quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Casamento Atipico

Homem se casa com personagem de videogame
A cerimônia oficial foi até transmitida pela internet
MSN
Sim, é possível. Um japonês se casou no mês passado com uma personagem de videogame. Tudo oficial, bonitinho, com a cerimônia transmitida pela internet e com o "casal" saindo até para lua-de-mel em Guam.
O homem se chama SAL9000 (nickname que usa na internet, pois ele não fornece seu nome verdadeiro), um fanático por games que se casou com a personagem Nene Anegasaki, do game Love Plus, que simula encontro românticos.
Após o casamento, que contou até com depoimentos emocionados dos amigos dele, o "casal" viajou para passar a lua-de-mel em Guam. Legalmente, o casamento não tem validade no Japão, mas já causou um tremendo alvoroço
"Eu amo a personagem, não a máquina", disse SAL9000 à rede de TV CNN. "Entendo perfeitamente que se trata de um game e entendo perfeitamente que não posso estar legalmente casado
O "noivo" se apaixonou por Nene em setembro último, quando começou a jogar Love Plus. Desde então, ele a leva pelas ruas de Tóquio e para passeios, como na Disneylândia nipônica
"Ela não fica brava comigo nunca se eu me atraso. E se fica chateada, logo me perdoa", justifica SAL. "Estou com ela e não preciso de uma namorada humana."
Hiroshi Ashizaki, escritor japonês especialista em internet e em casos de vício em games, não acha o caso de SAL tão complicado quanto parece. "Conheço diversos casos de pessoas que sequer conseguem se comunicar com outras. Isso não acontece com SAL", defende ele. "A juventude japonesa de hoje em dia não consegue expressar seus sentimentos verdadeiros, não conseguem traduzir isso para a realidade. Eles só conseguem fazê-lo em mundos virtuais. É o reverso da realidade. Esses casos são mais sérios que o do SAL." comunicar erros nesta matéria COMENTAR Seu comentário:

IMPUNIDADE

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 Um lamento pela impunidade generalizada


Sob o título "O Sistema Criminal segundo os Tribunais Superiores", o texto a
seguir é de autoria do Procurador da República Vladimir Aras, da Bahia.
 Todo cidadão tem o "direito" de cometer um crime e não ser preso.
 Tem o direito de carregar uma arma de fogo, desde que desmuniciada.
 Se, por um revés, for preso, tem direito de conseguir liberdade, qualquer
 que seja o crime cometido, sem pagar um tostão de fiança.
 Tem o direito de não soprar o bafômetro se atropelar alguém e de não
 fornecer amostra de sangue ou esperma se for um homicida ou um estuprador.
 Tem o direito de não ser processado criminalmente, porque a ação penal viola
 a dignidade da pessoa humana.
 Para não ser condenado, o cidadão tem o direito de mentir para o juiz.
Se for condenado, terá direito de recorrer até que venham as calendas
 gregas, recurso após recurso, um sobre o outro.
 Se, por milagre, transitar em julgado a sentença condenatória, o cidadão tem
 direito de fugir. Inclusive terá o direito de danificar o patrimônio
 público, se isso for necessário para a fuga.
 Se for procurado a mando do juiz, terá direito de usar falsa identidade para
 enganar a Polícia e não ser preso.
 Se não for encontrado, tem direito à intangibilidade de sua vida privada de
 condenado-foragido e não poderá ter sua movimentação financeira rastreada
 pela Justiça.
 Quando, um dia, por sorte ou azar, esse "cidadão de bem" for pego de novo
pelas autoridades, aí a condenação já terá sido atingida pela prescrição.


E, depois de tudo isso, diante de tantos dissabores, esse cidadão terá

 direito de ser indenizado pela demora do processo penal ou por erro

 judiciário...

Afinal, no Brasil, pátria cujo revolucionário lema parece ser

 "Criminalidade, Desigualdade e Impunidade", todos são inocentes, inclusive

 os culpados. E "certos alguéns" jamais são condenados, mesmo após prova

 cabal em contrário.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Filhos do Crack

Filhos do crack - mito ou realidade?


Em meados dos anos 80, quando o crack era um problema de saúde pública crescente, um outro problema relacionado surgiu: os chamados "filhos do crack". Em 1985, a Dra. Isa Chasnoff escreveu um artigo no New England Journal of Medicine (sitem em inglês) afirmando que os bebês expostos ao crack quando estavam no útero desenvolviam deficiências cognitivas permanentes. Logo, as imagens dos filhos do crack estavam em todos os meios de comunicação. Eles se tornaram agentes simbólicos da luta contra as drogas.

Desde então, muitos pesquisadores têm contestado a idéia dos filhos do crack. Um estudo realizado em 2004 pela Society for Research in Child Development (site em inglês) descobriu que a exposição à cocaína no período pré-natal não tinha afetado o desenvolvimento de uma criança com dois anos e sugeria que os efeitos nocivos descobertos previamente em bebês expostos à cocaína podem ter tido mais relação com cuidados pós-parto do que com a exposição à droga no útero.



Mas, apesar das descobertas recentes, os médicos concordam que o consumo de crack durante a gravidez é extremamente prejudicial. Bebês que são expostos ao crack ainda no útero geralmente nascem prematuros e são menores que os outros bebês. A exposição ao crack também pode contribuir para os atrasos no desenvolvimento cognitivo.

CRACK

Efeitos colaterais do uso do crack


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Ao mesmo tempo que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. As pessoas que o utilizam mesmo poucas vezes correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios.

Ao percorrer a corrente sangüínea, o crack primeiro deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, da audição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e/ou fora da realidade.
Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite.
Se o crack for inalado com álcool, as duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir uma substância química chamada cocaetileno. Essa substância tóxica e potencialmente fatal produz um barato mais intenso que o crack sozinho, mas também aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.

medicina na internet

Telemedicina ajuda médicos a terem online segunda opinião sobre casos. Especialista diz que ainda há dificuldade de infraestrutura no B

 Um levantamento do Ministério da Saúde obtido pelo G1 mostra que a troca de informações via internet sobre pacientes entre médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) está reduzindo em pelo menos 50% os deslocamentos de quem está em tratamento entre cidades pequenas e grandes centros.


A telemedicina serve como suporte ao diagnóstico e não permite ao médico dar diagnósticos à distância. Um dermatologista, por exemplo, que tenha dúvidas sobre o estado de um paciente, pode enviar uma foto do caso via e-mail a outro médico, que faz outra análise. Isso evita que o paciente tenha que ir a outro hospital em um grande centro.
A pesquisa, feita pela Universidade Federal de Minas Gerais, mostra também que o custo de atendimento chegou a ser dez vezes menor no estado. Esse custo, segundo o ministério, inclui desde os computadores utilizados no programa até a economia feita com a gasolina não utilizada nos deslocamentos.
“Tem prefeitura em Minas que gasta mais com combustível e deslocamento do que para pagar médicos no local”, afirma Francisco Campos, secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do ministério.
O programa do Ministério da Saúde, chamado de Telessaúde Brasil, está em 728 municípios de somente dez estados (AC, AM, CE, GO, MG, PE, RJ, SP, SC e RS), mas a proposta é expandir aos outros no ano que vem.
Segundo Chao Lung Wen, professor da Universidade de São Paulo da área de telemedicina, um dos problemas para a expansão do sistema é a dificuldade estrutural. “O Brasil tem muitos locais em que precisamos criar bandas de comunicação de alta performance. Mas as coisas não estão paradas. Mesmo os locais com dificuldades estão sendo identificados”,

Ele aponta também que a disseminação da prática passa pelos profissionais. “Além de prover a tecnologia, prover banda, você precisa desenvolver um novo hábito, que não está no dia a dia deles [dos médicos]. É uma estratégia de treinamento contínuo e criação de políticas de apoio”,

Justiça no Paquistão

Juiz manda cortar orelhas e nariz de homem que fez o mesmo com mulher

 A Justiça do Paquistão ordenou que dois homens tenham suas orelhas e narizes cortados como punição por terem mutilado essas mesmas partes do corpo de uma mulher que se recusou a casar com um deles.



Os dois irmãos foram considerados culpados pelo sequestro e mutilação de Fazeelat Bibi, de 20 anos, prima deles, em setembro. Além da mutilação para os réus, o juiz de um tribunal de Lahore também condenou os dois à prisão perpétua.



Sher Mohammad e Amanat sequestraram Fazeelat quanto ela voltava para casa do trabalho, em uma fábrica de tijolos na área de Raiwind, em Lahore.



Eles colocaram uma corda em volta do pescoço dela, e então cortaram suas orelhas e nariz, disse o promotor do caso, Ehtisham Qadir, à BBC.



O crime foi cometido depois que os pais de Fazeelat se recusaram a entregar a filha para se casar com Sher Mohammad, de acordo com Qadir.



Três suspeitos de ser cúmplices do crime ainda estão sendo procurados pela polícia paquistanesa.



A sentença foi anunciada na segunda-feira, com base em uma lei islâmica raramente usada, criada na década de 1980. As leis islâmicas foram introduzidas no Paquistão durante o regime militar do general Ziaul Haq.



De acordo com o promotor Ehtisham Qadir, a punição foi decidida com base no princípio islâmico de olho por olho.



Segundo o correspondente da BBC em Islamabad, Aleem Maqbool, os ativistas paquistaneses que defendem os direitos humanos há tempos fazem campanhas para evitar os ataques contra mulheres, que geralmente incluem mutilações faciais.



Mas esse grupos também não concordam com o tipo de punição determinada pelo tribunal em Lahore.



Em outras ocasiões, sentenças semelhantes foram revogadas depois de um recurso