sábado, 29 de outubro de 2011

Pré-sal e mão de obra

A complexidade das atividades de exploração e produção de petróleo nos últimos anos, principalmente nos reservatórios localizados abaixo da camada pré-sal, tem aumentado a demanda do mercado por mão-de-obra qualificada. Por isso, fique ligado. Na Petrobras, por exemplo, uma das grandes preocupações da área de Recursos Humanos é ampliar a competência da força de trabalho para explorar e produzir em horizontes geológicos mais profundos e complexos.

A estatal criou um programa para levantar a demanda e a disponibilidade de mão-de-obra para trabalhar no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos. A busca por profissionais especializados, que deverão trabalhar nos projetos até 2020, mostra que a área técnica pode ser uma boa pedida para quem ainda não decidiu a sua carreira. Já estão sendo realizadas pesquisas em universidades e escolas técnicas para mapear a capacidade dessas instituições de formar profissionais com a qualificação requerida pelas exigências do pré-sal.

Em paralelo, a Petrobras está criando uma ação de capacitação dentro do Programa de Desenvolvimento para o pré-sal. Esse programa é composto por um plano de desenvolvimento de cargos críticos, um portfólio de cursos voltados para essa área, simpósios, além da reestruturação dos programas de formação existentes e um programa de qualificação profissional para a área de energia em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), abrangendo universidades e escolas técnicas.

Outra sugestão é acompanhar o lançamento dos editais de seleção do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). O Plano Nacional de Qualificação da instituição pretende treinar cerca de 112 mil profissionais nos níveis básico, médio, técnico e superior, em 17 estados do Brasil onde deverão ocorrer os projetos de investimentos planejados para o setor de petróleo e gás.

Atualmente, o Prominp está em seu 4º ciclo de qualificação profissional. Para ajudar a colocar a mão-de-obra treinada nos três ciclos anteriores, o Prominp criou o banco de currículos on line, que hoje conta com 26 mil currículos de alunos e ex-alunos dos cursos realizados pelo programa. Disponível na internet, o banco online é uma ferramenta gratuita, prática e acessível para qualquer empresa ligada ao setor de petróleo e gás. Basta clicar no Portal de Qualificação no site www.prominp.com.br.

Os estados e regiões contemplados nos quatro ciclos são: Alagoas (Maceió); Amazonas (Coari e Manaus); Bahia (Salvador); Ceará (Fortaleza); Espírito Santo (Vitória e Linhares); Mato Grosso do Sul (Três Lagoas); Minas Gerais (Belo Horizonte); Paraíba (João Pessoa); Paraná (Curitiba); Pernambuco (Recife); Rio de Janeiro (Rio de Janeiro); Rio Grande do Norte (Mossoró); Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Rio Grande); Rondônia (Porto Velho), Santa Catarina (Itajaí), São Paulo (Paulínia, Santos, São José dos Campos e região metropolitana de São Paulo), e Sergipe (Aracaju).

Patriotismo

Com a aproximação da copa do mundo já é possível ver bandeiras do Brasil nos carros que circulam pela cidade, assim como nas janelas de apartamento ou nas casas das pessoas comuns. Fico a me perguntar, porque só vemos essa atitude de nacionalismo no período da copa. Tudo bem, que os brasileiros são fanáticos por futebol e nosso time é referência mundial, só não consigo entender porque apenas durante a copa do mundo os brasileiros se lembram que são brasileiros?
Se formos fazer uma pesquisa entre a nossa população questionando se eles sabem cantar o hino nacional, creio que o número daqueles que conhecem na íntegra será pequeno e que poucos conseguem realmente cantar. Não culpo apenas os cidadãos por não saberem, embora acredite que todos deveriam pelo menos se interessar em aprender o hino do seu próprio país, mas o próprio sistema educacional vigente que não incentiva que as pessoas entendam a importância de tal ato.

Posso falar por experiência própria, só me lembro de cantar o hino nacional na semana da bandeira. Parece que a escola só tem o papel de nos ensinar a contar e a ler esquecendo de passar noções sobre o que é cidadania, patriotismo. Somos uma nação alienada, não conhecemos nossos direitos nem nossos deveres, a escola não nos ensina e por isso, muitos dos nossos jovens, crianças e adultos ainda não conseguem ter uma visão mais crítica de tudo que acontece ao seu redor.

Antigamente, no tempo de nossos pais e avós, as escolas prezavam por ensinar a todos pelo menos o hino nacional, a entenderem o sentido de patriotismo, hoje isso já não existe mais. Conversando com meus pais a respeito do tema, eles relataram que todos os dias antes do início da aula, todos os alunos ficavam em fila diante do mastro da bandeira para cantarem o hino nacional e o da bandeira.

Outro dia, assistindo a um seriado norte-americano vi que em qualquer momento, quando um cidadão escuta o hino nacional não importando o lugar, se levanta, coloca a mão no peito e canta o seu hino com todo respeito, absorvendo cada palavra como verdadeira e acredito que por esse motivo, de saber que tem um papel fundamental dentro da sociedade, que hoje os Estados Unidos, se tornaram uma grande potência mundial. Admiro isso e queria que o nosso povo agisse assim, não que isso mudasse a situação do nosso país, mas mostraria que nós brasileiros sabemos honrar o Brasil que como diz o próprio hino é gigante pela própria natureza.

Quando comecei a me questionar sobre as bandeiras em carros e janelas percebi que não sabemos realmente o que significa patriotismo. Segundo o dicionário, patriotismo significa amor, dedicação à pátria, aqui significa amor, dedicação à seleção brasileira de futebol. Não tenho medo de afirmar que não somos patriotas, pois se assim fosse, não ficaríamos de braços cruzados com tanta corrupção que vemos no congresso entre nossos políticos, ergueríamos nossa bandeira e exigíamos punição para erros tão graves, afinal de contas, os nossos políticos são os nossos representantes que deveriam lutar pelo bem de toda nação.

Nesse último ano, foram tantas as CPI’s que nem vou me atrever a escrever todas, pois posso esquecer de mencionar alguma, foram milhões e milhões desviados por nossos governantes. Dinheiro esse, tirado da nossa população que já é carente de saúde, moradia, educação, alimentação, lazer, etc. Há poucos dias assistindo o noticiário descobri que nossos congressistas gastaram um montante em combustível para seus veículos equivalente ao que se gastaria ao dar 3 voltas e meia ao redor do planeta, achei um absurdo e fiquei inquieta por nada fazer para que essa situação seja mudada.

Não quero dizer que também não uso uma camisa com as cores da nossa bandeira durante a copa, que não sofro vendo cada jogo, que não vibro a cada gol, a cada vitória ou mesmo choro quando somos derrotados. Também amo o nosso futebol, mas tento não esquecer que sou brasileira todos os dias, durante todos os meses e anos, que sofro quando vejo alguém que deseja estudar e não pode porque tem que trabalhar ou mesmo quando vejo um irmão brasileiro pedindo esmola nas ruas ou sendo humilhado em um hospital por não ter dinheiro.

Para mim, patriotismo é lutar pelo bem estar de toda a população brasileira, é ter acesso a uma boa educação, boa moradia, ter acesso ao sistema de saúde de qualidade e gratuito, pois só assim poderemos cantar nosso hino com orgulhoso e balançar nossa linda bandeira verde e amarela em qualquer tempo e em qualquer lugar sabendo que estamos com nosso papel cumprido.


--------------------------------------------------------------------------------

HINO NACIONAL BRASILEIRO
Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
( Lei dos Símbolos Nacionais no 5.700, de 1o/09/71 - publicada no Diário Oficial (Suplemento) de 2/09/71)



Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido
À imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil !
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil !

Bullying

O bullying sempre existiu. Anos atrás as vítimas eram chamadas de CDFs, nerds ou puxa-sacos. Eram jovens que se sentavam nas primeiras fileiras de carteiras na sala de aula, prestavam atenção no professor e na matéria lecionada, inquiriam e respondiam perguntas, faziam o dever de casa e, consequentemente, tiravam boas notas. O contraponto era a "turma do fundão", formada por rebeldes e descolados.

Os atos de bullying eram bem conhecidos. Desde o "corredor polonês", onde vários estudantes se enfileiravam para escorraçar o alvo com alguns petelecos, tapas e breves pontapés, a chamada "geral", até o famigerado "te pego lá fora". A opressão era mais física do que psicológica, pois o constrangido tinha em sua defesa o fato de ser, normalmente, melhor aluno que seus agressores.

Claro que também tínhamos o assédio ao gordo, ao feio e ao varapau. Mas a questão é que estas ações eram contidas em si mesmas. As escolas mantinham "bedéis" para colocar ordem na casa e coibir atos de violência, sem falar que ir "parar na diretoria" era temido pela maioria dos alunos.

Contudo, se o bullying ocorresse, ao chegar em casa a vítima ainda iria ter com seus pais. Alguns poderiam dizer: "Não reaja, pois não é de sua natureza", no melhor estilo "ofereça a outra face". Já outros argumentariam: "Se apanhar de novo lá fora e não reagir, vai levar outra surra quando chegar em casa".

Mas isso tudo são histórias de 30 ou mais anos atrás, tempos em que a educação era partilhada pela igreja, a família e a escola. A igreja católica se viu alvejada, no Brasil, pelo avanço dos evangélicos e outras religiões, de modo que passou a se preocupar mais com seu negócio do que com seus clientes. A família abandonou o modelo patriarcal, migrando para o nuclear. Agora a mulher trabalha fora, acumulando a chamada dupla-jornada, ou seja, cuidar de seu emprego e dos afazeres domésticos, sobrando menos tempo para dar atenção aos filhos. Esta nova rotina profissional levou à desagregação familiar. Assim, a educação foi entregue à tutela quase exclusiva da escola que, por sua vez, também se tornou um grande negócio.

Neste quadro, coloque como tempero os conflitos de valores, a influência da mídia e os novos paradigmas sociais. Agora temos alunos que não respeitam professores, colegas e até os pais, pois têm grande dificuldade de lidar com o conceito de hierarquia. O apelo ao consumo transformou pátios em passarelas, por onde desfilam roupas e celulares. Os péssimos hábitos alimentares promoveram o crescimento da obesidade contrastando com a ditadura da beleza. E a cereja do bolo: a comunicação pelas redes sociais que levam as vítimas à exposição instantânea e em larga escala.

A solução para amenizar o bullying não passa por mais regras, coerção e punição. Passa pelo resgate dos valores e a conscientização sobre o que é certo e o que é errado, tarefa esta da igreja, da família, da escola e também da sociedade.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

osteoporose

Osteoporose é uma doença na qual os ossos vão ficando mais frágeis e quebram-se com muita facilidade. Se não prevenida e se deixada evoluir sem tratamento, o problema pode se intensificar, com dores importantes e, até, ossos quebrados.

Estas quebraduras ósseas, denominadas fraturas, ocorrem tipicamente no quadril, coluna e punho, embora possam atingir qualquer osso do esqueleto. Fraturas vertebrais podem ocorrer, resultando em perda de estatura e curvatura anterior do dorso (cifose) - vide figura abaixo.

Fraturas do quadril podem limitar a mobilidade do indivíduo e causar grande dependência física. Além disto as complicações por cirurgias requeridas para corrigi-las podem trazer conseqüências ainda piores, ou mesmo a morte. Apesar das mulheres serem quatro vezes mais acometidas pela Osteoporose, os homens também podem desenvolvê-la.

Fatores de Risco

Muitos fatores podem aumentar suas chances de desenvolver osteoporose:
Mulheres brancas ou de ascendência asiática;

•Baixo peso corporal, magras;
•Historia familiar de osteoporose;
•Menopausa precoce (antes dos 45 anos), natural ou cirúrgica;
•Amenorréia;
•Idade avançada;
•Dieta com baixo teor de cálcio;
•Sedentarismo;
•Tabagismo;
•Etilismo;
•Uso Prolongado de alguns medicamentos, incluindo: hormônios tireoidianos, cortisona, anticonvulsivantes, anticoagulantes, dentre outros.
Tratamento

Existe uma variedade de tratamentos para reduzir a perda óssea e prevenir as fraturas causadas pela osteoporose.

Se você apresenta osteoporose, seu médico indicará o tratamento que mais lhe convém. Portadores de Osteoporose podem necessitar utilizar Calcitoninas, Bisfosfonatos, SERMs, Ipriflavona ou Vitamina D.

Estes medicamentos também são usados, apenas quando necessários.
Em mulheres que não podem, não querem ou não respondem bem ao estrogênio, estes medicamentos podem ser utilizados isoladamente
ou em associação ao hormônio.

Maçonaria

A Maçonaria é uma Instituição secular cuja origem se perdeu nas brumas dissipadas pela tenualidade do tempo, mesmo assim deixou pegadas em toda a extensão da história do homem. Ela é essencialmente filantrópica, filosófica visando à educação e o progresso do homem na sociedade. Foi denominada por muito tempo como Franco-Maçonaria. Por sua institucionalização e grande aceitação na França.

Começou a ganhar “status” como Sociedade Secreta com os mestres de obras das catedrais medievais, construtores que trabalhavam ao ar livre. Com sua arte esses construtores se notabilizaram por toda a Inglaterra, construindo castelos, palácios, igrejas e passaram a ser chamados como Free-stone mason.

Passa a ser organizada as associações de pedreiros livres, com suas normas e regras. No início era uma associação voluntária de homens livres, que ao se relacionarem com nobres e aristocratas, cresce tanto que passam a usá-la contra os abusos e desmandos da época, por não poderem ser identificados sua origem se perde na Idade Média. Para Nut-sa-Tefnut, 2001, p.1:

“Não possui a Maçonaria leis gerais nem livro santo que a definam ou obriguem todo o maçom através do mundo; não sendo uma religião, não tem dogmas. Em cada país e ao longo dos séculos, estatutos numerosos se promulgaram e fizeram fé para comunidades diferentes no tempo e nos costumes. Mas a Maçonaria possui certos números de princípios básicos, aceitos por todos os irmãos em todas as partes do mundo. É essa aceitação, aliás, que torna possível a fraternidade universal dos maçons e a sua condição de grande família no seio da Humanidade, sem que, no entanto, exista uma potência maçônica à escala mundial nem um Grão-Mestre, como que um Papa, que centralize o pensamento e a ação da Ordem.”.
Em sistema de conduta moral prega ao iniciado a necessidade de desenvolver capacidade para vencer suas paixões, dominar seus vícios, ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo o que oprime a alma do homem, tornando-se exemplo da liberdade, igualdade e fraternidade. São milhões de membros em todo o mundo.

A Palavra Maçonaria vem provavelmente do francês Maçonnerie, que significa uma construção qualquer, feita por um pedreiro, o maçom. Assim é essencial que o homem consiga na sua vida edificar sua moral, sua família, sua profissão como maçom, na construção também de seu edifício interior.
Segundo o dicionário Luft, p. 396: profanamente Maçom é o “Membro da Maçonaria; pedreiro-livre.” E vem da palavra Maço no mesmo dicionário que significa: “Espécie de martelo de madeira usado por carpinteiros, calceteiros, escultores, [...] Porção de coisas do mesmo gênero, atadas, juntas, contidas no mesmo invólucro; pacote; feixe.”

A palavra maçom vem gramaticalmente do radical da palavra MAÇO, que significa essa espécie de martelo de madeira usado por carpinteiros, calceteiros e escultores no passado. Hoje esses profissionais usam o cinzel. Também significa essa porção de coisas juntas ou contidas no mesmo invólucro; pacote; feixe. Todos os maçons são parte de um grande feixe, de uma grande obra que alguns nem sabem como divisarem nesta infinidade que é o conhecimento humano. Ser maçom não é ser qualquer coisa em relação a uma espécie a que pertence. Ser maçom é fazer maçonaria que nos remete a uma frase perdida no tempo sem autoria definida “Ser maçom é um motivo de orgulho”.

Esse maçom membro da maçonaria tem que ser um aluno fiel e estudioso dos ensinamentos maçônicos, tem que querer evoluir. Pois a maçonaria, em sua filosofia trata da essência, propriedade e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura. Não tem por princípio obter lucro pessoal de nenhuma classe, ao contrário, suas arrecadações e seus recursos servem ao bem estar do homem – seu semelhante, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião, ou raça. Buscando a elevação espiritual e a tranqüilidade de consciência. Assim afirma Nut-sa-Tefnut, 2001, p.1:

“Simbolicamente, o maçom vê a si mesmo como uma pedra bruta que tem de ser trabalhada, com instrumentos alegóricos adequados, para convertê-la em um cubo perfeito, capaz de se encaixar na estrutura do templo do Gr.·.Arch.·.do Un.·.. ”.
A maçonaria, não é uma religião e muito menos uma seita, é uma sociedade de homens de bem, porém é Progressista sim, pois parte do princípio da imortalidade, da crença em um princípio criador e regulador do todo. Um Ser Infinito e conhecido como GADU – O Grande Arquiteto do Universo que é DEUS nas religiões – daí poder ser taxada de religiosa não de religião. Não se prende a Dogmas, nem Fundamentalismos, nem Prevenções, ou muito menos Supertições. Por isso o Maçom nunca se oporá aquele que quer e deseja buscar a verdade.

A Maçonaria hoje é uma construtora de indivíduos, que evoluem e se tornam homens iguais e fraternos. Todo maçom por natureza se dedica a paz, a liberdade. Para a Maçonaria é dever do homem: “Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família”. Ela cria na mente do maçom a necessidade de fazer o bem em seu mais amplo sentido, cumprir os deveres para com a sociedade. Primar pela Ciência – Justiça – Trabalho para dignificar a existência humana e criar uma consciência reflexiva no homem no campo filosófico, filantrópico e progressista. Para Nut-sa-Tefnut, 2001, p.2:

“A transmissão dos preceitos Maçônicos se faz através de cerimônias, ricas em alegorias, que seguem antigas e aceitas formas, usos e costumes, que remontam às Guildas dos construtores de Catedrais da Idade Média, usando inclusive as mesmas ferramentas do Ofício de pedreiro. Este aprendizado passa pela necessidade de todo iniciado controlar as suas paixões, de submeter sua vontade às Leis e princípios morais, amar a sua família e à sua Nação, considerando o trabalho como um dever essencial do Ser Humano.”.
Ter princípios é seguir as regras, ter preceitos. Ter preceitos é seguir uma doutrina um ensinamento e na maçonaria são três os princípios maiores. A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças ou nações; A igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos, sem distinguir religião, raça ou nacionalidade.

A fraternidade de todos os homens, já que somos todos oriundos de um mesmo criador, seres humanos fraternos e irmãos. Ser maçom é ter sempre na mente o lema do verdadeiro maçom: A Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; a Justiça para equilibrar e enaltecer as relações humanas; O Trabalho, por meio da qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Ser maçom é ser verdadeiro em todas as situações, examinar sempre a moral e praticar as virtudes. Cavando cada vez mais masmorras ao vício tornando-se um templo vivo e verdadeiro para uma sociedade mais justa.