domingo, 7 de setembro de 2014

As 9 experiências psicológicas mais raveladoras da ciência


As 9 experiências psicológicas mais relevadoras da ciência



silvana.jpgPsicologia é o estudo da mente humana e do processo mental em relação ao comportamento humano. Sutil como é, raramente a psicologia é encarada como uma ciência estritamente falando, sendo inclusive tratada com certo desprezo pelos especialistas das ciências exatas. No entanto no meio de tantas teorias e hipóteses não refutáveis Morte Súbita inc selecionou 9 fatos da psicológia experimental. Experimentos replicáveis e reveladores que mostraram aspectos interessantes e concretos da mente humana.

Alguns desses experimentos abriram caminhos para novas explorações da mente humana, outros por si só fornecem um conhecimento valiosíssimo. Nas chamadas ciências humanas experimentos são um artigo raro que merecem ser valorizados. Vejamos alguns dos mais importantes:

1. Cachorros de Pavlov: Reflexos condicionados


Descrito em 1903 por um médico russo, Ivan Petrovich Pavlov, o reflexo condicionado resulta de um condicionamento comportamental influenciado por acontencimento externos e que portanto podem ser manipulados. O experimento original foi feito com cachorros. Ele tocava uma sineta e, em seguida, oferecia comida ao cachorro. No início, apenas depois que a comida era oferecida ocorria produção de saliva pelo cachorro; depois de algum tempo, ao som da sineta já ocorria a salivação mesmo sem a comida ser oferecida. Reações deste tipo recebem o nome de reflexo condicionado e estudos posteriores provaram que funcionam igualmente bem com seres humanos.

Lição: Respostas comportamentais podem ser induzidas por meio de reflexos incondicionados.


2. O Senhor das Moscas: Teoria da Identidade Social


O experimento proposto por Robbers Cave é um clássico da psicologia social e foi conduzido inicialmente com dois grupos compostos por meninos de 11 anos no parque estadual de Oklahoma para quem eram dadas tarefas a cumprir. Ele demonstrou quão facilmente se forma a identidade de um grupo fechado e quão rapidamente este grupo desenvolve preconceitos e antagonismos com quem é de fora.

O pesquisador Muzafer Sherif conduziu uma série de 3 experimentos. No primeiro os grupos se reúnem para combater um inimigo em comum. No segundo os grupos se uniram contra os pesquisadores! No terceiro foi fácil para os pesquisadores fazer os grupos se voltarem uns contra os outros.

Lição: Grupos fechados tendem ao antagonismo

3. Experimento da prisão de Stanford: O Poder Corrompe


Este infame experimento para explorar as raízes da maldade na mente humana acabou afetando tanto seus pesquisadores como seus pesquisados. O Psiscólogo Philip Zimbardo dividio os participantes em dois grupos rotulados 'prisioneiros' e 'guardas'. Eles foram conduzidos a uma réplica de prisão na universidade de Stanford. Os prisioneiros foram sujeitos a prisão, revista de pertences, desapropriação de bens, raspagem de cabelo e outros abusos. Os guardas foram levados a algo próximo a um clube de campo.

Os prisioneiros se rebelaram no segundo dia e a reação dos guardas foi brusca e brutal. Em pouco tempos os prisioneiros estavam submissos em obediência cega, enquanto os guardas abraçaram seus papéis se impondo e abusando da autoridade. Este experimento é a comprovação científica de que a autoridade tende a perversão. O experimento planejado para 14 dias foi encerrado em 6 dias devido ao crescente nível de abusos

Lição: O poder corrompe.

4. Sindrome de Nuremberg: A capacidade humana para a crueldade


Em 1963 o psicólogo Stanley Milgram desenvolveu um teste para medir a propensão das pessoas a obedecer uma autoridade quando ordenados a ferir outra pessoa. O mundo ainda tentava entender o horror que havia acontecido na Alemanha durante a segunda guerra.

As cobaias foram separadas em 'Professores' e 'Alunos'. Os professores fora instruídos a dar um pequeno choque elétrico nos alunos a cada resposta errada. E a cada resposta errada o choque deveria ter a intensidade aumentada. Independente dos gritos e contorções doa alunos (que eram na verdade atores contratados), os professores continuavam a aplicar choques cada vez mais severos, enquanto o instrutor do experimento continuasse ordenando. Os 'professores' continuavam a tortura mesmo após os alunos simularem a inconsciência!

Lição: A moral é posta de lado frente a uma autoridade.

5. Efeito Manada. A lei da conformidade


Da teoria da identidade social psicólogos quiseram descobrir por meio de dinâmicas quão natural é para um grupo estabelecer conformidade entre seus integrantes. em 1951 Solomon Asch conseguiu determinar como o julgamento individual é influenciado pelo grupo.

Em um ambiente controlado cobaias eram colocadas em uma roda em meio a uma maioria de atores contratados. As pessoas eram então inquiridos para responderem perguntas simples como 'Qual é a cor do Mar?" "Quem é o atual presidente?" Os atores eram instruídos a dar respostas deliberadamente erradas. 50% das pessoas deram a mesma resposta quando chegou a sua vez. Apenas 25% do teste se recusaram a ser guiados pelo falso julgamento dos outros enquanto 5% sempre seguia a maioria. A maior descoberta contudo foi que um terço das pessoas vai ignorar o que sabe ser verdadeiro e dar uma resposta errada em um grupo que insiste que a resposta errada é a verdadeira.

Lição: Estar junto é mais importante do que estar certo.

6. Memória Seletiva: Você realmente sabe o que viu?


Em 1974 pesquisadores criaram um experimento capaz de testar a facticidade da memória, e se ela pode ou não se manipulada. 45 pessoas assistiram um filme de um acidente de trânsito. Nove destas pessoas foram questionadas s quão rápido o carro corria ao bater. Quatro outras pessoas receberam a mesma pergunta só que em vez da palavra 'bater' os termos, 'esmagou', 'colidiu', 'tocou'

Aqueles que foram perguntados com a palavra esmagou estimaram que o carro ia a 10mph mais rápido do que os que ouviram a palavra 'tocou'. Uma semana depois os participantes foram questionados sobre os vidros quebrados (indicativo de acidente sério), e aqueles a quem palavras fortes firam usadas relataram janelas estourando, embora não houvesse vidros no filme. Uma simples escolha de palavras pode manipular a memória de longo prazo.

Lição: A Memória pode ser mudada.

7. Cultura do Pânico: Guerra dos Mundos


Calcula-se que a adaptação de Orson Wells do livro "Guerra dos Mundos" de H.G. Wells feita via rádio em 1938, causou pânico em aproximadamente 3 milhões dos 6 milhões de ouvintes. Psicólogos de Princeton posteriormente entrevistaram 135 residentes de New Jersey sobre suas reações.

Um número surpreendente de pessoas não se preocupou nem por um instante em checar a validade das informações e mutos dos indivíduos de educação superior acreditaram que tratava-se de fatos simplesmente porque a rádio era uma "autoridade". É confortável pensar que hoje em dia somos menos ingênuos, mas isso não é verdade, a manipulação midiática de nossas emoções e desejos é uma forma de arte atualmente.

Lição: Autoridades nunca estão erradas


8. A Mesa de Negociação: Ameaças não funcionam


Felizmente, o comportamento individual é menos irresponsável e violento do que as 'normas' do grupo. Na área de diplomacia entre indivíduos ou grupos, tendem a querer concessões dos outros. Usualmente sem a necessidade de desistir de muitas coisa em troca. Em 1962, os pesquisadores Morgan Deutsch e Robert Krauss testaram dois fatores importantes da negociação entre humanos: comunicação e ameaças.

Esse complexo experimento econômico, mostrou que relações cooperativas entre negociadores é mais benéfica para ambos do que a baseada em ameaças, sejam elas unilaterais ou bilaterais. Reagindo emocionalmente as pessoas tendem a sacrificar seus próprios ganhos para prejudicar o ameaçador.

Lição: Ameaças são punidas com má vontade.

9. Comportamento de Risco: Perder ou não ganhar?


Falando em economia, o pesquisadores Daniel Kahneman e Amos Tversky estudaram o processo de tomada de decisões em situações de risco e desenvolveram uma teoria sobre isso que lhes valeu o prêmio Nobel pois desde então tem sido usada para planejamentos econômicos governamentais e influenciado campanhas de marketing ao redor do mundo.

Basicamente trata-se de como problema é apresentado. Pessoas se comportarão diferentemente dependendo de como a situação de risco é apresentada. Se considerados em termos de perdas, as pessoas aceitarão correr mais riscos. Elas no entanto evitarão correr correr riscos em situações que forem apresentadas em termos do que elas deixarão de ganhar. Parece uma afirmação que vai contra o senso comum, mas tenha em mente isso da próxima vez que estiver em uma mesa de poker.

Lição: Não ganhar é pior do que perder

O papel da Maçonaria na Independência do Brasil

O papel decisivo da Maçonaria na Independência do Brasil





Independencia maçonica"A História da nossa independência está intimamente ligada com a Fundação do Grande Oriente do Brasil, Obediência Mater da Maçonaria Brasileira." - Fuad Haddad

Apesar do muito material documental existente, pouco se publica sobre o papel importante, decisivo e histórico que a Maçonaria, como Instituição, teve nos factos que precipitaram a Proclamação da Independência. Deixar de divulgá-los, é ocultar a verdade e consequentemente ocorrer no erro da omissão, que nem a História e nem o tempo perdoam, principalmente para com aqueles nossos irmãos, brava gente brasileira, que acreditavam, ou ainda mais, tinha como ideal de vida a Independência da Pátria tão amada.
O objectivo principal, sem dúvida nenhuma, da criação do Grande Oriente foi envolver a Maçonaria na luta pela independência política do Brasil... Desde sua descoberta em 1500, o Brasil foi uma colónia Portuguesa, sendo explorada desde então pela sua metrópole; não tinha, portanto, liberdade económica, liberdade administrativa, e muito menos liberdade política. Como a exploração metropolitana era excessiva e os colonos não tinham o direito de protestar, cresceu o descontentamento dos brasileiros. Iniciam-se então as rebeliões conhecidas pelo nome de Movimentos Nativistas, quando ainda não se pensava na separação entre Portugal e Brasil. Estampava-se em nosso País o ideal da liberdade. A primeira delas foi a Revolta de Beckman em 1684, no Maranhão. No início do século XVIII, com o desenvolvimento económico e intelectual da colónia, alguns grupos pensaram na independência política do Brasil, de forma que os brasileiros pudessem decidir sobre seu próprio destino. Ocorreram, então, a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela tempera dos seus seguidores; depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas. Em todos estes movimentos a Maçonaria esteve presente através das Lojas Maçónicas e Sociedades Secretas já existentes, de carácter maçónico tais como: Cavaleiros das Luz na Baía e Areópago de Itambé na divisa da Paraíba e Pernambuco, bem como pelas acções individuais ou de grupos de maçons.
Início do século XIX, ano de 1808 - D. João e toda família real, refugiam-se no Brasil na sequência da invasão e dominação de Portugal por tropas francesas, encetadas pelo jugo napoleónico. Este facto trouxe um notável progresso para a colónia, pois esta passou a ter uma organização administrativa idêntica à de um Estado independente. D. João assina o decreto da Abertura dos Portos, que extinguia o monopólio português sobre o comércio brasileiro. O Brasil começa a adquirir condições para ter uma vida política independente de Portugal, porém sob o aspecto económico, passa a ser cada vez mais controlado pelo capitalismo inglês.

Ano de 1810 - Ocorre a expulsão dos franceses por tropas inglesas, que passam a governar Portugal com o consentimento de D. João.

Ano de 1815 -
D. João, adoptando medidas progressistas, põe fim à situação colonial do Brasil, criando o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.
Ano de 1820 - Cansados da dominação e da decadência económica do país, os portugueses iniciam uma revolução na cidade do Porto culminando com a expulsão dos ingleses. Estabelecem um governo temporário, adoptam uma constituição provisória e impõem sérias exigências a João (agora já com o título de rei e o nome de D. João VI), ou seja:

  •     Aceitação da constituição elaborada pelas cortes,
  •     Nomeação para o ministério e cargos públicos,
A sua volta imediata para Portugal. Com receio de perder o trono e sem outra alternativa, face às exigências da Corte (Parlamento português), D. João VI regressa a Lisboa (Portugal) em 26 de Abril de 1821, deixando como Príncipe Herdeiro, nomeado Regente do Brasil pelo Decreto de 22 de Abril de 1821, o primogénito com então 21 anos de idade - PEDRO DE ALCANTARA FRANCISCO ANTÓNIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAULA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SERAFIM DE BRAGANÇA E BURBON.

O Príncipe D. Pedro, jovem e voluntarioso, aqui permanece, não sozinho pois viu-se logo envolvido por todos os lados por homens de bem, Maçons, que constituíam a elite pensante e económica da época. Apesar de ver ser aceites suas reivindicações, os revolucionários portugueses não estavam satisfeitos. As cortes de Portugal estavam preocupadas com as perdas das riquezas naturais do Brasil e previam a sua emancipação, como ocorria noutros outros países sul-americanos. Dois decretos de 1821 (124 e 125) emitido pelas Cortes Gerais portuguesas, são editados na tentativa de submeter e inibir os movimentos no Brasil. Um reduzia o Brasil da posição de Reino Unido à antiga condição de colónia, com a dissolução da união brasílico-lusa, o que seria um retrocesso, o outro, considerando a permanência de D. Pedro desnecessária em nossa terra, decretava a sua volta imediata.
Os brasileiros reagiram contra os decretos através de um forte discurso do Maçon Cipriano José Barata, denunciando a trama contra o Brasil. O Maçon, José Joaquim da Rocha, funda na sua própria casa o Clube da Resistência, depois transformado no Clube da Independência. Verdadeiras reuniões maçónicas ocorrem na casa de Rocha ou na cela de Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio, Frei Sampaio, no convento de Santo António, evitando a vigilância da polícia.

Várias providências foram tomadas, tais como:
  •     Consultar D. Pedro;
  •     Convidar o Irmão, Maçom, José Clemente Pereira, Presidente do Senado a aderir ao movimento e
  •     Enviar emissários aos maçons de São Paulo e Minas Gerais.

Surge o jornal, "Revérbero Constitucional Fluminense", redigido por Gonçalves Ledo e pelo Cónego Januário, que circulou de 11 de Setembro de 1821 a 08 de Outubro de 1822, e que teve a mais extraordinária influência no movimento libertador, pois contribuiu para a formação de uma consciência brasileira, despertando a alma da nacionalidade. Posteriormente a 29 de Julho de 1822 passa a ser editado o jornal "Regulador Brasílico-Luso", depois denominado, "Regulador Brasileiro", redigido pelo Frei Sampaio, que marcou também sua presença e actuação no movimento emancipador brasileiro.

Na representação dos paulistas, de 24 de Dezembro de 1821, redigida pelo Maçon José Bonifácio de Andrade e Silva, pode-se ler o seguinte registo: "É impossível que os habitantes do Brasil, que forem honrados e se prezarem de ser homens, possam consentir em tais absurdos e despotismo... V. Alteza Real deve ficar no Brasil, quaisquer que sejam os projectos das Cortes Constituintes, não só para o nosso bem geral, mas até para a independência e prosperidade futura do mesmo. Se V. Alteza Real estiver (o que não é crível) deslumbrado pelo indecoroso decreto de 29 de Setembro, além de perder para o mundo a dignidade de homem e de príncipe, tornando-se escravo de um pequeno grupo de desorganizadores, terá que responder, perante o céu, pelo rio de sangue que, decerto, vai correr pelo Brasil com a sua ausência...".

09 de Janeiro de 1822 - Na sala do trono e interpretando o pensamento geral, cristalizado nos manifestos dos fluminenses e dos paulistas e no trabalho de aliciamento dos mineiros, o Maçon José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara, antes de ler a representação, pronunciou inflamado e contundente discurso pedindo para que o Príncipe Regente Permanecesse no Brasil. Após ouvir atentamente, o Príncipe responde: "estou pronto, diga ao povo que fico". A alusão às hostes maçónicas era explícita e D. Pedro conheceu-lhe a força e a influência, entendendo o recado e permanecendo no Brasil. Este episódio, conhecido como o Dia do Fico, marcou a primeira adesão pública de D. Pedro a uma causa brasileira.

13 de Maio de 1822 -
os Maçons fluminenses, sob a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo, e por proposta do brigadeiro Domingos Alves Munis Barreto, resolviam outorgar ao Príncipe Regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil, oferecido pela Maçonaria e pelo Senado. Ainda em Maio de 1822, aconselhado pelo então seu primeiro-ministro das pastas do Reino e de Estrangeiros, o Maçon José Bonifácio de Andrade e Silva, D. Pedro assina o Decreto do Cumpra-se, segundo o que só vigorariam no Brasil as Leis das Cortes portuguesas que recebessem o cumpra-se do príncipe regente.

02 de Junho de 1822 - em audiência com D. Pedro, o Irmão José Clemente Pereira leu o discurso redigido pelos Maçons Joaquim Gonçalves Ledo e Januário Barbosa, que explanavam a necessidade de uma Constituinte. D. Pedro comunica a D. João VI que o Brasil deveria ter suas Cortes. Desta forma, convoca a Assembleia Constituinte para elaborar uma Constituição mais adequada ao Brasil. Era outro passo importante em direcção à independência.

17 de Junho de 1822 - A Loja Maçónica, "Comércio e Artes na Idade do Ouro" em sessão memorável, resolve criar mais duas Lojas pelo desdobramento de seu quadro de Obreiros, através de sorteio, surgindo assim as Lojas "Esperança de Niterói" e "União e Tranquilidade", constituindo-se nas três Lojas Metropolitanas e possibilitando a criação do "Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano", que depois viria a ser denominado de "Grande Oriente do Brasil". José Bonifácio de Andrade e Silva (O Patriarca da Independência) é eleito primeiro Grão-Mestre, tendo Joaquim Gonçalves Ledo como 1º Vigilante e o Padre Januário da Cunha Barbosa como Grande Orador.

O Objectivo principal da criação do GOB foi de envolver a Maçonaria como Instituição, na luta pela independência política do Brasil, conforme consta de forma explícita das primeiras actas das primeiras reuniões, onde só se admitia para iniciação e filiação nas suas Lojas, pessoas que se comprometessem com o ideal da independência do Brasil.

02 de Agosto de 1822 -
Por proposta de José Bonifácio, é iniciado o Príncipe Regente, D. Pedro, adoptando o nome histórico de Guatimozim ultimo imperador Asteca morto em 1522), e passa a fazer parte do Quadro de Obreiros da Loja Comércio e Artes.

05 de Agosto de 1822 - Por proposta de Joaquim Gonçalves Ledo, que ocupava a presidência dos trabalhos, foi aprovada a exaltação ao grau de Mestre Maçon que possibilitou, posteriormente, em 04 de Outubro de 1822, numa jogada política de Ledo, o Imperador ser eleito e empossado no cargo de Grão-Mestre, do GOB. Porém, foi no mês de Agosto de 1822 que o Príncipe, agora Maçon, tomou a medida mais dura em relação a Portugal, ao declarar inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil sem o seu consentimento. Em 14 de Agosto parte em viagem, com o propósito de apaziguar os descontentes em São Paulo, acompanhado do seu confidente, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira e de uma pequena comitiva. Faz a viagem pausadamente, percorrendo em 10 dias, 96 léguas entre Rio e São Paulo. Em Lorena, a 19 de Agosto, emite o decreto dissolvendo o governo provisório de São Paulo. No dia 25 de Agosto chega a São Paulo sob salva de artilharia, repiques de sino, girândolas e foguetes, hospedando-se no Colégio dos Jesuítas. De São Paulo dirige-se para Santos em 5 de Setembro de 1822, de onde regressou na madrugada de 7 de Setembro. Encontrava-se na colina do Ipiranga, às margens de um riacho, quando foi surpreendido pelo Major António Gomes Cordeiro e pelo ajudante Paulo Bregaro, correios da corte, que lhes traziam notícias enviadas com urgência pelo seu primeiro ministro José Bonifácio. D. Pedro, após tomar conhecimento dos conteúdos das cartas e das notícias trazidas pelos emissários, pronunciou as seguintes palavras: "As Cortes  perseguem-me, chamam-me com desprezo, rapazinho e brasileiro. Verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal".

A independência do Brasil foi realizada à sombra da acácia, cuja raízes prepararam o terreno para isto. A Maçonaria teve a maior parte das responsabilidades nos acontecimentos literários. Não há como negar o papel preponderante desta instituição maçónica na emancipação política do Brasil. Desde 1815 com a fundação da Loja Maçónica Comércio e Arte, que daria origem as Lojas União e Tranquilidade e Esperança de Niterói e a posterior constituição do Grande Oriente do Brasil em 17 de Junho de 1822, o ideal de independência estava presente entre os seus membros e contagiava os brasileiros. À frente do movimento, enérgica e vivaz, achavam-se a Maçonaria e os Maçons. Entre seus principais Obreiros, pedreiros livres, de primeira hora podemos destacar:
  •     Joaquim Gonçalves Ledo,
  •     José Bonifácio da Andrade e Silva,
  •     José Clemente Pereira,
  •     Cónego Januário da Cunha Barbosa,
  •     José Joaquim da Rocha,
  •     Padre Belchior Pinheiro de Oliveira,
  •     Felisberto Caldeira Brant,
  •     Bispo Silva Coutinho,
  •     Jacinto Furtado de Mendonça,
  •     Martim Francisco,
  •     Monsenhor Muniz Tavares,
  •     Evaristo da Veiga Muitos outros...

Faz-se necessário também realçar a figura do personagem que se destacou durante todo o movimento articulado e trabalhado pela Maçonaria, o Príncipe Regente, D. Pedro. Iniciado Maçon na forma regular prescrita na liturgia e nos rituais maçónicos, e nesta condição de pedreiro livre no grau de Mestre Maçon, aos 24 anos de idade, proclama no dia 07 de Setembro a INDEPENDÊNCIA  do Brasil.

Posteriormente, no dia 04 de Outubro de 1822, D. Pedro comparece ao Grande Oriente do Brasil e toma posse no cargo de Grão-Mestre, sendo na oportunidade aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. No mesmo dia, Joaquim Gonçalves Ledo, redigiu uma nota patriótica ao povo Brasileiro, a primeira divulgação, depois da independência, que dizia: "Cidadãos! A Liberdade identificou-se com o terreno; a natureza nos grita Independência; a razão nos insinua; a justiça o determina; a glória o pede; resistir-lhe é crime, hesitar é dos covardes, somos homens, somos Brasileiros. Independência ou Morte! Eis o grito de honra, eis o brado nacional..."

Revelaões e Explicações

Revelacões e Explicações




Por David Brum
É incrível... estamos no início do século 21; o mundo está morrendo, a humanidade está extinguindo a ela mesma e às outras formas de vida, mas ainda tem pessoas que se recusam a olhar ao seu redor, ver o lixo no que este mundo se converteu e ainda insistem em acreditar em um Deus que ama a todos nós, que é todo luz, paz e amor e que criou este mundo.

Isso deve acabar, as pessoas devem abrir os seus olhos, para de olhar para o céu e olhar mais para elas mesmas.

Acreditar em Deus atrapalha a evolução da inteligência, o crescimento do conhecimento, então isso deve acabar.

Não é exagero, de jeito nenhum, se não fosse pela religião cristã, hoje a humanidade seria muito mais avançada do que é agora. Mas a idéia do cristianismo foi sempre a de reter rodo o conhecimento, de esconder o que revelaria seus erros, de ameaçar, e antigamente, até matar quem é inteligente e descobre coisas que revelam as mentiras e os erros do cristianismo.

A Necessidade e o Motivo de um deus


Simples... isso foi uma idéia que foi crescendo, passando de geração a geração, como muitos outros costumes, muitas outras normas, que agora são aceitos como indispensáveis, ou são até leis.

No começo, os humanos não tinham explicações para o que acontecia ao redor deles, então, sempre que acontecia alguma coisa que eles não entendiam, eles atribuíam isso a um deus.

Assim em várias culturas nasceram vários deuses, deuses de vários tipos que realizavam várias tarefas.

O cristianismo foi baseado em outras religiões, mas ele adotou só um deus, para não ter vários deuses pequenos, cada um capaz de controlar uma coisa só. O deus do cristianismo tinha que ser grande, forte, maior do que os outros, então por isso foi um deus só. Um só deus que fazia tudo.

Mas esse deus era bom, então como explicar as coisas ruins da vida?

Criou-se um deus do mal.

E foi essa idéia que veio se desenvolvendo, existe um deus, que tem um inimigo (afinal, o que é um herói sem o vilão?).

Mas isso foi "necessário" há muito tempo, hoje essa idéia é obsoleta. A humanidade já tem muitas respostas e também já tem a capacidade de gradualmente ter as respostas que ainda não tem.

A Bíblia, o livro dos cristãos, o livro da ficção


Muitas mentiras, muita ficção e coisas que são só utopias são aceitas pelo cristianismo, só porque estão escritas na bíblia.

Escritas por muitas outras pessoas, que só escreveram o que eles achavam que estava certo, esse é um dos motivos pelos quais a bíblia é tão auto-contraditória.

Tem um herói, um vilão, as liçoes de moral do herói, etc., etc.

Todos os "não faz isto", "não faz aquilo", "você não pode", "você não deve", etc. do cristianismo estão contidos ali.

Mas os erros e as contradições são muitos também. Desejo neste momento citar alguns, só me referindo à criação das pessoas, ou seja, o começo da bíblia. Eis algumas dessas contradições e erros lógicos:

Os cristãos não tinham a resposta para a pergunta: "De onde nós viemos?", então decidiram aceitar que foi um Deus que criou ao primeiro casal, que foram os que começaram com a humanidade.

Simplesmente, um homem e uma mulher começaram com o que é a humanidade hoje.

Como é possível que um casal só seja o gerador de todas as pessoas do mundo? de todos os idiomas? de todas as cores de pele? é impossível.

Esse é o primeiro erro.

Vamos agora para um segundo erro. Vamos supor que fosse possível sim, que um casal gerasse o que somos hoje, ou seja, vamos ignorar o primeiro erro. Então esse casal teve filhos e no mundo, as pessoas eram só esse casal com seus filhos... Como a humanidade continuou? Bom, só pode ter sido de um jeito: incesto, não tem outro jeito. Mas, um momento... o incesto é pecado!

Como é possível então que Deus começou a humanidade com um pecado?

Esse é o segundo erro.

Vamos apontar um terceiro e último:

Deus expulsou àquele primeiro casal do paraíso pois eles fizeram uma coisa que Deus proibiu. E nós, os "filhos de Deus" fomos quase que amaldiçoados por isso.

Mas vamos pensar: Uma das coisas atribuídas a Deus pelos cristãos é que ele sabe de tudo, antes de que esse "tudo" aconteça. Então, como é que Deus criou ao primeiro casal, mesmo sabendo que eles iriam condenar à humanidade (a própria criação de Deus), pela eternidade?

Não é que Deus sabe das coisas antes delas acontecerem?

Não sabia ele que o primeiro pecado seria cometido ali?

Esse é o terceiro erro.

Três erros apontados e só no começo da bíblia. Mas, ainda tem gente que acredita cegamente nela.

É um culto à ignorância, é contra o senso comum e a lógica. Mas é uma coisa real, existe... devemos acabar com ela.

Por que as pessoas acreditam?


Uma das razões mais simples é: para sentir segurança.

As pessoas acreditam para sentir segurança em tudo, ter onde se esconder quando sentem medo, ter com quem falar quando estão sozinhas, etc.

Outra das razões é por causa do natural medo à morte. Pensar que tem alguma coisa a mais, pensar que tem alguma coisa boa depois da morte é, para muitos, confortante.

Outra das razões é a idéia de que DEVE haver um responsável pela "ordem" existente a vida. Mas nos dias atuais, a "ordem" caiu. Guerras, catástrofes naturais, falta de comida, etc. destruíram a idéia de que tem alguém ou algo controlando as nossas ações e nos cuidando.

Não tem ninguém nos cuidando, por isso é melhor nós mesmos nos cuidar, atuar com responsabilidade, calcular os efeitos das nossas ações, etc.

Nossos atos devem ser medidos por nós mesmos, não se pode esperar que se hoje nós "quebramos" alguma coisa, amanhã ela esteja "consertada".