terça-feira, 5 de novembro de 2013

PROJETO HAARP



HAARPO Projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program) significa Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência e é uma dessas teorias da conspiração que aparenta ser tão absurda que os conspiradores não se esforçam muito para esconder.
A própria versão oficial dos fatos ja é por si só assustadora. As instalações começaram a ser erguidas em 1993 no Alasca, e incluem numerosos aquecedores ionosféricos e instrumentos de diagnóstico. São um conjunto de 360 antenas emissoras com a potência de 10 mil watts cada uma e a possibilidade de atingir uma emissão total de 3.6 milhões de watts. Tenha em mente que o limite legal para estações AM nos Estados Unidos é de apenas 50 mil watts.
Segundo o governo dos Estados Unidos trata-se de uma mega estrutura destinada a pesquisas, financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alasca, com o propósito genérico de "entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância".  O problema é que, segundo muitas pessoas, entender e controlar a ionosfera pode lhe dar muito mais poder do que interferir em sistemas de comunicação e vigilância. Não que isso já não fosse ruim.

Usos militares não declarados

Talvez o mais assustador do Projeto HAARP seja o fato de que as acusações conspiratórias não veem de malucos com  capacetes de papel alumínio na cabeça, mas de orgãos governamentais de outros países. Em 1999 o Parlamento da União Européia emitiu uma resolução acusando o Projeto HAARP de ter fins bélicos bem objetivos e exigindo uma avaliação do Science and Technology Options Assessment (STOA). Os aquecedores ionosféricos enviam ondas de rádio da terra para uma região entre 100 e 350 quilômetros de altitude. Isso serviria para aquecer a ionosfera, criando irregularidades na densidade eletrica desta região, criando ruídos ou mesmo neutralizando transmissões de rádio e satélites artificiais, que são usadas para fins de pesquisa, comunicação e, é claro, militares.
As ondas geradas pelas colossais antenas do Projeto HAARP, aliado aos padrões de interferência que geram e  aos seus poderosos diagnóstico dariam aos Estados Unidos um poderoso aparato para sondar praticamente qualquer ponto na face da Terra.  É como se eles tivessem um gigantesco radar capaz de varrer o planeta inteiro. As forças armadas americanas poderiam assim, te encontrar (e teoricamente entrar em contato via rádio) mesmo se você estivesse em um bunker dentro de uma montanha, ou em um submarino bem no fundo do oceano. O medo do Parlamento da União Européia é justificado pois esse ‘olho’ permitiria aos Estados Unidos localizar instalações militares de outros países, assim como detectar mísseis e submarinos.
As ondas electromagneticas geradas pelo HAARP poderiam ainda bloquear transmissões de rádiofrequência de todo tipo assim como bloquear ou danificar permanentemente qualquer dispositivo eletrônico, dependendo da intensidade. O cenário não poderia ser pior para os inimigos políticos dos Estados Unidos não é mesmo? Sim, poderiam, continue lendo.

Arma Geofísica

Em 2002 foi a vez da Rússia se preocupar, quando o parlamento entregou a Vladimir Putin un relatório dos comitês de  Relações Internacionais e de Defesa, dizendo que o projeto HAARP poderia ser usado como uma  "arma geofísica", capaz de manipular a atmosfera terrestre, e portanto, o clima do mundo todo.
Essa é novamente uma preocupação justificada. As ondas de rádio geradas podem não apenas empurrar nuvens para lá ou para cá, criando assim chuvas ou tempestades, como podem também perturbar a composição molecular de uma certa região na atmosfera, aumentando artificialmente as concentrações de ozônio, nitrogênio ou outros gases em regiões especificas do céu. Não se sabe qual o nível de controle o Projeto HAARP realmente tem para provocar tempestades e mesmo tornados e furacões. Mas a mera possibilidade bastou para assustar os russos. Afinal, seca gera fome, fome enfraquece nações, que criam dependências econômicas e convulsões sociais.
Projeto HAARP

Talvez a pior parte de mexer com o clima é que não sabemos exatamente como a inosfera reagirá ao ser violentada com raios de energia desta magnitude. Lembram da polêmica por trás dos perigos de se ligar o LHC, na tentativa de criar mini-buracos-negros? A situação é exatamente a mesma, com a diferença de que as chances aqui não são de 50 milhões contra um para que algo muito ruim aconteça. Considere que a ionosfera, juntamente com a camada de ozônio nos protege de sermos fritos pelo sol. Os defensores do meio ambiente ficam, com razão, escandalizados com a destruição gradual ano a ano da camada de ozônio, mas o Projeto HAARP pode rasgar a ionosfera toda em poucos segundos.
Os militares americanos sabem deste risco mas se recusam a reconhecê-lo sob a alegação de que defender-se e vencer guerras é muito mais importante do que as complicações ambientais. Eles simplesmente assumem que nada de ruim vai acontecer. Apesar dos protestos dentro e fora dos Estados Unidos, o projeto recebeu cerca de 30 milhões de dólares do governo para garantir seu funcionamento. Alguns anos depois do início da operação, o discurso mudou. O governo passou a alegar que o Projeto HAARP é usado para pesquisas climáticas com o propósito de ajudar na luta contra o aquecimento global. Mas vamos lembrar novamente que o projeto foi iniciado em 1993 quando ninguém dava a mínima para o meio ambiente. E aliás, que governo liga para isso mesmo hoje?

A Terra como sua putinha

Uma das acusações mais polêmicas sobre a atuação do Projeto Haarp é a de que eles poderiam manipular as atividades sismicas das placas tectônicas, e assim causar terremotos, maremotos e até mesmo provocar erupções vulcânicas. A base científica já existia e esta era uma preocupação que estava inclusa no relatório russo citado acima, mas ganhou o mundo quando o jornal venezuelano “Vive” fez uma denuncia apresentando documentos que comprovariam a utilização do HAARP na região caribenha, causando o terremoto do Haiti de 2010 que matou mais de 100 mil pessoas.

Em um pronunciamento oficial pouco antes de sua morte, o então presidente Hugo Chávez afirmou em seu canal estatal que “o terremoto no Haiti é claramente o resultado de um teste da Marinha dos EUA”. Ele afirmou ainda que esta não foi a primeira vez e que o exército dos Estados Unidos já havia testado estas armas no Pacífico, causando um terremoto de 6.5 pontos na escala Richter, mas sem vítimas. Era necessário um teste em terra habitada para conhecer o potencial destrutivo da arma. O Haiti não é ameça política nem militar para ninguém e ainda daria a oportunidade de ficar bem internacionalmente com a “ajuda humanitaria” que viria a seguir.
Existem ainda diversos indícios de atividades direcionadas do HAARP antes de diversos outros terremotos recentes. Incluindo os terremotos seguidos de tsunamis da Indonésia em 2004 e do Japão em 2011. O caso particular do terremoto do Chile em 2010 pois houveram vários relatos do “céu brilhando e piscando” antes e durante a atividade sismica.


Razões para forrar a cabeça com papel alumínio

As ondas eletromagnéticas com as quais os aquecedores ionosféricos bombardeiam os céus podem, teoricamente, ser refletidas de volta para Terra no formato de ondas de baixa frequência (ELF). Estas são as mesmas ondas usadas para estourar pipocas no seu microondas, mas podem ser usadas para estourar qualquer coisa, incluindo seu cérebro.
Além disso as ondas de baixa frequência, se forem usadas em baixa intensidade podem influenciar a atividade cerebral, superaquecendo o cérebro para colocar uma multidão para dormir ou, segundo alguns teóricos, influenciando seu humor, e assim, seu comportamento.
O discurso pode parecer distante da realidade para os mais céticos, mas, infelizmente para estes já existem indícios que o HAARP foi usado para fins bélicos. Existem evidências de que na primeira Guerra do Iraque o HAARP foi usado para irradiar ondas eletromagnéticas no campo de batalha antes da invasão do Kuwait. Quando os tanques entraram dentro da área as tropas inimigas sairam de suas covas cambaleantes, sem vontade de lutar. Esta foi uma das maiores e mal compreendidas rendições em massa da história da guerra moderna. E como o HAARP fez isso? Não é necessário magia negra. É conhecido que o bombardeio de ondas eletromagnéticas podem causar sono, ansiedade e até mesmo fazer você se enfurecer.
Se for usado direito, na intensidade certa o HAARP pode até até chegar a um ponto de fazer o receptor ficar tão paranóico que começa a ter alucinações. Isso levou os mais pessimistas a postularem que as ELF’s podem ser usadas para induzir ações mais específicas (“mate todo mundo!!) ou simplesmente deixar as pessoas loucas. Estas ondas, diga-se de passagem, atravessam qualquer parede de metal ou concreto.

E então as coisas ficam mais estranhas...

Se você achou essas teorias estranhas, o pesquisador Mike Hagan vai fazer tudo o que você leu até agora parecer tão trivial quanto o caderno de esportes. Segundo ele, existem evidências de que as mentes por trás do projeto HAARP, são realmente capazes de fazer tudo isso que foi dito, mas além disso, com objetivos ainda mais obscuros e inacreditáveis. Hagan garante que o projeto HAARP esta sendo usado numa tentativa de acionar e controlar antigos poderes, hoje ocultos nas grandes pirâmides. Um poder imenso que poderia ser usado para libertar o mundo de qualquer crise energética, ou, como infelizmente seria o caso, subjulgar a humanidade inteira.
Mais de um pesquisador argumenta que algumas das pirâmides mais antigas eram na verdade geradores de energia eletromagnéticas. O primeiro deles foi provavelmente Christopher Dunn, e alguns deles como, Adam Bull construiram modelos que provam que a estrutura piramidal é um reservatorio natural de energia e pode ser usada como um imenso capacitor e gerador de eletricidade.
Para Mike Hagan está claro que o Projeto HAARP está tentando religar as pirâmides espalhadas pelo mundo (Atualmente apenas a Oceania não tem pirâmides antigas conhecidas). Segundo ele, elas fazem parte de uma antiga rede de distribuição de energia desenvolvida para acumular e fornecer energia para o mundo todo, de modo muito semelhante as Torres Wardenclyffe, propostas por Nikola Tesla.

E depois ainda mais estranhas

Como vimos, o Projeto HAARP possui vários níveis de profundidade. De um projeto militar para interferir em comunicações de rádio, a um audacioso projeto de resgatar uma tecnologia de uma época que a história esqueceu, as coisas não poderiam ficar mais estranhas. Ou será que poderiam?
Alguns físicos como Dr. Fran de Aquino defendem que uma manipulação massiva da ionosfera pode ter consequências não simplesmente para o clima, e para nossas mentes, mas para a própria textura do espaço-tempo pois, segundo eles, afetariam também o tempo e a gravidade. Quem sabe o que pode acontecer se, de fato, uma rede energetica cujos pilares são as grandes pirâmides for religada depois de milênios no limbo? Será que os campos eletromagnéticos e as torções hiperdimensionais gerados por eles não poderiam também despertar outros aspectos, deixados como herança por estas supercivilizações perdidas? Quem sabe que tipo de portal ou poder inimaginável, e que espécie de forças incontroláveis podemos estar libertando?
No melhor dos casos os líderes por trás do projeto HAARP terão em mãos uma tecnologia muito a frente de sua capacidade, uma tecnologia que talvez tenha levado a extinção as civilização que a criou. Mas no pior dos casos, até estas mentes por trás do Projeto HAARP poderão por fim, desencadear algo muito além de sua capacidade de controle e assim, se encontrarem vítimas das forças que desencadearem e trazer de volta a Terra algo, ou alguém, que deveria ser deixado esquecido.
De repente, um mero terremoto artificial não parece tão ruim assim.

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