além dos véus da ilusão da matéria. A essência do Transcendentalismo é a crença em seres espirituais maiores que nós. A vida na Terra é vista como meramente uma forma de diálogo entre as pessoas e esta divindade ou divindades ou uma interação com uma força superior impessoal. O mundo material  é um teatro para o espírito ou alma ou consciência. A mente é a realidade última para os transcedentalistas.
O paradigma Materialista acredita que o universo consiste fundalmentamente ou inteiramente de matéria. Energia é apenas uma forma de matéria e com ela preenche o espaço e tempo onde todas as mudanças ocorrer em bases estritas de causa e efeito. O comportamento humano é reduzido a biologia, a biologia é reduzida a química, a química é reduzida a física e a física e reduzida a matemática. Mente e consciência são eventos eletroquímicos e espírito é uma palavra sem significado objetivo. As causas de alguns eventos são obscuros por tempo indefinido, mas há uma fé intrínseca de sempre existe alguma causa material para todo evento. Todos os atos humanos são categorizados como consequências de necessidades biológicas, expressões de  comportamento condicionado ou disfunções. O objetivo do materialista que evitar o suicídio é perseguir a satisfação pessoal incluindo muitas vezes o bem estar oriundo do altruísmo.
A principal dificuldade para reconhecer e descrever um paradigma puramente mágico é a falta de vocabulário. A filosofia mágica saiu recentemente de uma forte influência da teoria transcedentalista. A palavra éter pode ser usada para descrever  a realidade fundamental do paradigma mágico. Ela é semelhante a idéia de mana usada pelo xamanismo da Oceania e também correlata ao mentalismo hermetista.  De um ponto de vista materialista, o éter é a informação que estrutura e organiza a matéria e que toda matéria é capaz de emitir ou receber.  Em termos transcedentalistas éter é a "força vital" presente em todas as coisas. Ela carrega tanto o conhecimento sobre os eventos como a capacidade de influenciar eventos similares ou relacionados. Eventos podem surgir espontaneamente  ou seguir padrões de influência no éter. Como todas as coisas possuem sua contraparte no éter, tudo pode ser considerado como sendo vivo, em certo sentido. Assim tudo acontece por magia, eventos macrocósmicos de larga escala no universo formam grandes padrões no éter que os tornam fáceis de prever, mas difíceis de influenciar por padrões etéricos menores criados pelo pensamento. Magos enxergam a si mesmos como participantes e co-criadores da natureza. Transcedentalistas se vêem como acima da natureza. Materialistas gostam de testá-la e manipulá-la.
Agora, este universo tem a propriedade peculiar de acolher e apresentar provas a favor, em confirmação de, qualquer paradigma que você escolha acreditar. Provavelmente em algum nível profundo, há alguma simetria escondida entre estas coisas que chamamos de Matéria, Éter e Espírito. De fato, é raro encontrar um indivíduo ou uma cultura que circulem exclusivamente em um único desses paradigmas e nenhum nunca é completamente ignorado. Os paradigmas não dominantes estão sempre presentes em formas de superstições e medos coletivos. A segunda parte deste artigo, sobre Aeos irá tentar desvendar as influências de cada uma dessas visões de mundo ao longo da história, para ver como eles interagem uns com os outros e para prever as tendências futuras. No meio tempo será feita uma análise dos conceitos radicalmente diferentes do tempo e do "Eu"  em cada um destes paradigmas para facilitar o entendimento das suas idéias básicas.
Tempo é concebido como tendo um começo e um fim, ambos executados pelas atividades das forças ou seres espirituais. O fim do tempo, seja numa escala pessoal ou cósmica não é considerado como o fim da existência, mas como uma mudança para um estado espiritual. O início do tempo, tanto em escalas humanas como cósmicas é igualmente considerado como um ato criativo da realidade espiritual. A atividade reprodutiva é fortemente controlada e coberta por tabus e restrições em culturas religiosas, pois implica na usurpação de poderes próprios da divindade. A reprodução também implica em uma certa superação da morte e portanto adiamento do culminar espiritual. Algumas vezes este respeito pelo poder criativo da divindade e desprezo pela morte resulta em um sacerdócio celibatário ou estéril.
Transcendentalistas entendem o tempo em termos milenaristas e apocalípticos. Normalmente, esta concepção é usada para provocar revivamentos quando os negócios vão mal ou a preguiça se transforma em tédio. Assim, derrepente, é revelado a alguém que estamos vivendo os últimos dias ou que alguma disputa territorial é na verdade uma batalha titânica contra agentes espirituais maléficos.
O tempo materialista é linear, mas ilimitado. Idealmente pode ser estendido arbitrariamente para o passado ou futuro a partir do presente. Para o materialista é evidentemente inútil especular sobre o princípio ou o fim do tempo. Da mesma forma, materialistas olham com desprezo qualquer especulação de existência pessoal antes do nascimento ou depois da morte. O materialista pode temer uma morte dolorosa ou prematura mas não está particularmente assustado sobre a morte em si.
A visão mágica tem o tempo como cíclico e que todos os processos são reincidências. Mesmo ciclos que parecem ter começo e fim na verdade, são peças de ciclos maiores. Assim, todos os finais são começos e o fim do tempo é sinônimo de início de tempo em outro universo. A visão mágica de que tudo é recorre é refletida na doutrina da reencarnação. A idéia atraente da reencarnação muitas vezes persistiu até ao paradigma religioso pagão e a algumas tradições monoteístas. No entanto teorias religiosas, invariavelmente, contaminam a idéia original com crenças sobre a alma pessoal. Do ponto de vista estritamente mágico somos um acúmulo de impressões mais do que uma unidade essencial. A psique não tem um centro especial, segundo o paradigma mágico somos colônias de uma rica colagem de muitos eus. Assim como nossos corpos contém fragmentos de inúmeros seres antigos, o mesmo ocorre com nossa psique. Embora isso seja encarado com naturalidade na maioria das vezes, existem certas tradições mágicas com técnicas para transferir e salvar grandes porções da psique do adepto por considerar isto um fim mais útil do que a dispersão da mesma por toda a humanidade.
Cada um destes paradigmas têm uma visão diferente do Eu. Transcendentalistas o vêem como um espírito inserido na matéria. Como um fragmento ou criação da divindade colocada no mundo de uma forma não-arbitrária e dotada de livre-arbítrio. A visão transcendental de si mesmo é relativamente estável  não-problemática se compartilhada como um consenso com as outras pessoas. No entanto, as várias teorias transcendentais sobre o lugar e propósito de si mesmo e sua relação com as divindades são mutuamente exclusivas. O conflito de visões transcedentalistas raramente podem co-existir sem causar desconforto com as imagens do Eu. Conflitos que não sejam decisivos tendem a ser mutuamente negados no longo prazo.
Das três visões do Eu, a puramente materialista é a mais problemática. A mente é uma extensão da matéria e deve obedecer as leis da matéria e um resultado determinístico conflita a todo instante com a experiência subjetiva do livre-arbítrio. Por outro lado se a mente e a consciência são qualitativamente diferentes da matéria, então o Eu se torna inatingível aos termos materialistas. Ainda pior, o materialista deve conceber a si mesmo com um fenômeno temporário em contradição com a constante experiência subjetiva de continuidade da consciência. Porque a visão puramente materialista é tão austera poucas pessoas estão preparadas para este crú existencialismo. Desta forma as culturas materialistas exibem um franco apetite pela sensação, identificação e crenças irracionais descartáveis. Qualquer um destes escapes pode tornar a visão materialista do Eu mais suportável.
A visão mágica do Eu é que ele se baseia no caos aleatório mesmo que faz o universo existir e se comportar como se comporta. A Eu mágico não tem um centro, não é uma unidade, mas um conjunto de peças, e qualquer número delas podem temporariamente se unir para chamarem-se de 'Eu'. Isto concorda com a observação de que nossa experiência subjetiva consiste de nossos vários eus experimentando uns aos outros. O livre-arbítrio surge tanto como um resultado de um litígio entre os nossos diversos eus como também como uma súbita criação aleatória de uma nova idéia ou opção. Na visão mágica de Eu não há a divisão espírito/matéria ou mente/corpo e os paradoxos do livre-arbítrio e determinismo desaparecem. Alguns dos nossos atos resultam de escolhas aleatórias entre as opções condicionadas e alguns de escolhas condicionadas entre as opções aleatórias. Na prática, a maioria dos nossos atos são baseados em complexas seqüências hierárquicas desses mecanismos. Sempre que um de nossos eus proclama 'Eu fiz isso! " alto o bastante a maioria dos outros eus acaba achando que eles fizeram isso também.
Cada um dos três pontos de vistas do Eu tem algo de depreciativo a dizer sobre os outros dois. Do ponto de vista do eu transcendental a eu materialista é prisioneiro do orgulho do intelecto, é a arrogância do demônio ao mesmo tempo que a visão mágica do Eu é também considerada demoníaca. A visão do Eu material enxerga o transcendentalista como um obcecado por suposições sem fundamento da realidade, e o Eu mágico como sendo infantil e incoerente. Do ponto de vista da Eu mágico, os transcendentalistas atribuem uma importância muito exageradas a alguns dos eus que eles chamam de Deus ou deuses, ao mesmo tempo o materialista se limita ao subordinar todos os seus eus ao Eu racionalista. Em última análise é uma questão de fé e de bom gosto. O transcedentalista tem fé em seu próprio Deus, o materialista tem fé em seu próprio raciocínio e os eus do mago tem fé uns nos outros. Naturalmente, todas estas formas de fé estão sujeitas a seus próprios períodos de dúvida

Reflexão sobre a Existência, a Vida e a Morte.

 
Os antropólogos consideram a crença na vida após a morte um marco significativo no processo de humanização das espécies antropóides. Evidência dessa crença é a adoção dos ritos funerários, que remontam ao longínquo neolítico [no mínimo, cem mil anos antes da era atual] e revelam um avanço do pensamento subjetivo, porque a despeito do mutismo inerte do cadáver o homem primitivo desconfia que a morte não é o fim.
 
Por isso se ocupa com as sepulturas. Suspeita que, de algum modo, a vida continua e aquele que aparentemente não existe mais está em algum lugar vivendo uma vida que a imaginação simplória supõe guardar algo de semelhante com a vida corpórea que se extinguiu. Grande parte dos cuidados com o morto consiste em fornecer suprimentos e objetos capazes de satisfazer as necessidades no Além-túmulo.
 
O fantasma tem sentimentos e carências. Quer consideração com seus restos mortais, deseja, ainda, desfrutar dos sabores e aromas dos alimentos, do conforto das vestes, da beleza dos adornos, da proteção dos amuletos. Está ligado ao corpo até que ele se decomponha; a libertação só vem depois que a carne se desfez e restaram somente os ossos. Estas crenças, tão comuns entre povos antigos e, ainda hoje, entre aborígenes da Oceania e África, entre indígenas das Américas, mostram que mesmo no pensamento supersticioso existe uma convergência com as filosofias mais elaboradas, tradicionais ou contemporâneas, sobre o post-mortem. O entendimento de que o fantasma, embora pertença à dimensão do metafísico, é uma entidade ainda apegada às experiências do físico.
 
O mundo é mesmo assombrado. Vivemos rodeados de espíritos, dizem os discípulos de Alan Kardec. Vivemos em meio aos cascões, dizem os teósofos e os magos. A legião dos fantasmas é composta por uma maioria de seres atormentados pelo inconformismo. Seres que não aceitam o fim desta vida. Antes de serem insatisfeitos com a morte, foram e são insatisfeitos com a vida: ou viveram mal, ou morreram mal ou ambas as coisas.
 
A legião dos fantasmas é composta por uma maioria de seres atormentados que não aceitam o "ter de se retirar" desta vida.  Para os Espíritas, o fantasma é um ente aprisionado ao mundo terreno que não percebe o significado de continuar existindo não obstante o colapso do sistema orgânico. Não se dá conta de que "aquela vida" era apenas "uma vida", temporária, piscar de olhos na eternidade da verdadeira vida que é a EXISTÊNCIA, este fato que transcende a mísera experiência de uma só biografia.
 
Os fantasmas kardecistas, em sua revolta, não passam de acomodados: demasiado acostumados a PERSONALIDADE terrena não dimensionam a grandeza da INDIVIDUALIDADE cósmica. Querem continuar sendo "aquela" pessoa, naquele lugar, naquela situação ad infinitum. Não compreendem a liberdade implícita em sua condição de Ser Espírito, desonerado dos condicionamentos da encarnação que os submete à fraqueza e inevitável deterioração do corpo físico; encarnação que os esmaga nos longos dias mundanos com os terrores das obrigações que, estas sim, tal como fantasmas intangíveis, assombram a Humanidade; porque são fantasmas  e são a fantasmas porque assombram e tiram o sono dos mortais: a miséria, a violência, a corrupção, o relógio, o calendário, as convenções sociais e toda as maldades de que o bicho-homem é capaz.
 
Para os Teósofos e outros Ocultistas, fantasmas são corpos astrais constituídos de restos; restos da memória, pensamento densificado feito de sensações e emoções apaixonadas de alguém que desencarnou. O verdadeiro Espírito já se foi em seu veículo próprio [buddhi dos budistas ou o perispírito dos kardecistas] para habitar outras dimensões, para continuar existindo em outro estado de Ser. Ficou o cascão, sombra entre os vivos, resíduo, o lixo da personalidade que mais cedo ou mais tarde desintegrar-se-á perdendo substância pouco a pouco até desaparecer. Dependendo da densidade do cascão [ou densidade da memória astral] a desintegração pode demorar poucos dias ou se prolongar durante séculos. Estes, os cascões, não devem ser evocados, porque isso lhes dá força vital para continuarem existindo. Não é preciso temê-los, pois nada aproveitam de quem não tem afinidade com suas inclinações. Os fantasmas, não é preciso escutá-los ou servi-los, porque é direito de todos os vivos não serem importunados pelas sombras destes cascões, que são os únicos e verdadeiros mortos.
 
 
BOA MORTE! MORTE BOA...

Como última reflexão, note-se que muito se fala, se escreve e se filma sobre fantasmas. Seria necessário um grosso volume encadernado para conter uma monografia que apresentasse um panorama geral porém completo sobre o espaço ocupado pelos fantasmas nas culturas de todos os países do mundo e ao longo da história. Muita gente gosta de histórias de fantasmas; poucos gostariam de encontrar um... Fantasmas inspiram medo; o mesmo medo que se tem dos bandidos. Porque é um princípio firmado da sabedoria popular mundial o fato de que os fantasmas são mantidos, movidos alimentados e fortalecidos pelas paixões violentas que mantêm agregada a matéria que os constitui.
 
Curiosamente, o maior temor das pessoas se concentra no evento de encontrar uma assombração. Poucos se inquietam com a possibilidade de VIRAR fantasma, uma fatalidade nem um pouco impossível quando o Humanidade é, na prática, extremamente materialista e imediatista. Estudando as características destes "mortos que não têm descanso", deveriam os vivos cuidar de evitar aquelas situações que que fazem do vivo de hoje, assombração amanhã.
 
Não importa o que diga o Hedonismo* míope, que não distingue prazer de psicopatia compulsiva... Bom para a alma, durante sua experiência em suporte físico humano, é seguir os Dez mandamentos da Lei Mosaica interpretadas à luz do cristianismo-budista: não matar, não se matar, não roubar, não cobiçar especialmente o que é dos outros  [xô! olho grande!], não mentir... além do estritamente necessário, sociável e caridoso, "guardar domingos e festas"... ou seja, não abusar do corpo entre glutonarias, bebedeiras e outros vícios.
 
Porque se o espírito e/ou alguma outra alguma coisa sobrevive à falência do homem físico e que essa coisa ou o próprio indivíduo se torne uma assombração é um distúrbio comportamental [do fantasma], é uma falta do que fazer, carência de humor e espírito esportivo, uma escassez de imaginação para quem tem todos os mistérios do Universo e do Ser para explorar, é a ignorância flertando com a lama densa da burrice. Pois de tudo o que se sabe sobre almas penadas, fica a lição inquestionável do consenso popular e acadêmico: ter uma vida boa é a condição fundamental para morrer uma morte boa.
 
* Hedonismo: (do grego hēdonē que significa prazer) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana.

Fantasmas Conteporâneos


O presente está repleto de fantasmas do passado habitando velhas casas, cemitérios, teatros. Uma alma penada pode passar centenas de anos sem descanso em um apego psicótico pelos lugares onde viveu, sofreu, foi feliz e morreu. Pode-se ponderar que é tempo demais para um espírito continuar preso às afeições e paixões de uma vida que, definitivamente, não vai recuperar jamais. Todavia, o que é o tempo para quem tem a eternidade? Isso não significa que mortos mais recentes não se convertam em fantasmas. As tragédias continuam a acontecer e muitas almas têm-se se convertido em assombrações contemporâneas, como os artistas de Hollywood comentados nesta reportagem. No Brasil e no mundo, uma nova geração de fantasmas vai fazendo a história das aparições.
Em São Paulo, o roteiro turístico programa visitas a lugares assombrados da metrópole: o Castelinho da Rua Apa, no bairro de Santa Cecília, palco de misterioso crime ocorrido em 12 de maio de 1937 onde morreram a tiros todos os membros de uma rica família: Dona Maria Cândida Guimarães dos Reis e seus dois filhos Álvaro e Armando Reis. A polícia encontrou os corpos estendidos entre o escritório e a sala. Uma pistola < 9mm estava pródio; aventa-se um disparo ocasional e fatal desencadeando a tragédia. É um mistério e a casa ficou com a fama de assombrada.
No edifício Joelma, cenário de famoso incêndio cujas cenas de horror, pessoas se atirando pelas janelas, foram transmitidas pela TV em 1974. Treze pessoas morreram dentro de um elevador. Hoje são protagonistas da lenda: o "mistério das 13 almas" às quais são atribuídos até milagres. Dizem que o lugar já era amaldiçoado desde a década de 1950, quando ali se erguia a estalagem do Bexiga e aconteceu um crime que chocou a cidade: um rapaz matou a mãe e a irmã e jogou-as num poço. O assassino se suicidou.
Também estão no roteiro paulistano: a Casa de Dona Yayá, ou Sebastiana de Mello Freire, no Centro, que tinha problemas mentais, vivia isolada de tudo e de todos e morreu em 1961; a Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade onde os escravos eram enforcados; ainda na Liberdade, a Igreja Santa Cruz das Almas, testemunha do enforcamento do soldado Francisco José das Chagas que precisou de três tentativas do carrasco para morrer; o Palácio da Justiça, onde os injustiçados choram e reclamam das penas que lhes foram impostas em vida; o edifício Martinelli, assombrado por uma loira e a Câmara dos vereadores, com fama de estar repleta de espíritos.
No Rio de Janeiro, são tidos como assombrados: o Paço Imperial em Petrópolis, onde vagueia o saudosista de D. Pedro II; a Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, que foi presídio até 1964; o Museu Histórico Nacional, antigo Arsenal da Marinha que abrigou a cela onde Tiradentes foi esquartejado; a Câmara dos Vereadores onde, no século XVIII [anos 1700] havia ruínas de uma capela na qual foram realizados cultos satânicos e, ainda, o Teatro Municipal, morada do espírito do operador de cenários João Batista de Carvalho e de uma cantora não identificada; o Mosteiro de São Bento, o Museu Histórico Nacional. Na Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, o fantasma do epidemiologista folheia os livros na biblioteca e no antigo prédio do DOPs ainda ecoam os gritos daqueles que ali morreram torturados nos anos da Ditadura.
Em 1972, o vôo 401 da Eastern Airlines caiu na Flórida matando os 100 passageiros e membros da tripulação, como o capitão Bob Loft, o engenheiro de vôo Dan Repo. Para reduzir o prejuízo, a companhia recuperou partes da aeronave e as utilizou em um L-1011 Jumbo Jet. O avião que recebeu as peças tornou-se assombrado: Loft e Repo apareciam operando o painel de controle, advertindo sobre problemas técnicos, checando a segurança dos viajantes e dos circuitos elétrico e hidráulico. O capitão era visto na primeira classe dando instruções sobre o uso dos cintos de segurança e proibição de fumar. O empresa teve de remover as peças...
Em Hollywood, o fantasma de um menino estreou oficialmente a assombração cinematográfica aparecendo em uma cena de Três Homens e um Bebê [1987], caso que ganhou ampla divulgação na internet. Na Tailândia, a tsunami que assolou o país em 2004 produziu uma legião de almas penadas: mais de 125 mil pessoas morreram. Uma turista grita nos escombros de um hotel, telefones assombrados tocam e transmitem o horror dos espíritos ardendo coletivamente nas chamas do crematório. Espectros vagueiam vestidos de branco deslizando em direção ao mar.Os monges budistas cuidam de apaziguar estes desencarnados oferecendo orações e alimentos, e como muitos são estrangeiros, as pizzas fazem parte do cardápio dos fantasmas. Os muçulmanos acreditam que eles jamais encontrarão descanso porque não foram enterrados apropriadamente, voltados para Meca.
Na China e na Malásia, mulheres ainda são compradas vivas [não por muito tempo...] ou mortas para se tornarem noivas-fantasma dos igualmente fantasmas de rapazes que morreram solteiros; o casamento dos espíritos chama-se minghun e a prática tem sido reprimida pela polícia. No Iraque, Saddam Hussein faz suas aparições em restaurantes e mercados de Bagdá. Em janeiro deste ano [2008], o fantasma de Adolf Hitler foi acusado de continuar a perseguir judeus até no espaço. Uma medium da pequena cidade de Palestine, Texas ─ EUA, tem estado em contato com o fantasma da vítima: ele, também famoso, foi o astronauta da NASA, nascido em Israel, o primeiro judeu a ser lançado no espaço. Por pouco tempo... Ilan Ramon era um dos tripulantes no acidente da Space Shuttle Columbia [ônibus espacial]. 
O Columbia foi lançado pela primeira vez em 1981. Em 2003 realizou sua última missão depois de passar 16 dias no espaço. Em seu retorno, quando entrava na atmosfera da Terra, a nave sofreu o acidente que pôs fim à vida dos sete astronautas à bordo.Ramon tem aterrorizado cidadãos de Palestine desde que morreu e afirma que Hitler ou, o espírito de Hitler, sabotou a nave para matá-lo. Confuso, o fantasma pensa que está na Palestina do Oriente Médio e aterroriza moradores negros do lugar em busca de vingança, porque considera os Palestinos tão inimigos quanto os nazistas. Sua mãe e sua avó sobreviveram a Auschwitz. Sobre Hitler, Ramon disse à clarividente Zelda Barrons: "Ele está aqui e ele é uma entidade terrível, um demônio".