A maçonaria no Brasil, de acordo com a pesquisa feita pelo irmão Marcelo Rezende esta assim constituída:
Acre – (Pop. 483.593)
Delegacia do Grande Oriente do Brasil no Acre - GOB - 7 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do Acre - CMSB - 11 Lojas
Alagoas – (Pop. 2.633.251)
Grande Oriente do Estado do Alagoas - GOB - 26 Lojas
Grande Loja do Estado de Alagoas - CMSB - 20 Lojas
Amapá – (Pop. 379.459)
Delegacia do Grande Oriente do Brasil no Amapá - GOB - 2 Lojas
Grande Loja Maçônica do Amapá - CMSB - 6 Lojas
Amazonas - (Pop. 2.389.279)
Grande Oriente do Estado do Amazonas - GOB - 40 Lojas
Grande Loja Maçônica do Amazonas - CMSB - 40 Lojas
Grande Loja Feminina da Amazônia – Próprio
Bahia - (Pop. 12.541.675)
Grande Oriente Estadual da Bahia - GOB - 82 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia - CMSB - 129 Lojas
Grande Oriente da Bahia - COMAB - 7 Lojas
Ceará - (Pop. 6.809.290)
Grande Oriente do Estado do Ceará - GOB - 22 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará - CMSB - 112 Lojas
Grande Oriente do Ceará - COMAB
Distrito Federal - (Pop. 1.821.946)
Grande Oriente do Distrito Federal - GOB - 45 Lojas
Grande Loja Maçônica de Brasília - CMSB - 29 Lojas
Grande Oriente Independente do Distrito Federal - COMAB
Oriente de Brasília do "Direito Humano" - DH - 7 Lojas
Grande Loja Arquitetos de Aquário - GLADA - 1 Loja
Espírito Santo - (Pop. 2.802.707)
Grande Oriente do Estado do Espírito Santo - GOB - 57 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do espírito Santo - CMSB - 69 Lojas
Grande Oriente do Espírito Santo - COMAB
Grande Oriente da Maçonaria do Espirito Santo - Próprio
Goiás - (Pop. 4.514.967)
Grande Oriente do Estado de Goiás - GOB - 107 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás - CMSB - 111 Lojas
Grande Oriente Nacional Glória do Ocidente de Goiás - 12 Lojas - Próprio
Grande Loja Arquitetos de Aquário - GLADA - 1 Loja
Maranhão - (Pop. 5.222.183)
Grande Oriente do Estado do Maranhão - GOB - 22 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão - CMSB - 50 Lojas
Grande Oriente Autônomo do Maranhão - COMAB
Mato Grosso - (Pop. 2.235.832)
Grande Oriente Estadual do Mato Grosso - GOB - 24 Lojas
Grande Loja do Estado de Mato Grosso - CMSB - 29 Lojas
Grande Oriente do Estado do Mato Grosso - COMAB - 29 Lojas
Mato Grosso do Sul - (Pop. 1.927.834)
Grande Oriente do Estado do Mato Grosso do Sul - GOB - 44 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul - CMSB - 57 Lojas
Grande Oriente do Mato Grosso do Sul - COMAB
Minas Gerais - (Pop. 16.672.613)
Grande Oriente do Estado de Minas Gerais - GOB - 215 Lojas
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais - CMSB - 248 Lojas
Grande Oriente de Minas Gerais - COMAB
Grande Loja Unida de Minas Gerais - Próprio - 4 Lojas
Grande Loja Unida da Inglaterra no Brasil – Próprio – 1 Lojas
Oriente de Minas Gerais do "Direito Humano" - DH -10 Lojas
Pará - (Pop. 5.510.849)
Grande Oriente do Estado do Pará - GOB - 38 Lojas
Grande Loja Maçônica do Pará - CMSB - 60 Lojas
Paraíba - (Pop. 3.305.616)
Grande Oriente do Estado da Paraíba - GOB - 20 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba - CMSB - 39 Lojas
Grande Oriente da Paraíba - COMAB
Paraná - (Pop. 9.003.804)
Grande Oriente do Estado do Paraná - GOB - 58 Lojas
Grande Loja do Paraná - CMSB - 91 Lojas
Grande Oriente do Paraná – COMAB – 97 Lojas
Grande Loja Unida do Paraná – Próprio – 7 Lojas
Oriente do Paraná do "Direito Humano" - DH - 2 Lojas
Grande Loja Arquitetos de Aquário - GLADA - 6 Lojas
Pernambuco - (Pop. 7.399.071)
Grande Oriente do Estado de Pernambuco - GOB - 33 Lojas
Grande Loja de Pernambuco - CMSB - 39 Lojas
Grande Oriente Independente de Pernambuco - COMAB
Oriente de Pernambuco do "Direito Humano" - DH - 2 Lojas
Piauí - (Pop. 2.673.085)
Grande Oriente do Estado do Piauí - GOB - 28 Lojas
Grande Loja Maçônica do Piauí - CMSB - 31 Lojas
Grande Oriente Independente do Piauí - COMAB
Grande Loja Maçônica Unida do Piauí - Próprio - 12 Lojas
Rio de Janeiro - (Pop. 13.406.308)
Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro - GOB - 201 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - CMSB - 132 Lojas
Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro - COMAB - 24 Lojas
Grande Loja Unida de Maçons Antigos, Livres e Aceitos do Estado do Rio de Janeiro – Próprio – 5 Lojas
Grande Loja Unida da Inglaterra no Brasil – Próprio – 2 Lojas
Oriente do Rio de Janeiro do "Direito Humano" - DH - 16 Lojas
Rio Grande do Norte - (Pop. 2.558.660)
Grande Oriente do Rio Grande do Norte - GOB - 20 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Norte - CMSB - 17 Lojas
Grande Oriente Independente do Rio Grande do Norte - COMAB
Rio Grande do Sul - (Pop. 9.634.688)
Grande Oriente Estadual Sul Riograndense - GOB - 24 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul - CMSB - 106 Lojas
Grande Oriente Independ. do Est. do Rio Grande do Sul - COMAB - 143 Lojas
Oriente do Rio Grande do Sul do "Direito Humano" - DH - 3 Lojas
Grande Oriente da Franco Maçonaria Mista do Estado do Rio Grande do Sul - Próprio - 8 Lojas
Grande Oriente Independente Misto do Rio Grande do Sul - Próprio
Grande Oriente do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misrain - Próprio
Rondônia - (Pop. 1.229.306)
Grande Oriente Estadual de Rondônia - GOB - 19 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia - CMSB - 21 Lojas
Roraima - (Pop. 247.131)
Delegacia do Grande Oriente do Brasil em Roraima - GOB - 7 Lojas
Grande Loja Maçônica de Roraima - CMSB - 7 Lojas
Santa Catarina - (Pop. 4.875.244)
Grande Oriente do Estado de Santa Catarina - GOB - 32 Lojas
Grande Loja de Santa Catarina - CMSB - 68 Lojas
Grande Oriente de Santa Catarina - COMAB - 54 Lojas
Oriente de Santa Catarina do "Direito Humano" - DH - 2 Lojas
São Paulo - (Pop. 34.119.110)
Grande Oriente de São Paulo - GOB - 460 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo - CMSB - 515 Lojas
Grande Oriente Paulista - COMAB - 205 Lojas
Grande Oriente do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misrain - Próprio
Grande Loja Unida da Inglaterra no Brasil – Próprio – 7 Lojas
Grande Oriente Lusitano no Brasil - Próprio
Oriente de São Paulo do "Direito Humano" - DH - 7 Lojas
Grande Loja Arquitetos de Aquário - GLADA - 8 Lojas
Grande Loja Maçônica Mista do Brasil - Próprio - 4 Lojas
Sergipe - (Pop. 1.624.020)
Grande Oriente do Estado de Sergipe - GOB - 10 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe - CMSB - 12 Lojas
Tocantins - (Pop. 1.048.642)
Delegacia do Grande Oriente do Brasil em Tocantins - GOB - 12 Lojas
Grande Loja Maçônica do Estado de Tocantins - CMSB - 29 Lojas
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
RGS e A MAÇONARIA
O Brasão da Bandeira do Rio Grande do Sul teve forte influência maçônica.
Ele foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas.
Os manos poderão conferir, os dizeres são : 'Liberdade, Igualdade, Humanidade',
Na cidade de Gramado existem ruas e travessas com os nomes de uma administração de Loja Maçônica:
Travessa do Orador
Travessa do Hospitaleiro
Travessa do Secretário
Travessa do Arquiteto
Travessa do Chanceler
Travessa do Escocês
Todas são transversais da Rua Acácia Negra, que termina na Praça Cônego das Mercês.
No mesmo bairro, existem ainda, do lado direito da Avenida Coronel Diniz, a Rua do Vigilante, que se cruza com a Rua do Venerável.
E ainda no Bairro Floresta, a Rua Coluna do Norte e a Travessa Hiram.
Ele foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas.
Os manos poderão conferir, os dizeres são : 'Liberdade, Igualdade, Humanidade',
Na cidade de Gramado existem ruas e travessas com os nomes de uma administração de Loja Maçônica:
Travessa do Orador
Travessa do Hospitaleiro
Travessa do Secretário
Travessa do Arquiteto
Travessa do Chanceler
Travessa do Escocês
Todas são transversais da Rua Acácia Negra, que termina na Praça Cônego das Mercês.
No mesmo bairro, existem ainda, do lado direito da Avenida Coronel Diniz, a Rua do Vigilante, que se cruza com a Rua do Venerável.
E ainda no Bairro Floresta, a Rua Coluna do Norte e a Travessa Hiram.
TIPOS DE CALENDARIOS
Do latim calendae, kalendae, significa o primeiro dia do mês romano, dia em que as contas eram pagas. É o sistema de divisão e contagem do tempo ao qual se aplica um conjunto de regras baseadas na astronomia, associando dias inteiros em períodos maiores, como semana, mês e ano.
Calendário lunar - Surge entre os povos de vida nômade ou pastoril. Baseado nas fases da Lua, o dia começa com o pôr-do-sol. O ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (ou seja, meses de 29 e 30 dias intercalados), num total de 354 ou 355 dias. A defasagem de 11 dias em relação ao ano solar (365 dias) é corrigida pela inclusão de um mês extra periodicamente.
Esse calendário precisa ser ajustado sistematicamente para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova (o mês lunar não é igual a um número inteiro de dias e os meses devem começar sempre com uma lua nova). Para que os meses compreendam números inteiros de dias, adota-se o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias.
Calendário solar - Baseado no ano solar, que é o tempo real gasto pela Terra para completar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de translação). O ano solar, também chamado de tropical, tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Estabelece o ano de 365 dias, dividido em 12 meses. A soma das seis horas (arredondamento de 5h48m46s) que sobram a cada ano resulta no ano bissexto a cada quatro anos (6 horas x 4 = 24 horas, ou seja, um dia a mais em fevereiro). O calendário solar surge entre as populações agrícolas.
Calendário lunissolar - Baseia-se no mês lunar, adequando-se o ano lunar às estações do ano (ano solar), por meio de intercalação periódica de um mês a mais. Diferença de 11 dias por ano. O começo do ano deve coincidir com o início de uma lunação.
Ano civil - Compreende um número inteiro de dias (355 ou 366), o mais próximo do ano solar, para facilitar as atividades humanas.
Ano bissexto - Possui 366 dias, um a mais que o ano comum - encaixado no mês de fevereiro -, para corrigir a diferença de quase seis horas (5h48m46s) que o ano solar tem a mais em relação ao ano civil. As seis horas, no final do período de quatro anos, equivalem a 24 horas, ou seja, um dia. No calendário juliano acontecem anos bissextos a cada quatro anos. No calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares (que terminam em dois zeros, ou seja, o último ano de cada século), exceto aqueles que são divisíveis por 400.
Origem do nome bissexto - O início de cada mês do calendário romano (juliano) chamava-se calendas. Era costume colocar o dia intercalado após o dia 24 de fevereiro, ou seja, seis dias antes das calendas de março. Esse dia era contado duas vezes, passando a ser chamado em latim de "bis sexto ante calendas martii". Daí o nome bissexto para o ano que tivesse a intercalação.
Os nomes dos meses continuaram os mesmos do calendário de Numa Pumpílio até que, mais tarde, em homenagem aos imperadores César e Augusto, quintilis é denominado julius (julho) e sextilis, augustus (agosto). A alteração da ordem dos meses torna incongruente a denominação dos quatro últimos. No ano da mudança, para fazer a concordância entre o ano civil e o ano solar, Júlio inclui no calendário mais dois meses de 33 e 34 dias, respectivamente, entre novembro e dezembro, além do 13º mês, o mercedonius, de 23 dias. O ano de 708 de Roma (46 a.C.) tem 445 dias distribuídos em 15 meses. É chamado de ano da confusão.
Ano cósmico - É o tempo gasto pelo Sol para dar uma volta ao redor do centro da Via Láctea. Tem a duração aproximada de 225 milhões de anos.
Mês - É o tempo que a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra, contado em números inteiros. Como a lunação não tem um número inteiro de dias, o mês lunar foi definido como tendo 29 ou 30 dias, para se aproximar da lunação, que é de 29,5 dias.
Dia - Período de tempo (24 horas) equivalente ao que a Terra leva para dar uma volta em torno de seu próprio eixo (movimento de rotação). A Terra é dividida em 24 zonas de tempo. Uma das conseqüências da rotação é a sucessão dos dias e das noites. A noção de dia nasce do contraste entre luz solar e noite. É o elemento mais antigo e fundamental do calendário.
Estações do ano - Em razão dos movimentos de rotação e translação, a Terra recebe quantidade diferente de luz decorrer do ano. Entre setembro e março, quando a inclinação do hemisfério norte a distancia do Sol, acontecem as estações do outono e inverno nesse hemisfério, nas quais há menos de 12 horas diárias de luz solar. Durante o resto do ano, o hemisfério norte está mais inclinado para o Sol. Têm-se, então, as estações da primavera e verão, nas quais a luz solar dura mais de 12 horas diárias. No hemisfério sul ocorre o contrário.
As estações só se produzem nas zonas de latitude média e temperada. Na zona equatorial, os raios solares caem quase perpendicularmente por todo o ano, e os dias têm a mesma duração que as noites. Já nas zonas polares, os raios solares são quase tangentes e, por isso, há baixa temperatura o ano todo.
Equinócio - A palavra equinócio significa "noite igual", ou seja, quando a duração do dia é a mesma da noite. Há uma intersecção da trajetória do Sol com a linha do Equador. Acontece aproximadamente nos dias 21 de março (equinócio de outono no hemisfério sul) e 23 de setembro (equinócio da primavera no hemisfério sul).
Solstício - A palavra solstício significa "Sol quieto", pois nesses dias o Sol alcança suas posições extremas nos pontos onde aparece e se oculta. Dá origem aos dias mais longos e mais curtos do ano. É o instante em que começa o verão ou o inverno. É o ponto em que o sol está mais distante do Equador. Situa-se nos dias 22 ou 23 de junho para maior declinação boreal (solstício de inverno no hemisfério sul) e 22 ou 23 e dezembro para maior declinação austral (solstício de verão no hemisfério sul). No hemisfério norte ocorre o contrário.
Era Cristã - O calendário cristão é adotado no Ocidente a partir do século VI. No século X, a Era Cristã é oficializada pela Igreja romana e introduzida na Igreja bizantina. No fim do século XIX, quando a contagem cronológica da história já está difundida e uniformizada, descobre-se um erro de cálculo. Segundo a moderna historiografia, Cristo nasce no ano 4 a.C.
Calendário lunar - Surge entre os povos de vida nômade ou pastoril. Baseado nas fases da Lua, o dia começa com o pôr-do-sol. O ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (ou seja, meses de 29 e 30 dias intercalados), num total de 354 ou 355 dias. A defasagem de 11 dias em relação ao ano solar (365 dias) é corrigida pela inclusão de um mês extra periodicamente.
Esse calendário precisa ser ajustado sistematicamente para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova (o mês lunar não é igual a um número inteiro de dias e os meses devem começar sempre com uma lua nova). Para que os meses compreendam números inteiros de dias, adota-se o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias.
Calendário solar - Baseado no ano solar, que é o tempo real gasto pela Terra para completar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de translação). O ano solar, também chamado de tropical, tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Estabelece o ano de 365 dias, dividido em 12 meses. A soma das seis horas (arredondamento de 5h48m46s) que sobram a cada ano resulta no ano bissexto a cada quatro anos (6 horas x 4 = 24 horas, ou seja, um dia a mais em fevereiro). O calendário solar surge entre as populações agrícolas.
Calendário lunissolar - Baseia-se no mês lunar, adequando-se o ano lunar às estações do ano (ano solar), por meio de intercalação periódica de um mês a mais. Diferença de 11 dias por ano. O começo do ano deve coincidir com o início de uma lunação.
Ano civil - Compreende um número inteiro de dias (355 ou 366), o mais próximo do ano solar, para facilitar as atividades humanas.
Ano bissexto - Possui 366 dias, um a mais que o ano comum - encaixado no mês de fevereiro -, para corrigir a diferença de quase seis horas (5h48m46s) que o ano solar tem a mais em relação ao ano civil. As seis horas, no final do período de quatro anos, equivalem a 24 horas, ou seja, um dia. No calendário juliano acontecem anos bissextos a cada quatro anos. No calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares (que terminam em dois zeros, ou seja, o último ano de cada século), exceto aqueles que são divisíveis por 400.
Origem do nome bissexto - O início de cada mês do calendário romano (juliano) chamava-se calendas. Era costume colocar o dia intercalado após o dia 24 de fevereiro, ou seja, seis dias antes das calendas de março. Esse dia era contado duas vezes, passando a ser chamado em latim de "bis sexto ante calendas martii". Daí o nome bissexto para o ano que tivesse a intercalação.
Os nomes dos meses continuaram os mesmos do calendário de Numa Pumpílio até que, mais tarde, em homenagem aos imperadores César e Augusto, quintilis é denominado julius (julho) e sextilis, augustus (agosto). A alteração da ordem dos meses torna incongruente a denominação dos quatro últimos. No ano da mudança, para fazer a concordância entre o ano civil e o ano solar, Júlio inclui no calendário mais dois meses de 33 e 34 dias, respectivamente, entre novembro e dezembro, além do 13º mês, o mercedonius, de 23 dias. O ano de 708 de Roma (46 a.C.) tem 445 dias distribuídos em 15 meses. É chamado de ano da confusão.
Ano cósmico - É o tempo gasto pelo Sol para dar uma volta ao redor do centro da Via Láctea. Tem a duração aproximada de 225 milhões de anos.
Mês - É o tempo que a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra, contado em números inteiros. Como a lunação não tem um número inteiro de dias, o mês lunar foi definido como tendo 29 ou 30 dias, para se aproximar da lunação, que é de 29,5 dias.
Dia - Período de tempo (24 horas) equivalente ao que a Terra leva para dar uma volta em torno de seu próprio eixo (movimento de rotação). A Terra é dividida em 24 zonas de tempo. Uma das conseqüências da rotação é a sucessão dos dias e das noites. A noção de dia nasce do contraste entre luz solar e noite. É o elemento mais antigo e fundamental do calendário.
Estações do ano - Em razão dos movimentos de rotação e translação, a Terra recebe quantidade diferente de luz decorrer do ano. Entre setembro e março, quando a inclinação do hemisfério norte a distancia do Sol, acontecem as estações do outono e inverno nesse hemisfério, nas quais há menos de 12 horas diárias de luz solar. Durante o resto do ano, o hemisfério norte está mais inclinado para o Sol. Têm-se, então, as estações da primavera e verão, nas quais a luz solar dura mais de 12 horas diárias. No hemisfério sul ocorre o contrário.
As estações só se produzem nas zonas de latitude média e temperada. Na zona equatorial, os raios solares caem quase perpendicularmente por todo o ano, e os dias têm a mesma duração que as noites. Já nas zonas polares, os raios solares são quase tangentes e, por isso, há baixa temperatura o ano todo.
Equinócio - A palavra equinócio significa "noite igual", ou seja, quando a duração do dia é a mesma da noite. Há uma intersecção da trajetória do Sol com a linha do Equador. Acontece aproximadamente nos dias 21 de março (equinócio de outono no hemisfério sul) e 23 de setembro (equinócio da primavera no hemisfério sul).
Solstício - A palavra solstício significa "Sol quieto", pois nesses dias o Sol alcança suas posições extremas nos pontos onde aparece e se oculta. Dá origem aos dias mais longos e mais curtos do ano. É o instante em que começa o verão ou o inverno. É o ponto em que o sol está mais distante do Equador. Situa-se nos dias 22 ou 23 de junho para maior declinação boreal (solstício de inverno no hemisfério sul) e 22 ou 23 e dezembro para maior declinação austral (solstício de verão no hemisfério sul). No hemisfério norte ocorre o contrário.
Era Cristã - O calendário cristão é adotado no Ocidente a partir do século VI. No século X, a Era Cristã é oficializada pela Igreja romana e introduzida na Igreja bizantina. No fim do século XIX, quando a contagem cronológica da história já está difundida e uniformizada, descobre-se um erro de cálculo. Segundo a moderna historiografia, Cristo nasce no ano 4 a.C.
ceticismo
O ceticismo (ou cepticismo) divide-se em duas correntes:
Ceticismo filosófico - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;
Ceticismo científico - uma postura científica e prática, em que alguém questiona a veracidade de uma alegação, e procura prová-la ou desaprová-la usando o método científico.
Ceticismo filosófico
O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pyrrho de Elis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia e lá estudou, e propôs a adoção do ceticismo "prático". Subseqüentemente, na "Nova Academia", Arcesilaos (315-241 a.C.) e Carneades (213-129 a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos Dogmatistas, especialmente os defensores do Estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível.
Sextus Empiricus (d.C. 200), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
Ceticismo científico
O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são identicos. Muitos cientistas e doutores que são céticos quanto às demonstrações paranormais não são adeptos do ceticismo filosófico clássico. Quando críticos de controvérsias científicas ou paranormalidades são ditos céticos, isto se refere apenas à postura cética científica adotada.
O termo cético é usado atualmente para se referir a uma pessoa que tem uma posição crítica em determinada situação, geralmente por empregar princípios do pensamento crítico e métodos científicos (ou seja, ceticismo científico) para verificar a validade de idéias. Os céticos vêem a evidência empírica como importante, já que ela provê provavelmente o melhor modo de se determinar a validade de uma idéia.
Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente ou simplesmente achem que existe evidência de sua crença.
Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos. Porém, o criticismo cético válido (em oposição a arbitrárias ou subjetivas dúvidas sobre uma idéia) origina-se de um objetivo e metodológico exame que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade. Apesar de as duas posições não serem exclusivas mutuamente e céticos também poderem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.
Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a "mente fechada" ou de inibirem o progresso científico devido a suas exigências de evidências materiais. Contudo, tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas denominadas pseudociência, paranormalidade e espiritualismo, cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciência convencional. Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, "você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia".
Um debunker é um cético que combate idéias falsas e não-científicas. Alguns dos mais famosos são: James Randi, Basava Premanand, Penn e Teller e Harry Houdini. Muitos debunkers se tornam controversos, porque eles costumam exprimir opiniões contundentes e tendem a comentar sobre assuntos que possuem o potencial de ofender valores pessoais, como religião e crenças em geral.
Críticos dos debunkers dizem que suas conclusões estão cheias de interesse próprio e que são cruzados e crentes com uma necessidade de certeza e estabilidade. Entretanto, chamados por eles a comprovar cientificamente suas teorias e alegações, a grande maioria dos críticos os evita.
Ceticismo filosófico - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;
Ceticismo científico - uma postura científica e prática, em que alguém questiona a veracidade de uma alegação, e procura prová-la ou desaprová-la usando o método científico.
Ceticismo filosófico
O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pyrrho de Elis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia e lá estudou, e propôs a adoção do ceticismo "prático". Subseqüentemente, na "Nova Academia", Arcesilaos (315-241 a.C.) e Carneades (213-129 a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos Dogmatistas, especialmente os defensores do Estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível.
Sextus Empiricus (d.C. 200), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
Ceticismo científico
O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são identicos. Muitos cientistas e doutores que são céticos quanto às demonstrações paranormais não são adeptos do ceticismo filosófico clássico. Quando críticos de controvérsias científicas ou paranormalidades são ditos céticos, isto se refere apenas à postura cética científica adotada.
O termo cético é usado atualmente para se referir a uma pessoa que tem uma posição crítica em determinada situação, geralmente por empregar princípios do pensamento crítico e métodos científicos (ou seja, ceticismo científico) para verificar a validade de idéias. Os céticos vêem a evidência empírica como importante, já que ela provê provavelmente o melhor modo de se determinar a validade de uma idéia.
Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente ou simplesmente achem que existe evidência de sua crença.
Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos. Porém, o criticismo cético válido (em oposição a arbitrárias ou subjetivas dúvidas sobre uma idéia) origina-se de um objetivo e metodológico exame que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade. Apesar de as duas posições não serem exclusivas mutuamente e céticos também poderem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.
Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a "mente fechada" ou de inibirem o progresso científico devido a suas exigências de evidências materiais. Contudo, tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas denominadas pseudociência, paranormalidade e espiritualismo, cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciência convencional. Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, "você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia".
Um debunker é um cético que combate idéias falsas e não-científicas. Alguns dos mais famosos são: James Randi, Basava Premanand, Penn e Teller e Harry Houdini. Muitos debunkers se tornam controversos, porque eles costumam exprimir opiniões contundentes e tendem a comentar sobre assuntos que possuem o potencial de ofender valores pessoais, como religião e crenças em geral.
Críticos dos debunkers dizem que suas conclusões estão cheias de interesse próprio e que são cruzados e crentes com uma necessidade de certeza e estabilidade. Entretanto, chamados por eles a comprovar cientificamente suas teorias e alegações, a grande maioria dos críticos os evita.
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